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História Red Lovers - Festival


Escrita por: chuncharry

Capítulo 5 - Festival


Fanfic / Fanfiction Red Lovers - Festival

 

Não era pra isso estar acontecendo. Primeiro que nem deveríamos ter saído do clube. Segundo, eu deveria estar voltando para o condomínio agora... Scott vai falar horrores no meu ouvido quando chegar e saber que dormir com um riquinho. Mas que riquinho em Natalie, deu uma sorte hoje em. Que homem é esse? É bom de cama, sabe ser selvagem sem deixar de ser carinhoso. E não está me tratando como uma puta, isso foi o que mais me surpreendeu. 
Mas nem posso sonhar, isso não acontece duas vezes na vida de alguém como eu. 

 

Acordei às 6 horas com meu celular tocando. Tentei me levantar sem acordar Daniel e graças ao seu sono de pedra, consegui.

-Alô? - Disse sussurrando.
- ONDE VC TÁ NATHALIE? - Quem mais seria? Scott, claro.
- Abaixa o tom e eu já estou indo - Disse colocando minha calcinha
- Onde você está Nathalie?  - Cara ele é muito chato.
- Eu já estou indo, Scott - E desliguei na cara dele.

 Peguei uma blusa de Danny que estava jogada pelo quarto e guardei meu telefone na cintura como ontem e fui com meu salto e meu sobretudo nas mãos.
Quando cheguei na sala dei de cara com um garoto com os cabelos completamente bagunçados dormindo no sofá. Ainda bem que estava sem salto.
Sai do apartamento e chamei um táxi.
 

(...)

Cheguei em casa e encontrei Scott na sala, mas graças a Deus ele estava dormindo.
Subi e tomei um banho bem relaxante, afinal eu merecia. Saí e como o quarto ainda estava vazio, presumi que Scott ainda estivesse apagado. Vesti um short jeans e um moletom rosa bebe escrito Roses em branco. Prendi meu cabelo num rabo de cavalo e vi que ainda eram 07h40min da manhã.

Desci e comi uma porcaria que tinha na geladeira, fui até a sala e pra minha surpresa Scott não estava lá. Bufei pela sua infantilidade e joguei no sofá, fiquei sem fazer nada vendo desenho.

(...)
 

Quando olhei no meu celular já eram umas 13:00h e como eu já estava morrendo de fome resolvi fazer uma macarronada.
Não querendo me gabar, mas eu mando em na macarronada, terminei de comer e bebi meu suco. Lavei a louça que sujei e escutei um barulho no lado de fora. Respirei fundo já me preparando pra ouvir Sott falando, mas era apenas um gato.

Fui para sala e me deitei de novo, mas quando eu estava quase dormindo Scott resolve chegar.

- Ora Ora, quem está em casa. – Disse com escárnio.
- Oi pra você também. – Debochei.
- SÓ PORQUE VC DEU PRA UM RIQUINHO NÃO QUER DIZER QUE VOCÊ TENHA QUE FAZER AS VONTADES DELE E FICAR POR LÁ NÃO. ALIAS, ACHO QUE VOCÊ MESMA QUIS FICAR, NÉ? – Riu -  Tenho certeza. Só te digo uma coisa Natalie, VOCÊ NÃO PASSOU DE UMA VADIAZINHA PRA ELE, ELE NÃO VAI TE AMAR POR TER PASSADO A NOITE LÁ.
- QUAL É O PROBLEMA? EU QUIS MESMO, ELE FOI TÃO BOM QUE QUIS FAZER SUA VONTADO. AFINAL, MEU TRABALHO É ESSE, NÉ? FAZER AS VONTADES DELES. – Puxei um ar – MAS SE ELE SE APAIXONAR? O CORAÇÃO É DELE E NÃO SEU, Scott.
- Você não vive em um conto de fadas. Aqui é o mundo real e se você não quiser sobreviver, VÁ DAR O CU PORQUE É O QUE VC FAZ DE MELHOR. – Disse andando de m lado para o outro.
- PORRA SCOTT SE EU NÃO FIZESSE ISSO VOCÊ ESTARIA COMO? MORRENDO. OU VOCÊ SE ESQUECEU QUE SOU EU QUE SUSTENTO O SEU VÍCIO. – Parou de andar no mesmo momento que parei de falar
- VOCÊ QUIS DIZER O NOSSO VÍCIO NÉ VADIA. – Disse se aproximando mais de mim
- Sim, Scott VADIA. E sim nosso, mas eu poderia muito bem sustentar apenas o meu.
- Mas você mora debaixo do meu teto, por tanto parte desse seu dinheiro é meu.
- Se e só por isso não tem problema, eu saio dessa porra de casa.
- Ah e vai pra onde? Pra casinha do Michael? Virar putinha dele também?
- E seu eu for?? Aposto que ele iria me tratar melhor do que você me trata filho da puta.
 

Eu ia sai quando senti uma pancada no meu rosto, especificando no olho, e cai no chão.

- Vai vadia corre pro carinha que te comeu e fala que eu te bati, vai lá.

