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História Red Eyes - Sombras


Escrita por: PsicoPoney

Notas do Autor


Boa leitura

Capítulo 10 - Sombras


Já se acostumou a rotina caótica que se tornou sua vida. Não sabia para onde iria ou tão pouco o quanto andaria, não sabia até quando iria estar com ele, apesar disso, podia jurar que havia se acostumado com ele. Julgava estar naquela "vida" por, no máximo, dois meses. Estavam longe do templo, porém o caminho que tomavam agora seguia a beira do da província de onde Lin viu, ironicamente estava mais perto que antes.Isso porque Lupus deve de mudar totalmente a rota que tomavam. Internamente Lin se sentia feliz, estava mais perto que nunca, apesar disso em nenhum momento tentou fugir.

Talvez estivesse cansada demais para tal, ou talvez estivesse esperando o momento certo. No fundo não sabia o real motivo. Nos últimos dias, três depois do dia em que visitaram o tal informante do caçador, não haviam encontrado nenhum paladino; no final, valeu a pena pagar pelas informações. Quanto a eles, vez ou outra trocavam algumas palavras. Lupus sempre fora quieto, mas agora até mesmo Lin evitava falar. Passava a maior parte do tempo perdida em pensamentos ou mesmo encarando o caçador; Lupus perdera a conta de quantas vezes percebeu ser alvo de um olhar mortal. Tentou comentar sobre isso e discutiram: mais de uma vez.

Lin estava com raiva, isso era fato desde o dia que fora tirada do templo, somado a isso, com o tempo veio o medo - esse que se tornou crescente ao mesmo passo que a raiva - a insegurança, incerteza, revolta, luxúria. Alguns desses mal conhecia, contudo às vezes lhe pareciam tão íntimos que pareciam ter feito parte dela o tempo todo. Luxúria era um deles. Nunca em sua vida sentiu o calor que sentiu em seu primeiro beijo, e em tantos outros momentos em que um simples toque do caçador a fez se inflamar por dentro. Sabia que era errado, contudo seu corpo parecia implorar por mais e sua mente pareci ceder a tal impulso. Por mais que se odiasse por isso, pegou-se pensando naquele maldito beijo. Não deveria ter tido tal sensação, não devia ter tido tal sentimento. Não devia olhar para Lupus com outro sentimento se não o ódio latente que deveria se manter imponente. Talvez este já tivesse se esvaído há muito.

Estavam em uma cidadela que Lin conhecera há anos, mas só por nome. Yout'an era uma cidade natal de um dos sacerdotes que convivia com a jovem. Era de fato um local calmo, até mesmo o comércio da cidadela era pacato, tal como lhe disseram há muito. Seria uma cidade boa de se viver, não para se visitar quando cativa. Estava encostada em uma das barracas enquanto Lupus comprava qualquer coisa que Lin pouco ligou. Era o começo de uma noite nublada. O caçador, apesar de não perceber nenhuma atitude suspeita, não tirou os olhos da sacerdotisa nem por um segundo. Lin, por sua vez, tentava vislumbrar a lua, contudo só via um mar cinzento de nuvens. Tinha o pensamento perdido quando ouviu duas senhoras conversando. Ignoraria o conteúdo da conversa, porém ouvira uma palavra que a fizera voltar sua total atenção a ambas: "templo"

–Ah sim, os paladinos estão lá - a mais velha, deveria ter cinquenta dias de seu nome, se não mais, dizia enquanto mexia em sua bolsa - Parece que o pior aconteceu depois que a escolhida sumiu. Kumi está indo pra lá

Lin congelou. De todos os momentos, logo aquele? Sem perceber já caminhava na direção das senhoras, sem pudor algum as escutava

–Pensei que fosse um mero boato - disse a outra senhora, que ainda tinha cabelos coloridos entre o mar albino de fios lisos

–Não, certeza, Kumi está indo até lá. Se os paladinos não conseguirem segura-la, não sei o que será de nós... Agora que a escolhida sumiu

Sentiu o coração apertar e, só voltou a sua realidade quando sentiu a mão de Lupus sobre seu braço. O caçador a puxou, fazendo com que ela caminhasse consigo, contudo Lin puxou se braço, fazendo com que o outro parasse e olhasse para si.

