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História Reconstruindo a vida ao seu lado - Gerlili - 33. Sou da minha irmã


Escrita por: SrtaJuhBarbosa

Notas do Autor


Oi genteeeen...
Minha demora não tem perdão, compreendo.
Estive sem expiração por esse tempo!
Ficou enormeee, me desculpem!
Agradeço pelas mais de 100 favoritações! Adoroo... ♥
Sem mais delongas...
Boa leitura!

Capítulo 33 - 33. Sou da minha irmã


Fanfic / Fanfiction Reconstruindo a vida ao seu lado - Gerlili - 33. Sou da minha irmã


- Uau! - exclama Germano admirando a esposa ao entrar no quarto. 
- só um minuto! - pede colocando o brinco apressada em frente ao espelho - estamos atrasados? 
- ainda temos tempo! 
- maravilha! Sabe que odeio chegar atrasada nos lugares. Pronto! - olha seu reflexo mais uma vez insegura. 
- meu amor você está linda como sempre! - se aproxima da mesma e fica atrás olhando-a por cima do ombro, seus olhos se encontram pelo espelho. 
- você tem certeza? - continua a se olhar insegura.
- não! - afirma. 
- não? - se vira pra ele perplexa, sem entender. 
- não! Hoje você está ainda mais linda do que todos os dias. 
  Ela solta um suspiro aliviada, sorri terna, mas nada responde, apenas trocam olhares. O silêncio é quebrado quando seu olhar desce em sua vestimenta, logo fica séria. 
- que foi? - questiona preocupado. 
- você e suas gravatas! - começa a ajeitar - pronto! - arruma o paletó e novamente sobe o rosto pra ele. 
- I love you my queen! - declara na troca de olhares com ela. 
- I love you my king! - deposita um selinho rápido em seus lábios. 
- tudo pronto? Podemos ir? - oferece a mão. 
- podemos sim! - segura sua mão e aperta, mas antes que pudesse dar um passo, Germano coloca-se em sua frente. 
- E você bebê do papai, não faz nada com a mamãe viu? Fica bem quietinho aí essa noite. - agacha-se na altura da barriga da mulher e a carícia. Ela sorri pelo comportamento dele. 
- Aí! - exclama passando a mão no canto da própria barriga. - é só você falar com ele, que chuta, mas é puxa saco! Não é justo tem que chutar pra mamãe também. - reclama ela pro filho massageando o lugar. 
- ele ou ela vai ser do lado do papai né? Agora fica quietinho aí. - Deposita um beijo no filho e na esposa e descem as escadas. 
- Uau, sogrinha. Está magnífica! - Cassandra expõe olhando-a ao lado do namorado. 
- obrigado Cassandra! - responde séria. 
- mãe, está maravilhosa! - Fabinho elogia a mulher também. 
- obrigado meu amor! Por favor cuida da sua irmã, não desgrude o olho nem por um segundo. - beija sua bochecha. 
- sim senhora. - observa a irmã se aproximar lambuzada de chocolate e com um pedaço de bolo nas mãos. Ela olha boba pra mãe. 
- comendo bolo essa hora da noite Ana Sofia?! 
- Só um pedacinho mamãe. - sorri sem jeito e morde mais um pedaço - está linda. Parece uma princesa! - exclama inocente, seus olhos brilham. 
- obrigada minha princesa! Mas não fale de boca cheia, é feio. - lhe beija a bochecha também - comportem-se e obedeça seu irmão. Não vamos voltar tarde! 
- tchau! 
- Tenham um boa noite!
  Despedem-se todos do recinto. O casal direciona-se para o carro e seguem para um luxuoso restaurante no centro da cidade, chegam em alguns minutos e descem. 
- será que eles já chegaram?- interroga Lili preocupada. 
- possivelmente! - o marido responde, enquanto entram- reserva no nome de Germano Monteiro. 
- ah claro! Venham comigo por favor. Seus amigos já chegaram. - ele os levam para um mesa redonda no canto do local, onde se encontra um casal sentado.
- Germano, Lili... - o homem levanta. 
- boa noite Henrique, Paola!- os quatro se cumprimentam e novamente se sentam. 
- desejam algo senhores? - um garçom imediatamente se aproxima. 
