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História Realidades Ocultas - Cara a cara com o cara de rosa.


Escrita por: MalkBobo

Notas do Autor


Caraca!
Título com spoiler, então vamos logo nessa.

Capítulo 9 - Cara a cara com o cara de rosa.


  Maria Eduarda mal aguentava ficar em pé. Seu corpo estava repleto de hematomas, suas articulações doíam e uma mistura de suor e sangue cobria sua pele.

– Por que eu tenho apanhar igual a uma condenada enquanto os outros estão lá dentro meditando naquela posição esquisita? – a garota perguntou à Rute.

– Porque você não é paranormal. Eles podem se valer dos poderes para vencer os inimigos e precisam estar em sintonia com a energia mística deles, já você precisa aprender a bater e principalmente, aguentar apanhar se quiser sair viva dessa – disse a mestra, em guarda.

– A senhora tem certeza que eu não sou paranormal? Eu tenho um poder esquisito...

– Então me mostre!

O punho da mulher brilhou e ela atacou a garota violentamente. Eduarda, temendo morrer caso fosse atingida pelo golpe, se transformou na primeira coisa que veio na sua cabeça: um grande gorila. Ela foi golpeada, mas devido ao físico muito resistente do animal, sofreu um dano bem menor do que se estivesse na forma humana.

Eduarda bateu no peito e correu com o punho fechado na direção da mestra, que chegou delicadamente para o lado e colocou o pé na frente da gorila, que caiu no chão e fez a terra tremer. Após isso a garota voltou involuntariamente à forma humana e ficou caída no chão, sem forças para levantar.

– Chega por hoje! – disse Rute.

– Obrigada... – Maria Eduarda mal conseguia falar.

A mestra colocou as mãos nas costas da Eduarda e, poucos minutos depois, seus ferimentos se curaram e ela começou a se sentir melhor.

– Isso foi incrível – a garota se espantou.

– Agora vou ver como estão os outros, acabei de sentir uma explosão de energia mística vinda da moça, mas o Clécio ainda está longe disso. Aproveita e descanse um pouco.

A mulher se retirou e foi até o local onde os outros estavam. Chegando lá, Rute viu a Kurai deitada no chão e exausta por ter liberado tanta energia de uma só vez, enquanto Clécio tentava ajudá-la.

– Por que você saiu da posição que eu te mandei Clécio? – perguntou a mestra, com um tom severo.

– A Kurai caiu, eu só tô ajudando...

– Ela está bem! Agora se concentra e não saia daí até sentir sua energia mística, senão vai ter que se ver comigo!

Ele voltou a meditar, enquanto Kurai levantou.

– O que foi que aconteceu Dona Rute?

– Sentiu aquilo? É sua energia mística, todo paranormal tem. Você está assim porque a liberou de uma vez só, mas com o tempo aprenderá a controlar essa parte. Agora venha comigo, vou aproveitar que sua energia se esgotou para te passar a parte física do treinamento, sem contar que o seu amigo nãro vai conseguir se concentrar se você estiver por perto.

A mestra e a discípula trocaram de cômodo e começaram outro treinamento, dessa vez voltado para combate corporal. Algumas horas depois, Rute sentiu a explosão energética do Clécio e foi falar com ele.

No fim da tarde, os quatro se reuniram para descansar e bebe água.

– Eu tenho que ir Dona Rute, já está quase de noite e se eu não chegar logo em casa minha mãe vai me matar – disse Eduarda.

– O ideal seria você treinar aqui dia e noite, mas conheço bem a aflição de esperar uma filha que não chega em casa, pode ir – disse Rute.

– Pode me levar em casa Kurai? Eu não faço ideia de como se sai daqui, nunca vim nesse bairro – a garota pediu.

– Tá bom, eu te levo e depois volto pra cá – Kurai concordou.

– Eu vou com vocês – Clécio se adiantou – eu é que não fico sozinho de novo com essa velha.

– Dona Rute, antes de ir posso fazer uma pergunta? – pediu Madu.

– Perguntar é de graça – disse a mestra.

– Se eu não sou paranormal, o que eu sou?

– Em minha vasta experiência, conheci três tipos de seres sobrenaturais: paranormais, magos e espíritos, mas é provável que existam outros seres ainda mais raros. Eu tenho certeza de que você não é nenhum dos que eu citei. Resumindo, não sei o que você é, desculpe.

