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História Rebel Heart - Prólogo


Escrita por: MillyFerreira

Notas do Autor


√ Antes de qualquer coisa, segue alguns avisos básicos:
1. Esta fanfic é da minha total altoria, portanto, PLÁGIO É CRIME. Tenha a maturidade e a capacidade de desenvolver a sua própria história.
2. América é interpretada pela Lily Collins, Justin Bieber continua sendo o mesmo, porém, não famoso, e Jared é interpretado pelo Max Irons.
3. Tentarei postar um capítulo por semana.
4. A fanfic não é movida a comentários, mas ficaria muito feliz em recebê-los.

√ Chega de avisos! Estou muito feliz em trazer essa nova fanfic para vocês e espero que gostem de cada capítulo que vou escrever com todo amor e carinho do mundo.

√ Desculpem-me qualquer erro. Boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Rebel Heart - Prólogo

365 dias antes, 19 de março de 2016

Com seus um metro e setenta de altura, lá estava Jared Reedus, perfeitamente encaixado numa calça justa preta, camisa branca, casaco de couro e tênis. Um metro e setenta de puro charme, um sorriso perfeito com dentes inteiramente brancos e um poder inabalável sobre as mulheres. Rico, bonito; muito bonito. Tinha os fios de cabelo castanhos natural, olhos azuis e lábios intensamente convidativos. Eu, particularmente, achava que ele era o pecado em pessoa, e sempre quando chegava perto de mim ou falava algo com o seu hálito de pura menta batendo no meu rosto, meus músculos mais íntimos se contraíam deliciosamente entre minhas pernas. Era inevitável não imaginá-lo inteiramente nu em minha cama enquanto eu chamava pelo seu nome. Para uma garota de dezoito anos feito eu, parecia pensamentos completamente imaturos para quem já passou pela fase da puberdade há muito tempo. Mas não era. Não costumava ocupar minha mente com esse tipo de coisa, mas Jared despertava algo em mim que eu não conseguia explicar. Para todos, era uma simples atração, mas para mim era o que todos temiam mas ao mesmo tempo queriam sentir: amor.

Por outro lado tínhamos eu: um metro e sessenta e cinco de altura, olhos castanhos esverdeados e cabelo naturalmente castanho. Usava um vestido preto básico que havia ganhado naquela manhã da minha avó e sapatilhas. Meu inseparável óculos estava apoiado no nariz e me dava uma ótima visão de Jared do outro lado da sala. Fanática por literatura, eu não sabia ser sexy ou charmosa. Isso nunca me atraiu muito, porque sempre acreditei que o que tínhamos por dentro era mais importante do que um rostinho bonito. Para a minha irmã do meio, Amélia, isso tudo era mera baboseira. Com seus vinte anos de idade, estava cursando moda na faculdade e chamava meu guarda-roupa de "Porta para o suicídio". Eu achava tudo isso um exagero; qual era o problema de ir à universidade de cardigan, calça jeans e all star? Sinceramente, não via nenhum problema nisso. Mas, em geral, Amélia era uma ótima irmã.

Qualquer pessoa em seu estado mental normal riria ao pensar que algum dia eu e Jared teríamos haver um com o outro, mas aconteceu. Estudamos juntos praticamente toda a nossa infância, mas ele nunca pareceu me notar. Éramos de universos completamente diferentes, nunca seríamos o que chamavam de "feitos um para o outro". Mas no segundo ano do ensino médio, papai começou a ser sócio da empresa que o pai de Jared é dono, então em meio a festas sociais e comemorações, ele puxou assunto comigo. Foi muito estranho gaguejar em sua frente enquanto ele ria de mim, mas nos tornamos amigos e conversamos muito desde então. E foi com ele que tudo aconteceu: meu primeiro beijo, minha primeira vez. No baile de formatura do terceiro grau — quando aconteceu nosso primeiro beijo — Jared me jurou amor e me pediu em namoro. Julgava ter sido o dia mais feliz da minha vida até hoje.