- uma garrafa de vinho tinto suave e um copo de suco de acerola, sem limão, só gelo. - Germano pede. O outro apenas acena a cabeça e sai. 
- já devem ter lhe dito isso, mas você está linda Lili! - elogia Paola. 
- obrigada! Você também está. - agradece e lhe devolve o elogio. 
- somos homens de sorte em Germano! - brinca Henrique. 
- pra você ver. As mulheres mais lindas desse lugar são as nossas. 
- obrigada rapazes! - sorri a psicóloga para os dois. Que apenas devolvem o sorriso. 
- e o bebê Lili? Chutando muito? - questiona Henrique.
  O garçom chega com os pedidos e serve cada um deles. 
- ah Henri... Nem tanto, mas é só o Germano falar que ele aparece. 
- senti uma ponta de ciúmes nessa voz! - ri o homem.
- talvez! 
- vai ser o garotão do papai!- exclama o empresário. 
- ou anjinha! - responde ao marido. 
- anjinha? - questiona Paola. 
- sim! Essa semana estávamos na quarto de Ana, a colocando pra dormir e ela perguntou ao Germano que se o bebê fosse uma menina, ela não ia ser mais a princesa dele...
- Woont...- Paola ouve a história surpresa. 
- e então eu disse que não. Que ela seria sempre minha princesa e questionou o que a irmã sería. Então lhe respondi que seria minha anjinha, aí teria uma princesa e uma anjinha -  terminou a história. 
- adorei a resposta! Provavelmente ela me dirá isso na consulta. 
- também acho! 
- E quando saberemos se vai vir uma menina ou um menino? - pergunta o psicólogo logo depois de tomar um gole do vinho. 
- amanhã mesmo. Se ele não estiver de perninhas fechadas, o que espero que não. - responde Germano ao amigo. Vira-se pra Lili e a chama, mas a mulher apenas olha a taça de vinho hipnotizada - amor? Lili? 
- hum? Falou comigo - volta a prestar atenção. 
- tudo bem? Está sentindo algo? - a questionou preocupada. 
- é que esse vinho parece delicioso... 
- Lili, amor você não pode beber! Sinto muito. 
- eu sei! É que do nada me veio essa vontade, vendo vocês tomarem. Ainda não tinha sentindo isso... 
- hum.... - Paola emite esse som, entre um olhar brilhoso e um sorriso nos lábios.
- que foi? 
- eu já sei o que você tem. Está com desejo Lili, desejos de grávida! 
- Meu primeiro desejo! - exclama a outra mulher na mesa sorrindo. 
- desejo? - Germano olha surpresa. 
- começou a fase dos desejos Germano! - ri Henrique - prepare-se para as coisas mais malucas e acordar no meio da madrugada pra realizá-los. 
- será que posso tomar um gole? Só um? Não vai fazer mal pro bebê. - a boca chega saliva enquanto observa a taça em sua frente. 
- acho que não, né? - questiona Germano pros amigos. 
- vai não! Acho que é até bom. Vinho faz bem a saúde, li em algum lugar. Aproveite amiga!
  Lili pega a taça e vira o restante do líquido lá dentro. Tinha apenas um pouco. 
- melhor? Matou a vontade. 
- hum rum! - responde limpando a boca. 
- que bom amor. Nada mais de vinho pra você.
- concordo! - ela mesma responde.
- e Ana como está? Animada para começar as aulas? 
- não muito! Ansiosa e muito nervosa. 
- imagino! Mas já sinto que ela está mais preparada para esse processo. Nas sessões anteriores não tinha tanta certeza como tenho agora. Ela vai se sair bem, vocês vão ver, vai fazer amizade rápido e já levar pra festinha dela. Nem parece aquela Ana de alguns meses atrás. 
- Verdade. Está totalmente diferente e fala tanto também! Às vezes agradeço por te me acontecido aquele acidente, pois fez a minha menina falar pelo menos. 
- nossa... Como o tempo passa rápido, dois meses já do seu acidente. 
- também acho isso! - os homens apenas ouvem a conversa delas - passou tão rápido, final de semana que vem já é o aniversário dela e já fazem 5 meses que está conosco. 
- nossa... tudo isso! Está totalmente adaptada com vocês. E a guarda dela? 