Assim, o trio saiu e uma hora depois, Madu ficou na esquina de casa. No caminho de volta, em uma das gigantes avenidas que cruzam o meio do nada naquela parte da cidade, Clécio mudou a conversa com sua amiga.

– Acho que a mestra não vai se zangar se demorarmos mais um pouco pra voltar né?

– Do que você está falando? – Kurai estranhou.

– Você me prometeu uma coisa se eu encarasse a velha, não foi? Eu cumpri a minha parte.

– Ah, já sei que do você está falando. Trato é trato.

Ela parou o carro fora da pista, apagou todas as luzes e, aproveitando que já estava de noite, do local pouco movimentado e do carro espaçoso que possui, “atacou” o Clécio ali mesmo.

Ao terminarem, os dois estavam no banco de trás, com a Kurai deitada no colo do companheiro, que brincava com os cachinhos dela. Da cabeça, só pra deixar claro.

– Eu senti falta disso, depois que você entrou pra faculdade ficou metida, nem me dá mais ideia... – o rapaz reclamou.

– Eu ando muito ocupada, você deveria procurar uma garota mais disponível – ela levantou e pulou para o banco do motorista rapidamente – vamos logo, se demorarmos muito é capaz daquela velha dar uma surra nagente, ouviu a Dudinha contando do quanto ela apanhou?

Kurai acelerou o carro, repetindo mentalmente o mantra “não posso me apaixonar de novo”.

*****

Angel, Mark e Wander chegaram ao colégio Tio Careca. Apesar de ser uma escola de educação infantil, ela era enorme e com um muro muito alto. O trio foi até a portaria e falar com o porteiro.

– O que desejam? – o porteiro perguntou.

– Nós queríamos saber se a agente da FBI Tatielly esta nessa escola hoje – perguntou Angel Moon.

– Não posso te dar essa informação. Se não é responsável de nenhuma das crianças vocês não podem entrar, vamos, chispa!

Eles saíram, e ficaram sem saber o que fazer.

– Ela deve estar aí, é melhor ficar esperando ela sair – disse Wander.

– Mas se ela já tiver ido embora só vamos perder tempo ficando aqui – falou Mark.

– Eu tenho como descobrir, fiquem aqui.

Angel saiu correndo, deixando os garotos sem entender nada. Ela foi até outra rua e quando se certificou de que não estava sendo observada, seu corpo começou a se desfazer até ela voltar à sua forma espiritual original.

Aproveitando da sua condição, Angel atravessou a parede da escola e ficou percorrendo todo o prédio. Havia muitas crianças e professoras, até que uma mulher chamou sua atenção: ela era loira, cabelos curtos, olhos verdes e circulava pela escola fazendo anotações. A fantasma ficou ao lado da mulher, até que outra mais velha se aproximou dela.

– E então agente Tatielly, alguma irregularidade? – a mais velha perguntou.

– Está tudo em ordem diretora. Agora estou indo, tenho que visitar outra escola ainda hoje.

Elas se despediram e Tatielly começou a caminhar para a saída. Angel se apressou em sair da escola, se materializar com a aparência da Maria Eduarda e correr para avisar aos amigos que a mulher que procuram estava na escola.

– Gente, a Tatielly está saindo da...

Antes de terminar de falar, a agente passou por eles.

– E aí gata, ficou com saudade? – perguntou Wander.

A loira olhou para todos com cara de irritada e continuou seu caminho, sendo seguida pelos adolescentes.

– Dona moça, sei que é estranho perguntar isso, mas você mandou roubar o meu amuleto? – Mark perguntou.

“Mark seu retardado, isso é coisa que se pergunte?” – pensou Angel.

– Quando eu quero alguma coisa eu mesma pego – respondeu Tati – e pelo visto cheguei atrasada.

Ela caminhou tranquilamente e montou em uma moto que estava estacionada na calçada. Mark, por sua vez, correu até alcançá-la e colocou a mão no pneu.

– Caramba, sempre quis ver uma Harley de perto...

– Isso é uma Intruder, idiota – ela deu um chute com a sola da sua bota no peito do garoto e saiu em disparada.

