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História Reapertale - Isso não é uma despedida, Pacifista.


Escrita por: Frapputino

Notas do Autor


Kon'ninchiwa!!!! Caramba... Dois meses.... Desculpaaa.... Nesses meses eu estava tentando responder as 50 perguntas de vocês e não deu muito certo. Vamos fazer o seguinte? Vocês quando acabarem de ler esses capítulo, vão nos comentários e façam as perguntas que vocês quiserem, incluindo para mim. Eu também estava (E ESTOU) muito animada com a minha nova história:
"Era uma vez uma dança"
Que é basicamente a junção das AU's Underkeep e Dancetale. Tem mais Underkeep do que Dancetale mas ok. Uma de minhas amigas que lê a história quase me matou ir ter Assassino o Kore, mas foi realmente preciso. Ah e a propósito, como eu disse antes, Reapertale está chegando ao fim, mas eu vou fazer um bônus logo após o último capítulo. Sem mais enrolações, vamos ao tão esperado capítulo! (A capa não tem nada haver com o capítulo, eu só achei a arte bonita :D)

Capítulo 28 - Isso não é uma despedida, Pacifista.


Fanfic / Fanfiction Reapertale - Isso não é uma despedida, Pacifista.

           

O palácio estava abalado e parado. Glass se recusava a sair do quarto, e nunca mais tinha ficado alegre. A perda de Kore foi muito traumático a aquela ruiva.

O quarto de Kore foi trancado e não mexeram em nada, nem a própria Glass. Chara sofria em silêncio a cada instante e sua alma doía de pensar que a culpa era dela. Apenas dela. Desgraçado... Frisk deveria pagar. Chara não queria ser boazinha. Não aguentava mais aquilo. Mas só de segurar uma mísera faca se coração apertava e seus instintos a faziam sair correndo.

Sem Kore sem cura. Foi bem inteligente da parte de Frisk ao pensar nisso, pensava Chara. Todos os dias ela ia para o jardim, sentava e pensava. O tempo inteiro. Um ataque poderia acontecer a qualquer momento mas ela não ligava para aquilo...

Ninguém ligava.

Glass havia perdido a irmã, o pai e o amor da vida dela em menos de duas semanas. Angelica permanecia a mesma, mas se esforçava mais que Kore para achar a cura de Chara. Clover... Huh. Para que falar dele? Ele sempre vai ser o justiceiro de sempre, ou eu estou errada? Quatro contra quatro. O jogo ia ficar interessante. 

Todos naquele palácio sem vida e vazio tinham a consciência que se Frisk voltasse ao normal a pior deusa possível iria voltar. Era isso ou nada. Mas algo muito maior iria acontecer. E a culpa seria ...

"Dele."

P.O.V. Chara

Eu esfreguei meus olhos e olhei para a janela com as cortinas vermelhas balançando. Mais um dia. Mais um dia perto da morte, perto da paz.

Eu não era tão idiota a ponto de pensar que Glass iria me tratar da mesma forma que antes após as perdas que ela teve. Ela com certeza assim que eu recuperasse minha suposta "natureza" iria querer me matar no mesmo momento. Eu já não ligava. 

Frisk era um bom rapaz, e eu o contrário dele. Eu sabia que amar seria uma consequência, eu sabia que iria ser algo péssimo começar a deixá-lo se aproximar de mim. Mas eu era teimosa. Eu era orgulhosa.

Parei de namorar o horizonte e fui vestir minha roupa para fazer a mesma rotina de todos os dias. Falar com Angelica, dar um boa tarde para Glass e ir por jardim. Nada melhor que um dia entediante para começar o mês.

Peguei a roupa de mais fácil acesso, que não passava de uma toga comum, apenas com um detalhe diferente que seria o corte vertical, deixando parte da minha perna a mostra. Prendi a franja com uma presilha simples e sai. Nada de especial por uma semana. Não teria motivo nenhum para colocar alguma pulseira ou colar. Nada de especial.

Fechei a porta atrás de mim assim que sai e dei um longo suspiro. Andar pelos corredores vazios escutando os próprios passos seria assustador. Como em uma prisão doentia. Mas desta vez estaria iluminado. Muito, iluminado. Mas não. Eu mal dei um passo e o barulho de dez ecoaram no corredor. Alguém estava correndo.

