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História Red Smoke: Rupture (Segunda Temporada) - Parte 9: Colapse - Lust For Life - 19


Escrita por: Naomi_Ukazani_

Notas do Autor


Oi, gente! Desculpe a demora pra postar, esse foi um capítulo difícil de escrever.
A música é Lust For Life da Lana Del Rey.
Boa leitura!

Capítulo 39 - Parte 9: Colapse - Lust For Life - 19


Fanfic / Fanfiction Red Smoke: Rupture (Segunda Temporada) - Parte 9: Colapse - Lust For Life - 19

P.O.V’s Tao

    Eu realmente esperava que ela viesse falar comigo e eu realmente me senti um idiota quando ela simplesmente passou por mim e se dirigiu para o seu quarto.

    Eu sei que eu tinha ligado para G.B no meio da noite, por isso não fiquei surpreso por ela não ter atendido. Mas isso foi há alguns dias, eu já voltei da China e ela nem se quer me perguntou o motivo da minha ligação. Quem eu quero enganar? Eu ainda estou aos pés dela, sedento por qualquer atenção.  Mas, sendo sincero, eu não teria me importado tanto com a questão da ligação se não fosse pelo cabelo dela. Ah, sim, o cabelo.

    G.B adora fazer pose de que é uma garota durona, uma bad girl. Mas comigo nunca foi assim. Com o cabelo rosa, brilhante, ela sempre foi doce. Aquele doce viciante que você não consegue viver sem, mas ainda assim pra mim era um doce. Vê-la atravessando a sala de estar sem me olhar doeu, mas ver o cabelo dela pintado de castanho, aquele castanho quase preto... aquilo foi quase assustador. Alguma coisa não está certa.

    Eu sei bem que G.B e eu não estamos juntos, mas vendo ela sem cor eu soube que havia algo errado. Eu a conheço bem e aquela não é ela. Por isso subi as escadas, indo atrás de G.B e também foi por isso que D.O se colocou entre nós.

    - Onde está indo? - Questionou D.O.

    - Vou falar com a G.B. – respondi dando de ombros e comecei a subir a escada.

    Só comecei, D.O me puxou pelo braço, me forçando a descer os três degraus que já havia subido.

    - Mas que porra, D.O?

   - Você não vai falar com ela, deixe ela em paz. – ele disse, sério.

   - Não se meta nisso, cara. É sério. Não tem nada a ver com você.

   - Tem sim! – ele se colocou entre mim e a escada – Não vou mais deixar você magoar G.B, você já passou dos limites. O que tinha na cabeça para ligar pra ela no meio da noite?

    Antes que ele continuasse a falar, interrompi:

   - Como sabe da ligação?

   O rosto de KyungSoo ficou com uma expressão vazia por um instante, até que ele respondeu:

   - Nós estávamos assistindo a um filme e ela acabou dormindo. Eu vi quando o telefone tocou.

    - O que mais você fez? – questionei, tinha mais coisa, tenho certeza.

   - Nada. – ele disse.

   - O que mais você fez? – pressionei e dessa vez ele respondeu.

   - Apaguei o registro da chamada. – ele falou, sorrindo – Apaguei a prova de que você ligou pra ela no meio da noite. G.B não precisa disso, ela merece coisa melhor.

     E finalmente as coisas fizeram sentido. O modo como D.O estava próximo dela e sendo protetor e agora tentava me afastar de G.B.

    - Você está apaixonado. – acusei.

   D.O não confirmou, mas também não negou. Pela segunda vez no dia me senti um idiota. Passei tanto tempo me preocupando com outros garotos em cima de G.B que não fui capaz de ver quando D.O passou a querer ser algo a mais para ela.

    - Fique longe dela, cara. – avisei.

    - Fique você. – respondeu D.O – Você não é bom pra ela, nunca foi. Pensando bem, agora faz sentido porque você sempre foi tão ciumento. Sempre estava a apenas um passo de perde-la para sempre e agora esse momento chegou.

    Eu não sou uma pessoa violenta. Bem pouco violento, pra falar a verdade, mas naquele momento não importou quem eu era. Quando percebi minha mão já ia de encontro ao rosto de D.O, deixando ali um soco e com toda certeza doeria mais tarde. Ele cambaleou para trás por apenas um segundo antes de vir em minha direção e me dar um soco. Senti gosto de sangue invadir minha boca, para alguém do seu tamanho, D.O é bem forte. Senti a raiva ferver em minhas veias e quando avancei para D.O alguém se colocou entre nós.

    ChanYeol mantinha uma mão em meu peito e uma no peito de D.O, garantindo que ficaríamos longe um do outro.

    - Que porra é essa?! – ele perguntou, o tom de voz alterado.

    - O que está acontecendo? – questionou Suho-hyung, entrando na sala seguido por Lay.

    - Nada. – respondeu D.O enquanto me encarava, um hematoma se formava embaixo do olho esquerdo dele.

    KyungSoo chegou mais perto de mim e falou tão baixo que somente eu fui capaz de ouvir as palavras que ele proferiu:

    - Fique longe dela.

   E dito isso saiu da sala, se afastando de tudo e de todos.

 

Kwan P.O.V’s On

    Sentindo o corpo dela contra o meu, eu entrava em êxtase.

    Lola é obediente, diz para as amigas que tem que ficar na empresa até tarde para ensaiar e quando mando tirar a roupa ela tira. Nas primeiras vezes ela tentava fugir, chorava e até deixava de vir quando eu mandava. Mas sempre que ela me desrespeita eu a castigo, ensino quem manda aqui. Ela acabou aprendendo a ser obediente.

    Agora ela já não reclama. Com o rosto contra uma mesa, em uma sala qualquer da SM, ela está de costas para mim. Chegou aqui um pouco atrasada, como sempre, mas não brigo mais com ela por isso já que ela já não demonstra mais nenhuma resistência. Ela agora entende que o mundo é meu e que não há ninguém aqui para ajuda-la, entende que eu vou deixa-la aquecida, que eu sou dono do destino e que não há como fugir disso. Se ela fugir, vou atrás de uma das outras, apesar de não ter nenhum interesse nas outras. Eu gosto do corpo de Lola.

    - Tire todas as suas roupas. – mandei.

    E lentamente a garota na minha frente obedeceu. Descalçou os pés, tirou o moletom, a camiseta, o short e por fim a lingerie. Ela continuou me obedecendo, permitiu que eu fizesse tudo. De bruços contra a mesa, ela não chorava, mas também não demonstrava emoção nenhuma. Porém, os braços cheios de cortes mostravam que eu fazia sim uma diferença na vida dela. Me diverti com ela nessa noite. É isso que me mantém vivo, esse desejo, essa paixão pela vida. Continuo até ficar sem fôlego, até gozar.

    Mas não saio dela. Observo os pulsos rodeados pelas marcas dos meus dedos, nas costas, um grande hematoma também mostra onde eu a segurei. Continuo ali, sentindo a pulsando contra mim.  Sentindo a garota que eu estou matando, mas que espero que também ame a vida como eu amo. 


Notas Finais


Obrigada por ler, desculpe qualquer erro.
Até semana que vem!
~chu


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