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História Redenção G!P - Capítulo 2


Escrita por: camrenmercy

Capítulo 2 - Capítulo 2



Lauren observou, como se estivesse em câmera lenta, os dedos dela trêmulos enquanto levantava os óculos de sol para o topo de sua cabeça. Ela congelou e esperou que Camila levantasse seu rosto para ela, a impaciência súbita agarrando-a e segurando-a em suas garras. Quando Lauren finalmente viu seus olhos, suas entranhas se apertaram em resposta automática.


Uma onda de desejo a golpeou com força. E se ela acreditasse em um lugar chamado inferno, então não havia absolutamente nenhuma dúvida em sua mente de que era onde ela ia acabar. Suas entranhas responderam à inocente 
pergunta de Camila e isso combinado com a aniquiladora beleza de seus olhos, era muito ruim! Quando Lauren deu uma olhada nela, parada em pé na frente dela e incrivelmente minúscula em sua calça jeans desgastada e tênis, a beleza de seu rosto surgiu em súbito destaque, duas coisas a atingiram simultaneamente. 
Ela não conseguia se lembrar de alguma vez já ter desejado uma mulher tão selvagem e inadequadamente, tão forte e tão rápido, e de repente ocorreu-lhe que a foto em sua carteira de motorista não continha a verdade. 


- Você não tem 1,62m.


Camila piscou para ela. - Sim, eu tenho. 


- Mentira. 


Ela era menor do que isso e seu corpo começou a gritar com Lauren ainda mais alto, implorando a seu cérebro para que ela fosse para mais perto de Camila. Era como se fossem duas partes de si, diametralmente opostas e em confronto. 
Suas entranhas e seu pênis a queriam, queriam-na muito, mas seu cérebro estava lutando contra. E ela não tinha certeza de qual parte estava no controle.


Camila se mostrou indignada arqueando as costas e levantando os ombros em determinação. - Minha carteira de motorista diz que tenho 1,62m. Então, eu tenho 1,62m! 


Lauren soltou uma risada pela audácia dela, enquanto preparava suas entranhas contra o desejo quase incontrolável de alcançá-la e tocar a ondulação de seus pequenos seios. 


- Então você mentiu para o Departamento Segurança Pública. E agora eu tenho que acreditar em você quando diz que vai fazer o correto? - Lauren questionou um pouco ameaçadora. 


- Eu vou fazer o certo, eu juro! 


Calor atingiu as entranhas de Lauren quando Camila repetiu suas palavras e, sem saber, transformou-as acidentalmente em uma insinuação. Ela não conseguiu parar a si mesma, ela tinha que testá-la. - Você sabe mesmo como fazer certo? 


Os olhos de Camila se arregalaram e sua boca abriu, em seguida fechou, em seguida abriu novamente. - Pagar... pagar você de volta. - Ela gaguejou. 


Lauren lutou contra sua excitação quando a estudou. Ela tinha entendido sua insinuação e optou por ignorá-la. Isso dizia algumas coisas sobre ela. Dizia que ela não estava procurando uma forma de escapar do débito em suas costas, por assim dizer e isso significava que, se ela reagiu como tendo vinte e quatro anos de idade, provavelmente ela não era muito experiente. 


Lauren não sabia se estava satisfeita ou desapontada. Havia uma mulher com quem ela dormia ocasionalmente, Tanya, e ela gostava de pensar em si mesma como sendo sua namorada, embora Lauren não a visse como tal nem de perto. Ela estava torrando seus nervos ultimamente, cada vez mais exigente. E ela sabia que Tanya estava prestes a ter sua data de validade vencida. Na verdade, já tinha vencido. Lauren não achava que se livrar dela seria fácil, ela provavelmente iria gritar. Mas ela não vivia com Lauren, nenhuma mulher jamais o fez, e quando ela estivesse pronta, não levaria muito tempo para expulsá-la completamente de sua vida. 


