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História Overdose - Taejikook (Reescrita) - Six


Escrita por: Swxxt__

Notas do Autor


Capítulo totalmente novo.

Capítulo 6 - Six


O sinal havia tocado depois das palavras de Jimin e o mesmo havia saindo correndo me deixando la sozinho. Eu estava confuso, como assim nosso Kookie? Jimin estava louco so pode.

Me levantei e tratei de tentar alcançar o Park, não consegui mas aquilo não era problema, eu sabia em que sala ele estaria e iria pra la espera-lo na porta, tem que dar tchau poxa.

Mal educado não gostei, nossos filhos não podem puxar a ele, que exemplo seria esse?

Peguei minha mochila com o Jin e fui para minha sala, Jungkook estava sentado conversando com alguns garotos e não percebeu quando eu cheguei e me sentei ao seu lado, me controlando para não pergunta-lo sobre o que havia acontecido com ele para não estar com o Jimin no intervalo, aquela história do xixi não me desceu no estômago.

— Oi pra você também — Jungkook me olhou parando de dar atenção aos seus amigos.

— Onde estava no intervalo? — Não me segurei.

— Estava no pátio — Coçou a nuca, estava mentindo.

— Jimin me disse que estava no banheiro.

— Sim, eu fui no banheiro e depois fui ao pátio — Ele estava ficando nervoso.

— Por que não foi nos encontrar? — Me virei o encarando. — Sabia o que o Jimin iria fazer não é? Por que não estava lá? Teve medo, Jeon?

— Eu? Medo? — Riu debochado.

Não gostei, pessima influência para os nosso filhos também, ja basta o Jimin, menos Jeon, menos.

— Deve ser medo de perder o Jimin pra mim — Dei de ombros.

— Não posso ter medo de perder uma coisa minha, para outra coisa minha — Alguém me diz quando ele se aproximou de mim a ponto de sussurrar no meu ouvido? — Vocês são meus, TaeHyung, não percebeu isso ainda?

Minha calcinha molhou aqui.

— Seu? Eu não sou seu, não há nada que diga isso, nenhum papel ou alguma marca — Virei o rosto para o lado em que ele estava encostado em mim.

Ele estava tão próximo que nossos lábios se roçaram, nossas respirações se misturaram e nossos olhos oscilavam entre nossas bocas e uns a os outros.

— Não precisamos disso, não acha? — Mordiscou meu lábio inferior, voltando a sentar-se corretamente.

Fechei meus olhos e respirei fundo, sentindo os arrepios que ele havia causado em mim passarem e o meu coração voltar as suas batidas normais, junto com a minha respiração que só agora percebi estar descompassado.

Abri meus olhos e pude vê-lo sorrir de canto, se sentindo vitorioso por perceber o efeito que havia causado em mim.

É, talvez eu de alguma forma realmente pertença a ele.


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— Cara, eles querem você — Yoongi disse jogando pela milésima vez a bola de basquete pra cima e a pegando sem nenhum erro. — Se eu fosse alguém normal... Não o aconselharia a deixar esse "joguinho" continuar — Respirou fundo finalmente largando aquela bola laranja e me olhando, sentou-se em sua cama e sorriu fraco. — Mas eu não sou alguém normal, sabe disso. Jungkook é seu primo então isso pode parecer um pouco estranho... Mas pelo que me lembro da sua pré-adolescência, vocês pareciam não se importar muito com esse fato, então por que se importar agora?

Respirei fundo e me permitir relaxar em seu colchão macio. As aulas haviam acabado à algumas horas, vim junto com Yoongi para sua casa, precisava desabafar sobre o que estava acontecendo e ninguém melhor do que ele, meu melhor amigo.

— Bem... Antes tinha o mochi — Resmunguei sentindo uma parte de meu coração se apertar, eu sentia falta dele. — E éramos crianças, não é a mesma coisa.

— Claro que não é, agora ele tem interesse em ter o seu corpo nú e antes não, as coisas costumam mudar para o lado erótico ou para o lado deprimente, como vocês começaram com o deprimente... Agora é a hora do erótico — Yoongi me olhou sorrindo como se transar com meu primo fosse normal. — Não estou mandando vocês transarem, não quero incentivar o pecado irmão, amém? Amém.

Ri de suas palavras idiotas, Yoongi sabia como me distrair.

