História Red Riding Hood - Red Hood

O dia estava agradavelmente fresco, nem muito quente nem muito frio. Claude estava lendo uma história para mim, minha cabeça estava pousada em seu colo, e ambos estávamos em baixo de uma árvore, uma macieira para ser mais exato.

- Chapeuzinho vermelho andava tranquila quando o lobo a barrou e---

- Ahhh.... – Suspirei me sentando em seguida – Essa história é muito chata Claude!

Ele fechou o livro, marcando a página onde havia parado de ler.

- Então o que sugere? – Ele me olhou sério como sempre, esperando uma resposta.

- Não sei... – Falei olhando tedioso para uma flor de mato, fazendo bem me quer mal me quer com a mesma. E foi quando eu tive uma ideia – E se nós reinventássemos essa história? – Sorri travesso.

- Como assim? – Ele sorriu minimamente, demonstrando interesse e ajeitando os óculos.

- Bem.... Fazemos como se fosse uma peça.... Eu sou a chapeuzinho e você o lobo mal....

- Hum.... Pode ser. – Ele sorriu e se levantou, me ajudando a levantar depois – Então, comece...

- Espera! – Sorri e fui para dentro da mansão, voltando rapidamente, usando um capuz vermelho que eu havia achado no fundo do meu guarda-roupa  e uma cesta com um vidro de caramelo dentro que eu peguei na dispensa.– Agora sim podemos começar!

Sorri e me distanciei dele, me escondendo entre os arbustos de flores que enfeitavam o imenso jardim da mansão Trancy. Respirei fundo e saí saltitando enquanto cantarolava. Percebi que ele não estava mais onde estava antes e sorri, isso ia ser divertido com certeza.... Continuei saltitando até os canteiros de rosas, onde parei e cheirei uma.

Ei você Chapeuzinho Vermelho

Você tem certeza que está bem?

Você é tudo que um grande lobo mau poderia querer

- Gosta de rosas garotinha? – Era a voz de Claude. Eu o fitei sorrindo malicioso, mas ao perceber como ele estava eu não pude deixar de rir. De sua cabeça saíam duas orelhas peludas de lobo e de trás dele uma longa e felpuda cauda. – O que foi?

- Nada.... – Respirei fundo – Sim eu gosto de rosas... E você senhor lobo? – Perguntei inocente.

- Hum... Depende... – Ele deu a volta indo atrás de mim, roçando a cauda peluda no meu queixo – O que tem dentro da cesta? – Ele falou por fim, encarando com olhos curiosos o objeto que eu carregava, afinal ele não sabia mesmo o que tinha dentro.

Sorri e o fitei, puxando sua gravata em seguida.

- Gosta de doces, senhor lobo? – Olhei dentro dos olhos dourados que me fitavam levemente surpresos.

Que olhos grandes você tem

O tipo de olhos que levam os lobos à loucura

Então, só para ver se você não será perseguida

Eu acho que de alguma maneira eu deveria andar com você

- Gosto.... – Ele sorriu e lambeu os lábios, se aproximando do meu rosto o suficiente para que nossas respirações se misturassem – Principalmente de garotinhas doces como você....

E assim ele quebrou a distância mínima que existia entre nossos lábios, os unindo apaixonadamente num beijo caloroso.  Eu soltei sua gravata aos poucos e passei meus braços em volta do seu pescoço, puxando alguns fios da nuca, ele por sua vez, me ergueu como se eu não pesasse nada, me segurando pela cintura e fazendo com que institivamente eu entrelaçasse minhas pernas na sua cintura. Sua língua se entrelaçava na minha, e ele nos separou brevemente,  apenas para lamber meus lábios, mordendo o inferior em seguida....Descendo até meu pescoço com beijinhos e mordidinhas, chegando até a parte lateral onde chupou, me deixando marcado. Eu pertencia a ele, e somente a ele... Afinal ele era..... A minha alteza....

Ele me deitou carinhosamente na grama fofa e quentinha, ficando de quatro por cima de mim e abrindo minha camisa, tirando-a, mas me deixando com o capuz.  Ele sorriu ao me ver com os olhos semicerrados, esperando que ele fizesse algo.

