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História Reason Second Season - Trust


Escrita por: favoritergirI

Capítulo 32 - Trust


POV Justin Bieber.

Passei o dia empacotando coisas e me preparando pra invasão de madrugada. Mesmo que já tivesse feito isso várias vezes, essa me deixou mais nervoso do que qualquer outra e não tinha como ser diferente.

Depois de tanta coisa ter dado errada na minha vida, eu só queria conseguir ser suficiente pra fazer o certo pelo menos uma vez e era naquele momento ou nunca.
         

   - Chad já decolou com tudo pra Nova Iorque, quando der 04am a gente parte. - fui interrompido dos meus pensamentos por um Ryan elétrico entrando no meu quarto - Ta tudo tranquilo?
       

    - Se o Chad foi com as coisas quem vai levar a gente? - perguntei ignorando a sua pergunta - Tu sabe que eu só confio no Chad pra tirar a gente daqui.
     

    - Pensei que dava pra gente ir de avião normal, comprei as passagens. - ele respondeu e eu o encarei perplexo - O Clinton vai estar lá com os tiras, dá pra gente entrar sem caô.
         

 - Pelo menos você tem um cérebro. - comentei e chequei a arma - Quero ir agora.
       

   - Ta maluco? - ele gritou em forma de pergunta e coloquei a arma na cintura e abri a porta logo em seguida - Os moleques ainda nem chegaram, se segura aí!
     

     - Não nasci grudado com eles não, tenho mais coisa pra resolver do que vocês. Vou agora com ou sem os moleques, tu tem 5 segundos pra pensar se vai comigo. - eu estabeleci rápido e ele riu da minha cara -
       

    - Beleza, a gente vai agora, mas você vai esperar os caras chegarem aqui pelo menos. - ele disse e eu bufei e desci as escadas - Eu te avisei que a gente tava junto nessa, mano, se liga, ta tudo no esquema.

De esquema em esquema eu já me fodi pra caralho, admito que não costumo mais acreditar nessa certeza toda não. 

Em cerca de vinte minutos Chaz e Chris chegaram com todos os equipamentos e armas e mais uma vez, passamos o plano e a cada palavra do Somers meu coração batia mais forte e eu ficava mais nervoso. Céus. O que estava acontecendo comigo?
     

      - Preciso pedir uma coisa pra vocês. - eu disse quando o Chaz acabou de falar olhando fixamente pra mesa, mas pela minha visão periférica deu pra sentir os olhares dos três em mim - Se eu me foder, vocês vazam.
           

     - Ta maluco! - Ryan disse alto e eu fechei os olhos -
         

     - Nem que me paguem, pirou? - Chaz disse e Chris começou a rir -
         

    - Acho que tu ta realmente ficando demente. - ele comentou sério e eu o encarei - Tô falando na moral, preocupado com o seu bem estar.
         

     - Eu preciso ter a certeza de que se eu não puder voltar pra Melissa, pelo menos ela vai ter vocês. - pedi mais uma vez e senti meus olhos lacrimejarem, eu sou realmente um viadinho - Ryan, a Melanie precisa do padrinho, a Melissa precisa de vocês, Chris, tu ainda tem a Caitlin na fita, mano.
         

  - Bieber, a gente sempre trabalhou com coletividade, não dá pra deixar um de vocês pra trás assim. 
         

   - Eu faria se vocês pedissem. - disse aumentando meu tom de vocês e os três me encararam -
             

  - Beleza. - Chris respondeu quebrando o silêncio e balançando positivamente a cabeça - É isso que o cara quer, beleza.
         

   - Por mim beleza também, mas eu ainda não concordo com isso. - Chaz disse e fez uns toques comigo - Agora vamos logo que eu já to começando a ficar ansioso pra essa porra. - disse rindo e nós quatro nos abraçamos - Que fique bem claro que eu sou nosso fã nesse caralho!
           

    - Ah, porra, é pra ser viado, vamos ser viado, eu amo vocês pra caralho! - Ryan disse rindo e todos rimos também - Vamos com tudo.
         

    - Daqui a pouco estaremos indo pra Nova Iorque. - Chris lembrou e me encarou - Todos juntos.
       

    - Todos juntos. - Ryan disse firme e eu fiquei quieto - Bora, bora, bora! 

Eles saíram do escritório e eu fiquei ali olhando e lembrando das poucas memórias que aquele lugar havia me trazido, tanta coisa boa e tanta coisa ruim. 