– Pelo menos dessa vez não fui eu que apanhei – Wander comemorou.

– Mark,você tá bem? – Angel foi massagear o lugar onde o rapaz foi atingido.

– Foi tudo parte do meu plano! Eu coletei poeira tanto do pneu da moto quanto da sola da bota daquela doida.

– E daí? – perguntou Wander.

– Eu conheço um feitiço chamado Localizar Terra. Se eu tiver uma amostra de terra, posso encontrá-la em qualquer lugar, então se essa Tatielly não lavar a moto nem trocar de sapato, sempre vou saber onde ela está.

– Nossa, essa é a coisa mas inteligente que eu já te vi fazer – comentou Angel.

– Vocês se conheceram ontem, não dá pra ter visto muita coisa – observou Wander.

– Parece que realmente ela não está com o meu amuleto, mas se ela quer reunir todos alguma hora ela vai atrás dele. Aí nós a seguimos e encontramos. Há, depois dessa nem vou pagar os serviços de vocês!

– Tomara que a Lenhadora de Bonsai e o outro maluco lá encontrem logo o Cara de Rosa – disse Wander.

Eles estavam se preparando para ir embora, quando Angel viu Spyrit parado e os observando. Ela fingiu que não o viu, porém ficou preocupada quando ele começou a segui-los.

“Que espírito estranho é esse e porque ele está atrás de nós?”, a garota pensou.

Spyrit, enquanto os seguia, também se questionava.

“O mais feio é paranormal, então o outro mancebo deve ser o mago. Já a rapariga é um espírito materializado e nem está com a sua aparência verdadeira, o que será que ela planeja? Não parecem ser poderosos, todavia segui-los-ei mais um pouco para me certificar.”

Os três jovens pegaram o ônibus e voltaram para casa, sempre sendo seguidos pelo Syrit. A única que conseguia enxergá-lo era Kurai, que o observava com desconfiança. Depois de comer, eles foram conversar sobre a busca pelo amuleto da pedra.

– Será que a Tatielly não estava com seu amuleto e enganou a gente? – supôs Wander.

– Pelo menos ali com ela não tava não, senão eu teria sentido – rebateu Mark.

– Então deve estar com o cara de rosa mesmo, vou ligar pro Gabriel pra saber como eles estão indo – falou Wander.

– Não, só vamos atrapalhar, é melhor esperar eles entrarem em contato – disse Angel.

– De uma coisa temos certeza, alguma hora a Tatielly vai atrás do seu amuleto, esteja com a gente ou com outra pessoa – disse Wander.

– Mas é pra isso que eu coletei a poeira da moto dela, agora vou usar o...

– Mark, por que não faz sua apresentação da banda de um homem só pra nós vermos? – Angel desviou o assunto.

– Beleza! Vou buscar meus instrumentos.

Ufa, pelo menos estou impedindo os garotos de darem informações relevantes sobre a investigação enquanto esse espírito estiver aqui”, pensou Angel.

Mark pegou um violão, um pandeiro, uma acordeom e uma ocarina e começou a tocá-los ao mesmo tempo, produzindo um som horrível.

São apenas idiotas. Há livros de magia bem interessantes nessa casa, mas não parece que algum deles sabe usá-los e não vejo sinal da Moonlight que o espírito fofoqueiro me disse. Será que ele mentiu? De toda forma não vejo motivo para continuar aqui, entretanto aquela mulher da escola parece saber bem o que está acontecendo, será bem interessante ir atrás dela”.

*****

Após uma hora de viagem, Gabriel e Ashumaru chegaram ao local onde o cara de rosa foi visto pela última vez. O carro ainda estava lá, envolto por uma fita de isolamento e sendo guardado por um policial.

– Polícia Federal – Gabriel tirou uma carteira do bolso, mostrou e a guardou rapidamente – eu e a minha estagiária viemos investigar a cena.

– O carro era roubado e o meliante fugiu, estamos só esperando o reboque para levar o carro embora – disse o policial.

– Me deixe fazer o meu trabalho.

Gabriel entrou no carro, olhou dentro, olhou em volta, pensou, analisou. Ashumaru também entrou e cheirou a mancha de sangue que havia no banco do motorista.

– Gabe, já memorizei o cheiro dele, vamos? – ela disse discretamente para ele.

