Quando chegaram na aldeia, Frisk voltou a forma de homem e agarrou a cintura de Chara, era um lugar diferente onde ele não conhecia nada, precisava proteger sua princesa.
Olhou para algumas casas e respirou fundo, todos olhavam de forma curiosa, mas não diziam nada. Frisk viu uma menina de cabelos pretos presos em um penteado estranho, usava um óculos de lentes grossas e um vestido rosa claro, segurava algumas xícaras de chá e comia bolinhos com a mão livre.
— Boa noite, você sabe ond...
— Quer um doce? Quinze moedas de prata.
— Não, só quero saber onde posso encontrar o Gr...
— Biscoitos são duas moedas de ouro.
— Dá pra contar logo onde o Grillby mora? Mas que merd...
Frisk olhou para trás e viu que sua princesa não estava mais ali, assustado, ele se afastou da vendedora irritante e olhou em volta. Chara conversava despreocupadamente com um homem de cabelos ruivos como fogo, a pele era morena, usava um terno preto de tecido caro, sapatos bem engraxados e óculos com lentes de lua. O rapaz não gostou nenhum pouco de ver sua cherry conversando com aquele sujeito.
— Cherry? — Ele chamou enquanto deslizava a destra pela cintura da menina.
— Amor, esse é o Grillby, ele leu a carta e vai ajudar, não é maravilhoso?
Frisk encarou o sujeito por alguns segundos, então o homem ergueu a mão para apertar a dele.
— Frisk — Ela suspirou tentando espantar o ciúme sem sentido. — muito obrigado pela ajuda.
Grillby assentiu, então passou a andar em direção a uma casa de paredes altas e janelas brancas.
— Ele não é muito de falar — Chara sussurrou para Frisk. — só disse que a esposa foi ter o bebê na aldeia ao lado, então tem bastante espaço na casa.
— A esposa sai e ele fica falando com a garota dos outros? — Pergunta o mais alto, enfezado.
— Frisk! — Ela exclama. — Pare com isso, ele vai nos ajudar.
Ele nada diz, apenas franze o cenho e segura a mão de sua princesa, seguindo o homem de cabelos ruivos.
O interior da casa era muito bonito, a madeira tinha um tom alaranjado e as cortinas eram vermelhas, havia alguns quadros com fotos de crianças e casais, provavelmente fotos de sua infância e de sua esposa.
Grillbys foi para o andar de cima, os guiando para o final do corredor. Chegou perto da porta e a abriu, expondo um quarto grande mobiliado.
— Este é o quarto de hóspedes, fiquem a vontade. — Disse Grillbys. — Desculpem pela cama ser de solteiro, eu não esperava ter um casal como hóspede.
— Não se preocupe com isso. — Chara sorriu. — Muito obrigada por nos ceder esse lugar.
O ruivo deu um sorriso gentil para ambos, e então, dirigiu-se às escadas, descendo.
Frisk carregou sua garota no colo e fechou a porta, colocando-a na cama e se ajoelhando em sua frente.
— Descanse, eu vou falar com ele sobre algumas coisas. — Ele murmurou.
— Você não vai ter um ataque de ciúmes e partir pra cima dele, né? — A menina o olhou com uma expressão preocupada.
— Vou. — Deu um sorriso de canto ao ver Chara lhe dar um tapa no braço. — Calma, só quero conversar sobre esse lugar, vou me comportar.
Frisk passou a destra pela testa da mesma, e selou seus lábios com os dela, beijando-a de forma delicada e lenta.
— Eu te amo... — Ele murmurou entre os beijos. — ...minha princesa.
— Eu também te amo, lobinho. — Chara deu uma risadinha e selou os lábios com os dele mais uma vez.
O mais alto se levantou e saiu do quarto, foi em direção às escadas e as desceu.
Pode ver o ruivo dobrando algumas mantas, então quando o mais velho viu Frisk, ele entregou o que dobrava para o garoto e estalou o polegar.