Quando eramos crianças até a nossa adolescência, eu e Jungkook tinhamos um "amigo" o qual apelidamos de mochi. Nós três tinhamos apelidos os quais sempre nos tratavamos por ele, talvez essa seja a razão para que eu não lembre o exato nome do mochi, a única coisa que sei é que começa com J, como o do Kook.

Éramos apaixonados uns pelos outros desde pequenos e isso era nítido, eramos crianças apaixonadas e nós tornamos jovens apaixonados, porém fomos separados dolorosamente uns dos outros.

Meu pai começou a beber e a ser agressivo com ela. Batia e a xingava de coisas terríveis, me trancava em meu quarto e so me tirava de la quando quisesse. Eu não o via muito, estava sempre ocupado com o trabalho, o via as vezes e de meio turvo, sempre que o via eu estava chorando... Mas se de uma coisa eu me lembro é de sua voz gritando e ameaçando a mamãe.

Canalha

A mãe do Mochi teve urgentemente que se mudar para o Japão, lembro-me de tê-la implorado de joelhos, chorado todas a noites, minha mãe tentava me consolar mas era em vão, ela estava tão destruída quanto eu. 

Os pais do Jungkook morreram em um acidente, minha mãe e minha avó ficaram desoladas, haviam perdido a minha tia, Jeon SeoHyoo. lembro-me perfeitamente dela e ela não se parecia muito com o Jungkook, talvez ele tivesse puxado mais para seu pai, Jeon DongWoo. 

Eu não o via muito também, ele trabalhava com o meu pai na empresa da família, meu pai nem sempre havia sido ruim daquela maneira, lembro-me de quando eu, mochi e kook éramos apenas crianças, ele nos levava para passear, brincava conosco, contava história para dormirmos e sempre dizia que nos amava e que tinha muito orgulho de nós três.

Não entendo como ele se tornou alguém tão ruim, tão ruim ao ponto de ser o principal suspeito da morte da própria esposa.

Ele havia desaparecido completamente, eu e minha mãe vivemos muitos anos de paz. Uma tia de minha mãe havia ido morar conosco, ela era um pouco mais jovem que a minha avó e era super simpática. Então do nada as ameaças começaram e todo aquele inferno voltou milhões de vezes pior, ainda consigo me lembrar da sensação de desespero sempre que via que um novo bilhete havia sido deixado em nossa porta. Quando minha mãe morreu continuei a viver em Seul até que a tia da mesma morresse, me restando assim voltar à Busan e recomeçar ao lado dos meus avôs, meus amigos de infância e do Jungkook.

Eu queria que o Mochi tivesse participado de toda minha vida, espero que ele esteja feliz onde quer que esteja e que pelo menos se recorde de mim e do Jungkook.

Eu nunca o esqueceria. 

— Tenho medo que aconteça o mesmo que aconteceu com o Hoseok — Yoongi agora tinha uma expressão séria no rosto, ele passava vários fins de semana em minha casa e sabia mais do que ninguém o quanto sofri.

— Calma... As coisas não são bem assim, nem deram um beijo triplo e ja está pensando em namoro? — Riu forçado, parecia preocupado. — E outra, tenho certeza que depois de tudo o que passou você está mais maduro e saberá comandar um relacionamento, mesmo que agora seja à três.

— Argh... Isso está me dando nos nervos — Revirei os olhos me obrigando a levantar da cama.

— Está gostando deles, por isso tanta preocupação — Riu se aconchegando na cama.

— Não irá me levar até a porta? — Perguntei pegando minha mochila e calçando meus sapatos, já esperando por um não. — É educado, dizem que quando fazemos isso a visita costuma a voltar.

— Obrigado pela informação, lembra-rei de nunca levar ninguém até a porta, principalmente você, nojento — Me deu língua e logo soltou um riso.

— Só não ficarei ofendido porque tenho a cópia da chave e não sou mais uma visita — Ri ajeitando minha postura. — Até amanhã, Yoon.

— Até amanhã praga, e se algo acontecer, um selinho, boquete, qualquer coisa... qualquer uma mesmo, não exite em me ligar!

— Mesmo se for as quatro da manhã? — Perguntei rindo me encostando na porta.

— Mesmo as quatro da manhã, eu posso te bater na manhã seguinte por ter me acordado, mas será ainda pior se não fizer isso — Me ameaçou.

— Pode deixar então, fofoqueira sem futuro — Fechei a porta rindo antes que o travesseiro agarrasse em mim.





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