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História Red is the warmest colour. - Vamos estudar?


Escrita por: omominyoongi

Notas do Autor


Hello peoples ヽ(*≧ω≦)ノ

Não tenho nada pra falar, então, boa leitura :3

Fiquei com preguiça de revisar, então se virem algo errado, comentem <3

Capítulo 9 - Vamos estudar?


Fanfic / Fanfiction Red is the warmest colour. - Vamos estudar?

 

Honey, honey! I can see the stars, all the way from here! — ao som de Love On Top — Beyoncé, eu acordei. Fiquei alguns segundos fitando o teto, pensando em que dia era, qual matéria iria ter hoje, quantas horas eram...

Viajando nos pensamentos, como sempre faço ao acordar.

Ouvi duas batidas na porta.

— Pode entrar!

A porta fora aberta pelo meu pai, que entrou no quarto todo sorridente. Ele carregava duas canecas, e pelo cheiro – absurdamente bom – era café. Me sentei na cama rapidamente, e sorri batendo palminhas.

— Bom dia, querida! — Jude disse, se sentando na beirinha da minha cama, me entregando uma das canecas.

— Bom dia, pai! Dormiu bem? — sorri cheirando o café, que parecia implorar-me para o beber.

— Sim, por sorte não fiquei de ressaca! — Jude deu uma risadinha, tomando um tantinho de seu café — Cana sempre dá um jeito de me embebedar!

— Tem que ser esperto, pai! — dei uma piscadela, fazendo-o rir — Como é ter quarenta anos? — perguntei enquanto me levantava, e andava até meu armário.

— A mesma coisa de sempre! — Jude contou rindo, enquanto eu pegava meu uniforme — Fico tão feliz de ter você aqui em casa, filha!

— Estou muito feliz de estar aqui também, pai... — falei indo até ele para o dar um abraço — Estou gostando muito de viver aqui! — contei sentindo minhas bochechas arderem.

Eu havia pensando em Erza ao dizer aquilo.

— Fico feliz, Lucy! — Jude sorriu, e tomou mais um gole de seu café — Vou preparar panquecas! — ele se levantou, animado.

— Eu quero de chocolate! — pedi dando pulinhos, e ele riu afagando meus cabelos.

— Como quiser! — Jude sorriu me dando um beijo na testa, e saindo do meu quarto.

Dei uma espreguiçada, e bocejei indo em direção ao meu banheiro. Devo ter ficado quase vinte minutos dentro daquela banheira quentinha e cheirosa, cheia dos meus sais de banho. Hoje estava fazendo muito frio, um frio que nunca senti nos meus poucos dias em Magnólia.

Após me banhar, saí de dentro da banheira e fui me vestir. Coloquei o mesmo uniforme de sempre, que era a blusa social, e a saia um pouco acima do joelho; porém, hoje coloquei uma meia calça transparente, e o moletom do colégio. Guardei meus materiais e minha câmera na minha mochila, e desci as escadas.

Tomei café com meu pai, e ele até tentou me ensinar a fazer panquecas. Mas acabou que eu queimei umas duas massas, então ele desistiu hehehe. Fiquei sabendo que ele iria embora só no final de semana que vem, e isso em animou bastante, porque seriam praticamente duas semanas com ele — sendo que eu passava nem dois dias com ele quando morava em Whisky.

— Vai querer uma carona? — Jude me perguntou assim que acabei de escovar os dentes.

— Não, eu gosto de andar de ônibus! — falei animada, pegando minhas chaves e minha mochila — Te vejo hoje à tarde!

— Vou te esperar com um prato de lasanha! — Jude cantarolou, e eu sorri o abraçando. Lasanha era meu prato favorito.

Corri até o ponto assim que percebi que estava um pouco atrasada, e por sorte, consegui pegar o ônibus.

Como meu ponto era o primeiro, o ônibus estava vazio. Me sentei em um dos últimos assentos, e fiquei observando a paisagem. Ao parar no segundo ponto, duas mulheres subiram no ônibus, e se sentaram nas poltronas lá da frente.

Me peguei observando aquelas duas, e pensando se elas beijavam tão bem quanto Erza. Ou se elas são encantadoras e gentis como a minha cara “amiga”. Será que o beijo da Erza é bom por que ela é uma mulher ou... por que ela é a Erza? Sinceramente, não faço ideia.

 “Sua vida mudará muito!”

Lembrei-me por curtos segundos o que minha vó me disse antes de eu vir morar na cidade grande. Quando ela disse isso, não pensei que mudaria tanto! Afinal, no primeiro mês em Magnólia, já comecei beijando uma pessoa do mesmo sexo que eu, e descobrindo que essa fora uma das melhores coisas que já fiz na minha vida! Sério, vó, estava prevendo isso?

Provavelmente não.

Falando nela...

— Erza! Aqui! — acenei para ela, que havia acabado de subir no ônibus. Ela esboçou um lindo sorriso quando me viu, e veio andando até minha poltrona. Trocamos de lugar, assim ela ficou na janela, e eu no canto — Bom dia! — sorri encantada com seu cheiro e maravilhada em como ela conseguia ser linda todos os dias.