Jared era o queridinho da minha mãe; papai não gostava tanto dele assim e Amélia não se importava com minha vida amorosa a não ser para saber dos mínimos detalhes constrangedores e me dar bronca sobre as roupas que eu usava para um encontro com o meu namorado. Isaac, ou como ele gostava de ser chamado, "Zac", repugnava a ideia de me ver com Jared. Ele sempre o odiou pelo fato de ter me visto chorar tantas vezes por ser ignorada, mas dava um desconto por saber que Isaac era um irmão mais velho super protetor. Zac e Amélia eram gêmeos bivitelinos, tinham de igual apenas a data de aniversário e a cor dos olhos acinzentados iguais ao do nosso pai. Por ter nascido dois minutos antes que Amélia, julgava-se o mais velho. Estava cursando seu primeiro ano em medicina e era um gênio em todos os aspectos. E eu, bem, estava na universidade e mal sabia o que queria da minha vida.

Por mais que a beleza de Jared fosse indescritível, eu não conseguia me distrair da sua conversa com uma loira que estava praticamente pendurada em seu pescoço. Eu confiava a ele a minha alma, mas o jeito como ele a tocava no ombro e no braço enquanto conversavam me incomodava ao extremo. Ela era só sorrisos. Eu a julgava mais bonita que eu: bem-vestida, pernas longas, cabelo tingido de loiro, olhos claros e pele lindamente bronzeada. Era daquele tipo de abutre que eu tinha medo, pois poderia fazer a cabeça de qualquer homem apenas por exibir suas pernas em um lindo vestido decotado. Ciúme. As pessoas diziam que eu era insegura, e estava começando a acreditar nisso.

Meu contato visual com o "casal" foi quebrado quando meu celular vibrou dentro da bolsa. Vasculhei aquele buraco negro e finalmente achei o aparelho em meio a tantos acessórios — desnecessários. Era mais uma mensagem de Isaac dentre muitas outras em menos de duas horas.

Isaac: Qual é, mana! Larga essa burguesia aí e vem comemorar com seus amigos de verdade.

Sorri e respondi:

América: Não enche, Zac! Estou comemorando com o meu namorado. Ele organizou uma festa para mim.

Isaac: Isso não é grande coisa! Também fizemos uma festa surpresa para você e nem por isso a aniversariante está comemorando com a gente. Aliás, seu bolo está uma delícia!

América: Vai se ferrar!

Bloqueei a tela do celular e guardei dentro da bolsa. Voltei meu olhar para a mesma direção de antes e não encontrei Jared. Meu cérebro alertou como uma sirene: ele tinha sumido com a loura. Desloquei-me do canto que me encontrava até o centro do salão abrindo passagem pelas pessoas — que eu não conhecia — que me olhavam com indiferença ao me ver passar. Olhei para todos os lados mas tudo que encontrei foi rostos desconhecidos. Meu coração se apertou por um momento e uma onda de alívio foi distribuída para o meu corpo quando os encontrei em um canto. Mas logo o alívio que senti foi substituído pelo ciúme. Andei até ambos pisando fundo e minha expressão era a mais amarga quando eu disse a loira:

— Por que não vai procurar o namorado de outra pessoa para dar em cima, vadia?

A mulher me olhou com a maior cara de ofendida.

— América! — Jared me repreendeu. — Me desculpe, eu... — ele tentou se desculpar com a loira que saiu andando com o nariz arrebitado mostrando seu ar superior.

Ele se voltou para mim, furioso.

— Mas que merda você tem na cabeça?!

Segurou o meu braço com força. Encolhi no lugar, amedrontada. Meus olhos se encheram de lágrimas rapidamente.

— Você está me machucando — tentei me soltar, mas Jared me apertou ainda mais.

— É para machucar mesmo! — cochichou para não chamar muita atenção. — Vamos ter uma conversa lá fora.

Fui arrastada para as portas do fundo sem nenhuma chance de me expressar. Saímos em um beco escuro e Jared me soltou com brutalidade; tive de me esforçar para não desequilibrar e cair. Olhei para ele com as lágrimas querendo escapar dos olhos; não entendia o porquê de ele estar tão irritado e estava surpresa, pois nunca tinha o visto daquele jeito.

— O que significa isso, Jared? — quis explicações.