Lauren não imaginou por um minuto sequer que esta menina teria o que seria necessário para prender sua atenção por muito tempo, nenhuma mulher já teve e ela não achava que Camila seria uma exceção. Ela tinha uma puta certeza de que Camila não se encaixaria em seu mundo, o seu casual e depravado mundo, e de repente Lauren sabia que não era cruel o suficiente para expô-la a ela, na verdade, Lauren estava sentindo uma raiva agitando seu corpo com o pensamento de sua óbvia inocência ser tirada. Mas havia algo muito atraente sobre Camila, algo que estava eletrificando seu interior, algo que não permitiria que Lauren a deixasse no carro e fosse embora. Ela poderia certamente se dar ao luxo disso. Ela não precisava do dinheiro de Camila ou do seu seguro para consertar o carro. Ter seu carro reparado seria no máximo um incômodo. Mas Lauren não queria deixá-la só, esperando o guincho. Poderiam chamá-la de equivocada ou até mesmo um pouco mau, mas havia alguma coisa em Camila, e na furiosa ereção induzida por ela, que a estava fazendo agir fora do normal e embora Lauren reconhecesse isso, não tentou lutar contra. 
Ela queria resolver as coisas com Camila e precisava saber sua situação. 


- Você vive em Vidor? - Lauren disse o nome da cidade que havia visto em sua carteira de motorista. 


- Não mais. Minha mãe e seu namorado vivem lá ainda, mas eu estou usando o sofá do meu primo enquanto tento conseguir um emprego aqui.

- Aqui, claro, significava Houston e agora Lauren sabia que ela não tinha seguro, nem renda e, provavelmente, nem dinheiro de qualquer espécie para reparar o dano que tinha causado. 
- Então, como exatamente você propõe resolver isso? - Lauren perguntou referindo-se a sua oferta anterior. 


- Posso fazer pagamentos a você assim que eu conseguir um emprego. - Camila ofereceu rapidamente.


Lauren respirou profundamente e olhou para o céu em desgosto. Camila deve ter interpretado que seu aborrecimento significaria um telefonema iminente para a 
polícia, pois ela começou a falar outra vez em uma corrida, tentando apaziguá-la. - Enquanto isso, eu posso limpar a sua casa, passar a sua roupa. Eu poderia até mesmo cozinhar refeições e congelá-las para você... você sabe, em vez de dinheiro? 
Sua voz era suave e frenética e um calor sexual a preencheu. A visão de Camila em sua casa, limpando para ela e tentando mantê-la feliz bateu-lhe duro entre os olhos e na virilha. 
Ah, sim! Lauren era uma bastarda doente! 


- Ajuda doméstica como restituição? 


- Sim. - Seus olhos cruzaram os dela por dois segundos e, em seguida, foi para o chão.
 
Lauren continuou a olhá-la, enquanto debatida sobre a idéia. A sugestão certamente iria mantê-la em seu radar. Ela tentou com os diabos ignorar o palpitante calor incendiário em suas calças que exigia que ela concordasse de uma vez, mas isso não estava funcionando. 


Lauren tinha um serviço de limpeza que vinha uma vez por semana e estava programado para o dia seguinte. Depois de seis dias, desde a última visita, sua casa estava uma bagunça, como de costume. 


Ela rapidamente decidiu cancelar o serviço e falou para Camila antes que mudasse de ideia. 


- Você vai ter que começar hoje se está falando sério sobre isso e não quer policiais envolvidos. 


Vai para o inferno, Jauregui. Pensou...


- Você terá que provar isso começando hoje. Tenho planos para o fim de semana e minha casa precisa brilhar. Você entendeu? 


- Sim. Ok, mas.... 


- Você realmente não está em condições de começar com os “mas”, Camila.


Ela lambeu os lábios. - Eu sei, é só que... 


- Só o que? - Lauren perguntou duramente. 


Ela observou como Camila respirou fundo e segurou por um segundo antes de soltar com um breve tremor. Ela olhou diretamente para ela com olhos castanhos inabaláveis. - É só que eu não conheço você. Quero compensar você, ir com você. Farei um bom trabalho, prometo, mas eu não conheço você e eu... - Ela hesitou. 
- Preciso ter cuidado. - Ela tomou outro fôlego e soltou o ar com um suspiro enquanto baixava seus olhos dos dela. 
Lauren estudou-a abaixar a cabeça momentaneamente. - Você está com medo de mim? - Lauren não tinha pensado nisso por esse ângulo, mas agora não podia culpá-la.
 
Camila seria estúpida em sair com alguém que não conhecia e ser sequestrada por ela no isolamento de sua casa. 


- Sim. É exatamente isso... 


Lauren interrompeu o que ela ia dizer. 


- Sim, eu sei. Boa menina. - Ela lhe entregou seu telefone mais uma vez. –Vamos acabar com isso. Disque quatro e chame por Joy. Ela é minha referência pessoal.


