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História Recomeço - VIII. Yasuo e Ahri - Final


Escrita por: Opalencia

Notas do Autor


**********************LEIA ESSA PORRA POR FAVOR****************************************

Olá meu povo e minha pova...
Eu estou muito feliz e triste, por ter terminado, porém estou muito mais feliz, essa é a minha primeira fanfic terminada. Já escrevi varias outras, porém nunca foram pra frente, e espero que essa seja a primeira de muitas...
Eu não iria conseguir se não fosse o carinho ( e de as vezes algumas ameaças de morte, mas que eu sei que foram carinhosas).
Eu quero agradecer por todos os comentários, o que eu mais gosto disso é ler e responder os comentários, então muito obrigada por todos que comentaram. E os que ainda não comentaram veiam para a luz...
Boa leitura...

Capítulo 8 - VIII. Yasuo e Ahri - Final


Fanfic / Fanfiction Recomeço - VIII. Yasuo e Ahri - Final

Yasuo

                — Yasuo — Uma voz feminina e animada me chamava — Yasinho

                Eu estava dormindo quando senti alguém sentando no meu colo com as mãos apoiada no meu peito... Ahri... Eu abri meus olhos ainda sonolentos, a luz do sol iluminava seu rosto deixando-a ainda mais linda, ela estava sorrindo, ela tem um lindo sorriso, mas eu morro e não admito isso pra ela.

                — Bom dia, flor do dia — Ela me disse sorrindo me dando um leve beijo na bochecha.

                Não pude evitar notar que ia começar a ter "problemas" se ela continuasse encima de mim assim.

                — Ahri. Já não conversamos sobre ficar encima de mim? — Eu disse me levantando do sofá tomando cuidado para não derrubá-la — E bom dia.

                 Após me levantar fiz um carinho na cabeça de Ahri e ela balançou as caudas como um cãozinho. Deixei escapar um leve riso. Dirigi-me até a cozinha para pegar um copo d' água.

                — Eu quero — Ahri disse animadinha encima da bancada de madeira que separava a cozinha da sala.

                Eu fui em direção a ela e posicionei o copo de água de uma maneira inclinada, ela tomou um pouco e logo se cansou, acho que era só charme mesmo. Ela tem feito bastante isso desde que me ajudou a fugir, não falamos sobre o beijo e nem aconteceu de novo. Depois da morte da Eria eu comecei a pensar que a Ahri podia estar no lugar dela. Se Eria tivesse matado Ahri, não seria uma vingança que iria trazer ela de volta. E talvez isso se aplique ao ancião, eu tenho que assumir que procurar o assassino não passa de uma mera vingança, que não vai concertar minha vida muito menos diminuir o sangue que foi derramado pela minha Katana.

                — Yasuo. — Ahri brincava com suas mechas de cabelo, então imaginei que estava nervosa ou com vergonha, talvez os dois. — O que é o festival lunar?

                Eu me surpreendi com a pergunta dela, eu sentia bastante falta de ir aos festivais de Ionia e o Lunar era sem dúvida o melhor.

                — Você quer Ir? — Perguntei com um sorriso sarcástico, fazendo questão de olhar bem pro seus olhos.

                — Eu só perguntei o que era — Ela disse colocando a mão em uma das caudas olhando para baixo

                — Eu conheço você. — Eu me aproximei dela colocando minhas mãos na bancada.

                — Eu vou entender se não quiser ir... — Ela ficava corada e com a respiração acelerada cada vez que eu chegava perto.

                Meu rosto estava próximo do dela e podia sentir seu hálito, podia sentir seu nervosismo por simplesmente estar próximo dela, ela fechou os olhos e eu me afastei sorrindo. Talvez eu não devesse brincar assim com ela, mas é extremamente divertido ver como ela fica nervosa e com o coração acelerado, talvez seja minha maneira de ver se ela ainda gosta de mim, ou talvez eu só seja um babaca que se diverte vendo ela sem fala.

                — Durante o festival os guardas quase nem patrulham, e as pessoas usam algumas fantasias, você poderia andar por aí sem se quer ser notada. — Eu falei observando-a fixamente, ela ainda estava um pouco corada. — Eu já vi várias mulheres imitando Kitsune durante o festival, e você pode usar aquele vestido que comprou quando fomos à Ionia — O qual eu não faço a mínima ideia de como seja, ela experimentou muitos vestidos aquele dia.

