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História Reencontro - Body and Soul - De Corpo e Alma.


Escrita por: Sonia_Dell

Notas do Autor


Olá Amados!!!

Infelizmente este é o ultimo capitulo, espero que vocês gostem de lê-lo como eu gostei de escrever-lo.
Disse que tive influencia da musica "Body and Soul" da Banda The Sister of Mercy, e é bem verdade, quando comecei a escrever esta historia não sabia o contexto por completo em mente mas quando ouvi esta musica em especial prestei atenção na letra, a historia me surgiu, só tive que transcrevera, e Voilà!

No final do capitulo esta a tradução da mesma.

Obrigada!

E até a próxima.

Bjks Mil!
Sônia Dell.
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Capítulo 10 - De Corpo e Alma.


Fanfic / Fanfiction Reencontro - Body and Soul - De Corpo e Alma.

   Estava me olhando no espelho com muita atenção tentando assimilar todos os sentimentos e lembranças que me inundaram a alma em tão pouco tempo,  respirei fundo jogando um borrifo de água em meu rosto com as mãos.
                 "- As coisas estão mudando em uma certa velocidade tão constante, que se eu não me acalmar eu não vou conseguir acompanhar."  Suspirei profundamente.
                 Mirei-me indignada vendo que estava ainda embrulhada em um lençol, tirei jogando de lado em um cesto ao que vi uma camisa de Andrew que estava pendurada no cabideiro atrás da porta do lavabo, tomei a em minhas mãos vestindo e levando ao meu rosto parte da vestimenta aspirando profundamente o cheiro que ela exalava
                 "- Meu Andrew, agora vamos ficar sempre juntos!"
                 Sai do banheiro já  me dirigindo ao quarto quando ouvi baterem na porta, abri um sorriso, me dirigindo a mesma a passos rápidos.
                 "- Não aguentou ficar muito tempo longe, meu lobinho!?"   
                 Ao abrir a porta meu coração gelou e mais que depressa tentei fechar a porta ao que foi impedida pela mão de um homem que forçou a abertura de mesma.
                 " - E assim que recebe a visita de seu antigo professor senhorita Sophia!"
                 Forcei em vão empurrar a porta ao que ele fez-se abrir abruptamente jogando-me para trás, corri para o quarto fechando a porta passando a chave, fui até a janela tentando abrir, mas antes mesmo de conseguir a porta foi posta e baixo com um chute que a fez vir ao chão, senti meu corpo todo tremer ao que vi entrar pela porta Ian me olhando de viés.
                 "- Cinto o cheiro daquele lobo por toda esta casa Sophia, você devia limpa-la melhor."
                 Tentei responder-lhe mas minha voz não saia o pânico me tomava e eu só queria fugir.
                 "- Não responde! Será que perdeu os bons modos que lhe ensinei ou foi por que o lobo comeu sua língua, em Sophia?"
                 Respirei fundo me sentindo acuada pelo mesmo estar se aproximando, mas criei coragem respondendo.
                 "- Meu nome é Suzan seu louco! Porque não nos deixe em paz?"
                 Corri em direção da porta pulando por sobre a cama, ao qual Ian me puxou pela cintura me jogando contra a parede agarrando-me pela garganta, batendo minha cabeça com força contra a mesma, aproximou sua boca próximo de meu ouvido e sussurrou.
                 "- Quando se faz uma pergunta, se espera até que a outra pessoa responda, não se sai correndo."
                 Agarrei seu pulso tentando me desvencilhar, sentia o ar me faltar e meus pés mal tocavam o chão, ele me olhou atentamente e falou.
                 "- Sempre quis fazer isso desde aquela época, sentir você arfar próximo ao meu rosto, senti-lá submissa a mim, você é igual a Sophia de outrora só que menos mimada mais selvagem.  Ah! Como eu queria ter te conquistado primeiro, mas você só me via como um amigo, isso me irritava!"
                "- Cheguei a colocar falsas lembranças em sua mente, lembra do seu primeiro beijo, que foi comigo, foi uma lembrança, ele nunca aconteceu!  Você achava que eu tinha que ficar com a Sarah aquela sonsa, só porque ela disse que gostava de mim, Arghn! Bem, pelo menos ela serviu pra me entreter... Mas agora estamos aqui e se eu não posso ter você, ele também não vai!"  Falava rilhando os dentes.