- ainda está correndo. Porém acredito que em algumas semanas ela já tem nosso sobrenome e teremos sua guarda. 
- se Deus quiser! Vocês vão conseguir. Apenas questão de dias. 
  Novamente o garçom aparece, cada um pede um prato pro jantar e continuam a conversar animadamente. 
        " Eu nunca amei alguém como eu te amei, Por isso não consigo te esquecer, Esqueça aquilo tudo que eu falei, Mas guarde na lembrança que eu te amo." 
   Durante o diálogo,  a música de fundo interrompe, uma voz grossa e mais convidativa os chamam atenção, viram-se a procura dessa melodia e a encontra no pequeno palco, em cima dele um homem de terno e gravata. 
- adoro essa música! - exclama Lili. 
  Germano olha pra mulher, pede licença para o casal na frente e estende a mão com um semblante apaixonado. 
- você quer dançar comigo? - ela olha surpresa pra ele, mas devolve o sorriso e segura em sua mão. 
- sempre! 
  Direcionam-se para a pista de dança em frente ao palco, se posicionam e iniciam os movimentos. Como primeiro casal no local, eles puxam os outros, inclusive Paola e Henrique que vão logo depois deles, em pouco tempo a pista está cheia. 
        "Há coisas que o tempo não desfaz, Há coisas que a vida pede mais, Se ainda estou tentando me afastar, Meu coração só pensa em voltar" 
   No ritmo da melodia calma, Lili tira a cabeça do pescoço do marido e volta o olhar pra ele. 
- você vai continuar me amando mesmo quando estiver enorme de gorda? - seu semblante pidão e a voz insegura, atinge Germano. 
- eu vou te amar o resto da minha vida, não importa como você esteja. Você é linda de qualquer jeito e na minha opinião está ainda mais linda grávida, seus peitos então... Podia ficar desse tamanho pra sempre! - olha para o busto da esposa claramente com desejo e ela bate em seu peito rindo. 
- pelo menos disfarça! 
- Quero te fazer minha essa noite! - sua voz grossa em seu ouvido a faz arrepiar e ele a puxa ainda mais contra seu corpo, ela o olha assustada ao sentir sua ereção.
- se controla! - sussurra brava. 
- culpa sua! Você que faz isso comigo. - lhe dá um selinho demorado e trilha beijos no seus pescoço. 
- Ger...Germano... - sua voz sai tremida - eu estou grávida e isso é maldade! - ele continua sem se importar com sua palavras, agora ainda dançando, mordisca sua orelha - estamos em um restaurante amor... Quando chegar em casa! 
- tá tudo bem! A luz está baixa, podemos namorar um pouco. Ou você não quer namorar comigo? 
- quero muito! Porém, não aqui. Quando chegarmos em casa serei toda sua, fará de mim o que quiser. - ele para se volta pra ela e olha no fundo dos olhos e sorri travesso. 
    " Sorrisos e palavras são tão fáceis, Escondem a saudade que ficou, Mas acho que cansei dos meus disfarces, Quem olha nos meus olhos"
- eu adoro esse seu lado safada! Deixa tudo tão apimentado. - fala ainda olhando.
- eu adoro ser assim com você! Eu sou sua você sabe... 
- e eu sou só teu! Vamos curtir o resto da dança que está acabando e também pra mim esquecer, pra aliviar meu amiguinho que está me encomendando aqui em baixo- ela gargalha e acena um não divertida. Novamente deita a cabeça em seu ombro, curtindo o resto do momento e o último trecho da música. 
    "Vê que nada terminou
Amor, por tudo isso que hoje eu sei, Não posso nem pensar em te perder, Queria te encontrar pra te dizer,Que eu nunca amei alguém como eu te amei." 
    A música termina, ele a beija com paixão e voltam pra mesa, acompanhados do outro casal. A noite agradável se estende entre risos, conversas agradáveis, refeições e sobremesa, eles se despedem e entram no carro. 
- adorei nossa noite! - coloca sua mão na coxa dela oferendo para segurar e é isso que ela faz.