— Bom dia! — Erza respondeu me olhando, e segurou meu rosto com suas mãos.

Me beijou.

Fora um simples beijo, apenas um selinho, mas que me fez ficar absurdamente bem. Nós nunca trocávamos carinhos em público, e mesmo que o ônibus estivesse praticamente vazio — porque o ponto dela era o terceiro, e só subia ela e umas duas pessoas — eu havia gostado muito de sua atitude. Fiquei alguns minutos fitando ela, com cara de quem havia acabado de ganhar todo dinheiro do mundo.

— Como dormiu? — Erza perguntou mexendo em sua mochila, e de lá, retirou o moletom da Fairy Tail, logo o colocando.

— Bem... dormi bem... — murmurei sorrindo — E você? — perguntei pegando uma de suas mãos, a enlaçando com a minha.

— Muito bem... — Erza respondeu, apoiando sua cabeça em meu ombro — Eu fiquei com saudade de você...

— Eu também... — sorri abobada, apoiando meu rosto em sua cabeça. Erza estava tão carinhosa e acessível hoje, que eu acabei me animando até demais para quem estava indo para o colégio — Você está cheirosa... — comentei virando meu rosto, para aspirar o cheiro de sua cabeça — O seu ruivo é tão lindo... — a elogiei sorrindo.

Ela tirou a sua cabeça de meu ombro, e segurou minha nuca com suas mãos, beijando-me uma segunda vez naquele dia. Seus lábios tinham um gostinho de brilho labial de morango, e sua boca era tão doce quanto uma bala de cereja. Sua língua roçava na minha, e uma das suas mãos apertavam minha coxa, um tanto embaixo da saia do meu uniforme.

Me amaldiçoei por ter vestido uma meia calça logo hoje.

Sua mão em minha nuca afagava meus fios loiros, e minhas mãos estavam em seu rosto, acariciando-lhe as bochechas quentinhas e lisinhas.

Quando o ônibus parou, nós paramos de nos beijar, e nos afastamos um pouquinho; porque aquele era um dos pontos em que o ônibus lotava.

— Me dá uma bala de cereja? — perguntei sorrindo, e ela riu envergonhada, me dando uma bala.

— Estudou para as provas de semana que vem? — Erza me perguntou e eu suei frio, ficando em silêncio.

— P-Provas? — perguntei nervosa. Ela piscou um par de vezes, e começou a gargalhar.

— Não sabia das provas, Lucy? — Erza perguntou ainda rindo, e eu neguei com a cabeça — Eu viajei por uma semana, e já sei de tudo que vai cair nas provas, e você não sabe de nada?

— E-Err... — cocei a nuca envergonhada — Não consigo pensar direito no colégio, hehehe — dei uma risada nervosa, e ela riu.

— O que você não sabe?

— Talvez... nada? — confessei e ela deu outra gargalhada gostosa.

— Certo! Então, esse final de semana, na minha casa, estudaremos tudo o que você precisa saber! — Erza disse sorrindo.

— Sério? Sou meio burra, então vai ser difícil me ensinar algo!

— Relaxa, tenho uma ideia, e sei que não irá esquecer de sequer uma matéria. — Erza sorriu confiante — Na verdade, acho que não se esquecerá de absolutamente nada. — Erza sorriu de uma maneira perversa, e seu olhar sensual sobre mim me intrigou.

— Hm, o que está aprontando? — perguntei a empurrando com meu cotovelo e ela riu.

— Nada, nada não! — Erza disse dando uma risadinha envergonhada — Teremos prova de história, geografia, inglês e ciências. — ela falou contando nos dedos — Então estudaremos isso o dia inteiro, certo?

— Certo! — falei animada — Não gosto de estudar, mas deve ser legal com você! — dei um sorrisinho e ela riu.

— Eu espero que sim! — Erza esboçou mais um de seus sorrisos perfeitos.

Isso é mal...

Eu quero beijá-la!

— Vamos descer um ponto antes? — perguntei fitando seus olhos bem de perto.

— Ahn? Por que? — ela me perguntou confusa.

— Eu quero ficar com você... — sussurrei fazendo um desenho invisível em seu ombro — Podemos matar uma aulinha, não é?

— Hm... — ela parou pensativa — Acho que sim, podemos sim...

Descemos do ônibus um ponto antes do nosso colégio, então teríamos de andar umas duas ou três quadras.

— Quer ficar comigo então? — Erza comentou assim que descemos do ônibus — Oras, dava para ficar comigo dentro do ônibus! — ela cruzou os braços, com um sorrisinho no rosto.

— Acho que não usei as palavras certas — falei pegando em sua mão — Eu quero ficar só com você. — dei ênfase no só, e lhe dei um beijo na bochecha.

— Hm, sei, entendi... — Erza respondeu corada, e eu dei uma risadinha — Do que está rindo?

— Você é muito fofa... — murmurei ainda dando uma risadinha, e ela fez bico, inflando as bochechas — Oh meu Deus, você é absurdamente fofa!