Camila pressionou o dígito e colocou o telefone em sua orelha, afastando-se um pouco de Lauren. 


Ela foi atendida no primeiro toque. - Jauregui Banco e Investimentos. Como posso ajudar? - Uma voz feminina suave e profissional perguntou. 


Camila se sentiu confusa ao ouvir esse nome de novo tão cedo. Então o que seu primo disse estava correto. Ela deu uma olhada em Lauren Jauregui e então rapidamente olhou pra longe de novo. - Joy, por favor.


- Só um momento e vou transferi-la para o escritório do CEO. 
CEO. Merda. - Obrigada. 


Camila ouviu uma música suave por cerca de cinco segundos. 



- Escritório de Lauren Jauregui. 


Mais uma vez os olhos de Camila voaram para os dela e notou que Lauren estava olhando para ela com muita atenção. Seus olhos verdes estavam percorrendo o corpo dela. Lauren estava em pé indolentemente, como se tivesse 
todo o tempo do mundo. Lauren era alguém, obviamente. Merda. Ela é uma merda de um CEO. Mas isso não significa necessariamente que ela seja confiável, não é? 


- Posso falar com Joy, por favor? 


- É ela. 


- Oh. Oi, meu nome é... - Merda, Lauren a deixou tão perturbada. Qual era mesmo o nome dela? 


- Camila Cabello e estou pensando em tomar a Sra. Jauregui... Sua mente procurou freneticamente pelo que dizer. - ... como cliente. Ela está precisando de um serviço de limpeza e forneceu seu nome como uma referência. - Camila olhou para Lauren novamente e o pequeno sorriso enigmático que apareceu em sua boca, juntamente com a sobrancelha que levantou diabolicamente fez seu coração bater mais rápido. Ela terminou rapidamente sua pergunta.

- Você acredita que sua casa seria um ambiente de trabalho seguro? Ela não é como um criminosa ou algo assim, não é? 


- Lauren? Uma criminosa? Nãoooooo! Ela é o CEO do banco, a chefe perfeita e uma perfeita cavalheira em todos os sentidos e ela pode ser confiável com qualquer coisa, incluindo até mesmo segredos de estado. Então, sim, eu respondo por ela. Existe mais alguma coisa que eu possa fazer por você? 


- Não, muito obrigada. - Camila terminou a chamada e passou o telefone de volta para Lauren . 


- Você passou. 


- Bom saber. - Lauren brincou. Em vez de embolsar o telefone de novo, ela discou outro número e providenciou um táxi e dois reboques. 


Camila tentou interrompê-la e dar-lhe o endereço de Justin, mas foi impossível. 
Lauren continuou com sua conversa e só quando embolsou o telefone novamente ela se virou para Camila. - O que? 


- Justin me disse para rebocar o carro para sua garagem. Ele estará no mar a trabalho por um tempo. 


Ela não pôde interpretar o olhar que Lauren estava dando a ela.

- Vamos dar um jeito nisso mais tarde. Agora temos que levar você direto pra casa. Você teve um choque. 
Ela teve um choque? Sério? Isso era colocar o mínimo. Ela limpou a garganta.


- É uma loucura rebocar duas vezes. Para onde estão levando ele? 


- Por enquanto para a concessionária para um orçamento.


- Os orçamentos são de graça? - Camila perguntou, esperançosa. 


- Sim. 


- Tudo bem, porque eu realmente não posso pagar um bando de reboque e reparações e... 


- Vamos adicionar isso ao que você me deve. - Sua voz soava áspera e determinada, além de completamente séria. 
Seus olhos se arregalaram. - Não, eu já devo muito a você. 
As palavras de Camila vacilaram e depois pararam inteiramente. Sua respiração engatou quando Lauren se virou para ela e muito suavemente ergueu seu queixo com dois dedos, roçando os dedos até sua bochecha e empurrando 
uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, depois a soltou rapidamente de seu toque. 


- Estou brincando, querida. Considere um presente. 


O calor do breve toque deslizou por sua coluna em inebriantes ondulações. 


Seu coração bateu violentamente no peito e Camila concentrou-se em respirar uniformemente. Um táxi já estava entrando no estacionamento e ela viu os caminhões de reboque entrarem em conjunto também. 


