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História Redescobrindo a felicidade - Capítulo 17 - Dia dos Pais


Escrita por: LadyFos

Notas do Autor


Olá pessoas <3
Acabou que não consegui trazer o capítulo no domingo, então decidi fazer ele com mais calma e postar hoje mesmo. Vou tentar manter o ritmo de postar todas as semanas, porém, a faculdade é triste :=( mas vou tentar, juro que vou tentar. Espero que gostem, beijos e boa leitura <3

Capítulo 17 - Capítulo 17 - Dia dos Pais


Era dia dos pais e Adrien estava dar um presente especial para Gabriel. Um mês já havia se passado desde a confusão no Tibet.

Ele descobriu também que Mestre Fu resolveu nomear sua mãe e Pierre como os novos guardiões dos Miraculous. Agora ele apenas queria viver como um mortal comum e passar seus últimos dias no local de nascimento.

O loiro andava pelas ruas com o celular no ouvido, tentando ligar para Marinette.

-Atende... – Ele falava sozinho. O único som que vinha do aparelho era ‘’Aqui é a Marinette. No momento não posso atender, então deixa um recado ou me liga mais tarde.’’

Ele estava preocupado. Não se viam fazia uma semana. A sogra e mãe haviam ocupado a mestiça desde a volta da viagem com o planejamento para o casamento. Além disso, o casal estava arrumando tudo para seu novo apartamento.

Juntamente com o próprio horário de trabalho, os momentos que tinha com a noiva acabavam sendo raros, sobrando praticamente só as noites para se verem, onde iam dormir na casa de um ou do outro. Contudo, na maioria das vezes a morena chegava tão absurdamente cansada da rotina que eles apenas comiam algo e iam dormir. Pouquíssimas eram as vezes que ela chegava disposta a fazer algum programa com o noivo. Ele sentia que Marinette estava muito desgastada desde o começo dos preparativos.

Acabou desistindo de ligar depois da sexta vez que ela não atendeu.

Olhou ao seu redor e focou na loja que tinha o que ele queria: uma caneca que ligada por um cabo USB mantinha a bebida quente. E para um apaixonado por cafés e chás como seu pai era, aquilo com certeza seria útil. Correu até a loja, descobrindo que havia ali também uma cafeteira de prensa francesa, levando junto com a caneca. Saiu mais que satisfeito com o presente.

Mas sua cabeça estava em Marinette. Estava se encaminhando para lá, quando seu telefone tocou.

-Adrien, querido, poderia vir aqui em casa resolver as flores? Marinette pediu para que você escolhesse.

-Claro mãe, mas será que poderia esperar um pouco? Eu estava...

-A moça que está aqui tem outra pessoa para visitar. Você quer que eu ligue para Marinette ou que eu escolha?

-Não mãe, não precisa, Marinette anda cansada. Eu já estou indo, beijo. – E desligou, suspirando.

Veria Marinette mais tarde de qualquer jeito, no jantar que seus pais organizaram. Seria o primeiro jantar formal que a família Dupain-Cheng teria com os Agreste, mas os mais velhos já eram bastante íntimos, de tantos encontros por causa do casamento e pelos pequenos passeios que aconteceram.

---

Adrien estava arrumando a gravata, quando Louise bateu na porta, sem esperar uma resposta para entrar.

-Está tão bonito. – Ela passou a mão pelo rosto do mais novo com carinho. – Mal posso acreditar que está noivo. Ainda te vejo como o garotinho que se escondia atrás das minhas pernas quando tinha que fazer alguma sessão de fotos. – Ambos riram ao imaginar a cena.

Um pequeno silêncio se instaurou quando ela se dispôs a terminar o trabalho do filho, deixando o acessório impecável.

-Você sabe se a Marinette vem? Vocês conseguiram se ver essa semana?

-Tudo indica que sim, ela avisaria se não viesse. – Ele respondeu desconfiado, com as sobrancelhas franzidas. – E não, não consegui sequer falar com ela pelo telefone.

-Me desculpe querido, eu e Sabine temos um pouco de culpa nisso. Estamos tentando apressar tudo para que depois vocês só se preocupem com a casa, você sabe. Mas... eu vim aqui para falar que estou preocupada com Marinette.

