Ele abriu o porta malas do carro dele, acomodando minha mala, ele abriu a porta do carro para mim, e me pressionou contra o mesmo.
- E não é que a Juvia estava certa? – Ele sorriu.
- Ainda bem que estava – Sorri também – mas você tem certeza do que está fazendo?
Ele deu uma risada.
- Are Lucy, pode ser cedo ainda sim, mas não estamos casando – Ele me olhou sugestivo – Ainda.
Eu corei da cabeça aos pés, completamente sem jeito. Ele riu e me beijou profundamente.
Suponho que Juvia deve estar conseguindo ótimas tomadas.
Entramos no carro e ele deu a partida, se misturando ao tráfego. Um arrepio passou pelo meu corpo, e agarrei a barra da minha saia com força.
- Não se preocupe, eu vou tomar cuidado – Natsu falou, percebendo meu receio.
- Eu confio em você – Sussurrei – Eu não cheguei a passar pelo desespero do acidente, por que...
Ele me olhou pelo canto dos olhos, curioso.
- Como assim Lucy?
- É que eu dormi no volante – Confessei.
- Eu imaginava que fosse isso – Ele suspirou – Erza me falou que você saiu esgotada aquele dia, mas do que de costume.
- Se eu cuidasse mais de mim, eu não teria causado tanta confusão! Como eu era idiota! – Rosnei pra mim mesma.
- Dizem que nada acontece por acaso – Ele falou, com os olhos fixos no trânsito – Se aquilo não tivesse acontecido você ainda estaria vivendo como um robô dopado a café, sem namorado e sem Juvia nem Levy
Pensei no que ele me disse.
- E precisava ter sido desse jeito? – Suspirei.
- Você teve bastante tempo para mudar por si mesma, não acha? – Ele me perguntou – O destino tem paciência curta, ele só dá uma chance, depois comete qualquer loucura para ver tudo dar certo.
- Ele quase me matou...
- Quase – Ele salientou – Você vai acabar amargurada se ficar pensando apenas nas coisas ruins que poderiam ter acontecido, e não nas boas que aconteceram... Veja, você está indo inteira para a casa do homem da sua vida, não é incrível?
Eu ri alto.
- Incrível é a sua humildade – Apertei a bochecha dele.
*
**
A casa de Natsu ficava no fim da cidade, num condomínio fechado, com vegetação por todo lado. Ele se identificou na portaria.
- Achei que nunca ia ver uma mulher no banco de carona – O porteiro riu enquanto levantava a cancela.
Natsu riu e entrou no lugar.
- Sério isso? – Perguntei incrédula.
- Não sou do tipo que vai pra cama com quem encontrar na balada – Ele confessou.
Arregalei os olhos.
- E você? – Ele perguntou, me fazendo rir.
- Desde que eu terminei a faculdade, não tive muito tempo para esse tipo de coisa
- Sério? Então tudo isso está intocado desde a faculdade? – Ele olhou pra mim de cima a baixo, com um sorriso safado nos lábios.
- NÃO ME OLHE ASSIM DRAGNEEL! – Rosnei, corada.
Ele gargalhou, parando na frente de uma casa, apertando o botão do controle, levantando a porta da garagem, e colocando o I30 para dentro.
*
**
Ele abriu a porta, e a primeira coisa que vi foi meu bolinho de pelos correndo na minha direção.
- MIKA-CHAN! – Falei emocionada, pegando ela no colo – Ele cuidou bem de você?
- Claro, é o nosso primeiro filho! – Ele falou, com uma expressão travessa.
Eu ri.
- Mas o segundo vai demorar, viu? – Observei .
- Claro, como quiser, e... Seu quarto é por aqui.
Ele me levou até o fim do corredor. Era um quarto grande e com uma aura confortável, e tinha uma cama de casal.
- Nyah! Que lindo! – Falei encantada – E o seu quarto?
- É aqui também – Ele falou safado.
Corei instantaneamente. Eu ainda não tinha me acostumado com a nossa intimidade mesmo depois de quatro meses de namoro durante o resto da minha recuperação. Mas mesmo assim, todas aquelas sensações me faziam muito bem.
- Se preferir eu posso dormir no sofá e...
- NÃO! Quer dizer, não... Deve ser bom dormir com você e... – Falei diminuindo meu tom gradativamente.
- O que? Eu não ouvi... Pode repetir bem alto? – Ele falou, malicioso.
- Nada – Sussurrei, envergonhada – Onde posso guardar minhas roupas?
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