História Reaprendendo a andar - Insegurança

AUTORA POV ON

- Yo Natsu-san! – Juvia falou quando encontrou o colega no corredor – Como está a vida a dois?

- Considerando que ela começou a uma semana, maravilhosa – Ele riu – E você e o Gray?

- Nossa – Ela abanou o rosto com a mão – Nunca vou me perdoar por um dia ter achado que ele era gay, POR JASHIN! QUE LOUCURA!

- Shh! Seja discreta, criatura! – Uma gota rolou pela cabeça dele.

- Mas respondendo sua pergunta, estamos namorando, sim! – Ela suspirou – Depois de sair milhares de vezes, eu acabei pedindo ele em namoro. Não é gay, mas é lerdo...

Natsu gargalhou alto.

- Está rindo do que, maçã do amor?

- Ah Gray, a Juvia estava me contando agora mesmo como você é macho, mas eu ainda duvido... Teehee...

- O QUE? Seu bastardo! – Gray o pegou pela gola e Natsu cerrou o punho.

- Ah, a maturidade de você é menor que saia da Levy... – Juvia suspirou, deu uma olhada na sua prancheta e foi ver seu paciente, deixando os dois fisioterapeutas se ameaçando de morte.

Autora POV OFF

*

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Lucy POV ON

- Flare-san? – Levy batiu o dedo indicador nos lábios, enquanto segurava o café com a outra mão – Eu acho que me lembro dela...

- É do DP – Tentei ajudá-la a lembrar, dando goles no meu café.

- AH LEMBREI! – Levy deu um salto – Cara, ela é extremamente mandraqueira, ela manja horrores sobre magia negra! Até fui pedir umas dicas de macumba quando achei que tu e o Natsu não iam se pegar logo...

- O que? Mas ela quer o Natsu, por que te ajudaria?

- E eu lá sou baka o suficiente pra tricotar o babado, menina? Eu disse que queria fisgar o Gajeel...

- Na boa, você me assusta – Suspirei.

- Bom, eu não precisei de macumba pra conquistá-lo – Ela falou – Eu nunca tive dificuldades em relação a homens, como certas pessoas...

- Ha-ha, muito engraçado – Resmunguei.

- Bem, de qualquer modo, tu abre o olho, viu? Ela também sempre quis ser a secretária da Erza-sama, mas ela não é lá muito eficiente! – Levy falou, séria – Parece o tipo de coisa que só acontece em animes, mas na vida real também existe gente má, e tenho medo que ela faça algo para te prejudicar...

- Tsc, não – Falei – E se acontecer algum problemas... Levy, eu fiz faculdade para resolver problemas.

Levy suspirou. Mas é verdade, eu sempre saio de qualquer buraco que me atirem. Eu acho.

*

**

Como a seguradora do meu antigo carro já tinha me dado o suporte, consegui comprar um carro novo, por que o antigo não parecia ter concerto. Comprei um Eco Sport negro, que agora dividiu a garagem com o I30 de Natsu.

Então agora podia ir e vir do trabalho sozinha.

Cheguei em casa extremamente irritada e preocupada. Levy tinha razão, eu podia estar encrencada.

Já pensou chegar em casa e ter uma galinha preta na frente da minha porta? Cruzes! Mas felizmente, tudo o que tinha era minha Mika. Abracei-a e me atirei no sofá, agarrada nela.

- O que eu faço, Mikita? – Suspirei.

Lucy POV OFF

*

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Natsu POV ON

- Você parece incomodada com algo – Observei.

Ela mal comera, e não parecia tão animada como sempre.

- Problemas no trabalho – Ela suspirou – Flare...

- O que ela fez?

- O que ela pode fazer – Ela passou as duas mãos entre os cabelos – Ela está me odiando profundamente.

- Lá vem você de novo, já se estressando com o que pode acontecer – Falei.

- O que eu posso fazer, amor? – Ela falou, chorosa. Espera, ela falou amor?

- Isso foi MUITO bonitinho! – Falei, com um tom idiota demais.

- Kyah! – Ela deu um pulo, se dando conta do que tinha saído da sua boca.

- Estamos fazendo avanços! – Comemorei.

*

**

Na hora de dormir, ela ainda parecia perdida em pensamentos, que tenho certeza que não são nem um pouco positivos. Ver o rosto dela sem expressão me deixa quase desesperado.

- Oe Lucy – Resmunguei, desligando a luz e só deixando os abajures ligados – Não gosto de te ver assim!

Ela me olhou, sorrindo tristemente.

- Desculpa – Ela sussurrou.

Suspirei, sentando na lateral da cama, perto dela. E puxei para meu colo, de modo que ela ficasse de frente para mim, com uma perna de cada lado do meu corpo, e a abracei. Ela enterrou o rosto no meu pescoço.

- E se ela tirar você de mim? – Ela fungou – Eu sei, é idiotice pensar isso, mas é inevitável...

- Escuta, eu AMO você, e você me ama também?

- Mais que tudo.

- Então o que pode acontecer? Nos amamos, confiamos um no outro... – Fiz ela olhar para mim – Não se preocupe, certo?

Ela sorriu, encostando sua testa na minha.

- E também... – Falei, hesitante – Acho que essa é boa hora para...

- ...Fazer mais avanços? – Ela chutou, de modo que eu acabei corando e ela rindo.

Para alguém que era segura e bem resolvida, ela parecia frágil, mais que de costume. Ela agora precisa de amor, que é algo que somente eu posso dar ela.

- O que você acha? – Perguntei.

- Eu sou sua – Ela falou, como uma gata manhosa.

- Vejamos que alguém por aqui parece bem melhor – Nós dois rimos.

Eu a beijei. E ela me correspondeu com aquele beijo que só ela sabe dar.

Desci os beijos para seu pescoço, arrancando suspiros da boca dela, enquanto minhas mãos trabalhavam para tirar a camisola dela.

Depois que me vi livre da camisola, atirei a peça de roupa em algum canto do quarto, e a deitei na cama, apenas de lingerie.

- Cara, que paisagem – Sussurrei, com um assovio.

Ela sorriu, corada, e colocou as duas mãos no meu rosto. Ela me puxou para um beijo, enquanto eu lutava para abrir o sutiã, o que era realmente complicado.