- eu também! - se mexe desconfortável, respira fundo e solta. 
- tudo bem? - estranha a aparência dela, já que antes não estava assim. 
- hum rum... Só estou cansada, minhas costas doem... - faz uma careta. 
- você não parecia cansada antes... 
- estava disfarçando o máximo. Estava tão bom não queria estragar nosso encontro, mas pra você eu não preciso. 
- quer ir no hospital? - aperta sua mão e a olha com preocupação. 
- não precisa amor! Eu só quero chegar em casa, tirar esse vestido e esse salto. - explica com uma voz chorosa.
- da próxima vez você me avisa, não sofra a toa, saúde é mais importante. Sua teimosa, o médico disse pra diminuir o uso de salto - a repreende. 
- eu sei. Mas voce sabe que eu amo usar salto, me faz sentir mais feminina, mais linda. 
- você fica linda até de chinelo Lili! - beija sua mão, entrelaçada à dele. Ela só sorri e ficam em silêncio. 
  Chegam em casa em alguns minutos, já tarde da noite, as luzes apagadas e todos recolhidos. Sem fazer barulho, o casal sobe para a própria suíte e Germano fecha a porta.
- estou começando a cansar mais rápido! - solta um suspiro. - Abre pra mim? - vira-se de costas, prontamente ele desce o zíper e a abraça por trás e cheira seu pescoço. 
- amo esse seu perfume! 
- ainda bem que foi um dos únicos que não enjoei. 
- vem cá... - vira ela de frente e retira seu vestido. Agora apenas de peça íntima e salto, a faz sentar na ponta da cama e se agacha para retirar o sapato dela, a mesma solta um pequeno sorriso cansado de agradecimento. Em um movimento, ele levanta e mira a boca dela em uma beijo calmo e profundo, como se fosse automático, ela começa a puxar a blusa dele pra cima, mas ele para o beijo e a olha nos olhos - não! Hoje, nós só vamos dormir. Vou cuidar de você e vamos descansar, não está disposta pra isso. - dá um selinho nela e se levanta sem esperar resposta - vou preparar um banho pra você! 
   Ela nada diz, só o olha surpresa e um pouco aliviada. Germano sai do banheiro e estende a mão pra ela a chamando, a mesma vai. Ele tira seu sutiã e sua calcinha e a ajuda entrar na banheira, mais que imediatamente, Lili relaxa. 
- obrigado amor! 
- é o mínimo que posso fazer. Já volto...Aproveita! - ela fecha os olhos e solta um suspiro. 
  Germano sai, direciona-se para o closet, escolhe uma pijama para si mesmo e um para Lili. Pra esposa pega uma camisa dele mesmo, confortável e um shorts. Tira a roupa, ficando apenas de cueca e entra no banheiro levando as peças. Lili abre os olhos ao ver o movimento dele. 
- tudo bem? - ele pergunta. 
- tudo ótimo! - exclama. Ela o segue com o olhar até o chuveiro - vai tomar banho aí? Aqui tem espaço pra nós dois! 
- melhor não! Se entrar aí com você, não vou querer só banho - eles riem juntos. Após o banho, se trocam e saem. Lili passa hidratante. 
- aí...- reclama baixo, mas alerta ele. 
- que foi? 
- meus pés estão doloridos. 
- deita! - pede a ela que não entende, mas faz o que ele fala. Ele senta, coloca hidrante em suas mãos e passa nos pés dela em forma de massagem. Lili fecha os olhos e geme relaxando, o homem sorri - melhor? 
- bem melhor, obrigado amor! - de nada. Amo cuidar de você... - ela sorri e pronúncia apenas mexendo os lábios um "eu te amo" - eu também - sussurra a olhando- amanhã vamos descobrir se teremos um menino ou uma menina! 
- tem preferência? 
- apenas que venha com saúde! - ela acena e solta um sorriso sem dentes - prontinho amor... 
- obrigado! Você é o melhor marido do mundo. Que horas são? - boceja e olha o relógio da cabeceira - meia noite e meia - assusta. 