    Forçou um beijo, fazendo meus lábios sangrarem por sobre meus dentes que os machucavam, se afastou completando seu raciocínio doentio.
                 "- Ah! Ia me esquecendo de avisar, em meus joguinhos eu nunca saio perdendo!"
                 Senti ele apertar mais os dedos em volta de meu pescoço bloqueando a entrada de ar, comecei a me debater meus sentidos estavam aturdidos, antes que perde-se os completamente ouvi um rosnado e um barulho de vidros se quebrando ao meu lado, fui ao chão tossindo e vi que um lobo cinzento avia entrado pela vidraça, estilhaçando-a com seu próprio corpo.
                 Ian tentava segurar a fera ao que com uma força sobre humana joga o em direção da parede fazendo Andrew ficar atordoado, se levantou e encarando disse.
                 "- Não é que a fera se mostrou e foi aceita de bom grado! Chega a me dar náuseas!"
                 Foi que o vi ir pra cima de Andrew com um punhal em mãos, corri e pulei em cima de suas costas agarrando-lhe pelo pescoço fazendo lutar contra mim, ao ver que o punhal caiu no chão mordi com força seu pescoço sentindo seu sangue em minha boca.
                 Ele se desvencilhou de meu ataque me jogando no chão do outro lado do quarto, gritando raivoso, rilhando os dentes.
                 "- Eu vou acabar com você sua vadia é ter a certeza para que seu corpo apodreça lentamente e sua alma se perca para sempre."  Berrou vindo para cima de mim.
                 Quando que um rosnado alto foi em sua direção fazendo se virar, encarando o lobo que pulou sobre si abocanhando seu pescoço, dilacerando sua jugular fazendo soltar grunhidos e afogar-se com o próprio sangue, o líquido vermelho já estava me alcançando por se espalhar rápido pelo chão, minhas mãos encobriam minha boca para não gritar, me encolhia cada vez mais ao ver aquela cena, sentia-me nausear, percebi que a mão de Ian não mais se mexia e já sem vida estava caída sobre o chão.
                 O grande Lobo soltou-o olhando-me, deu um passo a frente vendo que meus olhos estavam em pânico, abaixou a cabeça em um grunhido e saiu porta e fora, me deixando sozinha, com aquele corpo sem vida. 
                 Me virei em direção da porta saindo a gatinhar com olhos marejados até que ouvi a voz de Andrew chamando-me se aproximar, me levantei rápido aos tropeços e corri em sua direção, ele adentrou pela porta correndo me agarrando em um abraço forte, pus-me a chorar aos soluços chegando-me a faltar o ar.
                 "- Acabou... pronto... Ele não vai mais te fazer mal!"  Exclamou Andrew.
                 Se afastou um pouco de mim me olhando e viu que meu pescoço estava arroxeado e minha boca internamente estava esfolada, levei minha mão ao seu rosto reparando que o mesmo tinha pequenos cortes proporcionados pelos estilhaços.
                 "- Obrigada por me salvar!"
                 Deu-me um leve beijo me enlaçando em seus braços, encostando minha cabeça em seu peito beijando-a.
                       

     ***************
           

    Após o ocorrido a pedido de Andrew, fui passar algum tempo na casa dos pais de Sarah, apesar de tudo ela ainda era minha comadre e a pequena Sophi não tinha culpa de ser filha de quem era.

    No decorrer dos dias percebi que as pessoas do vilarejo nem notaram ou por assim dizer tinham ciência da existência de Ian, toda sua permanência, da infância a fase adulta, casamento tudo foram lembranças impostas através de magia por ele a todos, que como fumaça ao vento sumiram após sua morte, como Andrew avia me dito, ele agora não passava de um Pária esquecido.

    Andrew entre este período sempre vinha me visitar exclamando que a reforma que havia iniciado em nossa casa ia ficar muito boa e já fazendo propaganda se seus serviços de marceneiro junto aos pais de Sarah que se incumbiram em propagar a noticia.
                 Depois de um mês tive que me despedir de minha amiga e de sua hospitalidade que me fez sentir renovada, Andrew estava a me esperar do lado de fora com minhas coisas.
                 Seguimos pelo caminho que nos levava de volta para casa, ao que o mirei exclamando sorridente e agarrada ao seu braço!
                 "- Estou curiosa em saber o que meu maridinho fez com nossa casa neste ultimo mês, já que me proibiu de ir ao menos visitar as obras de restauro!
                 "- Não precisa se preocupar, você vai gostar do que vai ver!" Sua face era de total satisfação.

