Existem várias formas de morrer de maneira lenta e dolorosa.
Morrendo de frio, você aos poucos iria perder suas habilidades motoras, seus sentidos iriam desaparecer, e então, você finalmente perderia a consciência, perecendo;
Morrendo afogado, em poucos segundos você iria desmaiar. Seus pulmões tentariam levar oxigênio ao cérebro, e sem sucesso, seu corpo afundaria, para depois flutuar, já sem vida;
Na era medieval, era comum pessoas serem enforcadas e esquartejadas em lugares públicos, podendo levar vários minutos para serem estranguladas pela corda;
Porém, amando uma pessoa, e esse sentimento não sendo recíproco, você morrerá um pouco a cada dia, de maneira inevitável e gradativa.
As borboletas e flores no estômago se transformarão em bile, e você irá vomitar. Não o fluido produzido pelo fígado, mas sim as melhores partes da pessoa que você ama, as pétalas.
Você verá a pessoa que ama de mãos dadas com outra, e as pétalas se transformarão em flores completas, amargas e repletas de espinhos.
E então, você deve decidir. Se alimentará um sentimento que não é correspondido, ou retirará à força todas as flores e borboletas de seu estômago, e fará de seu amor um mero desconhecido.
O amor é algo que nos leva à beira da insanidade, e quando menos esperar, todas as suas afirmações serão questionamentos e seus prós se transformarão em contras.
Meu maior defeito e sentir tudo em dobro, e no final, ficar com um peso unilateral para carregar – pétalas, espinhos, felicidade e tristeza. Tudo misturado.
Meu maior defeito é vomitar buquês, e saber que você sequer plantou a semente.
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