–Kumi está lá... Vai matar todos - repetia como se profetizasse algo

–E..? - indagou tediosamente

–Eu tenho que voltar! - bravejou ao mesmo tempo em que bateu um dos pés no chão, como se desse uma sentença

O caçador suspirou. O vermelhos era inexpressivos, mas penetrantes e estavam fixos nos azuis. O silêncio foi a resposta de Lin por alguns segundos, e a jovem pensou que seria a única:

–Esqueceu que não é você que decide? - um certo sarcasmo pode ser notado - Você não vai a lugar nenhum - o maior virou-se, mas antes que desse seu primeiro passo, teve a manga da blusa puxada pela morena

–Lupus - disse entre dentes - Ela está indo até lá porque eu não estou. Eles vão morrer por culpa sua - pensou em esmurra-lo e correr, contudo algumas palavras pairavam em seus pensamentos "tenha em mente, você é a única pessoa que eu não posso matar"

–Eu não me importo - deu as costas a ela, tendo a certeza de que seria seguido, caso o contrário...

A contragosto e com o orgulho amuado, Lin o seguiu, como uma boa prisioneira.

 

//

Estava no banheiro há tanto tempo que seus dedos estavam enrugados, porém pouco importou. A água fria havia esfriado seu ódio, porém estava determinada a fugir, se antes estava conformada em ser prisioneira, agora estava determinada em deixá-lo para trás. Tinha de voltar para casa, mesmo que fosse para morrer lá. Quando chegaram ao quarto da hospedaria, Lin entrou no banheiro como se fosse uma tempestade, bateu tudo o que havia no caminho e se segurou para não arremessar qualquer coisa no caçador, quer era calmaria pura. Agora, depois de longos minutos a sentir apenas a água gelada e o silêncio a conversar com si, decidiu controlar sua raiva e agir no momento certo.

Quando decidiu sair do chuveiro, enfim notou que deixara suas roupas sobre a cama. Deu alguns tapas na própria testa, tentando se castigar por ter esquecido algo tão necessário. Com os dentes trincados e as unhas cravadas nas próprias mãos, Lin abriu a porta do banheiro tendo apenas uma toalha a lhe cobrir. Rezava para que Lupus estivesse dormindo, porém este estava sentado sobre a cama, ao lado de suas roupas. Ele limpava um de seus revólveres e nem se quer levantou o olhar a ela: A jovem se sentiu grata por isso.

–Minha roupa... Pode trazer ela pra mim... - Lupus olhou de soslaio a muda de roupas que estava ao seu lado - por favor? - murmurou Lin

–Venha você pegar - respondeu simples

Implicante, era o adjetivo certo. Engoliu a seco, cada passo que dava na direção dele fazia Lin se sentir mais tentada a fechar as mãos envolta do seu pescoço. Quando a morena estava próxima de suas roupas, Lupus colocou o revólver sobre as mesmas e passou a limpar o outro

–Muito maduro - resmungou a jovem -Pode tirar? - perguntou impaciente

Quando percebeu que Lupus a ignorava, Lin puxou a muda de roupas, fazendo a arma ir ao chão. Com um sorriso vitorioso, a sacerdotisa deu as costas ao outro, contudo ele foi rápido ao se levantar e puxar o braço da jovem.

–Pega - ordenou, quase como se estivesse falando com um cachorro ou uma criança

–Pega você - retrucou, tentando se soltar, porém tudo o que conseguiu foi deixar a muda de roupas cair e fazer os dedos do outro se afundarem mais em sua pele

–Mandei pegar - brandou ele, puxando-a para si -Vamos deixar uma coisa bem clara... Eu mando em você - os olhos de Lupus pareciam rubis hipnóticos. Sua voz era calma, mas foi capaz de fazer as pernas de Lin bambolearem.

