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História Recess - Tight Heart


Escrita por: MorenaCandy

Notas do Autor


Olá, cupcakes!
Primeiramente, gostaria de agradecer à todos. Estou muito feliz por saber que a minha fic está agradando vocês, de verdade!
E agora, vamos lá.
Aproveitem!

Capítulo 12 - Tight Heart


Fanfic / Fanfiction Recess - Tight Heart

Crianças têm uma energia gigante! Sério. Não conseguia acreditar que Lilo, mesmo tendo brincado o suficiente para estar exausta, ainda possuía forças para partir para outra aventura! Graças a sua persistência, Larry e eu fomos obrigados a levantar da cama, mesmo sem tomar o café da manhã que, certamente, faria uma grande falta no meu organismo.

Após termos passado horas na tal KRUSTYLAND, fomos brincar um pouco com os Minions. Depois viajamos direto para o mundo de Hogwarts e, após uma rápida passada na The Simpsons Ride, Larry conseguiu fazê-la parar. A barriga dele estava roncando muito. Então, sem mais delongas, nós fomos para um local mais tranquilo. MARGARITAVILLE. Eles serviam lanches generosos lá. Porém, a nossa estrelinha não estava com fome e Larry teve que deixá-la brincando numa pequena área recreativa ao lado. Porém, sendo o pai coruja que era, ele não pôde tirar os olhos dela. Larry tinha medo de que algo acontecesse com Lilo, mesmo estando tão perto da garotinha.

Mas, suas preocupações logo nos deixaram. E ele voltou a perguntar sobre a tarde passada. Fiz o possível para não dizer besteiras, mas, ainda assim, Larry não me deixou beber meu drink em paz.

— Eu não estou apaixonado, Lay! — Tentei não transparecer nervosismo, por que, na madrugada anterior, quase não havia conseguido dormir, olhando para o bendito curativo adesivo. — Por que está cismado com isso, hein? Devo começar a acreditar que você está interessado na Melanie?

Claro que não, Laurent. Seu irmão e Melanie não formariam um casal bonito. Sem chance. Tipo, não daria certo.

— Bom, até que ela é sexy. — Larry, certamente, disse aquilo para provocar. Eu continuei fazendo pose, dizendo que ela não era tão importante para mim. A única mulher que amava era Jessica. — Jura? Então, com toda a certeza, não vai se importar, caso eu dê umas apalpadas nela, não é? — Pôs seus cotovelos sobre a mesa. — Ela tem o corpo bonito!

— Seu ridículo. — Revirei os olhos.

— O quê? Eu sou homem, ora! Não estou falando bobagens. Você nem está apaixonado por ela, afinal de contas! Eu poderia muito bem dar em cima dela. — Ele puxou sua touca, sorrindo.

— Melanie é muita areia para o seu caminhão, Larry. — Acabei com a minha bebida, enquanto ele discordava.

— Posso adaptar minha carroceria. — O sorriso dele foi mais safado do que aquela mordida no lábio inferior. — Juro. As vezes, me pergunto como você ainda não apertou a coxa dela ou quis beijá-la. Eu faria isso, sem pensar duas vezes! E, pelo visto, eu posso.

Você não pode, Larry. — Revirei os meus olhos para cima, cara fechada.

— Por que não? Melanie Singe não parece ser do tipo que faz acepção. Nós poderíamos sair juntos, passear à luz de uma constelação de estrelas. Eu seria o príncipe que ela nunca teve.

— Larry, por favor.

— Estou falando sério, Lau. — Ele deu uma rápida olhada em Lilo. Logo, já estava me encarando novamente. — Se você não está apaixonado por ela, então pode me dar uma força, não pode? Fale sobre mim para ela, sei lá. Talvez, quem sabe eu venha mesmo apalpar Melanie.

Que sorriso mais safado, gente!

Não. Você está maluco. — falei. E ele apenas permaneceu sorridente. — Você não faz o tipo dela, então esqueça.

— E quem disse isso?! — Todas as caretas que Larry fazia, geralmente, me deixavam rindo à toa. Mas, aquele papo estava tão infeliz que eu nem conseguia ver graça em nada do que fazia. — Você está inventando isso, Laurent Bourgeois!

— Não estou. Só não faz o tipo de Melanie. — Tive que dar de ombros. — E você nem possui as características que ela procura num homem, então...

— Não importa. Quero apalpar ela, mesmo assim. — Sem dúvidas, ele sabia me provocar de uma forma inexplicável.

NÃO! VOCÊ NÃO PODE! — Nem era a minha intenção sair do controle. — Melanie tem prioridades e você não faz o tipo dela. Já falei isso. Você quer que eu fale mais o quê, Larry?!

— Fale logo a verdade, bro. — Meu irmão ficou sério, de uma forma que eu nunca havia visto. — É você quem quer fazer o tipo dela, não é mesmo? A forma como está tentando mascarar isso é um pouco ingênua, não acha?

— Não estou apaixonado. E para a sua informação, Melanie não tem tanta significância para mim quanto Jessica.

— Deve ser horrível ficar iludindo a própria cabeça, não concorda? — Ele fez questão de soltar aquela pérola.

— Não estou me iludindo. Por que você não cala a boca, hum? — perguntei.

— Estou falando sério, irmãozinho. Se você não seguir em frente, então vou ser obrigado a dar uma de galanteador para cima daquela mulher, cara! — Ele arregalou os seus olhos, balançando a cabeça. Eu duvidava dele. — Posso me segurar, mas ninguém pode controlar as minhas mãos! Certamente, elas podem apertar ou beliscar locais indevidos em lugares inapropriados!

