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História Reencontro - A Mulher que ele Amou


Escrita por: Seredine

Notas do Autor


Finalmente saiu um capítulo novo!
Senta que lá vem textão (de novo).

Primeiramente eu queria agradecer aos 59 favoritos! Muito obrigada a todos que acompanham a fanfic Reencontro, eu jamais imaginaria que ela teria tantos leitores amorzinhos que nem vocês. Não queria que fosse apenas uma fic de uma casalzinho, mas sim uma história com um bom enredo e que desenvolve até mesmo os personagens secundários. Espero que vejam o mesmo que eu. kk

O Yasuo e a Taliyah são o meu casal favorito de League of Legends e fico mega feliz por trazer essa história maravilhosa dos dois pra vocês. Muito obrigada, de verdade. ♥

Segundamente eu queria pedir desculpas pela minha demora pra postar capítulo. Venho passando por uma fase complicada na minha vida e com alguns problemas de saúde que me impedem de me concentrar e pensar em algo legal pra escrever. Torçam pra que eu melhore e poste os capítulos mais rápido. ç_ç </3

Sobre o capítulo de hoje, foi MUITO incrível e emocionante escrever cada ceninha. Hoje vamos ver o desenvolvimento de um personagem em especial, qual será ein? ♥ (Dica, tá no nome do cap). Espero MUITO que gostem, por que eu amei.

Capítulo 14 - A Mulher que ele Amou


Fanfic / Fanfiction Reencontro - A Mulher que ele Amou

Ofegantes e assustados com o cenário destruído causado por Taliyah; Nasus, Sivir e Renekton ficam perplexos com o que viam.  Dezenas de pedras de diversos tamanhos estavam espalhadas por todo o local, uma enorme muralha separava a Tecelã do enorme exército Noxiano. A morena estava de pé sob um alto pilar de pedra,  seus olhos fechados enquanto mais e mais rochas rodeavam seu corpo. Próximo dali estava uma espadachim de cabelos brancos, junto de uma mulher que Sivir conhecia muito bem. Ela olhou para Cassiopéia e sacou o seu bumerangue, ficando séria. Ela deu um olhar para Nasus e Renekton, mostrando o que queria. Estava prestes a começar uma luta com a pessoa na qual quase a matou, quando questionou o que fizeram para que Taliyah estivesse daquela maneira. Olhou ao redor e logo fez uma expressão triste e sussurrou um ''não'' inaudível ao ver o corpo de Yasuo. 

— ...Nós chegamos tarde. — falou Renekton. 

— Ainda não! — gritou Nasus — Precisamos tirar ela de lá! 

— Olhe... — ela disse assustada, apontando para Yasuo. 

— Ele está...?  — perguntou Nasus, nervoso.

 — ...Espero que não.  — Falou firme enquanto andava em passos rápidos. 

Sivir esqueceu de Cassiopéia e de tudo que acontecia ao seu redor, correndo até Yasuo. Sabia que ele era uma pessoa importante para Taliyah e que isso com certeza levou ao seu estado atual. Deu um suspiro e ajoelhou-se de frente ao homem, deixando seu bumerangue ao seu lado. Haviam alguns cortes pelo seu corpo, junto de um dardo preso ao seu peito. Prendeu seus dedos ao redor do dardo e o retirou de uma vez só.  Notou também que estava desarmado. Talvez isso tivesse influência no jeito em que estava. Levou seu ouvido até o peito do homem, procurando ouvir batimentos. Não acreditava em Deuses, mas daquela vez rezou para que o mantivessem vivo. Um choque tomou conta de seu corpo ao ouvir  nada. Estava morto, pensou por fim. Deixou a sua mão no coração dele enquanto olhava para Nasus com uma expressão triste.

— Não pode ser... — Nasus fechou seus olhos por um momento, sentindo grande vergonha de si mesmo. Não conseguira proteger Taliyah dos grandes poderes que possuíra. Assim como aconteceu com Nayla no passado. 

— Nós não podemos desistir agora. — Renekton colocou a mão sob o ombro de Nasus, demonstrando que ainda tinha esperança. —  Ainda podemos salva-la. 

Sivir manteve sua mão sob o peito do homem , suspirando. Pensou no grande sofrimento que Taliyah deveria estar passando ao saber que o seu mestre estava morto. A ex-mercenária sempre esteve sozinha, então nunca soube como era a sensação de perder alguém importante. Sentia-se angustiada com a possibilidade de Taliyah não resistir a tudo aquilo. Arregalou seus olhos ao sentir os batimentos de Yasuo voltarem, não acreditava que aquilo estava acontecendo. Levou a sua mão rapidamente até o nariz dele, ouvindo sua respiração voltar aos poucos. 

— E-Ei! Aguente firme! — gritou, surpresa por ele ter resistido ao veneno de Cassiopéia. 

