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História Red Roses - Captain Swan - Storybrooke and The New Friend


Escrita por: SwanPrincess

Notas do Autor


Mais um de presentinho pra vocês! YAAAAAY! Espero que gostem!
Comentem! -D

Capítulo 2 - Storybrooke and The New Friend


Continuei descendo as escadas silenciosamente e adentrei a cozinha. Minha mãe se surpreendeu com a minha presença.

–Mãe, com quem você estava falando?- lancei um olhar desconfiado.

–Isso não importa agora, Emma- ela disse- O que importa agora é VOCÊ e toda essa situação pela qual você está passando- ela foi chegando perto e acariciou os meus cabelos que estavam desgrenhados por causa da noite anterior.

–Sente-se- ela disse, puxando uma das quatro cadeiras da mesa- Vou pegar uma escova de cabelo para arrumar toda essa bagunça- ela falou apontando para o meu cabelo e indo em direção às escadas.

Permiti-me dar um pequeno sorriso. Sentei-me na cadeira e observei o relógio que ficava em cima da geladeira, ele marcava cinco de trinta e dois. Minha mãe voltou com a escova e um creme para desembaraçar meus cabelos

–Mãe, eu estou faminta- falei, eu já podia ouvir o meu estômago roncar, se eu ficasse sem comer por mais alguns minutos toda a cidade de Nova York iria acordar com o som do meu estômago vazio.

Ela se direcionou a geladeira e pegou um pedaço de torta de carne, que imaginei que teria sido servido no jantar de ontem, acendeu o forno do fogão e colocou-o lá dentro. Lavou as mãos e depois pegou alguns biscoitos que estavam em cima do micro-ondas e colocou-os na mesa que estava à minha frente. Devorei-os rapidamente.

–Então, Emma, qual é o problema?- ela disse começando a passar o creme em meus cabelos. Eu estava me sentido uma menininha de cinco anos, quem dera eu pudesse voltar àquela época onde a minha única preocupação era a roupa que a minha Barbie vestiria.

–Bem, eu tenho uma decisão tomada, mas não sei se é a certa a fazer- comecei- Eu amo o Neal, realmente amo, mas se eu ficar aqui poderei nunca conseguir uma oportunidade como essa, mas se eu for, com o tempo a distância vai fazer o trabalho de nos separar.

–Filha, - ela estava escovando o meu cabelo delicadamente- siga seu coração, eu e seu pai não vamos lhe impedir de nada. Mas pense no seu futuro.

–Eu não sei o que escolher: o amor da minha vida ou o meu futuro.

–Por que você não pergunta ao Neal?- ela falou e nessa hora foi buscar a torta no forno.

Por que eu não tinha pensado nisso ainda? O Neal saberia o que fazer. Decidi falar com ele hoje à noite no nosso jantar-aniversário.

Mamãe tirou a torta do forno e um cheiro delicioso se espalhou pelo cômodo. O gosto estava maravilhoso. Depois de terminar, levei a louça suja até a pia. Fui em direção a minha mãe e lhe dei um abraço e ela retribuiu com um abraço reconfortante. Nos separamos e ela dei um beijo na minha testa.

Subi as escadas e fui em direção ao meu quarto. Deitei em minha cama e adormeci novamente.

Acordei com a minha mãe batendo na porta. Ela adentrou trazendo uma bandeja com o que provavelmente seria o meu almoço. Frango grelhado e arroz. Não era porque eu estava de férias que teria que comer comidas gordurosas, apesar de que aquela torta de carne não estava nem um pouquinho light.

Fui checar as horas. Eram duas e meia da tarde. Como eu tinha dormido tanto? Já tinha que me arrumar para o encontro de hoje. Eu praticamente engoli a comida toda. Desci as escadas rapidamente e deixei a louça na pia. Reparei no meu pai sentando à mesa da cozinha lendo o New York Times e dei um beijo rápido em sua testa. Subi na velocidade da luz e preparei o banho. Já com o banho tomado, sequei o cabelo e comecei a fazer uma maquiagem sofisticada. Vesti um vestido vermelho-sangue provocante, que por sinal meu pai não aprovava, e calcei um belo par de sapatos altos e pretos. Sentei em frente ao espelho e comecei a pentear meus longos cabelos loiros, que hoje estariam presos em um coque. Por fim, botei o pequeno colar de cisne que dia ganhado dos meus pais quando eu ainda eu apenas uma menininha.