— Você sabe o que acabou de fazer? — explodiu. — Aquela mulher é a filha de um dos maiores empresários deste país. Você acabou de estragar o que poderia ser um contrato!

— Não sabia que para conseguir um contrato era necessário dar em cima daquela vadia asquerosa — sorri irônica, com as lágrimas queimando em meus olhos.

— A única vadia aqui é você! — berrou.

Recuei dois passos com suas palavras, abismada. Eu não podia acreditar que ele tinha mesmo dito aquilo. Foi como se ele estivesse pisando em cima do meu coração. Jared, tão doce e carinhoso, havia se tornado alguém totalmente rude em dois segundos.

Ele continuou:

— Você já se olhou no espelho, América? — sorriu venenoso. — Acha que impressiona? Acha que é bonita ou atraente? — riu sarcástico. — Você é só uma menina... Aquela "vadia" — fez aspas no ar — lá dentro é mil vezes mais mulher que você. Olha só para esse vestido... — olhou para o mesmo, enojado. — Onde arranjou ele? No baú de recordações da minha avó? Amor? Acha mesmo que eu te amo? Que te venero? Tão inocente... Você foi um bom brinquedinho, mas agora vaza daqui, sua putinha de esquina!

Sem pensar nenhuma vez, despejei todo o peso da minha mão em seu rosto. Ele cambaleou para trás com a mão em cima da marca dos meus dedos em sua pele branca. Minha respiração estava descontrolada e eu mal podia suportar a raiva correndo nas minhas veias; as lágrimas que escorriam pelas minhas bochechas pareciam queimar minha pele. Sentia-me humilhada, pisoteada, desnorteada... Martirizava a eu mesma por ter sido tão idiota por todo esse tempo.

Foi então que, inesperadamente, recebi um golpe no olho esquerdo. Tropecei nos meus próprios pés e caí no chão totalmente desnorteada. Meu óculos voou para longe de mim. Levei a mão ao olho e percebi que havia um corte abaixo do mesmo, de onde escapava alguma quantidade de sangue. Olhei para Jared, abismada. Ele tinha me dado um soco no olho e não parecia nem um pouco incomodado com aquilo. Aproximou-se com os olhos escurecidos por causa do ódio e então recuei por medo. Arrastei-me pelo chão até ser encurralada na parede. Ele se agachou em minha frente e segurou meu pescoço com força, dificultando a passagem do ar. Segurei em suas mãos, engasgando, tentando pará-lo, mas ele era muito mais forte que eu.

Olhou em meus olhos e disse:

— Ninguém encosta um dedo em mim, sua vadia! Vou ensiná-la uma lição que você nunca irá esquecer.

Jared me jogou no chão e montou em cima de mim. Tentei escapar, sem forças para poder gritar, mas falhei miseravelmente. Recebi o primeiro tapa no rosto que veio com tanto efeito a ponto de deixar minha bochecha em chamas. E assim, mais tapas e socos vieram sucessivamente. Eu estava imobilizada; não conseguia me mover ou reagir. As lágrimas desciam naturalmente junto ao sangue das feridas abertas. 

Ele se levantou e depositou três chutes nas minhas costelas. Olhou-me com indiferença e cuspiu ao meu lado. Ajeitou o casaco, passou a mão no cabelo e me deixou para trás como se eu não significasse nada.

Uma chuva repentina desabou sobre mim. Sentia uma dor lancinante por todo o corpo. Busquei forças em minha mente, mas a mesma tinha virado pó. Meus olhos estavam abertos, eu conseguia ver tudo embaçado ao meu redor, e mesmo assim não conseguia mexer nada além de alguns dedos da mão. Eu já não sabia mais como se respira e meu coração batia fraco e doloroso contra minhas costelas doloridas. Aquele era o meu fim. Meu coração foi congelando aos poucos e ali, quase inconsciente, jurei que nunca haveria uma exceção para o amor na minha vida.

Nunca.


Notas Finais


√ Esse prólogo é para vocês entenderem o restante da história. Espero que tenham gostado e deixem seus comentários. Adoraria saber a opinião de vocês.

√ Um forte abraço e até a próxima. ♡


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