                — Hmmmmm — Ela deu um longo gemido feliz pulando em meu pescoço, enchendo meu rosto de beijos. — Obrigada.

                Ela se afastou e olhou para baixo timidamente, ela é tão fofinha.

                Eu dei um beijo demorado na testa de Ahri, peguei minha Katana e sai rumo à cachoeira para meditar.

                Eu me sentei na rocha dentro do rio, um pouco a frente da cachoeira, no mesmo lugar que joguei Ahri na água. Por incrível que pareça eu consegui ficar meia hora meditando sem que Ahri me atrapalhasse, o que foi bom já que o silêncio tem se tornado algo estranho para mim.

                — Yasuo — Ela disse correndo em minha direção até tropeçar em seus próprios pés.

                — Você tá bem? — tentei perguntar sem rir, não funcionou.

                Eu fui até ela para ajuda-la a se levantar, claro e ri muito durante o processo.

                — Pare de rir. — Ela disse se levantando com o auxilio do meu braço e tirando a poeira do vestido — como acha que devo usar meu cabelo?

                — Cheio de poeira assim ele fica lindo — Eu disse rindo enquanto tirava poeira do cabelo dela.

                Ela me deu um fraco soco no peito e fez uma cara falsa de que estava muito brava.

                — Own, não fica assim, bebê — Eu disse abraçando-a como um pedido de desculpas, ela me afastou com um sorriso nos lábios.

                Ahri voltou pra cabana e eu tive paz para meditar, por mais que eu estivesse em paz, ainda me sentia um incômodo, acho que me acostumei com Ahri por perto, as coisas estarem silenciosas significa que ela não está lá... Droga o que é que eu to pensando?... Quem foi o idiota que disse que eu me sinto mal sem Ahri? Pera... Eu disse isso... Ah o que eu to fazendo com minha vida.

                O dia demorou a passar, Ahri estava muito animada se arrumando, só a vi claro na hora do almoço por que ela tem uma pequena   queda por comida.

                Eram aproximadamente umas cinco da tarde, eu estava tomando um banho na cachoeira, a água estava fria, mas há essa hora ainda tinha um pouco de sol. Fechei meus olhos e comecei a pensar no rumo que minha vida tinha tomado.

                — Ah, você ta ai... — Ahri disse com um tom de voz baixo.

                Abri meus olhos, ela estava nua com o corpo coberto por uma toalha branca, ela olhava pra baixo e estava corada.

                —T-tudo bem, eu já estou de saída — Eu falei um pouco sem jeito.

                — Pode ficar eu não me importo — Ela disse com um sorriso sínico.

                Eu já vi esse sorriso sínico em mim quando brinco com ela, o tipo de brincadeira que deixa ela vermelho, mas agora sou eu que estou nessa situação.

                Ela deixou a toalha cair e entrou dento do rio lentamente, tentei evitar olhar pra onde não deveria, mas foi uma tentativa meio falha.

                — Algum problema, querido Yasuo? — Ela sorria provocando, porem estava um pouco corada.

                — Problema nenhum, cara Ahri — Menti descaradamente, tenho um problema em específico se chama ereção.

                Ela ficava esfregando o corpo de uma maneira provocativa, e a cada vez ela olhava pra mim de uma maneira sexy. E ela não fazia ideia do problema que eu tinha, me lembrarei de agradecer o cara que fez essa água não ser cristalina.

                Após acabar de me tentar a Ahri saiu do rio pegou a toalha se secou, claro que de uma maneira que me provocasse, ela ficou de costas para mim e se a baixou empinando a bunda (ela quer me matar) pra secar as pernas, ela colocou a toalha em volta do corpo deixando a mostra uma parte da sua bunda e entrou na cabana.

                Eu esperei meu problema passar e entrei na cabana... Mas ao entrar me surpreendi.

                Ahri vestia um lindo Kimono, ele tinha uma saia afofada rosa, a parte de cima era branca, as mangas eram compridas e largas com detalhes rosa, no final do decote tinha um pequeno laço rosa. Seus olhos dourado encontraram os meus, eles estavam mais a mostra, pois seu cabelo estava preso por hashi rosas... Ela estava muito...

