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História Redescobrindo a felicidade - Capítulo 15 - Destino


Escrita por: LadyFos

Notas do Autor


Gente, não sou muito boa com cenas de lutas, me perdoem 3
Maasss prometo que o próximo vai estar melhor, até porque o próximo tem que fechar :)
É isso, boa leitura ♥

Capítulo 15 - Capítulo 15 - Destino


Não foi difícil achar a tal montanha; mestre Fu lembrava muito bem dela. Porém o caminho de ida era consideravelmente longo, ainda mais quando eles precisaram ir boa parte do caminho a pé, já que ninguém queria leva-los para perto da ''montanha assombrada''.

A caminhada foi dura, pois a neve estava muito alta. Os pés de todos afundavam com tudo e era mais complicado ainda quando iam retira-los. Demoraram tanto para chegar ao local que já estava ficando escuro.

O silêncio reinou durante todo o trajeto. No fundo, todos desejam que pudessem resgatar Gabriel, Louise e Pierre sem luta. Mas sabiam que isso era praticamente impossível.

Quando estavam diante da montanha, Mestre Fu resolveu falar o que estava querendo desde cedo:

–Eu sei... Sei que ele não é mais o meu irmão... E ele precisa ser impedido. Então, não hesitem em... em mata-lo.

–Mestre!?

–Não existe mais uma alma ali. É só uma casca vazia. Jin já pagou a dívida dele há muito tempo, com sua própria humanidade. Nada é mais poderoso que o sopro da vida e isso já foi roubado dele. Não se preocupem, ali jaz apenas um corpo controlado pelas somb...

–Falando de mim, Fu? – De repente, uma figura encapuzada apareceu no meio deles. – Creio que há muito tempo me ensinou que é feio cochichar algo nas costas do outro.

Jin estalou os dedos, fazendo todos aparecerem no grande salão que um dia Gabriel estivera. Todos os cinco estavam tensos, porém Mestre Fu estava calmo. Ele sabia que nada aconteceria por agora. Jin estava apenas analisando, tentando dar o primeiro passo. Olhava fixamente para os jovens, que evitavam olhar para o homem.

–Não adianta tentar controla-los, Jin. Os Miraculous os protegem. – Mestre Fu falou alto, com um sorriso no rosto. – Deveria saber disso.

–Claro, imaginei algo assim. Bom, mas parece que alguém não está usando o seu Miraculous original, não é? – Ele caminhou até Marinette, que deu alguns passos para trás. Adrien se pôs na frente dela antes que Jin chegasse muito perto.

–Se afaste. – O loiro falou, num tom sério.

–Ah, Adrien Agreste, que prazer vê-lo pessoalmente. – Ele sorriu. - Parece que tem algo em seu dedo que me pertence. – Ele esticou o olhar, tentando ver o anel. Mas Adrien cerrou os dedos. – Está tornando as coisas mais difíceis para seus pais, por que não fazer tudo de maneira amigável e civilizada? – Ele bufou, fingindo irritação e observando os outros três jovens ao redor dele.

Alya o olhou de cabeça erguida, assim como Chloé. Nino o olhou nos olhos, mas com certo deboche e desprezo. Por fim, parou o olhar em Mestre Fu, que o olhava sem expressão.

–O tempo foi cruel com você, Fu.

–Parece que mais ainda com você. – Jin não esperava uma resposta, então o sorriso que tinha no rosto vacilou por um segundo, mas logo voltou a pose irônica de antes.

–Oras, você teve seus meios, eu tive os meus. Mas não estamos aqui para discutir isso. – Se virou para Adrien, dessa vez. – Os Agreste me trouxeram muitas esperanças durante muito tempo. Seu pai foi minha válvula de escape, para que eu consiga pagar minha dívida. Eu apenas quero conseguir ir embora deste mundo, tenho certeza que você entende, não é, Adrien? – O loiro apenas se manteve imóvel. Marinette enlaçou seu braço no do noivo, segurando a mão dele.

O silêncio reinou. Jin suspirou, pensando num jeito de vencer a barreira dos Miraculous e simplesmente fazer Adrien sucumbir à sua vontade e dar o Miraculous do gato.

–Pois bem, vejo que talvez lhes falte algum incentivo. – Num outro estalar de dedos, se encontravam na caverna que Hawk Moth estava, assim como nu fundo, presos numa grade, estavam Pierre e Louise.

–ADRIEN!? – Louise gritou, num misto de alegria por ver o filho depois de tantos anos e também apreensão. Se estava ali, ele correria perigo.