-EU ACHEI!

Era Angelica. Completamente descabelada e com olheiras. Estava precisando urgentemente de um bom banho e uma boa noite de sono. 

-Angelica?... Bom dia. Achou o que?

-A CURA, CHARA!

As peças ao pouco se encaixaram na minha cabeça... Claro. A cura. Nada iria acontecer de diferente não é Chara? Engano seu.

�� Quebra de tempo ��

-Era tão óbvio assim?...-Perguntei pela milésima vez para ela.

-Não exatamente tão óbvio. Eu tive que dar uma de ladra para descobrir tudo. Haha... Kore nos deixou sem uma pista ao menos.- Disse Angelica dando um suspiro melancólico ao final da frase encarando a grama.

Angelica entrou no quarto de kore para pegar alguns livros, mesmo sabendo que era proibido. Ela disse que seria algo rápido, que iria pegar alguns livros de magia e iria sair. Mas um livro encima da cama do rapaz com a capa chamativa- óbvio - chamou a atenção dela. Estava marcado na página da cura, juntamente com um trecho de uma história, aparentemente daquele de final feliz. Onde uma bela moça se apaixonava por um bandido. Os dois mantinham em segredo a relação para que o pai da moça não descobrisse. Ela era pura e boa, ele era corrompido e malvado, mas com um bom coração. Certo dia o pai da mulher descobriu e foi matá-lo, mas a sua filha entrou na frente da facada. E se recusou a morrer. Os papéis foram invertidos, e ela passou a ser o que seu amado era, só que pior. O homem descobriu que para curar sua amada teria que fabricar uma arma e banhá-la com seu próprio sangue, para depois perfurar o corpo da moça. E ele fez isso.

Eu teria que fabricar uma arma, de preferência com uma lâmina fácil de manuseio. Eu iria fazer uma adaga, mas seria coisa rápida. Angélica se levantou e estendeu a mão para mim.

-Chara, para ser sincera eu nem quero mais continuar com esse plano, eu vou perder uma ótima amiga! Mesmo sabendo que você... Não é... "Você".

-Eu sei como você se sente, mas minha verdadeira eu não está gostando muito de ser boazinha.-Disse eu segurando a mão dela e me levantando.

-Hm, entendo bem. Bom, eu vou indo comunicar Glass e pedir desculpas, eu realmente gostaria que você enviasse um carta para Frisk avisando o próximo dia de guerra. Amanhã, tudo bem?

Assenti que sim com a cabeça, afinal, eu queria acabar com aquilo logo, não adiar ainda mais. Ela saiu do jardim e foi pela esquerda, já eu fui para a direita escrever uma carta no meu quarto. Vai ser uma longa noite.

P.O.V. Frisk

"Bom dia, 

Venho lhe informar por meio desta carta que o novo dia de guerra foi marcado para amanhã, ao meio dia em ponto. Nossa equipe lhe espera no campo de batalha vazio das ruínas. 

-Chara."

-Pessoal, Boas novas! Vamos vencer a guerra amanhã!-Gritei com os braços estendidos ainda segurando a carta, demonstrando grandiosidade.

Laurentia, Flowey, e Ness aplaudiram e deram assobios, enquanto Kore... Bom, Kore não queria nada com nada, eu iria levá-lo apenas para causar um vazio em Glass suficientemente para conseguir matá-la

 Chara seria a mais divertida de todas, por ser bastante forte e destemida. Bom, seria um pouco complicado mas foi bastante reduzido a equipe dela, então não faria diferença. Eu honestamente não sei como eu vivia antes de tomar o "poder" dela. Humpf, Emissário da Misericórdia? Ah, por favor. Emissário​ da Morte combina muito mais comigo.

Me sentei numa pedra, e chamei meus... "Amigos" com um sinal, pegando um papel e um pedaço de carvão.

-Certo, vamos começar a fazer nossa estratégia. Primeiro: Eu vou entrar primeiro. Chara é minha, foquem nos outros. 

-Certo- Confirmaram os outros.

-Laurentia, quero que fique com o Clover, Ness, fique com a Angelica. Pensando bem eu irei tentar terminar com Glass.- Terminei olhando a frase olhando para Kore, que se sentiu destruído, como eu esperava.

Prosseguimos o plano até escurecer. Você não sabe o que te aguarda, Chara Dreemurr.

