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História Realidades Ocultas - Tamu lascado!


Escrita por: MalkBobo

Capítulo 15 - Tamu lascado!


  Ashumaru acordou depois de uma boa noite de sono. Mesmo que ela já tenha se acostumado a dormir em cima de árvores, não dá pra negar que uma cama confortável em um quarto com ar condicionado melhora muito o sono. Ela então saiu do quarto e encontrou a sua anfitriã na sala de jantar tomando seu café da manhã.

– Bom dia Maru! Não sei o que você gosta de comer de manhã, então mandei servirem tudo – disse Kurai.

– Eu não tenho essa, o que tiver eu mando pra dentro! – a garota sentou e começou a comer sem fazer cerimônia.

Logo depois o telefone da Kurai tocou e ela atendeu com um sorriso discreto.

– Kurai, aqui é o Clécio. Temos que ver aquela parada de levar a Tatielly pra avó dela, você tem alguma ideia de como achar ela?

– Nenhuma, mas eu vou reunir geral hoje e tentar bolar um plano.

– Tá bem, tô saindo de casa agora, daqui a pouco estou aí.

Eles encerraram a conversa.

– Você gosta dele né? – disse Maru.

– Eu não me prendo a ninguém, você já deveria ter percebido. Você é que parece que gosta do Gabriel.

– Não só parece, por mim a essa hora eu tava era quicando no colo dele – a garota deu um suspiro desanimado – o problema é que com esse corpinho de criança fica difícil ele me querer.

– Você já falou que tem dezoito anos, por que não cresceu? Já sei, você não deve ter comido os vegetais que nem sua mãe mandava, não é?

– Mãe? O que é isso?

Kurai ficou sem graça com a resposta, então resolveu mudar de assunto.

– Vou ligar pros outros, garanto que a Tatielly não vai vir com a gente por livre e espontânea vontade e ela é muito forte, vamos precisar de força total.

Ela pegou o celular e começou a fazer algumas ligações, enquanto a Maru terminou de comer e começou a fazer carinho no Frango Depenado, que estava ronronando e se esfregando nos seus pés. Alguns minutos depois, Kurai concluiu a tarefa.

– Tentei falar com a Dudinha, mas a mãe dela atendeu e falou que ia me matar se eu ligasse de novo, é melhor deixar ela quieta por enquanto. Eu precisava falar com o Wander e o Gabriel, mas não tenho o telefone deles, por acaso você tem?

– Eu não uso essas coisas, quem via essa parte de celular e feicibuqui da GWAME era a Madu.

Nesse momento, o telefone da Kurai tocou.

– Alô?

– Kurai minha filha, aqui é a Rute Mendonça. Eu tenho o número do Gabriel Marinho, anote.

Rute ditou um número que a Kurai anotou rapidamente, e logo depois a mestra desligou.

– Você não vai acreditar Maru, a dona Rute acabou de me dar o telefone do Gabriel, será como ela sabia que estávamos falando nisso?

– Caso você não saiba, ela é a maior paranormal viva pelo menos do Brasil, ela deve ter sentido que estamos precisando falar com o Gabe e te ligou.

– Deve ser isso mesmo. Agora vou telefonar pra ele.

Kurai discou o número que a Rute forneceu e foi atendida com desconfiança pelo Gabriel. Depois de explicar detalhadamente como conseguiu seu telefone e por que queria falar com ele, enfim ele revelou que ainda estava em Petro City junto com o Wander e concordou em encontrar com os outros na casa dela em algumas horas.

Ainda de manhã, o mordomo anunciou que o Clécio havia acabado de chegar e a Kurai autorizou a entrada.

– Oi Kurai! Oi menina! Desculpem a demora, é que uma cliente que tava com problema com o imposto de renda me ligou e eu tive que ver o que ela precisava, (ainda mais que ela é gostosa).

– Vamos deixar de besteira e ir ao que interessa. O Wander e o Gabriel devem chegar só de tarde, tem alguma ideia de como achar a Tatielly? – falou Kurai.

– Podemos tentar descobri na FBI de novo – sugeriu Clécio.

– É uma possibilidade – ela concordou – eles só devem chegar aqui de tarde, podemos dar uma passada na sede da FBI agora de manhã, não fica longe daqui.

Todos concordaram e então o trio partiu para o local. Pouco depois eles chegaram à sede da FBI e então Kurai foi jogar o seu charme para a recepcionista.

– Sabe, eu precisava muito encontrar a minha prima, a Tatielly, vocês tem alguma informação de onde ela vai estar hoje?

– Nem adianta, ela deu ordens para não dar nenhuma informação sobre ela. Aquela mulher é doida, eu é que não vou contrariar.

Mesmo usando seu poder de manipulação, a funcionária estava irredutível. Assim, o trio se reuniu do lado de fora.