Apenas o ignorei e subi pro quarto e me tranquei lá. 
Tomei um banho e me olhei no espelho e vi que não estava tão roxo ainda. Peguei minha maquiagem e escondi aquilo.
Depois de uns minutos alguém bate na porta e deduzi que fosse Scott.

- Vai embora canalha. – Disse voltando para a cama.
- Sou eu, Alana. Abre por favor.

Levantei e abri a porta pra ela.

- Ele me falou que você tava aqui em cima.

Me sentei na cama e ela me olhou tipo "Me conta agora o que aconteceu”.

- A gente brigou.- Suspirei olhando pro teto.
- Ah de uns dias pra cá isso virou rotina.- Olhou pro meu rosto.
- Só que hoje foi pior. E ele me deu um sono no olho, mas passei maquiagem.

Ficamos conversando sobre isso e ela falou que se eu quisesse ir pra casa dela eu seria bem vinda. O que me deixou mais tranquila.

- AAHH, lembrei o porquê deu ter vindo aqui. – Disse se agitando o que me fez rir.
- Por que você veio aqui? – Ri me sentando de novo na cama assim como ela.
- Um festival, não é de rock pesadão dessa vez. – Disse apenas.
- Quem vai cantar?
- Guns N’ Roses - Falou animada, afinal nós somos fãs.
- Quem mais? – Perguntei me interessando.
-Martin Garrix, The Chainsmokers, Sia e mais umas bandas ai.
- Quando? - Me deitando na cama.
- Hoje! – Disse como se fosse daqui uma semana
- Oi? E você me fala agora? E como amos entrar?? - Me levantei igual a uma desesperada.
- Não se preocupe. Vai se arrumar que vou estar lá em baixo te esperando, gostosa.
- Okay, delícia.

 

Sai correndo pro banheiro e como já tinha tomado banho só comecei a me arrumar.
Quando terminei me olhei no espelho e gostei do resultado. Coloquei um short jeans meio desfiado, um croppet florido, um maxi colete de crochê branco e uma tiara de flores. Nos pés botei uma bota de couro pra não cansar.  
 

“Me estressei com ele e ‘to te esperando na calçada. “ – Alana.

 

Desci e Scott estava deitado no sofá. Parecia estar dormindo, mas pela mensagem de Lana sabia que não então simplesmente passei direto.

- Pra onde você pensa que vai? – Disse se levantando.
- Não é da sua conta. – Disse guardando meu celular no bolso do short junto a minha identidade.
 

Fechei a porta atrás de mim. Andei em direção a Lana que estava me esperando do lado de fora do carro.
Entramos e fomos em direção ao local do festival. Fomos o caminho todo cantando para entrar já no clima do festival. Assim que chegamos lá ela falou com alguém no telefone e em poucos minutos já estávamos dentro do campus.
 

Compramos uma bebida e fomos direto ao palco do Guns n' Roses e até que ficamos perto do palco.
Eles abriram o show com Sweet Child O' Mine depois de umas 5 musicas fecharam o show com Sex, Drugs and Rock n' Roll. O Apresentador anunciou a próxima apresentação que seria um DJ que não conhecíamos.

Voltamos até uma barraca que estava vendendo bebidas e eu comprei uma batida e Alana uma cerveja. Eu não sou de cerveja, não suporto nem o cheiro.
Fomos em direção a área que tinha o parque e quando passamos pela montanha russa reparamos  em uns garotos no fundo do brinquedo cheirando e meu vício falou mais alto.

Chamei Alana e ela foi comigo, chegamos lá e eu falei com um dos garotos.

- Ei por quantos nós teríamos que pagar por um desses? – Tentei ser o mais simpática possível.
- Se você me der uma coisinha isso pode sair de graça. – Disse vindo em minha direção com um sorriso sacana.
- Não prefiro te pagar. Quanto sai um? – Fui grossa mesmo, não ‘to com paciência.
- R$30,00 e um beijo da gatinha ai do seu lado. – O que estava com o pacote nas mãos se pronunciou.

Olhei pra Alana e ela foi em direção ao garoto e o beijou, faltou pouco comê-la ali na nossa frente.
Paguei 15 e Alana mais 15 e pegamos um pacotinho.
Saímos de lá e fomos pra um cantinho com menos movimento e lá acabamos com o pacotinho todo.

- Vamos beber – Ela gritou jogando as mãos para o alto.

- Se eu tiver uma overdose a culpa e sua – Brinquei, não estávamos pra isso tudo.
 

Andamos nos escorando uma na outra ate a barraca e compramos duas garrafas de ice mesmo, temos que voltar pra casa ainda.
Resolvemos voltar para o local do show e já estava no show dos The Chainsmokers. Céus já??  Como não víamos nada resolvemos sair da muvuca, mas nessa saída esbarramos com dois gatinhos e acabamos derramando o copo de um deles.

Um meio ruivo e um moreno. Já disse como amo essa cor de cabelo?

- Por que eu não nasci ruiva? Que vida injusta – Acabei pensando alto demais e os três riram da minha cara.

- Que bom que não porque eu adoro uma morena – Disse me olhando de cima a baixo.

Ah... eu já vivo “traindo” o Scott mesmo e ele ainda foi um grande babaca, não tem problema, né?

 

Quando eu e o ruivinho estávamos prestes a nos beijar...



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