                — Vai ficar me encarando como um retardado ou vai falar alguma coisa? — Ela disse dando uma leve risada.

                — Bom... Nem parece aquela rata-raposa que fica roubando minha comida — Eu disse tentando não parecer completamente hipnotizado pelos seus olhos.

                — Há há há — Ela disse revirando os olhos — Comprei para você.

                Ela disse me entregando um tecido preto perfeitamente dobrado. Que após vestir vi que era um Kimono todo preto, ele serviu perfeitamente, arrumei meu cabelo em um coque e fui até a sala encontrar Ahri, que esperava impaciente para ir ao festival.

                — Olha só, nem parece que é um ex-prisioneiro procurado, que eu tive que salvar — Ela disse com um tom de deboche.

                — Imagino que você seja uma dama que não é nem um pouco procurada totalmente honesta — Eu disse sarcasticamente.

                Eu escondi minha Katana no kimono e saímos da cabana, pegamos a trilha em direção a Ionia com um por do sol como cenário.  

                Ao chegar a Ionia os olhos de Ahri brilharam, um sorriso enorme tomou conta do seu rosto e ela saiu correndo como uma criança pela primeira vez no festival.

                Não tentei impedi-la, me divertia vendo ela feliz, enquanto isso eu contemplava a magnífica decoração. As lanternas de papel estavam por toda parte, deixando a cidade bem iluminada, a cidade estava cheia, havia varias barracas de comidas e jogos, e as lojas habituais estavam tentando se mostrar como um pavão. Cada pedacinho desse lugar me causava nostalgia, de quando eu era um samurai respeitado, um orgulho de Ionia. Agora não passo de um fora da lei, matei tantas pessoas por nada... Mas então por que eu estou mais feliz agora?

                Eu olhei sorrindo pra Ahri, em todo lugar que ela passava os olhares estavam nela, os homens mal conseguiam manter a boca fechada. As mulheres olhavam com olhares de inveja e desdém, possivelmente por que mesmo se tivessem a vida toda nunca vão conseguir ser mais bonita que ela, não só pelos traços ou pelo seu corpo, e sim porque Ahri emana magia, mistério e felicidade, é como se não importasse mais nada, você só quer a ver sorrindo, e faria qualquer coisa para isso... E isso é o que um homem aleatório iria sentir, Ahri para mim é só um... Contratempo... Um contratempo com belas curvas.

                — Ahri, vem aqui — Eu a chamai fazendo sinais, para que ela conseguisse me ouvir.

                Ela veio ate mim sorrindo e saltitando.

                — Sim, querido? — Ela perguntou e encostando a cabeça no meu peito

                Eu sorri e fiz um carinho no seu cabelo... Acho que agora qualquer um mataria pra tomar o meu lugar.

                — Só... — Eu engoli em seco, seus olhos estavam brilhantes, de uma maneira que eu nunca vi antes — Só fique perto de mim a noite toda, ok?

                Ela ficou vermelha e olhou pra baixo... O que eu to fazendo?

                — Oi, cachorra — Uma voz feminina invadiu nossa conversa.

               

Ahri

                Eu reconheci a voz, tive que conter as lagrimas, pelo menos ate ter certeza que é mesmo ela...

                Soltei-me dos braços de Yasuo e olhei com os olhos marejados... Era mesmo ela... Não me controlei nos gritos, apenas pulei no pescoço dela...

                — Quem é você estranha? — Ela me disse com uma voz de nojo — Não me toca, vadia.

                Eu olhei para cima um pouco confusa, e vi que Syndra estava sorrindo, brincando com minha cara como sempre. Eu olhei para o lado, e vi que Zed estava com ela, Syndra usava um vestido preto rodado, Zed usava um Kimono vermelho. O cabelo de Syndra estava solto e livre do turbante com cifres simbolizando que ela é uma vaca com cifres portáteis.

                — Não sabia que era do seu feitio se envolver com criminosos, Ahri — Zed me disse com um sorriso sínico.

                — Meio difícil ser mais criminoso que a Ahri — Yasuo entrou na brincadeira sorrindo.

