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História Red Lips - Great Liars


Escrita por: Vitoriaroldao

Notas do Autor


¶ Muito obrigada pelos comentários e favoritos! Vocês são uns amores<3

¶ A música do capítulo é Same Old Love.

¶ Boa leitura.

Capítulo 3 - Great Liars


Fanfic / Fanfiction Red Lips - Great Liars

Los Angeles, 21:20

Hotel WenGrest

Selena Gomez

Coloquei o vestido por último e conferi como eu estava. Essa noite teria de ser calculada em segundos e milésimos, tudo teria de sair conforme o plano.

— Selena, a diretora está nos chamando lá para baixo antes de sairmos. — Zara falou enquanto colocava seu salto e deixou o quarto

Suspirei fundo, e desci as escadas da grande cobertura, indo em direção a pequena e aconchegante sala.

— A que devo a honra?. — permaneci em pé com os meus dedos entrelaçados entre as costas

— Apenas para relembra-la, que se não cumprir esta missão, terá sérios problemas Senhorita Gomez. — ela tinha uma expressão sarcástica em seu rosto

— Acho que se lembra que você mesma me treinou, eu sempre me lembro dos pequenos detalhes. — sorri 

— Então não terá problemas. — ela fez menção para mim sair. — está liberada. — caminhei até a porta

— Senhorita Gomez, não esqueça da principal regra, nunca se apaixone. — afirmei com a cabeça e deixei a sala

Fora da cobertura, encontrei Zara,Tuene, Bay na porta em frente ao elevador. Cada um de nós ficamos nos encarando e afirmamos que sim para o plano.

O elevador parou no primeiro andar do Hotel, haviam crianças ali, idosos entre outros. Passamos rápidos e cada um foi em sua moto.

Colocamos nossos aparelhos e deixamos ter uma certa distância para repassar o plano.

— Sel.— Tuene falou breve. — Bieber vai chegar por volta das dez e quarenta. — ele deu uma pausa. — você apenas terá de faze-lo sair da festa antes que a Diretora dê alguma ordem para mata-lo, mas lembre-se Sel, não se apaixone. — ele soou brincalhão

— Eu já sei sobre isso, apenas vamos repassar o plano de Zara. — atravessei alguns carros enquanto cada um agora seguia um caminho diferente

— Zara, você só tem que distrair o Senador Owen, leve ele até a área externa da casa, e jogue conversa fora, não deixe por nada ele subir. — Tuene concluiu

— Tuene, eu o mato?. — Zara perguntou

— Não, depois de deixar ele inconsciente, estarei te esperando onze horas com a van, vamos nos divertir um pouco. —  Nós rimos

— Bey, você irá distrair a Sr. Clarence, faça ela levar você até as jóias no segundo andar da casa, pegue as esmeraldas, e pegue um pen drive que está dentro do cofre, coloque em seu decote e saia como se nada tivesse acontecido, estarei te esperando no mesmo horário que Zara, enquanto isso vou dar um jeito de atrasar a chegada da Diretora na casa. —ele finalizou 

— Se tudo der errado hoje, vamos orar, acho que Deus não vai perdoar tantos pecados assim. — falei 

Os contatos foram desligados e eu só conseguia pensar no rumo que essa noite se tornaria se houvesse algum erro. Nós sabíamos, que nunca seríamos soltos mesmo cumprindo a missão, são questões muito além de nós. 

Armar um plano para desaparecer não seria fácil, todos nós estamos preparados que teríamos entre duas opções: ou tentar, ou morrer tentando. Decidimos que até o final dessa noite nós desapareceriamos aos olhos do governo. Iríamos poupar Bieber, ele seria nosso seguro que se desse algo errado, ele iria nos ajudar.

Não entendi todos os avisos sobre não me apaixonar, eu sou vazia. Nunca tive algum sentimento, seja qualquer ele. Compaixão, amor, esperança, nenhum. O governo foi bem claro, desde criança eu aprendi que, amar, só trás dor. De certo modo, eu conheço dois sentimentos bem de perto. O medo, medo de nunca saber quem verdadeiramente eu sou, quem são meus pais, de onde eu vim e porquê eles me largaram desse jeito.

E o ódio. Ódio por ser tão controlada ao ponto que cada vida que meus pulmões soltam ar, eu ainda agradeço por estar viva, eu já vi tantas pessoas terem ódio, mas não como eu. Eu mato, só porque isso me trás prazer, eu acho, que ninguém vai ouvir um "eu te amo" saindo da minha boca, isso é tão clichê.

Eles não sabem a metade da dor que eu sinto, o medo e o ódio que me intercalam por inteira, são os únicos sentimentos que eu me permito ter. É como se todos os seus passos, não fossem o bastante, como se eu não existisse. Era apenas vazia.

O vento que batia contra meu rosto me deu uma falsa esperança sobre a liberdade. Eu nunca vou ser livre, não se não sair desse jogo.