Quando o caçador a soltou, Lin acabou cedendo. Passou por ele, o mais quieta e calma que pudesse ficar naquele instante, se abaixou para pegar a arma, tentando acolhê-la da melhor forma em sua mão; se era uma briga que ele queria, ela daria isso a ele. Virou-se bruscamente com a intenção de mirar a arma em sua direção; se ia atirar, não havia decidido. Porém ele fora mais rápido, segurou os pulsos da sacerdotisa e a pressionou contra a parede. Um sorriso sádico moldava os lábios dele, com a mão sobre o pulso de Lin, ele a fez levantar o braço, descansando o cano da arma na cabeça do caçador:

–É a segunda vez que tenta - o dedo de Lin estava sobre o gatilho, porém logo o retirou. Lupus aproximava cada vez mais os lábios dos dela e, por um momento, Lin quase sentiu seu sabor novamente - Não brinque comigo, Lin - seu nome dito por ele parecia uma maldição, uma doce maldição

Com a respiração descompassada e o rosto corado, ela mantinha os olhos firmes; por mais tentador que fosse fechá-los e se entregar a ele:

–Não estou brincando - disse entre dentes - Eu posso muito bem matar você - um blefe tão óbvio que fez o maior sorrir

Então Lupus a soltou. As pernas de Lin falharam e ela se permitiu sentar-se ao chão. Poderia sentir-se desprotegida, contudo ainda tinha a arma do caçador entre os dedos e, de certa forma, sentia-se forte; efêmera sensação. Lupus abaixou-se, ficando a frente dela:

–Vá em frente, me mate. - o silêncio foi cortante e o tom dele a fez gelar

Os olhos dele pareciam sombrios e Lin se sentia sufocada só de fitar os lumes sangrentos. Não que da última vez, com a faca, ele não estivesse sério, porém ali, aquilo quase soou como uma sentença; ou uma ordem.

–Se me matar, vai conseguir voltar ao seu precioso templo - Lin mordeu o lábio inferior, estava nitidamente nervosa, ao passo que ele se mantinha imparcial - É a única maneira de conseguir voltar. Eu sou a única coisa que te impede de voltar e, além do mais, matar mais um não faz diferença.

"Mais um". Sua lembrança era turva, mas realmente chegou a matar alguém quando as trevas eclodiram de se corpo? Não tinha certeza, mas o simples pensamento em talvez ter tirado a vida de alguém a vez nausear por um instante. De fato, não seria mais a mesma, não teria mais a vida que outrora tivera.

–Vamos, é tão fácil - ele parecia realmente parecer estar disposto a convencê-la; ou era um jogo, um teste, uma provação. Ele estava apenas brincando com ela? Sem tom era sério, mas sua real intenção estava perdida por trás dos lumes sangrentos.

Confusa e cada vez mais nervosa, Lin deixou o revólver cair no chão. O sorriso de Lupus fez o sangue da sacerdotisa ferver; ela estava nas mãos dele e, por mais irritante que fosse, era uma verdade nítida para ambos - não que Lin estivesse disposta a admitir, nem mesmo para si. Por impulso, avançou. Sua mão foi chicote no rosto do caçador. O silêncio foi resposta dele, com o rosto virado, Lin não conseguia ver sua expressão, seus olhos estavam cobertos por mechas de cabelo e a respiração dele era normal apesar de tudo.

Foi então que um choque de realidade tomou Lin, tinha acabado de bater nele; remorso. Lupus se sentou, jogando levemente o corpo para trás, a sacerdotisa ainda não conseguia ver o olhar dele. Pensou em dizer algo, mas nenhuma palavra lhe vinha em mente.

–Você devia se decidir - Lupus enfim voltou o rosto à ela. Em sua face, os cinco dedos de Lin estavam delineados em vermelho contrastando a pele alva - Se me odeia ou não.

Lin levou uma das mãos ao local marcado, estava arrependida pelo que fizera. Levemente acariciou o local, como se seu toque fosse o suficiente para curá-lo

–Não odeio você - sorriu minimamente - As vezes tenho raiva... Mas ódio... Não. - os olhos de Lin lacrimejaram por um instante, mesmo não sabendo exatamente por quê - Eu deveria te odiar, depois de tudo - sua voz falhou por um momento, respirou fundo e continuou - Mas não consigo, não você

Lentamente retirou a mão do rosto do maior, quando foi interrompida por ele. Acolheu a mão da sacerdotisa sob a sua, e a voltou a tocar seu rosto. Os olhares eram fixos.