                — Procurada em mais de treze nações por roubo de comida em larga escala — Syndra disse tentando conter as risadas.

                Bem-vindos ao concurso anual de zoeira a Ahri...  E o vencedor é...

                — O estranho é que para uma grande criminosa ela é tão pequena...  — Yasuo disse sorrindo enquanto apoiou o braço encima da minha cabeça.

                Será que eles não têm coisa melhor pra fazer... O mais irônico é que todos eles também são criminosos.

                — Estávamos indo para uma loja de Dango, vocês querem ir? — Syndra perguntou, mas parecia mais uma ordem.

                — Sim, claro — Eu disse animada.

                — Se a Ahri roubar comida a gente finge que não conhece. Ok? — Zed disse andando ao lado de Syndra, eles estavam de mãos dadas.

                Yasuo tentou pegar minha mão, mas eu empurrei a mão dele brutamente, e fiz uma cara de irritada, ele me abraçou a força e me deu um beijo na bochecha. Fiquei vermelha quando vi que Syndra e Zed estavam parados em frete a loja olhando para nós.

                Entramos na loja e escolhemos uma mesa próxima à entrada, a loja estava completamente iluminada por lanternas de papel, elas faziam com que cada pedaço do ambiente tivesse uma iluminação com cor diferente, eu estava completamente encantada pelas luze, quando senti a mão quente do Yasuo acariciando minha coxa.

                Minha respiração perdeu o ritmo, meu coração estava fora de controle, mesmo tentando não deixei de ficar vermelha, e é claro Syndra notou, e demonstrou isso com um sorriso safado...

                — Como vocês se conheceram? — Syndra perguntou mordendo um Dango, só agora que percebi que nosso pedido já havia chegado, como que eu não percebi comida?

                — Eu a salvei de uns caçadores, ela deve ter roubado comida deles ou algo assim. — Yasuo disse sorrindo descaradamente.

                 Eu peguei um dango e levei ate minha boca, passei a língua delicadamente, pra sentir o gosto, me deliciava com o gosto doce na minha boca... Até abrir os olhos e ver que todo mundo incluindo pessoas de outras mesas estão me olhando.

                — Que foi? — Eu perguntei confusa.

                — Nada — Zed e Yasuo falaram ao mesmo tempo um pouco tímidos e sem jeitos.

                Ainda sem entender muito voltei a passar a língua no dango, Zed e Yasuo ainda pareciam constrangidos.

                — Come isso igual macho, porra — Syndra gritou, até ela tinha ficado um pouco sem jeito...

                Ainda não entendi o por que...

                Após terminarmos de comer combinamos de ir juntos até as termas, chegando até a casa das termas percebi que o Yasuo tinha sumido, esperamos ele por uns cinco minutos até ele voltar, eu perguntei onde ele foi ele disse que se perdeu.

                Syndra quis uma terma particular para que ela ficasse sozinha com o Zed, Yasuo optou pela mesma opção, era muito mais cara, mas graças a Syndra estamos nadando em dinheiro...

                Eu estava delirando com as termas, era minha primeira vez em uma terma, e com certeza ia dar trabalho pra sair daqui... Yasuo chegou ficou em silencio do outro lado da fonte termal, comecei a ficar vermelha, já que estávamos completamente nus. Comecei a reparar mais no ambiente, ele tinha um cheiro agradável de lavanda, a fonte era cercada por pedras perfeitamente polidas tinha um tom cinza, havia varias lanternas de papel com o símbolo de Ionia, e de brinde graças a minha boa audição conseguia ouvir a Syndra gemendo.

                Eu senti uma mão passando pelo meu cabelo e fiquei imóvel, meu coração começou a descontrolar, a mão de Yasuo deslizou por todo o meu braço até se entrelaçar na minha mão. Seus lábios encostaram-se ao meu pescoço me fazendo arrepiar, sua outra mão tirou o cabelo molhado do meu rosto, então seus lábios encontraram os meus, sua língua tem uma lentidão diabólica, sua mão desliza ate minha cintura, ele me pega no colo e saímos da fonte, eu mal consigo ficar com os olhos abertos, mas sinto quando sou colocada no chão gelado feito de cerâmica.