-Preocupada por que? Aconteceu alguma coisa? – Ele se desesperou um pouco, mas Louise fez um gesto com a mão para que ele se acalmasse e sentasse na cama. Ela fez o mesmo em seguida.

-Eu apenas estou notando que talvez Marinette esteja muito atarefada ultimamente. Emprego, resolver o casamento, um apartamento novo... O problema é que acho que isso está afetando a saúde dela. Ela andou pálida e quando fui almoçar com ela na sexta, ela parecia estar comendo a pulso. Além de que...

-Além de que...? – Ele incentivou ela a continuar.

-Há três dias ela passou mal, quando foi provar o vestido. Estava abafado dentro da loja, um mar de pessoas... Ela alegou uma queda de pressão repentina, que fez ela quase cair                  desmaiada em cima dos bancos da loja. Por sorte, ela logo voltou a ficar bem.

-Ela não me disse nada disso... – Adrien estranhou, mas se sentiu culpado: deveria ter feito um esforço maior para ir ver a noiva durante aquela semana.

-Deveria conversar com ela antes do jantar. Vão passear do lado de fora, talvez ar fresco faça bem a ela. Se ela estiver realmente com alguma coisa, vai precisar se cuidar melhor. – Louise se levantou com uma elegância natural e invejável. – Era só isso, vou me juntar ao seu pai para espera-los. Lembre-se de dar o presente do seu pai mais tarde.

A loira mais velha saiu, deixando Adrien intrigado com essa história. Com ele mimando-a tanto pelos anos de namoro, ela aprendeu a dizer a ele a mínima dor de cabeça que fosse, apenas para ganhar algum dengo maior. Além disso, ela nunca lhe escondia nada, os dois sempre foram muito honestos um com o outro, em relação a tudo.

Ele passou a mão pelos cabelos. Estava nervoso.

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Marinette e os pais não demoraram a chegar na mansão Agreste. Todos se cumprimentaram devidamente para depois todos se separarem em duplas: Tom e Gabriel foram para o escritório, Sabine e Louise rumaram para a cozinha, sobrando os noivos, que mais pareciam estranhos um na frente do outro. Marinette ficava de minuto em minuto mexendo na fita que pendia do vestido cor de pérola que usava, fingindo que aquela era a coisa mais fascinante do mundo para se olhar.

Adrien estava com medo. Quando os convidados chegaram e ele olhou diretamente nos olhos de sua futura esposa, ele soube que havia algo errado.

Ela desviou os olhos para o chão, com o cenho franzido. As mãos estavam numa posição formal demais, enlaçadas na frente do corpo, segurando uma caixinha de presente. Os ombros estavam tensos, mesmo que a alça da bolsa estivesse ali, ele percebia. Mas eram os olhos que lhe entregavam: estavam sem brilho, cansados e angustiados. Mas ao mesmo tempo imploravam por algo, como se procurassem por alguma coisa.

Agora, com somente os dois na sala, o silêncio reinava.

-Marinette...

-Nós precisamos conversar, Adrien. – Ela mordeu os lábios, levantando o olhar, que parecia mais vivo que antes.

-É, eu sei. Vamos subir. – Ele colocou o braço ao redor da cintura dela enquanto subiam a escada. Ela encostou a cabeça no ombro dele, confortando-se ali.

Quando chegaram no quarto, Marinette logo se sentou na cama, assim como Adrien.

-Adrien, eu...

-Mari, você está doente? – Ele não deixou a morena terminar a fala, indo direto ao ponto que queria.

-O quê? Não, quem te falou isso? – Ela franziu o cenho, estranhando a pergunta.

-É que a minha mãe me contou que você passou mal, que anda pálida e que não quer comer. E eu não estive com você essa semana. Tudo andou tão corrido, acabou que eu fique adiando e que...

-Ei, tá tudo bem. – Ela colocou os dedos nos lábios dele, para que parasse de falar. Deu uma risadinha também. – Eu estou bem, ótima na verdade, você não tem o que se preocupar, ok?

