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História Rebel Love Song - Rebel Love Song Cap.34


Escrita por: BabyGirl_3

Notas do Autor


Hey desculpem pela demora

Kisses no kuh *-*

Capítulo 34 - Rebel Love Song Cap.34


Fanfic / Fanfiction Rebel Love Song - Rebel Love Song Cap.34

Pov's Andy

A noite caiu e eu decidi descansar.

Eu estava andando a horas tentendo seguir um caminho lógico.

Quem eu estava tentando enganar? Apenas corria em círculos.

A mata estava completamente fechada, me guiava pelas folhas pisadas no chão que eu esperava com todas as minahs forças que tivessem sido pisoteadas por Gerard.

Parei encostando meu corpo num tronco de árvore respirando fundo.

Uma pista. Era só o que eu precisava, uma porcaria de pista que me guiasse até ela.

Me sentei na grama molhada colocando os pensamentos em ordem.

Com certeza Gerard não seria tão burro a ponto de se esconder perto da academia então ele deve estar muito longe a essa altura. Mais a pergunta é: para onde ele iria?

Ele não possui família, muito menos "amigos" então onde esse desgraçado se meteu?

Ouvi um farfalhar de folhas e fiquei de pé rapidamente em posição de ataque.

- calma - disse uma garota saindo das sombras.

A olhei direito vendo que já havia trombado com aqueles cabelos roxos nos corredores. Samantha Price.

- o que faz me seguindo? - perguntei endireitando a postura.

- eu vi sua briga com Kellin - ela disse se aproximando. - vim ajudar.

- e o que pensa em ganhar com isso? - eu já havia vivido o suficiente para saber que as pessoas nunca fazem algo apenas por mero amor no coração.

- nada - respondeu.

A encarei firmemente. Vou ter de ficar de olho nessa garota.

- o que sabe sobre Gerard? - perguntei enquanto nós sentava-mos.

- não muita coisa - disse ela. - mais sei que ele tem uma casa de campo isolada um tanto quanto longe daqui.

Perfeito.

- vamos até lá - respondi.

Ela acentiu e passou a observar a mata.

- me seguiu até aqui?

- sim - disse ela.

Ficamos um bom tempo em silêncio.

- você não é de falar muito - falei pegando uma garrafa de água na bolsa.

- prefiro observar - respondeu. - ficaria impressionado com as coisas que já vi naquela escola.

Decidi deixar o assunto morrer ali mesmo.

Pov's Samantha

Eu segui mesmo Andrew.

Só não pretendia fazer aquilo apenas por "compatriotismo".

Já estava cansada de ficar naquela merda de escola só olhando as pessoas, eu sabia da vida de cada aluno ali. Só não tinha vida própria.

E é claro, não deixei de lado a historinha de Andy e Rosemary.

Detestava essa garota, uma completa inútil no fim das contas, e pior, ela ainda se considera melhor do que qualquer outro. Faça me um favor.

Minha meta aqui é extremamente clara.

- Andy acho melhor dormimos - falei olhando para ele.

Ele acenou.

Rapidamente tirou de dentro da mochila alguns cobertores logo me entregando um.

Me enrolei e ele fez o mesmo.

Fingi tremer um pouquinho. Isso seria interessante.

- com frio? - perguntou ele.

- sim - respondi. - calor corporal ajudaria.

Andy se aproximou de mim e me abraçou logo fechando os olhos.

Sorri maliciosamente.

Meu plano seria ainda mais simples do que pensei.

"Apenas o que eles não sabiam é que um certo alguém os observava nas sombras."

Pov's Oliver

O dia finalmente amanheceu. Hoje meu plano e de Shawn começaria.

A ideia era bem clara. Transformar o maior número possível de alunos em usuários sombrios, logo após isso o caos irá se instalar e ninguém, ninguém vai poder me segurar. Finalmente vou possuir todo poder em minhas mãos.

E não pretendo dividi-lo, Shawn com certeza era um idiota em pensar que eu, Olivier Sykes, vou repartir meu império com ele.