Yasuo deu uma respiração pesada e se forçou a abrir os olhos. Sentou-se e levou a mão ao peito, confuso. Havia dado a sua vida para proteger Taliyah. Devia estar morto. 

— Você está bem?! Consegue se mexer? 

Abriu a sua boca e tentou dizer algo mas nenhum som conseguiu sair, então ele respondeu apenas com um grunhido angustiado. Ainda respirando com dificuldade, Yasuo arregalou os olhos ao inclinar sua cabeça e ver Taliyah naquele estado. Tentou colocar força em suas pernas para levantar-se.  

— Espera aí, cabeça de nabo. — Segurou os ombros de Yasuo e o forçou até o chão novamente, suspirando antes de dizer as próximas palavras. — Seus poderes estão descontrolados por conta das suas emoções. Ela acha que você morreu. 

Yasuo levou a mão até a sua testa, arrependido de ter tomado uma decisão tão repentina como aquela. Não havia pensado nas consequências disso e sabia muito bem que os poderes de Taliyah eram movidos por suas emoções.  Sentiu que conseguiria falar e sussurrou algumas palavras. 

— ...Eu preciso ir até ela. — deu um olhar determinado para Sivir, mostrando que sentia a mesma preocupação da morena. 

— Não agora. Descanse.  — falou por fim, pegando seu bumerangue e levantando-se. 

— Como quer que eu descanse sabendo que ela está desse jeito?! — perguntou, angustiado. 

— Eu sei muito bem como você se sente. Espere e descanse até que eu consiga a sua arma de volta, apressadinho. — respondeu enquanto voltava para Renekton e Nasus. 

Nasus e Renekton deram um suspiro aliviado ao verem que Yasuo estava bem. Nayla não conseguiu se salvar quando perdeu o controle, seu pai já estava morto e não havia nada que pudessem fazer em relação a isso. Suas esperanças aumentaram com aquilo, mas não podiam baixar a guarda. O Chacal olhou ao redor e além das duas mulheres, viu também uma maga de cabelos púrpura que apontava um cajado na direção de Taliyah. Pensou que em Noxus pudesse haver magos fortes o suficiente para controlar a mente das pessoas assim como Xerath fazia.

 — Você também reparou naquilo? - Renekton seguiu o olhar de Nasus, vendo Le Blanc. 

— Sim. Eu irei cuidar disso, preste atenção naquelas duas. 

Nasus levantou seu machado pesado e correu até a farsante, pronto para dar um golpe final. Notou que ela já estava ferida ao ver a sua postura inclinada e a mão apertando sua costela.  Seria fácil e rápido. 

Cassiopéia deu um sorriso satisfeito ao ver Sivir. Não conseguia acreditar como que ela sobreviveu ao golpe que havia dado na tumba de Azir, havia subestimado-a. Não tentou assassina-la por motivos pessoais, nada disso. As relíquias que se encontravam naquele lugar deveriam pertencer somente a ela, mais ninguém. Graças a sua ambição que seu corpo se encontrava num estado tão deplorável. Foi naquele dia que o imperador maldito ressurgiu e atrapalhou a economia de Noxus. Queria logo iniciar um combate e descontar a sua angústia em Sivir, mas tinha coisas maiores para se preocupar. Como o Ascendente que notara que Le Blanc estava controlando a mente de Taliyah. Trocou olhares com Riven, sem saber exatamente o que fazer. Ela não era tola, sabia que não tinha chances contra o Chacal e o Crocodilo que estavam ali. O mínimo que poderia fazer era atrasa-los até que os reforços chegassem.

— Você já sabe o que deve fazer. — Falou em tom dominante, pronta para intervir Nasus. 

Um arrepio tomou a espinha de Cassiopéia ao ver a expressão sem vida no rosto de Riven. Olhou rapidamente para Le Blanc e viu o estado deplorável que ela estava. A mente de Riven estava voltando ao normal, sabia muito bem. 

— ...Não. — Sussurrou Riven, levando a mão até a testa. Aquela dor de cabeça insuportável havia voltado. — Não! 

— Quieta! — ameaçou — Você não tem escolha aqui. Me ajude ou eu mesma faço questão de te matar aqui e agora. 

— Argh! — Riven gritou de dor ao sentir sua cabeça latejar cada vez mais, caindo de joelhos e sussurrando palavras inaudíveis. Era como se a voz de Le Blanc ecoasse pela sua cabeça dizendo que devia seguir Noxus, enquanto seu coração dizia para se livrar daquela ilusão. 

— Você é uma inútil... — Levantou um de seus dardos, o que possuía o veneno mais letal. 

Estava prestes a acabar com a vida de Riven de uma vez por todas mas deixou isso para mirar em Sivir que se aproximava numa velocidade impressionante. Não pensou muito no alvo e atirou no mesmo instante. A ex-mercenária notou rapidamente e levantou seu bumerangue, defendendo-se. Apontou a arma ancestral na direção de Cassiopéia e atirou. Um corte rápido e preciso no ombro da víbora. Ela gritou de dor e rastejou para uma direção que a arma não voltasse e a ferisse mais. 