Flashback on*

 - O que você está fazendo aqui? - ela perguntou chegando perto de e eu nem me mexi -

 

  - A cinderela resolveu aparecer? - perguntei sarcástico  - 

 

  - Nunca gostei da cinderela, pode ser a bela, eu gosto dela. - disse irônica - Justin, o que você estava fazendo esse tempo todo nessa porra de escritório? Ficou louco?

 

   - Eu faço isso tem tempo, não tem por que você se preocupar. - respondi simples dando de ombros - Não tem porque você fingir que se preocupa. 

 

  - Pelo amor de Deus, você acha mesmo que eu estaria aqui agora se não me preocupasse? - perguntou com a voz melosa e eu me virei para encará-la. 

(...)

  - Você não é obrigado a ficar assim pra sempre, você pode mudar Justin. - ela disse nervosa -

 

    - Talvez você possa me mudar, Melissa. 

FLASHBACK OFF*

Todas as minhas boas lembranças daquela casa envolviam a Melissa. Eu precisava vê-la.

 

Procurei o contato da Sophie no celular e cliquei chamando para uma chamada com video. Pra minha surpresa, a garota me atendeu em segundos, no primeiro toque.
         

   - Desculpa ligar essa hora. - já disse porque sabia a merda que me esperava - Eu preciso ver as duas, mas ela não pode me ver.
         

 - Sua sorte é que elas aindam estão acordadas, Melanie parou de chorar só agora. - ela disse sussurrando enquanto entrava no quarto - Você ta saindo?
       

    - Eu tenho coisas a fazer. - respondi simples e ela entrou no quarto e virou a câmera -
           

    - Ela dormiu. - A Melissa disse sorrindo pra Sophie com a Melanie no colo - 

Consegui escutá-la e vê-la com a maior clareza possível. Sophie ficou puxando um assunto maluco e eu estava completamente hipnotizado com a cena das duas mulheres da minha vida ali, juntas, tão perto e ao mesmo tempo, inevitavelmente longe de mim. Era enlouquecedor.
           

   - Eu vou lá embaixo fazer café pra aguentar essa madrugada. - ela disse enquanto deixava a Melanie no berço e me tirou dos meus pensamentos -
         

   - Você não dormiu direito desde que chegou aqui, quando vai parar com isso? - Sophie perguntou e ela revirou os olhos -

Ah, que saudades que eu estava disso!
           

   - Justin tem uma invasão hoje, ele vai atrás do Gregory e se bobear, já tá lá, ou não está mais lá... - ela disse vacilando no tom de voz e sentou na cama novamente - Isso já ta me cansando!
         

 - Por isso que você precisa dormir e descansar, o Justin sabe o que faz e todos os meninos também. - Sophie argumentou tentando tranquilizá-la e ela prendeu o cabelo em um rabo de cavalo - Eu prometo que se eu souber de alguma coisa, eu te acordo, Mel, mas por favor, só tenta.

Ela disse e a Melissa começou a chorar, aquilo ja era demais pra mim. Saber que eu era o motivo daquilo tudo foi demais pra minha cabeça. Encerrei a chamada e respirei fundo, voltando o meu foco pro mais necessário.

Saímos de casa e entramos no carro. Checamos todos os auto falantes no caminho e o Chaz checou todos os computadores e chaves de segurança da mansão Gray. Estacionamos uma quadra antes, agora era a hora.
         

    - Tem como tu parar de cantar música de Igreja? - Chaz pediu ao Chris e eu tive que rir - Não tem nem sentido.
         

   - A gente pode se arrepender no último minuto.  - ele disse em defesa e chegamos na parte da trás da casa, tinham três seguranças, nem eu tenho só três seguranças - Vou atirar e tu vai abrir o portão, Somers. 

Corri pro lado esquerdo do Chris e quando ele disparou vi os três caírem ao chão em sequência. Ai, papai, como eu gosto disso. Lembrar que eles não estavam mortos me tranquilizava por um lado, o que era estranho.
         

      - Beleza, dá pra entrar. - Chaz avisou e nós quatro entramos correndo prestando atenção em cada detalhe daquilo ali - Justin e Ryan sobem, eu e Chris aqui embaixo. Qualquer coisa, só falar. Literalmente.

Não pensei duas vezes antes de subir as escadas e nem me preocupei com o barulho, estava prestes a fazer muito mais do que aquilo. Entrei em todos os cômodos de cima e não tinha ninguém, que porra estava acontecendo.
           

    - Acho melhor a gente vazar. - Ryan disse me cutucando e eu comecei a raciocinar -
         

    - Chaz, ta na escuta? - perguntei e escutei o chiado e logo após a sua resposta de positivo - Tinham quantos segurança na última vez que invadimos?
     