– A Tatielly é muito esperta, deve ter imaginado que íamos procurar por ela aqui e infelizmente nem sempre a minha manipulação de emoções funciona – comentou Kurai.

– Quer que eu coloque fogo nesse lugar? – perguntou Ashumaru.

– Eu tenho uma ideia melhor, fiquem aqui fora que eu já volto.

Clécio voltou à repartição e entrou sem permissão mesmo. Quando ia ser gentilmente espancado pelos seguranças, ele paralisou o tempo.

– Preciso ser rápido... onde será que encontro informações sobre ela?

O local era um prédio de três andares com várias salas. Apressado, Clécio saiu disparado pelos corredores, subindo escadas e abrindo portas e tentando descobrir a função de cada uma das salas, até que quando estava no terceiro andar viu uma porta com uma placa escrito “Departamento Pessoal, bata sem entrar”.

– Aqui deve ter alguma coisa sobre ela.

Ele entrou, haviam duas funcionárias paralisadas então ele começou a vasculhar os arquivos, até que encontrou uma ficha com a foto da mulher que estão procurando.

– Tatielly Mendonça, é ela mesma.

Nesse momento o tempo voltou a passar e assim que viram um homem estranho no ambiente, elas começaram a gritar. Ao ver os dois seguranças que tentaram pegá-lo anteriormente, Clécio só teve uma alternativa: segurou a ficha da Tatielly com firmeza e pulou pela janela.

Do lado de fora as garotas, que esperavam pelo companheiro, o viram caindo da janela do terceiro andar e foram correndo ajudá-lo.

– Clécio, você tá bem? – perguntou Kurai.

– Ai... não estou não – ele gemeu.

– Como eu posso te ajudar?

– Um boquete e eu fico bom rapidinho.

Kurai deu um tapinha de leve no ombro dele, fingindo estar brava. Depois as duas garotas ajudaram o Clécio a chegar no carro e saíram dali em alta velocidade.

*****

De tarde, Ashumaru e Kurai estavam conversando na sala, já o Clécio, que apesar de não ter se ferido com gravidade estava todo dolorido, descansava em um dos quartos. Enfim chegaram Wander e Gabriel, além da Angel Moon e da Natália dentro das Soul Blades.

– Oi meninos! – Kurai cumprimentou.

– Oi Gabe, sentiu minha falta? – perguntou Maru, com voz manhosa.

– Não! – ele respondeu friamente – Preciso encontrar logo os amuletos.

Seja um pouco mais gentil, não tá vendo que ela tá cheia de amor pra DAR? – disse Natália, fazendo o Wander e a Angel rirem, os únicos que conseguiam ouvi-la além do Gabriel.

Como você tão legal é irmã dele? Não querendo falar mal do seu irmão, mas é que vocês são tão diferentes... – comentou Angel.

Isso é só uma casca, no fundo ele é gente boa – respondeu Natália.

– O Clécio hoje de manhã conseguiu isso, olhem – Kurai mostrou a ficha para eles.

– Boa, se investigarmos direitinho deve dar pra descobrir onde ela está e ainda pegar os amuletos de quebra – falou Wander.

Eu não costumo ser vingativa, mas aquela desgraçada matou o Mark, ela me paga! – disse Angel, com raiva.

– Nossa hora vai chegar – Wander falou baixo e calmo, quase não sendo ouvido pelos outros.

– Mas como vocês pretendem encontrá-la só com essa ficha? – Gabe tomou o papel da mão da Kurai e o leu rapidamente – aqui tem nome completo, número dos documentos, um endereço que nem deve mais ser dela, um número de telefone... nada disso vai nos ajudar.

– Gabe, liga pro número dela pra mim? – pediu Ashumaru.

– E o que você pretende, ligar e perguntar onde ela está? – o homem ironizou.

– Isso mesmo! Agora faz logo o que eu falei.

Gabriel pegou o seu celular, discou para o número que estava na ficha e entregou para a lenhadora de bonzai.

– Alô, quem fala é a Tatielly Mendonça? Eu sou uma estudante e estou fazendo um trabalho que tenho que entrevistar uma mulher bem sucedida e ouvi falar de você, agente da Federação Brasileira de Iscolas, você pode me ajudar? Sim, Usina da Diet em Piraqui, seis e dois da noite, combinado.

Todos ficaram boquiabertos com a facilidade com que a pequena conseguiu descobrir onde e quando encontrar a Tatielly.

– Pronto, você tá me devendo essa e vou cobrar – Maru devolveu o celular para o Gabe.

– Isso é muito suspeito, acho que ela deu uma informação falsa para nos despistar – disse Gabriel.

– E você tem outra sugestão? – perguntou Kurai.