- hora de dormimos! Nós três. - puxa o edredom, deitam e ele a puxa mais pra si, passando o braço ao ser redor - Ei, bebê do papai... Boa noite, dorme com Deus! Até amanhã. - beija a barriga da esposa, ela afaga seus cabelos, ele volta a sua posição e dormem abraçados. 
   Amanhã inicia, todos estão na mesa do café conversando. 
- que horas é a consulta? 
- agora 9:30 filho.
- hum... Tô louco pra saber se vou ter um irmão ou irmã. 
- eu também! - exclama Ana, mordendo o pão e balançando as perninhas no ar, por não tocarem o chão. 
- já vamos descobrir... - olha pra barriga e massageia o útero, feliz.
   Após o café da manhã, se despedem e seguem para a clínica. Depois de alguns minutos na sala de espera a médica chama, eles entram, Lili se troca e deita na cama com um grande sorriso. 
- vamos ver se esse bebê vai cooperar com a gente hoje! - aplica o gel e passa máquina. 
Germano segura a mão da mulher e os dois olham pro monitor. 
- hum... - olha triste. 
- que foi? - Lili pergunta preocupada. 
- esse bebê aqui é teimoso em... Esta com a perninha cruzada. 
- ah, filho! Ajuda o papai, por favor... - Germano pronúncia.
- ele se mexeu. Continua! - a médica pede sorrindo e ele devolve. Se aproxima da barriga da esposa e começa a falar. 
- ei filho, descruza as perninhas pro papai... Eu e sua mãe queremos saber se você vai ser um anjinho ou uma anjinha... Desvira pro papai, vai. - a criança continua a se mexer.
- Esse bebê vai ser puxa saco do pai e bem obediente também. 
- ele descruzou? - Lili olha surpresa. 
- parabéns, vocês tem um garotão, grande e saudável. 
- um menino? Vamos ter um menino? - Lili comemora emocionada. 
- sim, vocês vão ter um menino. Eu vou deixar vocês a sós! - se retira da sala. 
   Germano se vira pra Lili e os dois trocam olhares emocionados. 
- você vai me dar mais um filho Lili! Um menino meu amor... - a beija com paixão. 
- um menino - derrama uma lágrima - eu te amo tanto Germano! 
- eu também meu amor! - a beija com paixão, ela retribui. 
   Após a consulta, os dois voltam pra casa com esplendorosos sorrisos. Ao chegarem, abrem a porta e encontram Fabinho e Ana na sala com o violão. 
- Sofi... Você também tem que cantar. - Fabinho pede a irmã, que parece nega irredutível. - mas você já fala, qual o problema de cantar. Você tem uma voz feia? A mamãe tem e ela canta do mesmo jeito... - tenta arrancar um sorriso dela. 
- eu o que Fábio Monteiro? - assusta os dois. Germano segura-se pra não rir. 
- mãe! A senhora ouviu a última parte? 
- ouvi tudo! Eu não tenho uma voz tão mal assim... Tenho? 
- não... Claro que não! - o filho fala em ironia. 
- mãe? Eu vou ter um irmão ou uma irmã? 
- você vai ter... - ela faz suspense e olha pro marido. 
- um irmãozinho! - os mais velhos revelam juntos. 
- um menino? - Fabinho comemora - vamos ter uma irmãozinho Sofi! - pega a irmã no colo e a rodopia feliz.
- heeee! - a menina grita. 
- ela está feliz por ter um irmão ou por ser a única menina? - Germano cochicha pra mulher. 
- acho que os dois! - ri. 
- e o nome? - o rapaz pergunta com a menina ainda no colo. 
- vamos fazer assim... Vão pensando e cada um sugere, até ele nascer eu escolho o que mais gostar. Que tal? 
- legal! 
- até eu mamãe? 
- até você meu amor! - a menina sorri alegre. - agora cada um tomando seu rumo, eu e Ana vamos comprar seu material escolar. 
- mas mamãe! - faz um bico. 
- mas nada mocinha... Já conversamos que se você não for pra escola, não vamos poder ficar com você. Vai ser legal filha! 
    Germano e filho vão para a Bastille, enquanto Ana e Lili ao shopping. Silas às acompanham, mas fica sentado do lado de fora da loja. 
- primeiro a mochila! - entram na lugar. 
- bom dia! Meu nome é Juliana, em que posso ajudar? - uma atendente a surpreendem. 
- bom dia! Eu quero comprar o material completo dessa mocinha aqui. 