     - Oito. - ele respondeu e eu ri - 
       

    - Hoje tinham três. Hoje tinham só três, cara. - eu disse nervoso e saí do quarto - Ele sabe que eu tô aqui. - conclui e Ryan me encarou e dois segundos depois apontou a arma além de mim, puta que pariu, eu realmente só me fodo - 
         

       - Volta pro carro. Chaz, voltem pro carro. - disse e antes que eles começassem a reclamar, tirei o microfone e o rastreador e me virei ficando de frente pros dois filhos da puta - Tá cada dia com uma companhia pior, me impressiono. - disse apontando a arma pro Travis - Esse aí eu ainda tô decidindo se meto bala ou não, meu foco aqui hoje é outra coisa.
         

       - Trouxe o garoto desarmado pra facilitar as coisas pra você. - Gregory disse e Travis o encarou surpreso, eu comecei a rir -
         

    - Eu disse que tu tinha se metido com a pessoa errada. - lembrei e destravei o revólver -
         

     - Bieber, eu fiz tudo que mandaram, eu não queria nada disso, eu só fiz. - ele disse e eu o empurrei - 
         

    - Espero que tu saiba rezar, Guzman. - disse dando de ombros - Vai precisar fazer muito isso no inferno. - completei e finalmente atirei em sua cabeça, nada mais confortável do que poder ver seus olhos desalmados sendo fechados em poucos segundos -
"Menos um, Melissa, menos um" - pensei e saí de perto do corpo daquele inútil pronto pra encarar meu problema maior.
           

     - Surpresa você por aqui. - ele disse calmo - Bieber e seus escoteiros.
           

  - Sem paciência pras tuas gracinhas. - respondi grosso - Tô afim de acabar com isso logo. - falei rápido e dei um tiro em sua perna - 

Quando ele caiu ao lado de Travis, eu cheguei pro lado e desviei do tiro que ele planejava me dar. Muitos anos de experiência pra ser baleado agora por esse filho da puta. 
       

  - Eu sonhei tanto com essa porra de momento que não to nem acreditando que tá acontecendo... - comentei enquanto chutava sua arma pra longe - sem seguranças, sem armadilhas, sem público...
         

     - Me mata de uma vez, moleque. - ele disse e eu ri alto - 
         

    - Quero bater um papo contigo antes, só nós dois. - falei olhando em seus olhos e encarei o Ryan - Pode ir.
           

   - Como assim pode ir? Ta fumado? - ele perguntou e eu bufei -
         

    - Vai até ela, Ryan. - pedi  aumentando o tom de voz e ele me olhou sem acreditar - Vai, irmão, tá tranquilo. Se eu não tiver lá até as duas, vai sem mim.
         

     - Justin, eu não vou sair daqui.
           

   - Ah, que lindo esse relacionamento, tô começando a duvidar da sua opção sexual. - Gregory comentou debochado -
           

    - Se tu não voltar, tu ta fodido no inferno. - Ryan disse me encarando e depois passou por mim, consegui escutar seus passos enquanto descia a escada -

Agradeci mentalmente por ter menos uma preocupação.
             

   - Agora sim somos só eu e você...e o cadáver desse imundo do Travis. - ele comentou e me dispersou -
           

    - Bora bater um papo. - respondi e peguei sua arma do chão e arrastei uma cadeira pra eu sentar - Sem morte por enquanto.
         

    - O que você quer? - ele perguntou tentando estancar o sangue da perna, eu ri - 
       

    - Por quê o Travis? O cara era maneiro. 
         

  - Porque eu quis. - ele respondeu simples e eu fiquei quieto - Me pergunta por quê eu matei a sua mãe também, o seu pai. - falou sorrindo e eu já comecei a me irritar - Ou melhor, Bieber, pergunta sobre a Melissa.
         

    - Não fala o nome dela na porra dessa tua boca. - disse quase gritando e apontei a arma pra sua cabeça - Não toca no nome da Melissa. 
         

    - Não está mais aqui quem falou, como você quiser. - respondeu com desdém - Quer saber detalhes?
         

    - Espero que você não se esqueça que eu to com o revólver aqui.
           

   - Não esqueci. - ele respondeu - Só achei que fosse gostar de saber um pouco mais das coisas da boca de quem te mostrou esse mundo.
           

     - Quem arruinou a minha vida. - corrigi e ele riu -
             

  - Qual é, você ta mesmo reclamando? - perguntou e eu continuei parado - Eu te dei mulheres, dinheiro e fama, você me traiu depois, tu queria o que? Que eu agradecesse?
           