Adrien virou para ver de onde o grito veio e encontrou a primeira mulher que ele amou. Os olhos ainda estavam verdes bem vivos, como ele lembrava. Os cabelos estavam muito longos, quase chegavam aos pés. Estavam presos numa enorme trança, mas para Adrien, eles continuavam tão lindos como sempre foram.

O rosto já não era mais tão jovem, mas estava bem conservado. As roupas estavam sujas e puídas. Ele apenas queria abraça-la nesse momento e sentir seu cheiro, como fazia na infância. Queria se jogar nos seus braços e chorar de alegria por saber que ela estava viva e estava ali, na sua frente. Ele correu até ela, se agarrando às grades enferrujadas.

Ambos choravam. As mãos tentavam se entrelaçar por entre as barras, mas o nervosismo e o pouco espaço não deixavam.

–Eu achei que tinha ter perdido mãe... Eu senti tanto a sua falta.

–Oh meu querido, você nem sabe o qu...

De repente, Adrien se sentiu empurrado para longe, de volta para o antigo lugar. Virou abruptamente para ver que Jin estava com o braço estendido, indicando que ele o havia separado. O sorriso havia abandonado o seu rosto, que tinha agora uma expressão séria.

–Muito bem, veja por você mesmo que sua mãe sofre ali e seu pai está sob meu comando. Portanto, se os quiser vivos, você terá que me dar o seu Miraculous.

Ele ficou paralisado. As lágrimas ainda lhe escorriam pelos olhos. Porém, uma onda de fúria atravessou sua mente, fazendo uma extensão em todo o seu corpo.

Adrien não hesitou em dar alguns passos à frente e socar o rosto de Jin, que caiu com o impacto. Acabou por dar outros socos nele e quando estava prestes a dar um outro chute, foi atingido por um raio negro.

Voou, caindo bem perto das grades onde sua mãe estava. Sentia uma dor forte no abdômen, mas a raiva era maior.

Quando viu que todos estavam se transformando, não perdeu tempo em se transformar também.

–Plagg, mostrar as garras!

O Kwami negro foi puxado de dentro do casaco do dono em direção ao anel. Chat Noir não perdeu tempo, novamente tentando atacar Jin diretamente. Volpina e Queen Bee sobrevoaram o homem, atingindo-o de cima. Tortue lançou seu escudo nele, fazendo-o cair no mesmo momento que se levantou.

Marinette, nesse momento Le Paon, foi a única que não atacou. Não sabia como usar o leque e a varinha que apareceram em sua mão. Ela tinha uma roupa toda azul, no mesmo estilo que de Ladybug, colada. Mas ao contrário das outras heroínas, ela tinha uma espécie de vestido por cima da roupa. Ele era simples e acinturado, descendo colado no corpo até os joelhos, onde ficava mais solto e terminava com uma cauda imitando a cauda de um pavão. Além disso, havia uma fenda na perna esquerda, que começava desde a coxa.

Viu que Mestre Fu estava indo na direção da mãe de Adrien, provavelmente para solta-la e quando pensou em ir ajuda-lo, ele mandou-a olhar para a luta à sua frente.

O caos estava instalado, definitivamente. Volpina estava no chão, parecia estar machucada, sem condições de voar. Queen Bee ofegava lá de cima, parecendo também ter sido atingida. Tortue estava sem usar o braço esquerdo, que sangrava muito.

Chat Noir era o único que parecia bem ali. Estava sério, não soltava suas piadas nem nada. Parecia concentrado em atacar aquele ser.

Le Paon não perdeu tempo e quando invocou sua varinha, vários feixes de luz azul-arroxeada atingiram em cheio o homem, que cambaleou ao receber o ataque.

Volpina aproveitou a oportunidade para prendê-lo numa ilusão. Durou apenas os minutos suficientes para todos darem um suspiro, mas logo depois o feitiço quebrou, com Jin atacando loucamente Chat Noir, que estava mais próximo dele.

Com o impacto, Chat Noir caiu, batendo as costas no chão. Jin ficou por cima dele, a mão com uma mancha negra, muito parecido com o Cataclismo. O gato segurava os braços do homem com seu bastão, mas sentia que a qualquer hora iria ceder.

Le Paon lançou seu leque na mão do idoso, que acabou por acertar o chão. Chat Noir aproveitou a deixa e conseguiu sair de baixo do homem, vendo sua mão afundar no piso, com aquela bola de energia negra queimando vários centímetros de gelo.

Sentiu um nó passar por sua garganta, o alívio lhe percorrendo o corpo por não ter sido atingido. Olhou nos olhos da noiva, vendo que ela estava preocupada com o que poderia ter acontecido. Deu um sorriso fraco e lamentou por não poder observa-la mais, já que ela parecia ainda mais linda com aquela transformação.