P. O.V. Chara

-Glass eu sei que não é uma boa hora mas eu preciso lhe comunicar uma coisa.-Disse eu me levantando da cadeira  que antes era de Frisk, na sala das reuniões.

-Diga de uma vez.

-Recentemente eu me lembrei de uma coisa, se Ness, que faleceu apareceu no grupo de Frisk, Kore também irá aparecer.

Glass ficou calada, cruzando os braços e ponderando na cadeira me encarando e escutando ao mesmo tempo.

-Frisk depois do acidente ocupou meu lugar, eu fazia um papel similar ao Deus da morte. Como o Deus da morte..."Morreu" não há ninguém para levar os mortos para o céu ou para o inferno, a não ser Frisk.

Todos me encaravam com curiosidade, boquiabertos.

-E como Frisk está ocupado, não terá tempo para levá-los. Sendo assim sejam fortes, e coloquem na cabeça que eles não são os mesmos.

-Tudo bem. Sendo assim eu encerro a reunião. Eu quero que todos saiam daqui e vão treinar e arrumar suas armaduras. Menos você Chara, você irá fazer a sua adaga e uma armadura com um compartimento para esconder a adaga.

Todos se levantaram e pegaram suas velas. Glass estava fria e sem expressões no rosto, com a vela iluminando seu rosto, apenas piorava o medo de certas pessoas. Glass, Clover e Angélica andavam alinhados pela direita, e quando dobraram o corredor, só eu estava naquela sala fria e escura.

-Porão... Aí vamos nós...

O porão era longe de tudo, andei por muito e muito tempo até chegar nas escadas em espiral, que provocavam-me um calafrio. Descia devagar e com calma olhando todos os degraus e certificando que não teria nenhuma aranha, pois se eu pisasse, a Deusa da fortuna iria me castigar.

Chegando no porão em si, acendi quatro rochas e comecei a fazer a lâmina. Depois de muito esforço eu consegui esfriar a lâmina, mas não era completamente seguro... Agora era a parte "difícil" que seria esfriar por completo com meu sangue. Iria doer muito, mas era necessário. Eu fiz um corte horizontal com a faca que eu tinha levado e deixei o sangue escorrer na adaga, saindo fumaça por causa do líquido entrando em contato com a superfície quente. Quando acabei eu enfaixei meu braço e subi para a sala de reuniões novamente. Afinal eu queria revisar o plano.

P.O.V. Narradora

Chara subiu as escadas mais rápido do que o normal, ela não queria encontrar uma aranha ou uma espécie de bicho come alma. Assim que chegou na sala, colocou a adaga recém criada encima da estante de livros e foi em direção a mesa central. Ela sempre relacionou aquela sala como a távola redonda, o que era bem infantil da parte dela. Encima da mesa tinha o mapa e os bonequinhos de pano indicando seus adversários. Chara era uma ótima estrategistas e também cuidava do bonecos. O boneco de Frisk era o mais bem cuidado que tinha, mas era um assunto dela, ninguém sabia ou percebia. Concentrada ela se questionava se iriam perder ou vencer. Quando Clover entrou na sala, segurando o candelabro já com seu pijama listrado e sua touca na cabeça. Ele esfregou os olhos e demorou aproximadamente 3 minutos para perceber que a garota de olhos vazios estava na sala.

-Chara?... Ah, me desculpe eu não sabia que você estava aqui 

-Não de preocupe, estou de saída.-Mentiu Chara, se levantando e indo em direção a estante.

-Fique a vontade, serei rápido, apenas esqueci minha arma. 

Clover foi em direção aos sofás, onde uma arma solitária se localizava. Pegou-a, e deu uma boa noite para Chara. Realmente foi rápido, coisa que "ela" não esperava.

Ela bocejou, aceitando que estava com sono. Pegou a adaga e um livro para passar o tempo e fechou a porta da sala. Chara se repreendia sempre que se pegava sonhando acordada. Ela estava bastante avoada durante essa semana.

O livro também era bastante... "Avoado". Era um livro de figuras de aldeias, continentes e cidades. Mas ela não ligou muito. Entrando no quarto, Chara se apoiou na janela do seu quarto temporário e ficou encarando a lua cheia com as mãos apoiadas no queixo. Estava sonhando acordada, pensando em tudo que deu errado e o que teria acontecido se ela não fugisse quando mais nova. Ficou assim até adormecer, para acordar somente perto do horário marcado, no segundo dia de guerra.