– Procurar indícios de atividade paranormal acima da média, principalmente relacionados aos quatro elementos – ele falou, com propriedade.

Isso pode levar anos e não temos esse tempo todo, custa dar o braço a torcer e seguir a ideia dela? – Natália o repreendeu.

– Ela tá certa – completou Wander.

Kurai e Maru ficaram olhando sem entender do que aqueles dois estavam falando.

– E aí galera, perdi alguma coisa? – Clécio, ainda mancando, se juntou aos outros.

– Vamos pra Piraqui, parece que a Tatielly está lá – informou Kurai.

– Agora? – ele perguntou.

– Sim, vamos encontrar com ela seis e dois da noite, esse lugar fica longe? – falou Maru.

– Não é muito longe não, deve dar umas duas horas de carro – informou Clécio – mas temos que ter um plano, eu não vou poder mais paralisar o tempo que nem fiz da outra vez porque eu já usei isso hoje, deve levar pelo menos mais um dia até a minha energia mística voltar ao máximo.

– Dessa vez eu estou preparado e não serei pego tão facilmente – disse Gabriel.

– A minha telecinese melhorou muito, tô certo que eu posso prender ela pelo menos por um tempo – falou Wander.

– Daí eu faço churrasquinho dela – completou Maru.

– Sem churrasco, temos que levá-la viva pra avó dela – corrigiu Kurai.

– Tá bom, já que você quer do jeito chato... – Maru ficou contrariada.

– Eu não me importo se ela vai sair viva ou morta, só quero os amuletos – falou Gabriel.

O grupo estava novamente reunido, todavia os objetivos de cada um eram distintos. Uns queriam levar a Tatielly em segurança para a avó, outros se importavam apenas com os amuletos e outros, a queriam morta. Só uma coisa era consenso: precisavam encará-la logo e a única pista que tinham veio da duvidosa conversa via telefone que a Ashumaru teve com ela. Assim, todos entraram no carro e partiram rumo ao local combinado.

*****

Às cinco e onze da tarde, eles chegaram à represa na cidade de Piraqui e apesar de ter uma guarita que não permitia a entrada de pessoas não autorizadas, não foi difícil deixar o carro do lado de fora e entrar pela mata.

Eles andavam rapidamente e falavam pouco. O lugar por onde caminhavam era muito bonito, no meio na mata e com um enorme lago formado pelas águas represadas, que refletiam o belo brilho alaranjado do sol de fim de tarde, porém os amigos pouco puderam apreciar essa beleza afinal, estavam prestes a enfrentar um inimigo poderoso.

“Aqui tem uma quantidade absurda de água doce represada, há uma grande possibilidade do amuleto da água estar aqui. Mas alguma coisa não está certa, foi fácil demais”, pensou Gabriel.

Enfim o grupo chegou à represa em si, onde era possível caminhar por ela. Não precisavam ter medo de chamarem atenção ou coisa assim, o expediente já havia terminado e não havia mais funcionários naquela parte do complexo.

– Sei que estamos concentrados, mas eu tenho uma pergunta: tem alguma chuva de meteoros previstas para esse lugar nesse horário? – perguntou Clécio.

– Não – todos responderam, sem ter entender o motivo da pergunta.

– Então temos problemas, olhem pra cima.

Assim que os outros fizeram o que ele disse, viram dezenas de pedras prestes a cair em cima deles. Cada um pulou para um lado diferente e felizmente, ninguém se feriu.

– Que merda foi essa? – praguejou Maru.

– Sabia que era bom de mais pra ser verdade, caímos em uma armadilha – falou Gabe – projéteis de pedra, ela está usando o amuleto da terra.

Os amigos não tiveram muito tempo para se recompor, já que uma forte rajada de vento os atingiu. Todos se seguraram e mesmo com dificuldade, conseguiram evitar ser arrastados pelo vento, porém a Ashumaru era tão leve que saiu voando feito papel. Depois de rodopiar no ar, ela começou a cair da represa de uma altura de mais de vinte metros.

Gabriel, ao ver a menina caindo para a morte certa, saiu voando e conseguiu pegá-la ainda no ar.

– Eu sabia que você me amava, meu herói! – ela disse ao ser salva.

– Queria olhar na sua cara e dizer o quanto a sua ideia de marcar encontro com a Tatiely era estúpida, é claro que era uma cilada.

Ele continuou seu voo de volta para a represa, enquanto os outros estavam lá no alto desviando desesperadamente de pedras e de objetos pesados e mortais arrastados pelo forte vento.

– Se a Tatielly está nos atacando ela deve estar perto – supôs Kurai.

– Mas do jeito que ela é, deve ter ficado invisível só pra ferrar com a gente – disse Clécio.

– Eu estou sentindo um espírito lá – Wander apontou em uma direção – e é uma presença bem mais forte do que os outros que vi até agora.