- Humm... E quantos anos ela tem? 
- vai fazer 5! Quero ver a mochila primeiro. 
- ah sim... Me sigam por favor. Preferências? 
- princesas... - elas chegam na sessão - filha escolhe uma de rodinha! 
- qualquer uma mamãe? 
- sendo de rodinha, qualquer uma! - sorri, a menina sai andando olhando todas. 
- essa aqui! - escolhe uma roxa da Cinderela. 
- linda! - ficam horas escolhendo o material completo dela. Quando terminam é hora de almoço. 
- vamos pra casa? - saem andando pelo local. 
- hum rum... Mamãe olha! - aponta pra uma loja de bebês- vamos lá por favor?!
- Meu amor eu adoraria, mas temos que voltar pro almoço. 
- é rapidinho! - sai puxando a mãe e admira a vitrine, à mesma tem em destaque escrito "coleção dia dos irmãos". Uma roupa em especial chama a atenção, um boring azul com detalhes e palavras bordadas - o que tá escrito? 
- sou da minha irmã! - pronúncia emocionada. 
- vamos levar ele mãe! Vamos? - Lili não pode negar, entrou pediu a roupa e comprou. Acabou levando mais alguns a pedidos da menina e se sua escolha. - pronto mocinha. Agora casa! 
- ele vai ficar lindo com essa roupa. Tem um cheiro bom! - segura o boring preferido. 
   Chegam em casa e os homens já estão esperando. 
- demoraram! 
- Ó pai! O que compramos... - corre animada pra Germano que a pega no colo. 
- que lindo meu amor! 
- lindo né? Fui eu que escolhi! Ele vai adorar. - fala convencida. Todos riem.
   O final de semana passa. Já é segunda se manhã, Lili esta arrumando Ana pra escola. A menina tem o semblante triste. 
- não fica assim filha, você me deixa triste também.
- desculpa mamãe. Não quero te deixar triste! 
- você não tem culpa meu amor! 
- será que eles vão gostar de mim? Ou vão ficar rindo  de mim? - a menina termina de por a blusa com ajuda da mãe. 
- eu claro que vão gostar de você! Quem não ia gostar de uma menina linda, legal, engraçada.
- eu sou tudo isso? - indaga surpresa. 
- claro que é! Tudo isso e muito mais... Você é perfeita Ana Sofia. 
- obrigado mamãe!
- de nada! Seja sempre educada assim... Peça licença, por favor, obrigada, desculpa. Não precisa ficar com medo, eles vão te adorar. Você quer o que? Rabo de cavalo, coque, trança... 
- trança! Igual da Elza... 
- hum... Tá bom então! 
- mãe e a Elisa? Cadê ela? 
- Elisa filha? - estranha.-tá trabalhando. Agora ela é modelo profissional. 
- é que gostei dela! E queria ver ela de novo. 
- hum... Nós resolvemos isso depois! Agora fica quieta pra mim terminar. 
- e o meu irmão? Tá bem? Se mexeu? 
- ta Bem sim! Hoje ainda não. Pronto filha! Olha lá. - Ana se olha no espelho. 
- ficou linda! - aproxima-se da mãe, a mesma está sentada na cama, se agacha e passa a mão na barriga dela. 
- oi bebê! Aqui é a sua irmã Ana. Hoje é meu primeiro dia de aula. Tô com medo, mas a mamãe disse que eles vão gostar de mim e se ela diz é verdade. Não vejo a hora de você sair daí, eu não sei como você entrou e nem como vai sair, mas vem logo! - pede inocente. Lili ri da situação. 
- vamos mocinha, se não vai chegar atrasada e ainda tem o café e escovar os dentes! 
- tá! Vem?! - segura na mão da mãe e a puxa com força, parecendo ajudar a Lili a levantar. 
- obrigada filha. Seu irmão tá cada dia mais pesado. 
- não foi nada mãe! Vamos? Papai disse pra mim sempre te ajudar a descer a escada quando ele não tiver. - a acompanha no caminho orientando e cuidando. 
- pronto! - solta a mão da mais velha no final da escada. 
- cadê minha rainha e princesa? 
- eu to aqui papai! Ajudei a mamãe a descer a escada. - revela subindo no colo dele, que está sentado na ponta da mesa no café. 
- isso mesmo filha. A mamãe precisa tomar muito cuidado. Cuida dela e se ela fizer qualquer coisa errada se fala pra mim. - fala em seu ouvido. 