Chequei a hora novamente. Seis e meia. Neal estaria aqui logo. Desci as escadas com medo de cair, quando você esta se equilibrando em um salto de 15 centímetros você corre um grande risco. Fui em direção à sala e lá estava ele, conversando com o meu pai. Quando o meu pai me viu fez uma cara de desaprovação, mas por sorte minha mãe chegou e disse que eu era uma garota crescida e que podia escolher as roupas que eu iria usar.

Neal continuava lá, com aquela cara de bobo. O MEU bobo. Mas do que nunca eu percebi o que eu tinha que fazer, era ele, eu tinha que ficar com ele, a bolsa de estudos não importava mais. Ele foi se direcionando a porta e eu o segui. Ele me ajudou a vestir o longo casaco preto, a noite estava muito fria, e eu peguei a minha bolsa. Despedimos-nos de meus pais e saímos. Ele me deu um longo beijo antes de seguirmos caminho. Neal queria ir de carro até o restaurante, mas eu preferi ir a pé, uma caminhada sempre me fazia bem, sempre fazia eu me sentir melhor. Chegamos ao restaurante abraçadinhos. Uma moça perguntou se podia guardar nossos casacos e nós entregamos nossos respectivos casacos.

O clima do ambiente estava ótimo. Velas iluminavam o local, musicas românticas tocando ao fundo e o cheiro de comida italiana pairava sobre o ar.

Sentamos-nos em uma mesa mais afastada, para que nós tivéssemos mais privacidade.

O garçom chegou trazendo nossos pratos de Spaghetti.

–Então, amor, alguma novidade?- ele começou.

–Era sobre isso que eu estava querendo conversar- eu disse, e percebi que ele estava brincando com o macarrão, como se ele fosse uma criancinha- eu decidi que vou ficar aqui com você, eu não preciso escolher entre uma bolsa de estudos e VOCÊ.

Ele tinha parado de brincar com a comida e me encarou sério.

–Emma, você tem que saber o que é melhor para você e eu sei o que é- ele disse com um olhar cabisbaixo- É você aceitar essa bolsa e entrar nessa faculdade.

– Você não entende Neal? Eu não que ir pra ficar com VOCÊ e ninguém vai me fazer mudar de ideia.

–Emma, aqui em Nova York você não tem nenhum plano- ele disse impaciente.

–Eu não me importo- eu disse confiante.

Ele parou por um instante com um olhar pensativo.

–Emma, é... É que... Eu tenho saído com outra pessoa nos últimos tempos- ele disse gaguejando.

O meu mundo parou por um momento. Tinha que processar tudo que estava acontecendo ali. O meu namorado está saindo com outra pessoa. O meu namorado. A pessoa que eu amava e que eu estava disposta a desistir de tudo para ficar com ele.

Peguei a minha bolsa e paguei pela minha parte do jantar. Eu estava segurando as lágrimas. Peguei o meu casaco e saí do restaurante. Tirei os sapatos e fui correndo pela rua com as lágrimas descendo pelo meu rosto. A brisa fria me fazia sentir arrepios. Cheguei em casa aos prantos.

Meus pais logo perguntaram o que tinha acontecido e eu expliquei toda a situação. Eles ficaram chocados.

–Mãe, eu quero ir embora daqui, quero essa bolsa de estudos e quero ir com vocês para essa cidade- eu disse.

As passagens de avião estavam marcadas para quatro dias depois.

Foi um sofrimento ter que encaixotar todas as minhas coisas, mas agora eu teria uma nova vida, uma vida melhor.