Eu também estou sentindo, é desagradável – disse Angel.

Pode ser que a Tatielly tenha feito uma Soul Blade com um espírito de um mago que morreu há mais de duzentos anos e que quer ressuscitar ou pelo menos se vingar do desgraçado que o matou, com três amuletos e esse acordo ela está ainda mais poderosa. Mas é só uma suposição – supôs Natália.

– Tive uma ideia

Wander começou a usar a telecinese para puxar tudo que estava no lugar onde ele estimava que o tal espírito estivesse. Vieram pedras, galhos e uma série de corpos pesados que dias atrás o garoto não conseguia nem pensar em mover com a mente, até que uma pistola veio entre as outras coisas.

– Você tava certa Natália, é uma Soul Blade e tem um cara feio pra cacete nela – disse Wander, ao ver o Nate Spyrit dentro da arma.

Como Gabe já sabia que o Wander conseguia ver espíritos em Soul Blades, não pensou duas vezes e agarrou a arma.

– Peguei, pelo menos isso ela não conseguirá usar.

Nesse momento, Spyrit saiu da arma e tocou no Gabriel. O toque deste espírito provoca uma dor incapacitante no vivo atingido e assim, Gabe ficou arriado no chão, se contorcendo de dor. Por outro lado, isso drena a força do Spyrit e ele ficou agachado e ofegante.

– O mais forte já foi, o resto é com você – Spyrit falou com dificuldade, claramente se dirigindo à Tatielly.

Agora, a chuva de pedras retornou mais forte, com mais projeteis e com maior velocidade. Clécio, Kurai e Gabriel acabaram sendo atingidos, ficando bastante machucados, e antes que o estrago fosse ainda maior, uma grande redoma de energia envolveu a todos, os protegendo.

– Não... precisava... disso – Gabe mal conseguia falar.

Você tá quase morrendo e os outros também não estão nada bem e vem me dizer que não precisava? – disse Natália, que foi quem criou a redoma, um dos poderes da Soul Blade que formou junto com o irmão.

Logo a chuva de pedras cessou e pouco depois, Natália desfez a redoma.

– Se ela atacar de novo eu não vou conseguir invocar essa defesa de novo, eu saí tanto do punhal que acabei deixando a Soul Blade fraca, desculpe...

– Eu é que tenho que pedir desculpas, toda vez que você saiu foi para investigar alguma coisa pra mim. Muitas vezes acabei te usando como uma simples ferramenta...

– Desculpe atrapalhar a conversa, mas olhem isso!

Wander apontou para a frente, então todos viram uma grande bola de fogo vindo na direção deles.

– Tamu lascado, vamos morrer! – gritou Clécio.

– Ainda não!

Ashumaru se colocou na frente dos outros e parou a bola de fogo com seu próprio corpo, mas como ela é imune ao efeito do fogo, nada sofreu. Percebendo de onde a magia veio, ela correu, se esquivando de mais pedras, até que finalmente encontrou a Tatielly, que estava na sombra de uma árvore não tão longe dali.

– Te achei desgraçada, engole isso!

Maru invocou suas chamas azuis e as atirou contra a inimiga, que ficou envolta pelo fogo bizarro.

– Agora acabou...

Quando as chamas se apagaram, Maru viu apenas a Tatielly ilesa.

– Imunidade ao fogo, uma das vantagens de se ter o amuleto do fogo e saber usá-lo. Você chegou cedo de mais, eu só esperava ter que lidar com vocês depois de pegar o amuleto da água, que só aparece depois do pôr do sol.

– Então foi uma armadilha, tome isso!

A garota deu um soco na adversária, porém antes de ser atingida, o rosto da mulher virou uma rocha muito resistente a assim, foi a mão da Maru que quebrou.

– Ai, merda...

Tati levantou a mão e disse alguma palavra mágica e assim, Ashumaru foi atingida por um pequeno, porém potente, tornado. Ela girou várias vezes no ar e depois foi arremessada violentamente contra o chão, desmaiando devido à forte pancada na cabeça.

Nesse momento, Tatielly viu os outros inimigos. Eles seguiram o caminho feito pela Maru e finalmente, estavam de frente para a poderosa mulher.

– Não adianta mais se esconder... vamos te matar! – disse Gabriel, ofegante e se arrastando, mas ainda com a pistola da Tati na mão.

– Me deixe ver, você mal se aguenta em pé, a pirralha tá quase morta, esses dois aí – ela apontou para Clécio e Kurai – muito machucados e o outro.... o outro é o Wander.

Mais uma vez, nossos amigos caíram na armadilha da inimiga e com praticamente todos fora de combate, a situação é desesperadora.


Notas Finais


Obrigado e até o próximo capítulo!


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