— Pare com isso! — Erza disse soltando minha mão, andando na minha frente.

— Olhe para mim, coisinha! — cantarolei enquanto pegava minha câmera — Vai, só uma olhadinha!

— Não! — Erza disse, e eu podia ter certeza de que ela estava com um biquinho.

— E se eu cantar uma música que me lembre de você? — propus dando um sorrisinho, pronta para tirar uma foto quando ela virasse. — Ela dormiu... no calor dos meus braços — cantarolei uma das minhas músicas favoritas, e ela parou de andar, mas ainda não havia se virado — E eu acordei sem saber, se era um sonho...

Ela se virou.

Uma ventania gelada fez presença, envolvendo os fios avermelhados de Erza, tampando quase todo seu rosto. Ela segurou o cabelo com uma das mãos, e me deu a visão mais linda aquele dia. Ela tinha um semblante sereno e simples — até demais para quem estava emburrada a um minuto atrás — no rosto, e fitava o outro lado da rua; com um sorrisinho nos lábios.

Tirei a foto.

— Ei! — ela falou emburrada, andando até mim — Por que tantas fotos minhas?

— Por que você é linda! — contei sorrindo, enquanto fitava sua foto — Linda, linda, linda e linda!

— P-Pare! — Erza colocou as mãos nas bochechas avermelhadas — Você me deixa com vergonha! — ela disse andando mais rápido, entrando em um beco.

— Volta aqui, linda! — cantarolei entrando no beco com ela — Erza! — cheguei mais perto dela, e ela virou o rosto, não me fitando.

— O que? — Erza sussurrou olhando para o chão.

— Vem cá... — e enfim, tomei seus lábios para mim. Enlacei sua cintura, trazendo-a para mais perto, colando nossos corpos, impedindo que ela fugisse.

Senti seu corpo tenso, e conseguia saber que ela estava hesitando em me beijar. Talvez por estar com medo de alguém entrar ali e nos ver, ou por que ela estava emburrada a alguns segundos atrás, eu não sabia. Suas mãos espalmadas em meu peito fazia menção de me afastar, mas Erza desistiu assim que eu pedi passagem para aprofundar o beijo, e enfim, pude sentir o mel de sua boca.

Suas mãos foram de encontro aos meus cabelos, puxando-os. Sua língua brincava de maneira provocante com a minha, enquanto minhas mãos desciam de encontro com suas coxas fartas expostas pela saia do uniforme. Erza envolveu meu pescoço com suas mãos, deixando que eu a beijasse como queria. Seus lábios eram tão macios, tão viciantes. Ela arranhava minha nuca com suas unhas, enquanto sua outra mão apertava o meu pescoço, deixando claro o quanto ela desejava aquilo.

Eu não sabia se havia pessoas por ali, e não me importava. Eu só queria beijar Erza pelo resto do dia, sem ligar para quem fosse ver, o que iriam pensar, ou o que iriam falar!

Que se dane as pessoas.

— Acho que terei um orgasmo! — ouvimos a voz de uma pessoa conhecida, e então nos separamos.

— Natsu? — perguntei confusa ao vê-lo ali, com Gray ao seu lado.

Os dois estavam na esquina do beco, Natsu carregava uma bicicleta, e Gray carregava sua mochila.

— Ei, não parem não! — Natsu disse com um sorriso perverso.

— Vai se ferrar! — Erza bufou revirando os olhos, enquanto eu retirava minhas mãos de suas pernas.

Aquelas coxas tão gostosas de apertar...

— Posso ver vocês se pegando? — Natsu disse e eu o dei a língua, enquanto eu e Erza íamos para perto deles, saindo do beco.

— Odeio admitir, mas eu gostaria de ver também — Gray murmurou com um sorrisinho nos lábios.

— Alô, Juvia? Gray disse que quer me ver beijando a Lucy! — Erza disse fingindo que sua mão era um telefone.

— Ei! — Gray disse e eu dei risada.

— Por que estão andando? Digo, vocês não vão de ônibus? — Natsu perguntou curioso, enquanto andávamos em direção ao colégio.

— Descemos um ponto antes! — dei um sorrisinho.

— Convenceu a Erza a matar aula? — Gray perguntou surpreso, enquanto arqueava uma das sobrancelhas.

— Sim, eu acho...

— Uau! Estou impressionado. — Gray disse.

— Eita, você é mágica ou...? — Natsu perguntou igualmente surpreso.

— Fiquem quietos! — Erza disse ainda brava, com os braços cruzados — E por que vocês estão matando aula?

— O Gray dormiu lá em casa, e acordamos atrasados — Natsu suspirou, e agora estávamos apenas alguns passos do colégio — E vocês? Mataram aula para se pegar?

— Cala a boca. — Erza e eu falamos juntos, fazendo Natsu gargalhar e Gray dar uma risadinha.

Logo todos nós estávamos no colégio, esperando o sinal da segunda aula soar para entrarmos.

A única coisa que consegui pensar foi:

Qual será o método de Erza para me ensinar?

 


Notas Finais


Vocês tem alguma ideia doq vai acontecer? Tirem suas conclusões =u=


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