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História Reencontro - Body and Soul - Tempestade


Escrita por: Sonia_Dell

Notas do Autor


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Olá amados!

Olha eu aqui de volta com mais um Capitulo.
Espero que estejam gostando.

Boa leitura!!

Bjks Mil
Sônia Dell

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Capítulo 2 - Tempestade


Fanfic / Fanfiction Reencontro - Body and Soul - Tempestade


                        Mal amanheceu acordei com batidas em minha porta, levantei cambaleando e falando que já estava indo,  as batidas se repetiram com um pouco mais de força

              “- Já to indo!!”  Gritei dando com o dedinho do pé na quina de porta do quarto, segui até a porta principal meio que mancando e a abri de supetão, era Ian que me olhava surpreso com uma cara de espanto.

             “- Nevou por aqui?” Perguntou-me com ar de deboche.
                           “- Não me venha com suas piadinhas sem graça, por favor, logo cedo não!” Resmunguei levando uma de minhas mãos a cabeça que latejava levemente, virei-me para o interior da casa andando até a mesa e puxei uma cadeira e me sentei de frente a porta onde Ian ainda estava de pé a me olhar. 

            “- Pelo jeito sua noite foi péssima!”   Resmungou enquanto colocava uma sacola sobre a mesa, “ - E pelo que vejo o fogão não viu sinal de chamas alguma ontem de noite, né?!”

             Cerrei meus olhos e o encarei meio que querendo voar em seu pescoço, ele me olhou e do nada gargalhou auto levou uma das mãos a barriga e a outra apoiou sobre o encosto da cadeira próximo a ele, sem pensar despenquei minha cabeça por sobre a mesa de madeira  não me conformando que meu amigo meu melhor amigo ria de mim.
                           “- Ah! Ian deixa de ser cruel, por favor!”   Falei com a voz abafada pois meu rosto ainda estava a encarar o tampo da mesa.
                           Ele secou as lágrimas de escorregam de seus olhos ocasionadas pelo risos desenfreados encarando-me e dizendo,

              “- Então ainda bem que meu sexto sentido esta bem apurado.”  Virou-se seguindo para a porta e retornando com um fardo de lenha depositando sobre o fogão.  “- Agora pelo menos vamos ter um café nesta casa!”   Riu encarando-me e soltando mais uma das suas. - Não precisa me agradecer, basta melhorar esta cara que já tá bem pago!!
                           Baixei minha cabeça e meneando dando uma risada,  levantei encarando-o com um sorriso no rosto.
                            “- Obrigada!” 
                            “- Disponha!”
                       

              Em quanto fui ao quarto me trocar ouvi Ian mexer nas peças de ferro do fogão, algum tempo depois sai e vi que o fogo estava aceso com o bule a ferver e  na porta jaziam dois baldes com água, do nada o rapaz aparece na porta me encarando dizendo. " - Tome um banho vai te fazer bem, o café pode deixar que eu faço!"   Me olhou bem nos olhos dando-me uma piscada e um sorriso faceiro se afastando novamente.   

             "- Esse  é o meu Ian."   Falei sorrindo me lembrando de como era bom nosso tempo de criança. 
                          Peguei os baldes com água levando até o lavabo despejei na jacuzzi e em seguida a água fervente, coloquei a mão para medir a temperatura estava ótima, fechei a porta e tirei a roupa mergulhei meu corpo bem devagar o deixando totalmente submerso.

             "- Ai que maravilha."   Todo meu corpo se relaxou e pude desfrutar de um banho revigorante finalmente depois de tudo.
                         Ouvi batidas na porta e a voz de Ian falando-me que o café  estava pronto, sai mais que depressa me secando e vestindo a roupa, sai do lavabo e senti um gostoso cheirinho de café fresco e leite fervido, segui até a cozinha e Ian depositava sobre a mesma um prato com pedaços de bolos.

            "- Como você não quis comer ontem lá em casa, Sarah me obrigou a trazer pelo menos meio bolo pra ti, bona petite mon’amie!"  Falou como sempre de um jeito debochado, só falava desce jeito quando estava com os amigos de longa data e eu não fugia a regra.
                         "- Obrigada, e só relembrando seu francês e horrível!"   Falei com um sorriso debochado nos lábios puxando uma cadeira e sentando, ficando de frente a ele.  

           "- Me repreende como se falasse fluentemente."  Rimos juntos de sua resposta a minha afirmação sarista a respeito de seu francês.
                        Comecei a preparar meu desjejum quando percebi que Ian me encarava sério.  

          "- O que foi?"   Perguntei já levando um pedaço de bolo a boca.
                        "- Não é do seu feitio dormir com o fogão sem estar aceso, principalmente em dias assim frios e chuvosos, aconteceu alguma coisa?"
                        Respirei fundo terminando de engolir o pedaço de bolo, levantei meus olhos até então baixos e pensativos encarando-o, seus olhos verdes tão verdes quanto a relva na primavera, não tinha como mentir para ele não para ele, ele saberia se eu tenta-se  esconder algo.
                       "- Ontem quando fui até a floresta para peg....".  Fui interrompida por Ian, que batia uma das mãos na mesa.  

         "- Como assim, você foi até a floresta, mesmo sabendo que um lobo rondava sua casa se arriscou em chegar perto de lá?"