- eu ouvi! - Lili aparece na cozinha. 
- que ouvido em minha rainha! - desce a filha. E vai em direção a mulher, lhe deposita um beijo no lábios dela e em sua barriga. Puxa a cadeira pra mesma. 
- cadê o Fábio? - estranha só estarem os três a mesa. 
- teve quer ir pra empresa cedo resolver alguns assuntos. Ele te mandou um beijo e falou que vai ficar tudo bem na escola filha. 
- tá pai! - a menina morde seu pão concentrada. - que horas são? 
- 6:40! - Germano responde após olhar o relógio. 
- e que horas eu tenho que ir pra Aula? 
- 7:00! Faltam 20 minutos... Pode comer devagar.. Da tempo! - Lili fala e logo depois boceja. 
- tá com sono mãe? 
- to Sim meu amor... Mas quando voltar eu durmo um pouco. 
- e quem vai me buscar na escola? 
- eu e o Silas! Vamos levar e buscar. - responde Lili. 
- mas hoje em especial. Vai ser eu e a mamãe! - o homem pronúncia feliz. 
- verdade? - os olhos da menina brilham. - eles vão ver que eu tenho os pais mais legais e lindos do mundo. - o casal sorri feliz.
- pronto? - a menina acena - agora vai escovar os dentes e pegar suas coisas. E não corre na escada. - fala antes de perder a menina de vista. 
- você ouviu? Eu ainda não estou acostumada com isso!
- Eu também não! Temos a filha mais maravilhosa. 
- temos sim! - ela boceja. 
- você não vai conseguir acordar cedo todo dia pra arrumar e levar ela. - se preocupa. 
- vou sim! Pelos menos antes do bebê nascer eu vou. 
- depois de nascer nós vemos isso. 
- pronto mãe! - Ana grita na sala, vindo em direção a sala de jantar. 
- então pega sua lancheira, dá um beijo na dona Euzebia e vamos! 
  A menina faz tudo isso e os três vão pro carro rumo a escola. Essa considerada uma das melhores da região, aonde Fabinho estudou o ensino médio. Eles chegam, retiram ela dá cadeirinha e vão procurar a sala. A mão da menina soa frio, o coração está disparado e suas bochechas estão mais rosas que o normal pelo nervosismo. 
- é essa aqui! - eles chegam a frente de uma sala, aporta esta aberta e dentro pode-de ver mesas pequenas juntas, tintas, papéis, lápis de cor, cartazes espalhados na parede, um quadro branco e outras coisas de acordo com a idade dos alunos. 
- filha vai ficar tudo bem! Só entre lá e seja você mesma. Faça amizades e não fique com medo, eles são legais. 
- seja educada e legal com as outras crianças. Qualquer coisa fala pra professora e pede pra me ligar! - fala Lili. 
- olá! Sou a professora Catarina - uma mulher de altura mediana, olhos claros, cabelo escuro, usando um uniforme do serviço aproxima-se com um sorriso simpático e bonito nos lábios.
- bom dia! Germano e Liliane. - cumprimenta o homem. 
- e você dever ser Ana Sofia! Eu sou sua nova professora. Essa classe é muito legal e você vai aprender a ler e escrever - se agacha a sua altura. 
- eu sei ler e escrever um pouco. Minha mãe me ensinou, você viu como ela é bonita?! 
- é verdade ela é muito bonita! Vamos entrar? Vou te apresentar pra todos os se novos amiguinhos - a mulher levanta e estica a mão. A menina olha para os pais, esses acenam um sim com a cabeça e sorriem passando confiança. Ana pega na mão da mulher e entram na sala. A porta fecha e o casal observa a filha meiao insegura, pela parte de vidro. 
- bom pessoal temos uma nova aluna. O nome dela é Ana Sofia. Eu quero que você sejam legais e digam bem vinda Ana. 
- Bem vinda Ana! - todas as crianças da sala gritam e a menina sorri sentindo-se envergonhada, porém feliz. 

 





 


  


     
 




 
 


Notas Finais


Eu sei que não ficou ó...
Porém, foi o que saiu!
Não prometo nada...
Espero comentários...
Até o próximo!


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