Carter P.O.V
- Eu vou ali pegar uma bebida, quer ir comigo? - Lindemann me perguntou com um olhar malicioso.
- Ahh claro - disse meio sem graça por não conseguir recusar.
- Vem - ela puxa minha mão delicadamente, e estava me levando até um canto, estranhei, pois não havia bebidas.
- Lindemann, acho que fez o caminho errado - disse meio assustado, mas ainda com certo desejo, pois sempre gostei dela.
- Acho que vou matar minha sede com você mesmo - ela disse me encostando na parede e passando a mão em meu corpo, logo depois atacando meus lábios.
Ouvi um certo grito, e parei na mesma hora, olhei para o lado da mesa, aonde eu estava há alguns minutos atrás, e vi Megan sair correndo.
Não pensei duas vezes e empurrei Lindemann para o lado e tentei ir atrás de Megan.
- Megan! Espera - disse empurrando algumas pessoas que estavam na minha frente
Isso mesmo TENTEI, pois quando eu consegui passar por aquelas pessoas que estavam no meio do caminho, eu senti meu braço sendo segurado, olhei para reconhecer quem estava me prendendo e vi Aaron com fúria nos olhos.
- Carter! Tu não vai atrás dela! Tu vacilou com ela! - disse ele largando meu braço com certa brutalidade e indo atrás de Megan.
Encostei no batente da porta e fechei os olhos, pensando na besteira que fiz.
Até que senti uma mão passando no meu pescoço, abri o olho lentamente e vi Lindemann.
- Sai, você já ferrou com tudo hoje - disse com certa frieza, tirando as mãos da mesma do meu pescoço.
- Vai me dizer que você tá com dó da vadiazinha da Megan, ela tá só fazendo cena - disse ela revirando os olhos.
Naquele momento senti minhas mãos ficarem quentes, e quando me dei conta havia acabado de dar um tapa na cara da mesma.
- Nunca mais fale assim da Megan, ela merece respeito, mas não posso falar o mesmo de você não é mesmo - sai andando, ainda incrédulo com o que tinha acabado de fazer e senti olhares sobre mim, mas não me importei.
Fui até a parte da frente da casa, onde se encontrava meu carro, entrei no mesmo e dei partida, ainda vi Megan sentada com Aaron, mas preferi ir embora, eu não tinha nem argumentos para falar com ela, e nem paciência.
Megan P.O.V
Neste momento eu estava sentada na beira da calçada aos prantos.
- MEGAN - ouço a voz de Aaron me chamando, mas tento ficar em silêncio, eu queria ficar sozinha, porém sem sucesso.
- Ahh te achei, quer conversar? - ele tenta dizer o mais calmo comigo
Acabo o abraçando, e ele retribui. Ficamos assim por algum tempo, ele acariciava o meu cabelo, me passando assim uma segurança, algo que nunca havia sentido com ele.
- Eu juro que não traria ela na festa se eu soubesse que isso aconteceria, você sabe que eu nunca faria nada de mal com você - ele disse tentando se desculpar.
- Tá tudo bem, a culpa não foi sua - disse desfazendo o abraço e dando um sorriso de canto mas ainda com a expressão triste.
- Quer que eu te leve pra casa? - disse o mesmo balançando as chaves.
- Não, eu vou andando, aproveita a festa - disse me levantando.
- Eu não tenho mais pique para festa hoje - o mesmo disse se levantando também.
- Então eu aceito a carona - disse abrindo um sorriso bem melhor do que antes.
- Acho que já está um pouco melhor não? - disse me pegando no colo e me colocando no ombro.
- AARON ME SOLTA, EU JÁ NÃO SOU MAIS UMA CRIANÇA - disse dando socos em suas costas.
- Mas ainda é pequena - mesmo disse gargalhando e me colocando no chão para entrar no carro.
- Não tem graça - disse revirando os olhos e me acomodando no banco do passageiro.
Ele entrou no carro, e ligou, dando partida no mesmo, e eu liguei o rádio.
- AAI MEU DEUS - disse surtando.
- Oque foi? - disse ele apavorado.
- EU AMO ESSA MÚSICA - disse enquanto tocava Don’t Cha das Pussycat Dolls ( recomendo )
- Que susto Megan - ele disse rindo enquanto eu cantava tudo embolado, pois ainda estava um pouco alterada por conta da bebida da festa.
Enquanto eu dançava e cantava percebi que passávamos por uma rua um quanto tanto cheia, pois havia uma balada até que famosa ali, até que Aaron diz:
- MEU DEUS, É A FAITH? - disse um pouco alto e estacionando o carro.
Ele desceu e trouxe uma garota, um pouco mais alta que eu, meio branquinha e com algumas mechas coloridas no cabelo até o banco de trás do carro, acho que ela estava um pouco bêbada e triste ao mesmo tempo.
- Quem é ela - disse encarando a mesma que estava pegando no sono no banco de trás.
- É uma menina que eu conheci em Beaufort, quando fui visitar minha avó.
- E o'que ela faz aqui será? - disse, agora encarando o mesmo.
- Ela disse que se mudaria para Los Angeles para fazer a faculdade de fotografia, mas não sabia que seria assim tão rápido, nem sabia que ela estava aqui - ele disse tentando se explicar.
- Bom, se quiser leve ela para o meu apartamento, lá eu cuido dela e amanhã você a leva para casa - disse tentando pensar em uma solução.
- Certo - disse ele dando partida no carro, e indo até o prédio.
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