Não, mesmo. Eu não deixaria.

— Ah, é? E por quê?

— Não pode desrespeitar Melanie.

— Levá-la para a cama não iria ser desrespeito. — Aquilo foi a gota d'água. Eu tive que olhar para ele, como se Larry houvesse acabado de cometer o crime do século. Mas, ele nem se importou. — Eu faria isso se tivesse oportunidade.

Se disser isso mais uma vez, eu vou dar um soco na sua cara. — Aquelas foram as únicas palavras que saíram da minha boca. E ele ficou me olhando. — Melanie não é qualquer uma, então não seja infantil. Você não faz o tipo dela. Eu não faço o tipo dela e também não sinto coisa alguma por aquela mulher, então vamos mudar de assunto. Pode ser?

— Como quiser, bro. Como quiser.

Ótimo. Não estou suportando tudo isso. Jessica é meu grande amor, então...

E então que eu, mesmo assim, não consegui tirar meus olhos do curativo. A atitude dela havia sido encantadora. Era a verdade. Estava encantado. Larry tinha razão, afinal. Eu não era apaixonado por ela, então, se ele quisesse, poderia...

Não, não pode. Nem sonhando!

                            •••

Para ser franco, estava à espera. A minha linda sobrinha já havia brincado o suficiente para pedir descanso e Larry já estava disposto a voltar para o hotel. Só que, embora eu estivesse cansado, não queria ir pra lá, imediatamente. Não por que queria aproveitar o fim daquela bela tarde, mas por que não tinha visto ela.

Nenhum sinal. Nenhum sorriso.

Queria muito vê-la. Pensei até em procurá-la no meio daquela multidão. Eu poderia até mesmo comprar uma rosa ou algum presentinho discreto. Retribuir a gentileza dela. Atitude que me deixava incapaz de parar de olhar o curativo em meu dedo. Me sentia um bobo.

Não, pare com isso. Seria estranho demais, não acha? Melanie pode pensar que gosta dela ou que a acha bonita, ao ponto de querer apalpá-la. Se bem que é verdade, não é? Ela é bonita. Diga isso à ela. Compre alguma coisa, Laurent.

Afastei o pensamento da cabeça.

Não. Seria estranho. Meu coração pertencia a outra pessoa. Jessica Aidi. E ela voltaria para mim. Ponto final.

Logo, Larry e Lilo começaram a tal caminhada até o nosso hotel, brincando. Quem conseguia encher o outro com os beijos mais melosos. Fui atrás deles. No final, aquela viagem não mudaria nada. Estava sendo maravilhosa para aqueles dois, mas a mesma coisa para mim. Eu não tinha ninguém, além de Melanie e a admiração que sentia por ela.

O engraçado era que não consegui me manter calmo, assim que umas três ambulâncias passaram por nós. Rápido, Larry pegou sua filha no colo, confuso. Na verdade, as pessoas que estavam ali ficaram confusas, encarando os carros que foram em disparada para o fim do enorme parque. Precisamente, para uma montanha russa verde.

— O que será que houve? — Larry me perguntou, como se eu soubesse.

— Foi um acidente. — Do nada, um homem que também segurava sua filha nos braços, apareceu por trás de nós. — Aconteceu faz horas, mas só agora que o socorro chegou. Parece que uns cinco bancos do carrinho de montanha russa se soltaram. Vão levar os feridos para o hospital. Graças a Deus, minha filha e eu resolvemos desistir do brinquedo, antes de embarcarmos nele! — Beijou a testa da garotinha cheia de sardas.

— Puxa, que sorte, cara! — Larry se surpreendeu, apertando Lilo como se os dois tivessem escapado daquilo. — Mas houve muitos feridos?

— Não faço ideia. — balançou sua cabeça. — Quando nós desistimos de ir no brinquedo, os bancos ainda estavam sendo ocupados. Não havia uma grande quantidade de pessoas, sabe? A minha filha e eu estávamos sentados atrás de duas mulheres. Uma delas era loira, alta. Bastante comunicativa.

O quê?! Como assim?!

— E a outra? — perguntei, torcendo para que fosse coisa da minha cabeça.

Larry me encarou, confuso.

— Como assim, bro?

— Como era a outra mulher? — Eu continuei com meus olhos no homem à minha frente.

— Bom, não me lembro muito bem. Só sei que ela foi simpática comigo. Até pagou um milkshake para minha filha.

Não, não, não, não. Por favor, Deus!

— O senhor não se lembra do rosto dela? Cabelos, olhos, lábios? — Eu voltei a enquadrar o homem, angustiado. Larry continuava confuso.

— Me desculpe. Sou péssimo para guardar semblantes. Apenas sei que os cabelos dela eram encaracolados. Só.

Merda! Não pode ser! Não pode!

Quando me dei conta, estava indo em direção ao local do acidente. Porém, rapidamente, Larry segurou meu braço.

— O que está fazendo, Laurent?

— É a Melanie, Larry! É ela!

— Calma! Como assim?

— A garota que ele estava falando. É a Melanie! — Meu coração já estava querendo sair para fora do peito. — Ela entrou naquele brinquedo! ELA!

— Não há nada que nós possamos fazer agora, Lau. Já aconteceu.

— Não importa. Quero ir vê-la!

— VOCÊ NÃO PODE! — Ele puxou o meu braço, gritando. Não estava sendo de grande ajuda. — Eles irão resolver! Só iríamos atrapalhar!

Não, Larry! — Também gritei. — Você não entende?! Não quero deixá-la! Eu preciso dela!

Você não sabe o quanto.


Notas Finais


O próximo capítulo será melhor.
Beijinhos!


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