Cinco minutos mais tarde, ela se sentou na parte de trás da cabine ao lado de Lauren, segurando sua bolsa junto ao peito e tentando entender a reação que estava tendo a ela. Evidentemente, o curso de seu dia tinha acabado de dar uma enorme reviravolta.


            **** 


A casa de Lauren era um apartamento de cobertura localizado no centro. O edifício era enorme, de vidro e aço. Camila andou ao lado dela em um elevador particular que fez apenas uma parada. A cobertura. As portas se abriram em um sussurro quase silencioso e Camila se viu caminhando diretamente para uma enorme área de estar.


 Uma parede de janelas estava voltada para o oeste e o sol já estava transformando o céu em um caleidoscópio de cores brilhantes.
O interior era muito moderno, com paredes brancas, esculturas de metal e linhas impossivelmente afiadas. Era minimalista, o mobiliário possuía linhas retas e as cores de destaque na sala eram negro e branco. Ela gritava riqueza 
e fartura, mas, pelo que Camila podia ver, faltava um certo calor ou conforto. 


Camila odiou imediatamente. 
Ela tentou esconder seus pensamentos e ficou em silêncio à espera de instruções. Lauren atravessou a sala e começou a esvaziar seus bolsos no tampo de vidro da mesa que ficava atrás de um sofá. 
Quando Lauren terminou, olhou para cima e seus olhos pousaram sobre ela, como se surpresa ao vê-la em sua casa. - Mãos à obra. 


- Onde? Onde você quer que eu comece? - Camila perguntou olhando em volta. 


- Pela cozinha seria melhor. É por ali. - Lauren ergueu a mão e apontou por trás de si, enquanto pegava uma pequena pilha de correspondência e separava. 


- E depois? O resto? Aspirar a casa? Trocar lençóis... essas coisas?


- Sim. E minha lavanderia. Ternos e camisas são lavados a seco, então não será muito. Basta olhar ao redor e pensar por si mesma. Eu tenho certeza de que você pode descobrir o que fazer. Eu não sei como isso era feito. 


- Isso só acontece magicamente para você? - Camila perguntou sem emoção. 


Sua boca estava achatada quando olhou para Camila que tentou respirar normalmente sob seu escrutínio. - Sim. Quase isso. 


Ela se remexeu por um momento, preocupação fazendo um vinco bem entre suas sobrancelhas. 


- O que a está preocupando? - Perguntou Lauren. 


- Estou tirando o trabalho de alguém? Alguém que precisa deste trabalho mais do que eu? 


Ela sentiu um estiramento em seu corpo quando o olhar de Lauren se tornou mais pensativo e parecia estudar suas características, uma de cada vez. - Não, o serviço que estava usando é de uma grande corporação. Ninguém vai passar fome, se é com isso que está preocupada. 


- Ok. - Camila tentou sorrir para Lauren, mas ficou com receio que ela interpretasse mal. 


- Só você vive aqui? Ou outros vivem aqui também? - ela não estava perguntando se Lauren era casada. Ela absolutamente não estava perguntando isso! 


Lauren levantou uma sobrancelha. - Eu não sou casada, Camila. - Ela disse as palavras sem inflexão enquanto a estudava atentamente, com os olhos vagando sobre ela, da cabeça aos pés e depois novamente. 


Camila abaixou seus olhos diante da intensidade dos dela. - Vou começar então.


- Faça isso. Vou tomar banho em um dos quartos de hóspedes, por isso não estarei em seu caminho enquanto limpar a suíte máster. Vou para um evento hoje à noite, então em breve estarei fora de seu caminho. 


- Ok. 


Lauren se virou para sair do quarto e ela a deteve. - Sra. Jauregui... 


- É Lauren. Chame-me Lauren. Do que você precisa? 


- Eu estava me perguntando se... se eu poderia comer uma coisa rápida antes de eu começar? 


Lauren franziu a testa, dando-lhe um olhar preocupado. 


- Você está com fome?


- Sim, eu não comi nada desde a noite passada. Estava muito nervosa esta manhã, acho que por estar ansiosa para encontrar um emprego. 


Lauren a olhou por um momento mais, a distância da sala entre elas.


 - Você pode se servir de absolutamente tudo que você quiser, Camila. 


O olhar que Lauren deu a ela foi tão intenso que Camila perdeu sua coragem e baixou os olhos dos dela. 


- Obrigada. - murmurou.
 



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