Estacionei a moto após os seguranças reconhecerem a mim e as meninas. Andamos até o salão e cada uma se encarou, como se aquilo fosse a nossa certeza. Fomos uma para cada lado, fiquei fitando minha taça de champagne e me sentei em uma mesa próxima ao bar, eu sabia que Bieber a essa hora, já devia saber que nosso grupo estava pela área.

O relógio marcava dez e quarenta, avistei Bieber, Ryan, Chaz, Christian. Eles se sentaram no bar e pareceram conversar sobre algumas coisas, mas logo o Senador Owen apareceu, me fazendo ficar com o pé atrás. Ri suave quando Justin não comprimentou Owen. Eles pareceram conversar rápido e logo Owen saiu com sua mulher.

Fiquei encarando Bieber. Esse era o meu modo de faze-lo enfim me notar.

Quando os seus olhos capturaram os meus, eu senti um arrepio na nuca. Ele tinha os dourados mais quentes do que qualquer aventura sexual do livro ciquenta tons de cinza, pois era real. Seus olhos pareceram ir através dos meu olhosx foi como se por míseros segundos ele conseguia me entender, foi como se ele já soubesse quem eu era. Foi instigante encara-lo, mas eu não o desejei, eu estava focada.

Seu amigo cochicou algo em seu ouvido e eu olhei meu relógio, já eram dez e cinquenta.  Caminhei em passos lentos até o balcão do bar enquanto suas íris me encaravam intensamente, senti chamas por todo o meu corpo. Seu amigo mudou de posição e eu sentei ao seu lado enquanto ele tinha uma expressão incrível no rosto, sorri de canto.

— Bieber, você tem exatamente três míseros minutos pra sair daqui, antes que eu mate você. — rosnei e ele me encarou surpreso mas logo colocou um sorriso no rosto

— Você?. — ele riu. — Você é uma mulher, se você der um soco e não machucar sua mão, eu vou me impressionar. — ele sorriu de lado

Peguei a faca com a mão direita em minha coxa, discretamente a tirei e a coloquei entre meu pulso, em um momento de desnavenio dele, enfiei a faca em seu joelho o fazendo dar um grito alto, atraindo alguns olhares.

— Acho que nós sabemos que não sou a única mulherzinha aqui. — ironizei. — agora me acompanhe até a saída, tenho um assunto do seu interesse. — concluí

— Sua..— ele foi interrompido por Ryan. — A acompanharemos, não ligue para o Justin. — ele disse e os três levantaram menos Justin

— O sangue está pingando, como vou sair daqui sem perceberem que eu estou ferido?. — me encarou com seus olhos cor de mel

Peguei o batom vermelho que havia em minha bolsa e passei fazendo vários círculos na boca enquanto eles me encaravam sem entender. Me abaixei até seu joelho e puxei com a boca, com força o sangue, sentir seu sangue em minha língua foi mais prazeroso do que qualquer coisa. 

Mexi minha língua em círculos e me levantei vendo o mesmo me encarar sem expressão alguma.

— Quando nós tínhamos alguns ferimentos, nós usavamos esse batom, ele pode ser usado para matar, já que libera gases tóxicos, mas também pode ser usado para curar. — Suspirei. — Red lips. — sorri. — Agora, vamos. — falei por fim e Justin levantou com um rasgão em sua calça 

Seguimos em passos rápidos até a área externa de trás da enorme mansão do Owen. Quando chegamos a área externa o relógio marcava exatamente onze horas, comecei a me despir na frente deles, que ficaram constrangidos de certa forma mas não tiraram os olhos de mim. 

— O quê?. — Bieber perguntou confuso

— Há câmeras espalhadas por toda a cidade, se eu não quiser ser encontrada, vou precisar me camuflar melhor. — Fiquei só de sutiã preto, que mais parecia com um top e tirei o vestido revelando a saia lápis. — se você é o caçado, aprenda a ser o caçador. — sorri e fiz um coque colocando a peruca que batia em meu pescoço. — Onde está Tuene

Uma van preta parou na porta de trás do portão e haviam dois seguranças barrando a saída. Dei um solavanco do chão e rodeei as minhas pernas em seu pescoço o quebrando em seguida, após ele cair morto pescebo que o outro chama o resto dos seguranças.

— Vão pra van, eu cuido disso. — falei e eles ficaram parados enquanto o outro se aproximava de mim e tentava me dar um soco porém segurei seu braço

— VÃO. — não olhei para trás e puxei seu braço para suas costas o virando para o lado e escutando um estalo em seguida, ele caiu no chão urrando de dor

Corri até o portão e saí pelo mesmo adentrando a van.

Todos estavam lá com sorrisos em seus rostos, pelo menos o sentimento de liberdade estava presente. Tuene deu partida a van e todos nós nos olhavamos.

—O que de tão interessante vocês tem para falar?. — Bieber perguntou

— O governo nos mandou para matar vocês, acho que vocês já sabem quem somos nós, nós vamos polpar suas vidas, mas consequentemente, haverá outros para matarem vocês, vocês tem dinheiro entre outras coisas, preferem se aliar conosco ou deixar que o governo tome posse de todos os seus bens como se fossem insignificantes?. — eles me encararam 

 



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