                 “- Sei que aos olhos dos Deuses nos já somos um casal, mas eu gostaria de saber quando vamos oficializar perante as pessoas? Pois Sarah já até se candidatou como madrinha, cheguei a ficar sem reação!” Exclamei rindo com uma face de total felicidade.

                “- Bem antes que você possa imaginar, eu te garanto!”  Falou com um ar de riso.          
           
                 Chegamos ao final do caminho é já podia vê-la, estava pintada de branco e ele avia construído um pergolado, com um banco sob o mesmo com mudar de primavera em sua base e em seu redor um pequeno jardim com lavandas se formava.
                 "- O que está achando?"
                 "- Ela está linda, adorei o jardim! Como você conseguiu fazer tudo sozinho?"

                 “- Tive uma pequena ajuda do Sr. Viktor, mas é claro que pedi para ele guardar segredo!”

                “- Por isso ele se ausentava quase o dia todo, preciso ter uma conversa seria com ele quando for visitar Sarah!”
                 Virei-me dando-lhe um beijo rápido e sai a passos rápidos em direção da porta principal, quando estava abrindo a porta senti Andrew me pegar no colo, falando.
                       
                 "- Temos que fazer direito, não é!?"

                 Sorri para ele, estava tudo tão perfeito que até parecia um sonho, após entrarmos senti um cheiro gostoso de casa nova e pedi para ele me colocar no chão, caminhei devagar pela casa me atentando em cada detalhe, passei pelo lavabo chegando a porta de nosso quarto olhando, esta impecável, ainda no corredor de frente a porta de nosso quarto avia uma nova porta que não estava ali antes.
                 Olhei-o de soslaio e segui até ela, abrindo-a vi que estava vazia e pintada de branco adentrei ao novo cômodo olhando em volta enquanto ele estava encostado no batente a me olhar com um sutil sorriso nos lábios.

                 "- O que achou do novo quarto, ainda falta mobilhar e escolher a cor, mas esperei que você chega-se para me ajudar, que tal se colocássemos o berço próximo da janela?"
                       

                  Aproximou-se me enlaçando por trás pela cintura e dando um beijo em meu ombro.
     
                 "- Isso tudo e vontade de querer ser Pai?"
                      
                 "- A questão não é querer, eu vou ser Pai!!!!"
     
                 Eu me virei um pouco o olhando com os olhos enviesados sem entender sua exclamação.

                 "- Como assim?"

                 Ele se ajoelhou em frente a mim passando as mãos por sobre o meu ventre beijando.

                 "- Ele já está aqui!"
  
                 Levantou seus olhos em direção dos meus.

                 "- Como você sabe, eu não sinto nada?

                "- Se esqueceu que tenho um lado canídeo, neste mês que passou senti que algo em você estava diferente, não lhe falei nada, mas sabia que você já estava a esperar um bebê, queria fazer surpresa!"

                Me abaixei com os olhos rasos d'água envolvendo seu rosto com minhas mãos, e dando-lhe vários beijos pelo seu rosto.
     
                 "- E por isso que eu te amo tanto!" 

    "- Eu também, eternamente e sempre de corpo e alma!"

                                   

                      

                        * Fim *

Corpo e Alma – The Sister of Mercy
(Tradução)

Todas suas faces ocultas
Seus sete véus revelados
Dê-me lugares proibidos
Todos seus contos não contados
Dê-me eternamente e sempre
Eternamente e sempre
Corpo e alma

Paraíso e esperança perpétuos
Através de seu coração de ouro
Sol e pôr-do-sol
Queimando na chama de seu abraço
Eternamente e sempre
Dê-me eternamente e sempre
Corpo e alma

Ontem
Hoje 
 Amanhã
Corpo e Alma

Transmita-me sempre os anos que você chorou por dentro quando frio 
Todos os pecados e segredos que você nunca chorou 
Todos os sonhos que você guardou e lágrimas que você vendeu.
Dê-me 
Dê-me eternamente e sempre

Eternamente e sempre
Corpo e Alma
Seu coração
Sua Mente
Seu Corpo e Alma


Notas Finais


Para quem quiser ouvir a musica segue link do You Tube da mesma:

https://www.youtube.com/watch?v=VqHW7DxQq6k

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