        "- Eu não cheguei somente perto eu entrei nela!"   Respondi de um jeito um pouco arrependido e esperando o pior.
                        "- Você é louca, você não sabe o que faz não hein?"   Gritou.
                        "- Não, não sou louca e sim sei muito bem o que eu faço, precisava de lenha por isso adentrei naquela floresta!"
                        "- Percebi mesmo que você sabia exatamente o que fazia, dormiu parecendo um esquimó por não ter conseguido trazer um graveto se quer!"
                        "- Não foi minha culpa se bem na hora que avia encontrado o tronco perfeito vi aquilo...."   Lembrei-me dos olhos que não sabia identificar.
                        De repente Ian se emudeceu e acalmou-se ao ver que minha expressão era de terror, 

           "- O que você viu?"   Perguntou-me com uma voz mais baixa e calma mas não deixando de passar uma certa preocupação 
                        "- Eu... eu.... "   Balbuciei meio que tentando encontrar as palavras certas, mas foi ai que me bateu um estalo mental que me advertiu de como ele insistiria em me levar pra vila pois aqui era perigoso e afastado e blá-blá-blá, respirei fundo e comecei a mirabolar uma história ao qual Ian acreditasse.

           "- Vamos me diga o que você viu Suzan!?"   Franziu o rosto.
                         Respirei fundo engolindo seco e pus-me a mentir, fingindo-me mais calma para poder prosseguir com o relato.
                        "- Quando me abaixei para pegar o tronco do meio dos arbustos surgiu correndo um filhote de javali que ao me vir começou a berrar e grunhir me assustei caindo sentada no chão e nesse meio tempo relâmpago seguido de trovão me assustou pus-me a correr antes que a mãe javali aparece-se o céu basicamente despencou sobre mim!"   Respirei fundo levando os dedos indicador e médio de ambas as mãos as têmporas massageando-as, pois despejara toda a história sem ao menos tomar fôlego.
                        "- Foi isso mesmo que aconteceu?"   Perguntou-me surpreso retraindo a cabeça e complementou. "- Isso me faz lembrar daquela vez que você passou por situação semelhante, só que a mãe javali tinha aparecido, se lembra disso?"   Olhou-me com olhos arregalados e um sorriso nos lábios.
                        Fiquei a mira-lo espantada sem ao menos piscar, ele avia acreditado na minha história inventada, abaixei minha cabeça e lembrando-me do fato ocorrido quando criança.

          "- Você ainda se lembra?"  Sorri voltando a olhá-lo e ele gargalhou alto.
                       "- Claro que sim, eu estava junto a correr com você e se não fosse eu e lhe puxar pra cima da árvore a mãe javali tinha te pego!"  Gargalhava freneticamente.
                       "- É  verdade!"   Embarquei nas lembranças que faziam ele esquecer da preocupação demasiada que lhe estampava e face anteriormente. 
                        Ian respirou fundo soltando o ar de uma só vez pela boca, ficou a me olhar e advertiu- me. "- Ainda bem que não era um lobo, nunca mais vá até a floresta sozinha novamente, ouviu!?"   Acenei com a cabeça em afirmação não descordando de seu pedido, ao que complementou seu raciocínio. "- Bem, já que fiquei de vir te visitar regularmente vou trazer comigo sempre um fardo de lenha para que você não precise se aventurar por ai novamente, sendo que com este tempo louco de sol e chuva dificilmente encontrará lenha seca."
                        Após ouvido com atenção todo aquele blá-blá-blá de como conviver com segurança próximo a uma floresta, não que eu não respeitava seu lado paterno, longe de mim, o mesmo permitiu que termina-se meu café deixando-me organizar a cozinha seguidamente
                        "- Ah Suzan!"  Lembrado-se de algo. 

          "- Está semana vou lhe trazer mais quatro fardos de lenha extras pois semana que vem terei que me ausentar por mais ou menos duas semanas."   Abri minha boca para retrucar sobre um possível pagamento, o mesmo me interrompeu. 

         " - E não me venha com esse papo de depois eu te pago, pois não aceitarei tal barganha, Ok!"   Fiquei sem ação, pra evitar discussões desnecessárias assenti com a cabeça  concordando com seus argumentos, mesmo que, depois que ele colocava algo na cabeça ninguém tirava.
                        Ajudou-me com as tarefas corriqueiras, que se estenderam até próximo a hora do almoço, convidei-o pra o mesmo mas ele recusou, pois avia prometido a Sarah que retornaria antes do meio dia, compreendi pois deixará a esposa e filha sozinhas e o armazém fechado desde manhã para visitar-me.  Abracei meu amigo fortemente em sinal de agradecimento o mesmo retribuiu e seguiu seu caminho em direção da vila, o dia transcorreu tranquilo como o restante da semana,  as outras visitar de Ian foram mais breves, não que me incomoda-se pelo contrário eu é  que não queria incomodar.
                 

            Uma nova semana se iniciava e sabia que nesta não teria a agradável companhia de meu amigo,  isso não me abalava tinha tudo que precisava, o dia estava transcorrendo bem até que avistei nuvens pesadas de aproximando.  

            "- Espero que não seja uma tempestade!"   Falei observando as nuvens aproximarem-se rapidamente pelo Sul sempre que vinha chuva deste lado era acompanhada de ventos fortes e muita água.
                        A noite caiu e junto com ela a chuva que se anunciará a acompanhava, ventos açoitavam as árvores rajadas de chuva retiniam na janela de meu quarto, estava deitada pronta para dormir quando que do nada um barulho alto de bater de madeira me fez pular da cama.

         Olhei em volta estava tudo escuro acendi minha lamparina e corri até a cozinha observei que a janela batia com força por causa do vento a chuva já estava molhando toda a cozinha debrucei-me sobre a pia para segurar as venezianas foi ai que tive a impressão de ver ao longe uma silhueta humana no meio da tempestade, não sabia se era ou não minha imaginação mas não fiquei muito tempo a observar.


Notas Finais


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Até o próximo Capitulo.

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