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História Reaprendendo a andar - Reaprendendo a amar


Escrita por: AmandaMay

Notas do Autor


Yoo!

Eu queria postar só de noite, mas me convenceram a postar agora xD

Yosh, ENJOY!

Capítulo 7 - Reaprendendo a amar


LUCY POV ON

 

Já faz mais de meio ano que estou aqui, e não digo que é a pior fase da minha vida. Talvez seja até a melhor, por que tenho tido (muito) tempo para pensar na minha vida, em mim, no amor.

Meu trabalho me cegava um pouco, eu estava tão obstinada a deixar tudo perfeito para a pessoa que eu mais admiro, mas... Eu nunca fiz nada por mim.

Ás vezes, é necessário ser um pouco egoísta, Lucy, lembrei da frase que Erza me falou uma vez, antes do acidente. Eu fiquei incomodada, e não entendi, agora eu entendo.

 

- LUCYYYYYYYYY-CHAAAAN! – Vi Sherry correndo pelo pátio correndo ao meu encontro – Você tá tomando sol?

- Sim, se não vou ficar branquela demais, não acha?

- Daí dá pra ver você pode dentro? – Ela perguntou, se sentando na minha perna.

- Eh?

- Deve ser muito bonito né Lucy-san, mamãe falou que você é muito bonita por dentro! – Sherry sorriu.

 

Dei uma risada, um pouco surpresa.

 

- Filha, não se pendure tanto na Lucy! – Erza resmungou chegando um pouco depois.

- Tudo bem, eu já estava com saudades! – Falei abraçando a pequena – Que tal a gente descer a rampa dos carros do hospital de cadeira de rodas? – Pisquei.

- O QUE? – Erza engasgou.

- Estou brincando – Fiz um bico, Sherry riu.

- Então, como estão indo as coisas? – Ela perguntou se sentando num banco na minha frente.

- Bem, eu já recuperei os movimentos básicos, mas não tenho força suficiente para me manter em pé – Suspirei – Parece que estou aprendendo a andar novamente...

- Não só no físico não é?

- Hã?

- Lucy, eu percebi como você mudou no tempo que esteve aqui. Está mais tranquila, alegre, radiante... Até andei sabendo do seu caso com o Natsu-san...

- Caso? Que caso? – Uma gota escorreu pela minha cabeça.

- Se você não percebeu Lucy, aqui você está passando por transformações, e isso vai influenciar você quando sair daqui. Você jamais vai voltar a ser o robô que era... Você está reaprendendo a viver, não é? Está resgatando amigos esquecidos, como a Levy, abrindo espaço para o amor, vendo a importância de cuidar de si mesma...

 

Mesma tendo ignorado totalmente minha pergunta, Erza-sama está certa.

 

- Tem razão.

- Até na parte do amor? – Ela perguntou sugestiva.

- EEEEH? NÃO FOI ISSO QUE EU QUIS DIZER E...

- Podemos viajar em casais, o que você acha?

- N-NÃÃO! – Eu estava corando exageradamente.

- Podemos sair em casais para beber, já que com Natsu sozinho não tinha graça...

- NÃO ME IGNOREEEEEE – Falei choramingando.

 

*

Dois meses depois...

**

 

- Juvia-chan, eu vou estourar! – Resmunguei, enquanto ela injetava algum medicamento na minha veia – Eu definitivamente amo ele!

 

Eu já havia confessado isso a Juvia a duas semanas. É estranho para mim estar apaixonada, mas a partir de agora, quero ser sincera comigo mesma.

 

- Então entra em ação, ué! – Ela falou, colocando a seringa na bandeja.

- Como assim?

- Como você acha que eu estou saindo com o Gray-sama? – Ela falou com um brilho estranho nos olhos, algo maldoso.

- O que você fez? – Uma gota escorreu pela minha cabeça.

- Estávamos em um daqueles plantões pacatos, sabe? Corredores vazios e escuros, e tal – Ela continuou – Encontrei-o num desses corredores e o beijei.

- QUEEE?

- Ele gamou, amiga – Ela deu uma risadinha – E também beija esplendorosamente bem! Kyah!

- Bem, meus parabéns, mas... Eu não vou agarrar o Natsu! – Fiz um bico.

- Seu tempo está se esgotando – Ela falou, saindo da sala, apontando para minhas muletas.

 

Eu não usava mais cadeiras de rodas, já me virava com as muletas. Eu estava a pouco tempo de deixar aquele lugar. Enchi os olhos de lágrimas. Natsu-san!, eu pensava, soluçando, NÃO POSSO TE PERDER!

Chega, CHEGA! Cansei de tentar ponderar tudo o que eu faço! Não posso perder ele, quantos Natsus eu vou encontrar no mundo?

Agarrei minhas muletas, o hospital estava pacato, então não geraria confusões. Andei por vários corredores, e o encontrei na cafeteria.

Só tinha a atendente, e mais alguns médicos ou enfermeiros dormindo sobre as mesas ou tomando café. Entrei de pijama mesmo, quando Natsu me viu, se levantou rápido.

Cheguei perto dele, larguei as muletas e me segurei em seus ombros, e ele me segurou pela cintura, me mantendo firme.

 

- Fica comigo.

 

E o beijei. 


Notas Finais


Agora sim, capítulo novo só daqui a um tempo *le malvada*
MWHAHAHAHAHA *apanha*

Até a próxima!
Kissus!


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