O homem desconfiou, mas considerando que ela é esquisita e um tanto selvagem resolveu ir com ela.

– Obrigado pela cooperação – Gabe agradeceu ao policial.

– De nada. Mas escuta, por que um policial federal em serviço está em um carro tão velho?

– É a crise – ele respondeu.

Maru foi andando, sendo seguida pelo companheiro. Eles saíram da estrada e chegaram a uma floresta.

– Com certeza ele entrou na mata. Parece que isso foi há poucas horas, ainda dá pra seguir o cheiro.

Eles saíram da estrada e seguiram por uma estreita trilha. A luminosidade era fraca mesmo estando de dia, o chão era pedregoso e cheio de raízes e folhas, exigindo muito cuidado para caminhar e além disso, insetos os picavam violentamente.

– Me responde uma coisa, por que um agente federal teve que se juntar a uma agência de detetives caseira pra encontrar alguma coisa? Ah, já sei, você queria uma desculpa pra ficar perto de mim!

– Eu não sou agente federal. Uma carteirinha da biblioteca municipal de Curralinho e cara de mal fazem milagres.

Repentinamente, o tronco de uma árvore veio voando na direção deles. A garota saltou e se abrigou no galho de uma árvore, enquanto o homem conseguiu se livrar do ataque mergulhando no chão.

– Vão embora se quiserem sair com vida! – ordenou um homem alto e muito musculoso, com uma voz rouca e um pouco metalizada, totalmente coberto por um manto rosa.

– É o cara de rosa! – gritou Ashumaru.

– Noso engtr – Gabriel cuspiu as folhar que entraram na sua boca durante o seu “mergulho” no chão – Nos entregue o amuleto da terra!

– Então é isso que vieram buscar... – o homem jogou fora o manto e os outros puderam ver um homem musculoso com o porte de um lutador de luta livre, careca e usando apenas uma tanguinha rosa – Preparem-se para o fim.

Ashumaru começou a rir e chegou a cair da árvore onde estava.

– É sério que você é o vilão? Entrega logo o amuleto e vamos embora.

– Cuidado!

Gabriel tentou alertá-la, porém ela não conseguiu escapar de um enorme pedregulho que o inimigo arremessou contra ela.

– Ai – ela estava caída no chão bastante machucada – isso doeu!

– Iá!

Gabe correu e deu uma voadora que acertou o rosto do Cara de rosa. O rosto do sujeito ficou bem, mas a perna do nosso “herói” ficou dolorida, mas ele não recuou, atacou o inimigo com uma sequencia de socos na barriga, e no fim, sua mão é que ficou machucada.

– Droga, eu bati com toda força, mas ele nem sentiu... será que ele está usando o amuleto da terra para aumentar sua resistência?

– Não e nem sei pra que esses cordõezinhos servem, tô só levando uma encomenda. Já que é só isso que você consegue fazer, nunca conseguirá perfurar meus músculos de aço que resistiram até as balas daqueles PMs. Tá, as balas machucaram um pouco mas nem penetraram o meu corpo perfeito. Vou acabar logo com você porque já estou atrasado.

O Cara de Rosa arrancou uma árvore pela raiz com as próprias mãos. Ele a segurou como se fosse um bastão e estava partindo para cima do adversário, porém um pouco antes de acertar o Gabriel, a árvore que o grandalhão segurava foi incendiada por um estranho fogo azul e assim, ele foi obrigado a jogar fora sua arma improvisada.

– Que porra de fogo é esse? Isso queima! – praguejou o sujeito, com as mãos ligeiramente queimadas.

– Hadukopokô!

Gabe aproveitou a distração do oponente e disparou seu tiro de energia bem na cabeça dele, praticamente estourando seus miolos.

– Ufa, esse foi difícil – disse o homem.

– Ei, não vai me agradecer? – falou Maru, ainda com fogo na... mão.

– Agora vamos ao prêmio – ele vasculhou o manto rosa – não está aqui, será que ele escondeu em outro lugar?

– Já procurou na tanguinha dele? – sugeriu Ashumaru.

Gabe olhou, e apesar da repulsa, verificou na tanga do sujeito e finalmente encontrou o amuleto da terra.