-Ok. Eu só estou me sentindo um pouco culpado por você ter ficado doente e eu não estar lá com você. – Ele passou a mão pelo rosto dela, logo em seguida beijando-a levemente. Ela havia perdido a coragem de falar.

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Adrien desceu de mãos dadas com Marinette e com uma sacola grande. Se sentaram e logo Louise os olhou de forma desconfiada.

-Está tudo bem?

-Está sim mãe.

Logo eles comeram, e antes da sobremesa Adrien resolveu dar o presente do pai.

-Pai, eu tentei ao máximo achar algo que não fosse só uma lembrança, mas que fosse útil todos os seus dias. Espero que goste. – Gabriel levantou para pegar o presente e dar um abraço no filho.

Ele se sentou para abrir a embalagem, mas um pigarreio alto e exagerado de Marinette fez todos se voltarem para ela.

-Bom, eu também tenho um presente pra dar, mas não é pro meu pai, o dele já dei mais cedo. – Ela riu nervosa para o pai, que estava estranhando o que a filha dizia. Ela levantou a caixinha do colo e passou para Adrien. – É pra você. Espero que goste. Na verdade, espero que todo mundo aqui goste. – Ela deu um sorriso nervoso novamente, mas estava feliz de verdade.

-O que é isso Mari?

-Abre logo. – Mesmo desconfiado, ele abriu. Enquanto ele rasgava a embalagem, Marinette retirava um papel da bolsinha.

Adrien havia paralisado na frente da caixa. Os outros não conseguiam ver o que era, pois o papel de presente não estava completamente retirado.

-Marinette... – Ele saiu do transe, mostrando finalmente que era uma caixa com um sapatinho de bebê.

-Feliz dia dos pais Adrien. – Ela sorriu do jeito mais lindo que ele já vira. Largou a caixa, levantou da cadeira e pegou Marinette no colo, rodopiando com ela no ar.

Os dois riam como se não houvesse mais ninguém na sala. E de fato, para eles, era como se estivessem numa grande bolha de felicidade, bem longe do resto do mundo.

Se soltaram e Marinette correu para os braços dos pais, que choravam de alegria, assim como todos os outros presentes.

-Minha filha, isso é maravilhoso. – Sabine tentava conter a emoção, mas as lágrimas não paravam.

-Sabe que vou roubar meu netinho ou netinha pra mim, né? – Tom brincou com a filha.

-A não ser que eu roube primeiro, Tom. – Gabriel entrou na brincadeira, dando um abraço na nora, assim como Louise, que era incapaz de falar algo devido ao choro.

Então ela voltou para os braços do seu loiro favorito, que tentava em vão esconder a lágrimas.

Adrien pegou a caixa com os sapatinhos, olhando que eram de tricô. Eram brancos e muitos pequenos.

-Fui eu mesma que fiz. Foi um dos motivos de não ter te atendido durante a semana. Quero que use no dia que nascer.

Os pais estavam ocupados em se felicitar e pensar sobre o bebê que estava por vir, então o casal tinha privacidade, de certa forma.

-Eu não sei o que dizer, o que pensar... Me sinto um pouco perdido. – Ela segurou o rosto dele entre as mãos.

-Você está feliz?

-Eu estou mais que feliz.

-Então é o suficiente para nós. – Então ela juntou os lábios, que se encaixaram do melhor jeito possível.


Notas Finais


Sim, ela está grávida <3
Aí vocês perguntam: em qual momento isso aconteceu? Logo depois da volta deles. Eu até pensei em como fazer essa cena, mas como não sei fazer hentai nem planejei que a fanfic tivesse esse tipo de cena, acabei desistindo.
Enfim.
Estou planejando mais três capítulos além desse, mas vamos ver. O meu tempo que vai dizer se isso realmente vai acontecer.
Os capítulos estão realmente menores, mas é porque esses últimos não estavam exatamente na minha mente desde o começo.
Esse foi o capítulo de homenagem ao dia dos pais, mesmo que atrasado. Espero que tenham gostado, comentem e deem sua opiniões, isso ajuda muito.
Beijos e até o próximo :3


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