P.O.V. Chara

Acordei sobressaltada, olhando para os lados me perguntando que horas eram. Eu dormi muito! Oh céus, e agora.

Vesti meu vestido vermelho e coloquei por cima a armadura, afobada com medo de ter perdido a hora e quando eu chegasse a guerra estivesse acabado e todos estivessem mortos.

Peguei a adaga e escondi no bracelete, pegando o arco e a espada com a outra mão. Sai correndo desesperada até a sala de reuniões, onde a marcha iria começar.

-ACORDEI!-Disse eu abrindo a porta com uma força bruta, causando um barulho enorme.

Glass, Clover e Angelica arquearam as sombrancelhas assim que me viram. Estavam todos vestindo roupas com a cor de suas almas. Glass estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo, e Angelica com o cabelo solto, ambas com a espada na mão, conversando entre si (antes da minha chegada "triunfal").

-Estão todos aqui. Certo. Vamos. Não temos o dia todo.

Assentimos com a cabeça e andávamos de cabeça baixa até o campo de batalha. Eu estava com o plano que eu tinha feito com Angelica na cabeça, pensando como eu iria entrar em ação. Afinal, eu não poderia me esquecer.

�� Quebra de tempo ��

Na frente de meu adversário novamente. Ele sorria. Eu não demonstrava alegria ou tristeza. As guerras daquele lugar eram combinadas, e até então ele não poderia me atacar até o relógio de sol marcar 12:00 em ponto. Dito e feito. Barulhos de espada para que e para lá. Pessoas no chão... A primeira vítima morta.... Angelica. 

Clover ficou com fogo nos olhos, abalado. E atingindo Laurentia muitas e muitas vezes, agora foi ela que morreu. Aquilo era uma chacina. 

-Bom dia madame-Disse Frisk me atingindo, e eu revidei.

-Não estou com um bom dia.-Atirei uma flecha na perna dele, dando vantagem a mim.

-Vamos direito ao ponto. 

-É. Vamos.

Ele pegou sua foice e quando ia me decapitar eu consegui derrubá-lo, pegando a adaga e o imobilizando no chão.Glass ficou irada diante de tal situação, e gritou: 

-CHARA! PARE! SIGA O PLANO! NÃO PODEMOS MATÁ-LO! ISSO É TRAIÇÃO!

-NÃO GLASS! ISSO NÃO É TRAIÇÃO, ISSO É SALVAÇÃO!

Terminei a frase cravando a adaga no peito dele, causando uma explosão de luz. Senti meu peito se "quebrar" por dentro.

P.O.V. Narradora 

A explosão de luz causou uma forte ventania, fazendo com que todos no local se segurassem com unhas e dentes para não serem arrancados no chão e lançados para longe. Depois de um tempo, pôde-se enxergar uma moça com o vestido negro completamente acabado, em pé encima de uma foice fincada verticalmente no chão, com as mãos cruzadas atrás das costas, olhando um rapaz com a pele amarelada e uma roupa branca com diversos detalhes.

A garota riu.

-Como vai pacifista?-Disse sorrindo.

Silêncio.

-Ficou com saudades? Eu voltei.

Não tinha um ruído sequer no campo de batalha. Todos que estavam..." Mortos" de alguma forma voltaram a vida e observavam com um terror no olhar.

-Bom, tenho que acertar as contas.- Concluiu, se virando e descendo da grande foice. A pegando depois e fazendo suas asas negras apareceram, virando a cabeça para trás com um sorriso paciente.

-Isso não é uma despedida, Pacifista.

 

Fim.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MENTIRA NÃO ACABOU NÃO, ERA BRINCADEIRA AINDA VAI TER CAPÍTULO XD

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ou não. Depende de vocês, será que continua?

 

 

 

 


Notas Finais


Bom, é isso. Eu vou demorar para postar o próximo capítulo (se vocês ainda quiserem continuação) Qualquer dúvida pergunte para mim nos comentários. Um dos motivos dá demora vai ser o meu foco no era uma vez uma dança, e o outro nos estudos.
Tenha Determinação e Paciência!

Abrazuz dah Reaper :D


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