Mas logo Jin foi para cima de Chat novamente. O loiro arfou, mas conseguiu segurar os braços dele novamente com o bastão, impedindo a bola negra de lhe atingir.

Queen Bee e Le Paon partiram para o ataque. A loira desferiu golpes certeiros com seus nunchakus, mas que não surtiram muito efeito no homem; ele não parecia se afetar muito com ataques físicos.

A morena não sabia se poderia usar seu poder novamente, então jogou novamente seu leque. Juntamente com o ataque da loira, elas conseguiram afastar o homem de Chat Noir, que ofegava, mas não estava machucado.

Volpina estava no chão, com Tortue em seu colo. O braço sangrava muito e ela sentia que não conseguiria mais segurar as lágrimas.

–Volpina, ajude os outros, nós cuidaremos dele. – Mestre Fu apareceu, junto com Pierre e Louise. Os mais jovens olhavam a batalha, ansiosos, enquanto o mais velho tratou de olhar o braço do jovem.

–Mestre, eu...

–Ele vai ficar bem, vou conseguir cura-lo. Agora vá.

Com lágrimas nos olhos, ela se afastou do pequeno grupo e voou até onde os outros estavam. Os ferimentos incomodavam, mas teriam que esperar.

A cena foi estranha. Jin se afastou dos heróis, dando passos para trás. Os quatro ofegavam, todos em posição defensiva, prontos para qualquer ataque.

De repente, ele mexeu os lábios, mas nenhuma palavra saia. Todos só foram entender o que aconteceu quando Gabriel voou em alta velocidade, desferindo um soco no rosto de Chat Noir, que mal soube o que lhe atingiu.

–GABRIEL! – Louise gritou, quase correndo até lá, se não fosse segurada pelo parceiro.

–Pegue o Miraculous do gato. Vou me aprontar. – Dito isso, Jin cruzou as pernas no ar, meditando enquanto flutuava.

Volpina conseguiu segurar Gabriel numa de suas ilusões, onde ele se via em outro lugar. Aproveitando a pequena chance, Le Paon junto com Queen Bee atingem Jin com suas armas, fazendo o corpo cair imóvel no chão.

Le Paon quase pôde sentir os brincos, se não tivesse sido atingida com o cajado de Hawk Moth. Queen Bee revidou o ataque, dando uma olhada rápido num Volpina aparentemente machucada, sendo amparada por Chat Noir, que olhava desesperado para Le Paon.

A loira se viu sozinha, batalhando com Hawk Moth. Sem alguém para akumatizar, ele era mais fraco, mas nem por isso fácil de lidar.

Uma batalha no ar se iniciou. Ele tentava acertar o cajado em sua cabeça, assim como fizera com Ladybug. Ela sabia que com a força daquele momento, ele conseguiria mata-la. Ela rodava com maestria os nunchakus, acertando quase sempre.

Porém, de repente ele se virou, ao perceber novamente movimentação perto de seu ''mestre''. Le Paon havia conseguido retirar os brincos, e no momento os colocava.

Hawk Moth tentou ir em sua direção, mas Queen Bee o prendeu com os nunchakus, virando-se de frente rapidamente e conseguindo puxar o Miraculous de Gabriel.

O processo foi instantâneo. Gabriel apareceu, caindo desacordado. Queen Bee o segurou com dificuldades, levando-o até Louise, que o abraçou, deitando-o no seu colo.

A loira voltou para perto dos amigos. Nino acabou aparecendo segundos depois, com o braço magicamente restaurado.

Ladybug havia aparecido. Ela observou o homem caído, aproximando-se o suficiente para ver seu rosto, tirando seu capuz.

A morena não conseguiu conter um pequeno grito de susto. O corpo estava em um estado de decomposição avançado por baixo da bata. Eles podiam ver o tempo se passando no cadáver, bem diante dos olhos de todos, chegando rapidamente ao estado de esqueletização.

Logo só restou o pó do corpo e por um minuto, nada aconteceu. Mestre Fu e os outros também se aproximaram para ver o que os mais jovens estavam observando.

Uma pequena esfera negra, bem brilhante, surgiu do pó, espalhando-o pelo chão. Logo ela foi crescendo e tomando forma, aparecendo uma grande sombra num formato de humano.

O Mal estava bem diante deles.

Notas Finais


E então, muito ruim?? Eu espero realmente que não! Estou penando para começar o próximo gente, tá hiper difícil escrever. Mas agora estou com mais tempo, então vou tentar dar meu máximo. Até porque, a fanfic até agora não saiu atrasada, então quero que continue assim, toda certinha ♥
Acho que é isso, comentem, deixem suas opiniões, conselhos e tudo mais. Espero que tenham gostado, beijos :3


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