—... Espero que sua esposa fique aquecida, uma grávida precisa de cuidados... Minha esposa estava doente, então achei melhor ela dar a luz em um lugar mais seguro.
— Espero que sua esposa fique bem, e... Queria agradecer por nos deixar ficar aqui. — Frisk deu um sorriso fraco.
— Tudo pelos amigos do Sans. — Grillbys sorriu gentilmente e voltou a dobrar as mantas.
Após alguns segundos de silêncio, Grillby sorriu fraco e levou a canhora até a nuca.
— Vocês querem menino ou menina?
— Bom... — Frisk passou a destra pelos cabelos. — Não sabemos, mas vamos amar do jeito que vier.
— Isso é ótimo, minha esposa e eu queríamos menina, mas... Também vamos amar do jeito que vier.
Chara desceu as escadas, segurava o envelope que Frisk havia lhe dado, então segurou a mão do garoto e sorriu.
— Se for menina vai se chamar Merian e se for menino... O Frisk escolhe.
Grillby sorriu, então ergueu a destra e bagunçou os cabelos castanhos da menina.
— É um belo nome, está com fome, mocinha?
— Estou sim!
— Muito bem, vou esquentar o jantar. — Ele murmurou enquanto ia até a cozinha.
— Merian... — Frisk sussurrou. — Então esse era o nome da minha mãe...
— Ei... Não fique assim. — Chara fez carinho pelo rosto do mais velho.
— Toriel disse que... Meus pais morreram em um acidente, desde então ela cuidou de mim.
— Eu não sabia que ela cuidava de você. — A garota murmurou. — Por isso eu sempre ia te visitar...
— Seu destino é passar a vida toda comigo, bebê. — Frisk dá uma piscada para ela e sorri.
— E o seu é me aguentar pro resto da vida. — Chara dá um beijinho na bochecha do garoto. — Qual nome você vai escolher pro nosso filho?
— Hm... Frisk júnior.
— ... Não.
— Por que? Ele ia ser bonitão igual ao pai.
— Ele vai ser bonitão sem esse nome, vamos... Você vai pensar em algo. — Chara selou os lábios com os dele e sorriu.
— Frisk júnior.
A garota enfiou a destra por baixo da calça de Frisk, então apertou com força o membro do mais alto, talvez até força demais.
— Não, amor, pense em um diferente. — Sorriu com inocência.
Frisk soltou um grunhido contido, mas se pudesse grunhir mais alto, faria.
— Tá bom! Mas para com isso! — Disse com uma expressão de dor. — Vai ser Eridan!
Chara soltou um sorriso de canto e então, retirou a destra da calça do garoto.
— Nome bonito, lobinho.
— Isso vai ter volta, garotinha. — Frisk sussurrou no ouvido da menina e deu um tapa forte na coxa da mesma.
Chara soltou um gemido baixo, mas inflou a bochecha esquerda e correu pra cozinha, logo, Grillby tratou de mimar a moça, dando-lhe ensopado de carne com legumes e alguns doces com creme, realmente, ela estava satisfeita e sentia que seu filhinho também estava.
Após agradecer a Grillby, ela já sentia o peso do cansaço.
— Amor, amor... — Chara murmurou enquanto abraçava o mais alto. — Me leva pro quarto? Tá doendo...
— Quem mandou comer demais? — Frisk disse enquanto sorria e passava a destra pela barriga da garota.
— O seu filho, ele que mandou. — Disse enquanto sorria.
Grillby riu baixo.
— Boa noite ao casal. — Ele sussurrou enquanto entrava em seu quarto e fechava a porta.
Frisk, sem demora, a pegou no colo e subiu as escadas, fechando a porta e colocando-a na cama.
Antes que Chara pudesse protestar, viu o mais alto subir em cima dela e lamber desde seu pescoço até o lóbulo da orelha.
Passou a mão delicadamente pela cintura da menina e subiu para os seios, apertando-os. A ouviu soltar um gemido baixo e então, sorriu maliciosamente.
— Eu disse que teria volta...
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