–E você? Me odeia? - perguntou, com certo medo da resposta

Lupus então a puxou para si; uma mão sobre seu pulso e a outra encaixando em sua cintura, guiando-a para que se sentasse de lado em seu colo. Iria protestar - talvez - quando teve seus lábios tomados por ele. A língua do maior explorava a sua com necessidade, fervor, desejo. A mão que jazia em sua cintura a pressionava, fazendo com que os corpos se mantivessem em contato intenso. Quando enfim separaram os lábios, Lupus sorriu:

–Não é ódio o que eu sinto por você - confidenciou no ouvida da sacerdotisa.

Sintia seu corpo em brasa novamente e quase sentiu seu coração parar no momento em que se lembrou que estava trajando apenas uma toalha. O caçador mordeu sua orelha, fazendo com quem Lin se arrepiasse. Uma das mãos dele pousou no joelho da jovem, e começou a descer; um caminho perigoso. Parou na coxa morena, apertando levemente o local. Lin sentia-se estranha, remexeu-se, tendo como resposta do maior uma mordida no pescoço. Enquanto uma das mãos do caçador pressionava a coxa da jovem, a outra puxava levemente os cabelos albinos dela, fazendo com que o pescoço ficasse mais exposto e mais mordidas e chupões fossem depositados ali. Sem perceber, Lin levou uma das mãos aos cabelos de Lupus, e quando sentiu a mão que estava em sua coxa descer, mordeu o lábio inferior com força.

Um dedo encostou entre suas pernas, ao passo que a boca do caçador desceu até a toalha, puxando o tecido com os dentes, revelando os seios da morena. Com fervor, Lupus tomou um dos mamilos rígido no lábios, e o chupou. Arfou e quando deu por si estava deitada no chão, nua, o caçador sobre si beijando seu corpo; sentia-se queimar. Ambas a mãos de Lin foram até seu rosto, escondendo-se atrás dessas, sentia que seu rosto estaria rubro, mas não saberia dizer se era por vergonha ou prazer. Sentiu o hálito do maior acariciar sua barriga e vagamente descer até sua parte mais íntima. Um dos dedos dele a tocou, tentando entrar, o que foi incômodo e irresistível.

Lupus pegou um dos pulsos da garota, fazendo com que ela saísse de seu "esconderijo", contudo ela não o olhava. Jamais esteve em uma situação como aquela, tão exposta, tão frágil e tão... Necessitada. Sua região íntima estava tão úmida e quente que gerava certo incômodo, precisava de algo, precisava matar aquele fogo em si. Sem perceber, seus olhos foram até o corpo do maior, deslizando lentamente, contemplando o peitoral subindo e descendo sem compasso e depois o volume que outrora já havia visto. Lupus atacou novamente os lábios da sacerdotisa, que abriu as pernas, encaixando perfeitamente o corpo do maior no seu. Sentiu o volume e gemeu contra os lábios dele. O contato fora levemente interrompido, um instante rápido para que o caçador retira-se a blusa e então voltaram aos beijos. O contato das peles suadas foi intenso e Lin remexeu o quadril, fazendo com que o volume rosasse mais em si.

Quando o caçador se afastou de si, Lin quase resmungou, porém tudo o que fez foi encará-lo com a expressão mais emburrada que conseguira fazer. Ele sorriu, indo até uma das pernas dela, com uma das mãos ergueu levemente a mesma, a segurando pela coxa, mordendo o local enquanto passava os dedos pela entrada úmida da jovem. A estimulava com as pontas dos dedos sem nunca desviar o olhar; Lin podia jurar que a íris do caçador brilhava como sangue.

A sacerdotisa percebeu o exato momento em que ele retirou os dedos de si para abrir a própria calça. Desviou o olhar no instante em que viu o responsável pelo volume desnudo. Estava com tanta vergonha que sequer sabia o que fazer. Gelou no momento em que sentiu sua intimidade pressionada por ele. Ele a acariciou lentamente com seu membro endurecido, uma deliciosa tortura. Por fim o olhou, remexendo o quadril, implorando silenciosamente para que ele pudesse dar um fim aquele calor incontrolável. Com um movimento de seu quadril ele forçou-se para dentro. A jovem mordeu o lábio inferior, parecia que não caberia, mas outra investida e começou a senti-lo em si. Sentiu um liquido descer e uma pontada de dor seguiu os próximos movimentos.