E é claro, vou destruir tudo que aparecer em meu caminho.

"Amor"
Ouvi o ronronado da minha amada me chamando.

"Sim minha querida?"
Respondi

" Estou faminta."

Sorri. Isso ajudaria de forma muito agradável o meu plano.

" Vamos comer meu amor."

Saí do meu quarto com um sorriso de orelha a orelha, andei pelos corredores vazios até encontrar alguém.

" Quero aquela."
Disse minha amada.

Vi ali uma garota morena, pude notar que era uma das amiguinhas de Rosemary. Perfeito.

- olá Leah - falei sendo amigável.

Ela olhou para mim cerrando os olhos.

- o que você quer?

- calma fofinha - disse erguendo as mãos. - só conversar um pouco.

- arranje outra pessoa pra conversar - disse e saiu andando.

O que essa garota está pensando?

- calma aí - falei acompanhando ela.

- me deixa em paz - respondeu.

- não vou te deixar escapar tão fácil.

- o negócio é o seguinte - disse se virando para mim. - eu não confio em você e pouco me importo em relação ao que você quer ou não conversar comigo, então pode ir andando e me deixando quieta.

Aquilo me surpreendeu, como ela ousava falar daquele jeito comigo? Confesso que fiquei intrigado.

- abaixe as armas. Estou aqui em missão de paz - respondi sorrindo.

" Porque está demorando tanto?! Estou com fome."
A alma na minha mente praticamente gritava

Balancei a cabeça e me concentrei na minha meta.

- porque não saímos? - sugeri.

- porque não quero.

Dito isso se virou e saiu andando.

" Ah esqueça-a, procure outra logo"
Disse ela.

Sorri e me virei achando uma garota loira lendo em um canto. Seu ar de ingenuidade era palpável.

- olá - disse.

Ela me olhou e sorriu.

- oi.

" Não perca tempo enrolando!"

Virei a cabeça e lhe dei meu melhor sorriso psicopata.

- sua hora chegou docinho.

Ela me olhou confusa.

Tirei minha adaga do bolso e a inseri no seu estômago.

A vi engasgar me olhando perplexa, seu doce sangue já pingava no chão, encharcando minhas mãos com aquele maravilhoso líquido metálico e brilhante.

Puxei a adaga de seu corpo limpando o sangue da lâmina em seu rosto, a menina caiu de joelhos e eu ergui minhas mãos até o topo de sua cabeça.

" Não sugue todo poder dela."
Falei para a alma.

Entoei o cântico vendo aquelas sombras magníficas realizarem seu devido trabalho, ver seus olhos perdendo o brilho de vitalidade era revigorante!

A brincadeira está só começando.

Pov's Rose

Abri os olhos me sentando na cama, como eu havia parado aqui não faz parte do meu conhecimento.

Levantei sentindo calafrios ao pisar no chão frio, ignorei isso e passei a andar pelo quarto.

Com certeza esse era o quarto da irmã de Gerard, dentro do armário haviam várias roupas infantis além de brinquedos diversos.

- sinto falta dela todos os dias - disse Gerard aparecendo de repente na porta.

- como aconteceu? - perguntei e ele se aproximou.

- nesse dia minha família inteira estava no lago, eu brincava com a minha irmã, Kate, bem perto da água - ele deu uma pausa. - minha transformação tinha acontecido a uma semana atrás, eu era muito novo para entender o tamanho poder que as sombras traziam e então me descontrolei. Minha pequena Kate estava perto demais...

- como ela morreu? - falei baixinho.

- eu a afoguei no lago - falou com um olhar desfocado. - a segurei e me lancei lá dentro com ela, apertei seu pescoço debaixo da água enquanto ela se debatia, não parei até que fosse tarde demais.

Arregalei os olhos em choque.

- o que aconteceu depois? - perguntei.

Ele deu uma risada sarcástica.

- minha família me renegou - disse com amargura. - não queriam um filho corrompido e que foi o causador da morte de sua própria irmã.

Gerard segurou minha mão por um momento e apertou.

