1. Spirit Fanfics >
  2. Reaprendendo a andar >
  3. Ridículo

História Reaprendendo a andar - Ridículo


Escrita por: AmandaMay

Notas do Autor


*taca serpentina e confetes na tela* FELIZ ANIVERSÁRIO, QUE TUDO ESTEJA AZUL, TU É MUITO GENTE FINA, BACANA PRA XUXU! HEY! *leva uma tijolada*

Feliz aniversário para a dona Mirajanee!
Eu estou quase sendo chutada do meu note pela minha irmãzinha que quer jogar, hm, um negócio de caracol lá, mas eu fiz questão de postar esse capítulo (tive que fazer uns ajustes também), pode ter ficado um pouco pequeno, mas eu queria mesmo dedicar esse capítulo para a Mirajanee! E PRECISAVA ser hoje, então minha irmã e o caracol dela que espere!

Yosh, ENJOY!
*Capítulo dedicado a usuário: Mirajanee

Capítulo 8 - Ridículo


Ele correspondeu o beijo no mesmo instante em que nossos lábios se encontraram.

Fazia algum tempo que eu não beijava. Mas aquela sensação foi, mesmo assim, maravilhosa. Me senti como não me sentia a anos.

O fôlego faltou, e tivemos de nos separar.

 

- Fico.

 

Aquela única palavra fez explodir sentimentos e sensações que eu não sentia a anos dentro de mim.

 

- Eu amo você.

- Eu te amo.

 

Ele me pegou nos seus braços. Por causa do meu tratamento, houve outras vezes em que ele me tomou nos braços. O seu peito continuava quente e reconfortante, mas agora tinha um algo a mais.

Ele saiu da cafeteria comigo, deixando para trás os olhares estupefatos dos colegas (os acordados, pelo menos). Entramos nos meu quarto, e ele se deitou na minha maca, me ajeitando sobre ele.

Ele me beijou novamente.

 

- Lucy.

- Sim? – Eu estava um pouco distraída, sentindo meu corpo colado no dele.

- Venha morar na minha casa depois que sair do hospital.

- EEEEH? – Dei um pulo, corada.

- Você mora no quinto andar de um prédio, Lucy – Ele lembrou – Como você vai conseguir subir com sua coluna ainda se recuperando? E além do mais... – Ele suspirou - Não posso deixar você se tornar novamente a mulher que você era, Lucy – Ele mordeu o lábio inferior – Ainda tem esse lado seu que eu também preciso ajudar a curar...

- Etto... – Falei, encostando a cabeça em seu peito – Será que você consegue? – Sorri.

- Se eu consegui até que você andasse de novo, acha que eu não consigo isso?

 

*

**

 

- A-MI-GA! – Levy gritou, arrombando a porta.

- HEY! Estamos em um hos...

- KYAAAAAH! AGORA VOCÊ TEM UM KARESHI SUPER GATOSO! – Ela falou, me ignorando e rodopiando pelo meu quarto.

- Por favor, criatura! Como foi que você ficou sabendo? – Perguntei, indignada.

- Oras, a Juvia filmou tudo e me mandou por e-mail! Eu e ela tínhamos um complô montado, com vários planos na manga caso vocês tivessem continuado com toda essa mocoronguice!

- VOCÊS O QUE?

- Pois é amiga, desde umas mandracas muito sinistras, com velas, batatas e galinhas pretas, à terapias de casal armadas... – Ela confessou – Eu até venderia minha alma pra ver você com um bofe daqueles , amiga! Depois de tantos anos vendo você dar tanta atenção aos homens quanto dá aos postes da rua!

 

Eu suspirei, constrangida e corada.

 

- Mas agora estamos junto, hã, quer dizer, quase... – Falei debilmente – Ele não fez nenhum pedido oficial, sei lá...

- O importante é a pegação, minha loira – Levy falou, se atirando na minha maca e cruzando as pernas.

- Nossa, como você é... Uh... Meiga e romântica...

- E você nunca foi uma Afrodite meu amor...

- Mas eu acho bonitinho, né? – Suspirei – Depois de tanto tempo enfiada aqui, assistindo filmes, comecei a sentir necessidade, afinal, acho que toda mulher precisa se sentir...

- Gostosa?

- AMADA, Levy, A-MA-DA!

- Não grite, não vê que estamos em um hospital?

 

*

**

 

- Uh, Lucy? – A voz dele me fez dar um pulinho, me tirando da minha leitura.

- Ah, Natsu... – Corei.

 

Que idiotice, eu me sentia uma colegial cretina em planos vinte e quatro anos.

 

- Não vi você aí – Sorri – Como você está?

 

Ele me beijou nos lábios delicadamente, e me olhou nos olhos.

 

- Melhor, depois que você decidiu me agarrar na cafeteria no meio do plantão noturno – Ele riu.

- Ah, eu... Pensando bem, aqui foi realmente... Ridículo – Suspirei constrangida – Desculpe-me e...

- Uma vez a minha mãe, num daqueles devaneios que ela tem, me falou algo como... Amar é não ter medo de parecer ridículo

 

Aquilo me reconfortou, de certa forma.

 

- Uh, preciso anotar isso

- Aliás, pode me agarrar quando quiser, eu não me importo...

 

Eu agarrei a gola do jaleco e capturei seus lábios, me esforçando para dar o beijo mais caprichado e apaixonado que tinha no meu arsenal.

 

- Tipo isso?

- Yeah – Ele falou, surpreso e levemente anestesiado com o beijo – Tipo isso.

 

Quiseste expor teu coração a nu.

E assim, ouvi-lhe todo o amor alheio.
Ah, pobre amigo, nunca saibas tu
Como é ridículo o amor... alheio!

Mario Quintana


Notas Finais


Então, gostaram?

O amor parece algo ridículo mesmo, mas quem vive sem? *ri derrotada* PRECISO SER MAIS RIDÍCULA GENTE *apanha*
Mas pensando bem, o amor só é ridículo quando é alheio, né?
Quando eu namorava, eu não achava ridículo fazer guerra de pipoca com ele enquanto assistíamos a final do campeonato gaúcho *começa a ter devaneios* Yosh, ele era um bom rapaz *ri diabólica*

Feliz aniversário Mirajanee!
Muita paz, saúde e principalmente amor, por mais ridículo que ele seja! *sorri*

Até a próxima!
Kissus


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...