     - Eu não te traí, eu só fiquei melhor do que você. 
         

   - Teu nível de ilusão ta maior do que eu pensava. - ele falou baixo e eu levantei - 
         

     - Foda-se, Gray, de verdade. Não vim aqui pra discutir nossa relação, to afim de dar um fim nela.
         

    - Ué, tu ta com a arma na mão, o que te impede? - perguntou e eu cheguei bem perto dele -
     

   - Eu quero mais que isso. - disse sentindo toda a dor que ele me causou - quero que você implore pra morrer e que depois disso você morra sofrendo. - cuspi as palavras na sua face enquanto ele mantinha a mesma expressão calma - Quero que você sinta toda a dor que causou a minha mãe, meu pai e a Melissa. Toda a dor que eu já senti.
         

     - Eu quero ver do que você é capaz. - ele respondeu e deu um chute no meu estômago -

No momento em que eu caí a arma escapuliu da minha mão e ele levantou para pegá-la. Consegui ser um pouco mais rápido e levantar a tempo de dar um soco na sua cara e conseguir contornar a situação novamente. 

Gregory nunca foi de perder fácil, de desistir assim. Pelo visto isso vai ser mais difícil do que eu imaginava.

Depois de deixá-lo inconsciente após uns socos, o amarrei e imobilizei em um dos quartos que tinham ali. 

Joguei vaselina por toda a região e fiquei apenas esperando que ele acordasse pra poder dar o meu adeus especial. Momento mais esperado da minha vida.

Melissa e Ryan ligavam desesperadamente pra mim a todo momento, resolvi desligar o celular pra poder me concentrar no que tinha que fazer sem dar merda. 

Antes que eu percebesse qualquer mudança, Gregory me deu um tiro no braço. E por muito pouco, tinha sido de raspão.
         

   - Sou capaz de coisas que nem você entende. - ele disse e eu o encarei, filho de uma puta - 
         

   - Você é um merda. - falei alto e ele continuou se revirando tentando se soltar - Um cuzão  sem ninguém que mata os outros por prazer, que estupra as mulheres porque só assim consegue sexo. - disse descontando toda a minha raiva naquelas últimas palavras - Tu é tão filho da puta que nem vai conseguir se defender porque eu ta preso, tu ta na minha mão agora, Gray...na minha mão! 
       

    - Do mesmo jeito que a sua mãe estava. - ele balbuciou e me encarou, senti uma lágrima escorrer - Meus homens disseram que ela gemeu feito uma vadia enquanto eles atiravam. Uma. Duas. Três vezes. Ah, como eu queria ter feito isso com as próprias mãos. - ele disse rindo e eu atirei mais uma vez - PORRA!
           

    - Minha mãe não merecia isso, não merecia porra! - gritei enquanto me preparava pra atirar novamente - 
           

     - Tu ta certo, ela não merecia, era uma boa pessoa, mas eu precisava te atingir né, cara, sem ressentimentos. 
         

      - Você vai morrer do mesmo jeito que eles morreram. - disse e sequei o rosto, atirei mais uma vez - Vai sentir a mesma dor deles. - continuei e atirei novamente, nem sabia mais aonde esses tiros estavam pegando - Tu vai pagar por tudo que tu fez pra gente inocente, Gregory.
           

  - Você é igualzinho a mim. - ele disse enquanto gemia e eu balancei a cabeça em negação -
         

    - Eu não mato qualquer um, eu não sou um monstro! - respondi simples e dei um passo pra trás - 
         

  - Você é, só esconde isso, esconde isso porque tu ama a tua mina. - ele disse e eu fiquei quieto - O amor nos deixa vulneráveis.
         

     - O amor só fortalece. - corrigi e atirei mais uma vez antes de pegar a caixinha de fósforos - Mas isso tu nunca vai saber. 

Enquanto ele falava, eu desliguei todas as minhas emoções.

Ao acender e jogar aquele fósforo eu pensei na minha mãe, no meu pai, nas nossas vidas. Na minha família e em todas as memórias que tínhamos e que poderíamos ter caso ele não tivesse estragado tudo. 

Ver o corpo do Gregory queimar fez tudo ficar mais claro na minha mente e mais leve também.

Saí daquela casa meio desnorteado, entrei no meu carro e amarrei a camisa no braço pra tentar estancar a porra daquele sangue mesmo sabendo que não ia adiantar em nada. Eu só queria ver a Melissa, era tudo que eu conseguia pensar.

Ela era tudo que estava na minha mente quando escutei um estrondo alto e vi uma luz branca acabar com a minha visão. Ela ficou na minha mente até os meus olhos se fecharem. Até o fim.
 