- Bem.... Vamos ver o que você trouxe nessa cesta.... – Ele se levantou e pegou o objeto de palha pegando o vidro que tinha dentro e me olhando malicioso – Você é mesmo travessa.... Chapeuzinho....

- Sou? Ou você que é muito malvado senhor lobo... – Eu sorri malicioso. Ele abriu o vidro e espalhou o conteúdo do mesmo pelo meu peito, me deixando melecado e grudento, passando mais na área dos mamilos, o que me fez gemer baixinho.

- Hum.... É uma garota muito doce.... – Ele sorriu e lambeu o caramelo dos meus mamilos, os sugando com força o que doía um pouco, mas era uma dor gostosa e tão viciante quanto o açúcar....

Que lábios carnudos você tem

Certamente são para seduzir alguém ruim

Então até chegar à casa da vovó

Eu acho que você deve andar comigo e ficar segura

Ele desceu lambendo e chupando de leve até meu umbigo, depois indo até o cós da minha calça, tirando-a juntamente com a minha cueca, me deixando totalmente exposto e à sua mercê. Eu suspirei ao sentir ele morder a parte interna das minhas coxas, e lamber os testículos e toda a extensão do meu membro, para em seguida soltá-lo e voltar sua atenção ao pote de caramelo. Ele o pegou e passou o líquido no meu membro e na minha entrada, jogando o recipiente em um canto qualquer, depois lambendo novamente meu membro e o abocanhando, rodeando a glande com a língua e chupando com força em seguida, lambendo toda a extensão. Aquilo me fazia delirar.... Enterrei uma das mãos nos meus fios loiros e revirei os olhos de prazer ao sentir ele começar a roçar os dentes naquela região tão sensível.  Arranhei a sua nuca, fazendo-o gemer contra meu membro, o que me fez gozar na boca dele. Que engoliu tudo e me encarou em seguida, lambendo os lábios.

- Você é doce.... Chapeuzinho... – Ele tirou os óculos, assim como o resto de suas roupas, os jogando pelo jardim, deixando o corpo definido e a pele branca como leite expostos. Ele deu uma risadinha abafada ao me ver observá-lo  dos pés a cabeça – O que foi? Não é a primeira vez que me vê nu....

- N-não é isso... – Eu corei – É que... Sua cauda é de verdade.... – Eu estava vidrado nessa causa.

- O dia na noite, o açúcar no sal, a vida na morte, o lobo num demônio.... Esse é o mordomo da família Trancy... – Ele me sorriu malicioso e abriu minhas pernas, se abaixando e colocando sua cabeça entre elas, lambendo minha entrada que estava suja de caramelo, ele a penetrou com a língua e depois com o dedo.

Eu vou continuar com a minha pele de ovelha

Até eu ter certeza que você já acha

Que eu posso ser confiável para andarmos a sós

Ele inseriu o segundo dedo, o que me fez gemer mais alto.

- Cla-Claude.... Por favor não me torture.... – Eu pedi entre os gemidos e ele soltou minha entrada, me fitando malicioso e ignorando meu pedido, me estocando de uma vez só, se mexendo em seguida. Essa não era a nossa primeira vez então eu nem liguei para dor. Ele ergueu minhas pernas, passando-as por sobre os seus ombros e me estocou mais fundo e forte. O som erótico de pele batendo em pele, o cheiro de sexo, suor e açúcar... Tudo isso se misturava deixando a transa ainda mais viciante. Minha próstata estava sendo esculachada quando eu me contraí e gozei, fazendo com que ele gozasse dentro de mim logo em seguida. Ele saiu de mim e se deitou ao meu lado, me aninhando.

 - Claude... Eu te amo... Você sabe não é? – Sussurrei, me esfregando em seu peito e sentindo aquele cheiro que tanto me acalmava.

- Sim.... Eu sei...

- E você? Me ama?

- Para sempre, minha alteza....

Que grande coração eu tenho, para ama-la como merece

Chapeuzinho Vermelho

Mesmo lobos maus podem ser bons

Vou tentar ficar satisfeito, em apenas andar próximo ao seu lado

Talvez você veja as coisas do meu jeito, antes de nós chegarmos à casa da vovó