Ele a beijou e logo estava dentro, embora não soubesse dizer se ele por completo. Seu corpo parecia querer expulsá-lo, contudo os momentos seguintes foram um misto de sentimentos e sensações. Seu pescoço virou alvo do maior e quando ele começou a se mover, Lin sentiu-se a ponto da loucura. Já não tinha vergonha ou pudor, laçou o corpo dele com as pernas e o deixou se mover o mais livre que pudesse. A sensação de incômodo foi sumindo a cada movimento e por um instante ela se sentiu preenchida por ele. O vai e vem dos corpos a vez gemer e cada vez que ele forçava-se para dentro ela arfava. Não sabia descrever o quão prazeroso aquilo era e sequer conseguia falar, apenas implorava por mais.

Sua intimidade era fogo e seu corpos soava, sua respiração era descompassada quando ele retirou-se de si só para no instante seguinte voltar a entrar de uma vez Lin clamou por seu nome. Os movimentos ficaram lentos e ele saiu. Lin o olhou confusa, ele se sentou:

–Vem - ordenou

Por um instante ela ficou olhando seu corpo, o abdômen, os cabelos bagunçados, o peitoral, seu membro; o desejava mais do que tudo. O obedeceu, pela primeira vez sem reclamar ou contestar. Ele segurou a cintura da jovem, guiando-a até ele e depois fazendo com que se sentasse lentamente sobre seu membro. Quando estava totalmente dentro dela assistiu a careta da jovem se tornar mais branda:

–Rebola

–E-eu - ela desviou o olhar - não sei

Lupus apertou as coxas fartas da jovem e sussurrou ao pé do ouvido:

–Mexa-se - as mãos do caçador deslizaram até as nádegas e apertaram o local sem pudor.

Envergonhada e hesitante, Lin fez leves movimentos com o quadril, sentindo leves pontadas de incômodo. Tentou mudar os movimentos, fazendo movimentos circulares e em seguida levantando minimamente para voltar seu corpo para baixo. Com os movimentos veio o prazer e cada vez que seu corpo ia para cima e voltava, Lin sentia-se tentada a ir mais rápido; e o fez. Subia e descia rapidamente, fazendo seus seios saltarem. Gemia cada vez que sua intimidade era preenchida por ele. Sentiu novamente um liquido descer e já gritava, implorando por Lupus, que tinha os dedos cravados em sua cintura e seu rosto entre seus seios.

Rapidamente Lupus a ergueu, jorrando um líquido sobre sua coxa. Lin sentia sua intimidade pingar. O líquido quente do caçador lambuzou a pele morena.

–Foi quase... merda - praguejou ofegante

Lin olhava para sua coxa melecada sem entender muito bem, sem pensar muito, levou um dos dedos ao líquido, lambuzando o mesmo. Lupus assistiu a curiosidade da jovem que encarava seu gozo; era realmente não sabia o que era aquilo? A sacerdotisa cheirou o dedo lambuzado e Lupus segurou seu pulso, encaminhando o dedo até o lábio da jovem. Primeiro ela recuou, mas por fim lambeu o dedo, fazendo uma careta:

–Salgado - Lupus gargalhou

Ficaram um tempo ali, no chão, sentados, ambos com a guarda baixa, uma deliciosa trégua. Por fim Lupus se levantou: - Vamos, você precisa de um banho.

E mesmo nua e depois de transarem, ela ficou corada.

///

Ela acordou com os raios de sol invadindo o quarto pela janela aberta. Sentou-se na ponta da cama, olhando o horizonte. Uma lágrima solitária desceu quando Lin lembrou-se de seu templo. Pela primeira vez na vida, Lupus se amaldiçoou. Estava acordado a mais tempo que a jovem e depois de algum tempo pensando já não tinha certeza se queria uma maldita recompensa.

–Vá - quebrou o silêncio - Está livre para seguir seu caminho.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado <3


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