                Yasuo se põe encima de mim segurando meus pulsos com força, eu fico presa entre seu corpo quente e o chão gelado, eu acabei me rendendo totalmente a ele simplesmente pelas sensações alucinantes que ele me causa, sua mão começa a acariciar minha perna, eu as afasto por instinto, ele colocou seus dedos entre minhas pernas, a cada toque eu respondia de uma maneira diferente, vibrações diferentes, a cada parte que ele tocava eu respondia com um gemido novo.

                A vontade mostrada em seus toques, não deixam muitas duvidas sobre o que virá a seguir... Devagar ele volta a me beijar e diminui aos poucos a pressão em meus pulsos. Quando ele entrou não consegui distinguir mais nada, apenas o cheiro de lavanda, quando voltei a mim, eu podia ver seu corpo subindo e descendo, sua respiração tinha ficado acelerada, sorri pensando que finalmente causei o mesmo efeito que ele tem causado em mim. E imagino que o cheiro de lavanda não tenha ficado marcado apenas para mim.

                A luz do sol batia forte no meu rosto, tive dificuldade para abrir os olhos, quando abri reconheci que estava no quanto do Yasuo, como eu vim parar aqui eu também gostaria de saber, mas imediatamente me assustei com o som da porta batendo violentamente. Fiquei um tempo tentando lembrar, mas só conseguia lembrar-me das coisas que eu passei a associar com lavanda...

                Sai do quarto e fui em direção à porta até o brilho de alguma coisa me chamou atenção fui até a cozinha, e havia um colar, ele era comprido e com um tecido vermelho e tinha um pequeno pedaço de papel com a caligrafia do Yasuo.

                                               “ Eu nunca me senti tão feliz quanto nos dias

                            que passei com você, eu espero te encontrar

                            outra vez... Obrigada por tudo.

                                      Eu sinto muito...”

 

                Eu fiquei parada por alguns segundo até lembrar que ouvi a porta batendo há poucos minutos, não soltei o colar apenas sai correndo pela porta com lagrimas nos olhos.

                Meu coração se acalmou ao ver Yasuo de costas a poucos metros, eu chamei por ele e imediatamente ele parou sem se mexer e eu corri até estar na sua frente.

                — Não era pra você ter acordado — Ele disse olhando para baixo

                — Você não pode ir embora assim — Eu dizia com uma voz tremula, a essa altura nem me importava mais com as lagrimas que escoriam.

                — Eu vou ir pra Noxus...

                — Não me importo, eu vou com você — Eu o interrompi sem pensar.

                — Aquele não é um lugar para você, não seria feliz — Ele tentava controlar suas lagrimas, mas mal olhava pra mim. — Procure a Karma no templo dela, explique a sua situação pra continuar a ser humana, ela vai te ajudar.

                — Mas... — Eu falava sem jeito, eu mesma sabia que iria odiar Noxus.

                Yasuo limpou minhas lagrimas com o polegar...

                — Eu nunca iria te pedir pra me esperar — Ela me abraçou com força — Mas quando eu voltar vou te procurar... Ai dessa vez a decisão vai ser sua...

                Ele pegou a minha mão que estava com o colar e passou pelo meu pescoço aquele lindo colar vermelho, eu olhei pro meu peito onde agora tinha um colar. Ele deu um beijo na minha testa e saiu...

                Eu deixei que ele se afastasse por alguns segundos, até que corri e o abracei por trás, eu podia ouvir seu coração, ele continua frio e calmo como sempre.

                Ele me tirou desse abraço e me virou para ele, ele encostou nossos lábios de uma maneira fria, mas eu podia sentir que eles estavam um pouco trêmulos... Também estava sendo difícil para ele...

                — Eu te amo — Seu tom de voz era baixo, porem totalmente sincero — Você fica linda sorrindo.

                Dessa vez eu o deixei ir, eu o olhava se afastando e sentia cada caco do que sobrou do meu coração em uma profunda tormenta, ele já estava muito longe quando eu apertei o colar com minha mão ainda tremula e disse bem baixinho:

                — Eu também te amo.


Notas Finais


Obrigada galera...
Amo vocês até a próxima, sim vai ter próximas....
Amor vocês :3


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