O dia da viagem tinha chegada e lá estava eu embarcando em uma viagem sem volta. Storybrooke era o nome da cidade.

O voo estava marcado para as cinco da manhã. Entramos na sala de embarque e alguns minutos depois estavamos sobrevoando Nova York, todas aquelas luzes iam diminuindo,diminuindo e diminuindo...

Dormi a viagem toda. Acordei com a minha mãe me sacudindo dizendo que nós já tínhamos chegado. Descemos do avião e fomos buscar nossas malas. Um carro já estava a nossa espera. Meu pai teve que dirigir de Boston até Storybrooke.

Às oito da manhã chegamos à cidade. Ela era uma cidade bem aconchegante. Fomos até à nossa nova casa e eu me surpreendi com o tamanho. Era simplesmente enorme.

Adentramos a casa e ela era ainda mais maravilhosa por dentro.

–Emma você não quer dar um passeio pela cidade? Eu soube que na rua principal há uma ótima lanchonete- minha mãe disse.

–Mas mãe, você vai ter que desempacotar todas essas caixas sozinha?- eu disse preocupada.

–Você precisa esfriar um pouco a cabeça. Faça uma caminhada. Está um lindo dia lá fora. Tome um banho e troque de roupa. O seu quarto é lá em cima- ela disse apontando para as escadas- segunda porta à esquerda. Pegue aquelas caixas ali- ela apontou para algumas caixas perto da janela que tinha vista para o jardim. Sim, JARDIM- você vai encontrar tudo o que precisa.

Subi as escadas e entrei no meu quarto. Como o resto da casa, ele era muito grande e tinha uma enorme janela que tinha vista para a rua.

Tomei um banho rápido e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Vesti uma blusa branca básica, uma calça jeans e uma bota preta. Passei uma maquiagem bem leve, para não dar uma má impressão e saí.

Fui caminhando distraída. Já tinha avistado a lanchonete e estava caminhando bem devagar. Uma brisa morna fazia a caminhada ficar ainda mais agradável.

Eu estava pensando que há uma semana atrás eu ainda estava com o Neal, eu estava disposta a largar tudo por ele. Como eu fui uma boba. Homens são todos iguais.

Entretanto, eu estou aqui agora, nessa cidade linda, buscando dos meus sonhos.

Meus pensamentos foram interrompidos por um "banho de café".

Provavelmente alguem, além de mim, estava distraído, porém eu não estava com um COPO DE CAFÉ.

Olhei para baixo para verificar o nível de estrago que aquele maldito tinha feito na minha blusa branca.

–Seu idiota!- disse ainda olhando para baixo- Olha o que você fez.

–Perdão, senhorita- ele disse com um sotaque que me fez estremecer- Eu estava totalmente distraído e não vi a moça.

Então, levantei minha cabeça para observar seu rosto. Meu coração acelerou. Os olhos mais azuis que eu já tinha visto na vida estavam ali me encarando.

–Você está bem?- ele perguntou.

–Sim... Sim... Eu acho- eu disse meio atordoada.

–Você é nova na cidade, não é mesmo?

–Sim

–Eu notaria se já tivesse lhe visto por aqui- ele disse, levantado a sobrancelha.

–Suas cantadas não tem efeito sobre mim- fiz cara de difícil e depois sorri.

–Então quer dizer que a moça é durona?- ele falou em tom de brincadeira.

–Basicamente- disse.

Nós rimos.

–Prazer, Killian Jones- ele fez uma reverência igual as que se fazem para rainhas.

–Prazer, Emma Swan- eu retribui a reverência.

–Swan? Igual ao animal?- ele perguntou.

–Sim- respondi

–Gostei! Só vou lhe chamar assim de agora em diante- ele disse

–Então, vamos trocar telefones?- perguntei

–Nossa, para quem era a durona da relação, você está bem apressadinha- ele brincou.

–Idiota... - falei.

Nós trocamos os papeis com os nossos telefones.

Tchau, Killian!- eu disse já me distanciando

Até mais, Swan!- ele disse



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