POV Melissa Broome.

Não aguentava mais andar de um lado pro outro com o celular na mão. Não aguentava mais aquele sentimento ruim me consumindo, precisava de notícias. 
           

    - Melissa, eu acho que eles chegaram. - Sophie gritou do andar de baixo e eu desci as escadas no mesmo instante -
         

     - Os meninos chegaram? O justin chegou? - perguntei e ela assentiu aliviada - Graças a Deus! Eu posso descer? 
         

    - Acho melhor a gente esperar aqui, cuidado demais nunca é ruim. - ela comentou e eu assenti freneticamente - Eu disse que ia dar tudo certo, eu te disse! - ela falou animada e me abraçou -

Cinco segundos depois a porta se abriu e o Chris entrou com as suas malas, depois dele o Chaz e depois o Ryan.

Eu sorri automaticamente ao pensar que após o Ryan o Justin entraria, eu pularia em seus braços e daria o abraço mais apertado do mundo. Me precipitei.
Ryan entrou e fechou a porta, meu coração começou a bater mais rápido.
         

     - Que caras são essas? Parece que alguém morreu. - Michael disse descendo as escadas e eu continuei parada, já estava tremendo -
             

    - Ryan. - Sophie chamou e ele nem levantou a cabeça - Cadê o Justin?
           

    - Ele tá lá embaixo pegando as coisas no carro, ele sempre demora mais tempo, eu vou lá. - eu respondi rápida e andei até a porta - Ele sempre fica no carro, não é, Ryan?
         

     - Ryan? Mano? O que tá rolando? - Michael perguntou e eu comecei a chorar -
           

     - Me diz que o Justin tá no carro...por favor, me diz que...que ele está lá embaixo esperando que eu apareça. - eu pedi enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto e cheguei perto dele -

Levantei seu rosto e vi que seus olhos também estavam cheios de lágrimas, a dor me consumiu naquele momento.
         

   - Ele não veio com a gente. - ele disse simples - Desculpa, Mel, desculpa. - disse segurando minha mão e a partir daquele momento tudo a minha volta parou -
           

  - Ele desligou o rastreador, desligou o celular, eu não consigo saber onde esse filho da puta ta, eu não sei de nada. - Chaz disse nervoso -
         

     - Calma, eu aposto que ele ta bem, ta vindo pra cá e rindo pensando em como a gente tá nervoso, acredita em mim. - Christian disse e eu o encarei - Ele ta vivo, cara, ele ta bem.
         

     - Se ele estivesse bem estaria aqui. - Ryan disse sério e eu fechei os olhos - Eu não te garanto nada, na moral, tô tentando esperar pelo melhor.
           

  - Eu preciso de um tempo sozinha. - respondi ainda meio desnorteada e subi as escadas - 

Entrei no quarto e tranquei a porta, deixei tudo sair. Chorei a ponto de toda a dor sair, todo o ódio, todo o remorso e quase toda a tristeza. Parava de chorar, tentava conter meus soluços e quando lembrava por um milésimo de segundo que o Justin não estava mais comigo, tudo voltava no mesmo instante. 

FLASHBACK ON*
     

 - Não me faz ir sem você, não me faz ficar longe de você assim, foi muito rápido, eu sei o que vai acontecer e eu to com medo de dar errado e eu do nada receber a notícia que você não vai voltar mais e surtar... - disse rápido e comecei a chorar - Olha pra mim, Justin. Você já se despediu de mim uma vez e foi o pior dia da minha vida, doeu mais do que tudo que eu já senti e eu não sei se suportaria passar por isso de novo. - depois de falar tudo que estava preso em minha garganta ficamos em silêncio por um tempo, eu ainda estava sem coragem de olhar em seus olhos -           
     

    - Presta atenção no que eu vou te falar. - falou sério e segurou meu rosto forçando-me a olhar em seus olhos - Eu vou voltar pra vocês. - pisquei e deixei que as lágrimas caíssem - Confia em mim. Ta legal? - perguntou e sorriu, eu fiz que sim com a cabeça ainda chorando.
 

FLASHBACK OFF*
           

    - Eu confiei em você, Justin. Confiei com todo o meu coração. - disse baixinho ainda chorando - Não me decepciona, por favor. 

 


Notas Finais


Meu coração ta batendo mais forte após esse capítulo...Separei as maiores emoções pro final. Espero que mesmo depois desse longo intervalo entre as postangens continuem aqui lendo reason e acompanhando tudo nessa reta final. Até o próximo cap, beijos!


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