- dói Rose - disse ele com lágrimas nos olhos. - todos os dias sinto essa dor lancinante atravessando meu peito.

Eu não tinha a menor ideia de como consola-lo, apenas afaguei sua mão enquanto ele chorava ao meu lado.

- o que eu fiz tem perdão Rose?! - ele falou em desespero me segurando pelos ombros. - diga por favor!

Eu nunca havia visto Gerard tão vulnerável daquela forma. Eu sentia pena dele.

- claro que tem - sussurrei.

- ah Rose - ele disse e me abraçou.

Retribui o abraço meio sem jeito, ele chorava compulsivamente em meu ombro e eu não conseguia pensar numa forma lógica de faze-lo parar.

- não chore - disse no seu ouvido. - por mais pesados que nossos fardos sejam sempre arrumamos uma forma de descarregar todo esse peso.

- eu vou ter que viver com isso para sempre? - ele pergunto com a voz abafada e eu acariciei seus cabelos.

- vai - falei. - mais com o tempo todo esse peso que você carrega vai ficando mais leve.

- Rose - falou ele depois de um tempo. - posso pedir uma coisa?

- diga.

- me deixe te beijar - falou meio receoso e eu fiquei sem ação.

Suspirei profundamente tomando uma decisão.

Me afastei um pouco de Gerard e acenei quase que imperceptívelmente.

Espero que eu não me arrependa disso futuramente.

Gerard segurou meu rosto com as mãos e fez carinho nas minhas bochechas com o polegar, se aproximou e selou nossos lábios devagar.

Beija-lo era estranho. De alguma forma eu comprava seu beijo com o de Andy que me fazia ficar completamente eufórica, quando Gerard me beijava era como se algo não estivesse certo.

Ele foi me soltando aos poucos mais continuou abraçado comigo.

- obrigada Rose.

Espero que isso seja o certo a se fazer.

Pov's Gerard

Beijar Rose tinha me deixado muito feliz, e até me fazer esquecer momentaneamente o que eu fiz.

A lembrança daquele dia me assolava a todo momento, sentia tanta falta dos velhos tempos.

"- vamos Ge! - gritou Kate correndo nas escadas.

Dei risada e fui atrás dela brincando de pega-pega.

Fomos até o jardim, próximo ao lago e paramos de correr.

- cuidado vocês dois - avisou minha mãe enquanto eu e Kate nos sentavamos na beira do lago. Apesar do tom de aviso eu sabia que ela sorria.

- vamos brincar Ge - disse ela cruzando as pernas.

- tá bom - falei. - eu vejo com meus olhinhos uma coisa azul.

- ah essa é fácil! - falou sorrindo. - é o céu!

Beijei o topo de sua cabeça.

- sua vez.

- hum... - pensou ela colocando a mão no queixo até arregalar os olhos. - eu vejo com meus olhinhos uma coisa escura...

A olhei sem entender. Como assim uma coisa escura?

Senti meu corpo convulsionar para frente e meu pulmão em chamas, me abracei com as mãos e implorei para quem quer que pudesse ouvir.

Por favor não...

Sombras.

Perdi meus sentidos tendo meu corpo controlado unicamente por aquilo.

- o que foi Ge? - falou uma voz doce.

Tudo que aquela coisa queria era causar morte e destruição.

Peguei Kate pelo braço e a puxei para dentro da água, caímos ali dentro e eu já podia sentir a água entrando no meu pulmão mais eu pouco me importava, só queria causar caos.

Passei minhas mãos pelo pescoço da pequena Kate e a sufoquei.

Esmaguei sua traqueia vendo todo aquele brilho de vida sumindo dos seus olhos os deixando opacos, tudo aquilo era tão revigorante!

Larguei seu corpo flacido o vedo afundar na água, sorri comigo mesmo até um par de mãos me puxar para cima.

Foi aí que a realidade recaí sobre mim.

O que eu fiz?"

Balancei a cabeça.

Pelo menos eu tinha minha Rose para me ajudar.


Notas Finais


Até o próximo..


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