“Recusando a magrinha e apalpando o grandalhão, tem alguma coisa que queira me contar maninho? Não tem problema, eu te amo do mesmo jeito” disse a voz da Natália, sendo ignorada pelo homem.

– Finalmente um dos amuletos. Agora vou atrás dos outros, tenho que reunir todos antes da Tatielly. Foi bom te conhecer.

Quando Gabriel estava se preparando para ir, ele viu a Ashumaru se agachando no chão com a mão na barriga.

– O que aconteceu?

– Eu acho que a pedrada machucou mais do que eu imaginava – ela falou em meio a um gemido.

– Vou te levar no hospital.

– NÃO. Hospital não, lá tem doutores, agulhas, remédios...

O homem olhou o ferimento com mais atenção. Estava bastante machucado, porém não havia nenhum indício de sangue e possivelmente algumas costelas estavam quebradas.

– Não acredito que eu vou fazer isso, então lá vai.

Gabe segurou o seu punhal perto do tronco da garota, e uma intensa luz saiu da lâmina. Em instantes, o ferimento fechou.

– Obrigada! Mas ainda tô cansada e com dor, me leva no colo? – ela pediu com voz manhosa.

Gabriel pegou a garota e a colocou nos ombros como se fosse um saco de cimento, mas ela era bem mais leve.

– Não era assim que eu tava imaginando ser carregada... – Maru suspirou, decepcionada.

Eles conseguiram sair da floresta e voltar à estrada. O Sol já estava se pondo, o carro roubado que o cara de rosa dirigia já não estava mais ali, então eles entraram na Fiat 147 e partiram. No início da noite, o casal estava de volta e pararam o carro em frente à casa do Mark.

– Você fica por aqui, agora eu estou indo – disse Gabriel.

– Ei, espera. E o amuleto? Lembra que fomos contratados pra recuperar amuleto do Mark? Temos que devolver para ele.

– Não sei quanto ele está disposto a pagar, mas se o problema é esse eu cubro a oferta – ele pegou várias notas de cem reais do seu bolso e entregou para a garota.

– Acha que a questão é essa? Eu vivo sozinha desde os doze anos e sempre me virei, nunca passei fome, sede nem nunca fiquei sem roupa tirando por motivos específicos...

– E qual é a questão então?

– Solidão. Como te falei, vivi por anos sozinha, mas quando descobri o Wander, um garoto da minha idade que move coisas com a mente com o poder de apanhar todo capítulo, resolvi me aproximar dele. Depois conheci a Madu, que se transforma em animais e é maneira pra caramba, depois apareceu você... A WAME pra mim é só uma forma de fazer alguma coisa junto com amigos tão estranhos quanto eu. Se você quer ir embora tudo bem, mas não estrague o que eu estou começando a conquistar.

Gabriel ficou em silêncio por alguns instantes, até que resolveu falar.

– O que significa WAME?

– É a sigla de Wander, Ashumaru e Maria Eduarda.

– Eu fico com vocês com uma condição: o nome da agência terá que ser GWAME.

– Considere feito.

– Outra coisa, eu não vou dar o amuleto da terra para o Mark agora, mas tem a minha palavra que depois que eu reunir os quatro e tiver a minha pergunta respondida, devolverei a ele.

– Esquenta não, com a minha lábia sobre-humana dou um jeito nisso.

– Minha última exigência: nunca diga a ninguém sobre essa nossa conversa.

– Que conversa?

Finalmente eles entraram na casa do Mark. Dentro da Soul Blade, Natália observava tudo em silêncio e sorrindo.

Hoje foi um dia muito produtivo. Finalmente conseguimos um dos amuletos, mas isso não é nada perto do que estou vendo aqui. O Gabe usou a blade para curar a Ashumaru mesmo gastando uma preciosa quantidade de energia acumulada e agora resolveu continuar com os outros. Quem sabe ficar perto desses garotos excêntricos o faça recuperar a alegria que ele um dia teve.


Notas Finais


O cara de rosa não foi tão difícil de vencer né? Talvez tenha sido, perguntem a Ashumaru e ao Gabriel.
O amuleto da pedra está com a GWAME (mudou agora, lembram?), mas tem mais gente atrás dele e as coisas vão ficar mais frenéticas daqui a em frente.
Valeu gente, até o próximo.


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