— Cassiopéia... — Sivir falou o nome da mulher lentamente, erguendo seu braço direito para pegar o bumerangue. — É bom te ver de novo. 

— Pensei que viesse sozinha. Mas parece que trouxe amiguinhos novos. — Comentou a víbora, angustiada com a dor que sentia. — A ladra de tumbas andando com Ascendentes? Que piada! 

— Eles não vieram por sua causa. Eu mesma consigo acabar com você sozinha. — Sorriu debochadamente, ficando séria logo em seguida.

— Foi uma péssima ideia querer acabar comigo naquele dia. Eu sou uma pessoa vingativa. 

— Te matar pela segunda vez será mais divertida que a primeira! 

Abriu suas presas e atirou veneno por todo o redor de Sivir. Ela se viu obrigada a andar para trás, segurando o bumerangue com mais força. Cassiopéia deu uma risada alta e Sivir olhou para o rosto da Noxiana, arrependendo-se amargamente de ter feito isso. Os olhos da víbora estavam num tom púrpura e no momento que Sivir olhou para eles, soube que fez uma horrível decisão. Seu corpo paralisou por completo, duro como uma pedra. Não conseguia falar ou se mexer. 

— Garota tola... — Sorriu — Eu tenho belos olhos, não? Está completamente perdida neles...— Rastejou até ficar bem próxima da ex-mercenária, rodeando a sua cauda em seu pescoço. Apertou o toque, deliciando-se com o desespero expresso no rosto de Sivir. —  Morra novamente, minha cara Sivir... 

Riven levantou seus olhos e viu a cena que acontecia na sua frente. Uma angústia tomou conta do seu peito e a sua cabeça latejava sem parar. Todo esse tempo ela havia lutado por uma nação que só pensava em guerra e morte. Suas mãos estavam manchadas de sangue inocente. Quando escolheu nunca mais voltar para Noxus, ela fora controlada como uma arma. Sentiu lágrimas indesejadas escorrerem pelo seu rosto e ainda de joelhos, colocou a mão sob a sua espada quebrada.  Noxus não era o seu lar, agora ela sabia. Deu um suspiro aliviado e apertou o cabo da arma. Ficou de pé de uma vez só e serrilhou os olhos, as runas na lâmina brilhando num tom que nunca vira antes. Não fora preciso andar ou correr. Cassiopéia estava próxima o suficiente dela. Silenciosamente, ela levantou a sua espada e fez uma enorme corrente de vento nas costas da víbora. O impacto a empurrou para frente e se viu forçada a soltar Sivir, que caiu metros depois dela. Cassiopéia deu um gemido de dor com a ferida recém-feita. Ardia como se tivesse sido queimada. A ex-mercenária ainda não conseguia se mexer, mas levou o seu olhar até a espadachim de cabelos brancos que estava com uma expressão determinada. Conseguia ver as algemas invisíveis feitas por Noxus que controlavam a mente daquela mulher sendo quebradas naquele mesmo instante. 

Riven trocou olhares tristes com Yasuo, vendo perto de si a espada que pertencia a ele. A pegou e andou em passos lentos até ele. Estava aliviada por ele estar vivo e culpada por tudo que havia feito até agora. Deu um suspiro pesado, sem saber por onde começar a se explicar.
Então só deixou a espada ao lado dele e virou-se de costas. 

— Eu sinto muito por tudo que aconteceu. — Falou de uma vez só, a tristeza expressa em suas palavras. — Você tem todos os motivos pra não confiar em mim... mas saiba que o meu espírito não está perdido.  

Yasuo olhou a silhueta de Riven, notando que estava diferente. Repentinamente, lembrou-se da noite na qual a conheceu. Estava apenas procurando alguma distração, algo que preenchesse o vazio em seu coração.  E de fato, Riven conseguiu trazer alegria quando ele apenas pensava em se redimir. Era uma mulher forte, divertida e determinada. Observou a Riven de agora e não viu diferenças com a do passado. 

Soube então que aquela era a mulher na qual havia amado um dia. 
 


Notas Finais


''Meu espírito não está perdido'' - Riven.

''Despedaçar os fardos do passado
ela escolheu não mais voltar.
A espada aos cacos, relatos de um fato
que ela não quer e não pode mais carregar...''

Escutem essa música da Riven, eu adorei demais e definiu muito a cena final dela. https://www.youtube.com/watch?v=KqlVD4d4DUs vai dar muita mais emoção, vai por mim!

Finalmente vimos a Riven agindo e se libertando dos Noxianos, agora de vez. Junto do reencontro da Cassiopéia e Sivir, rápido mas bom, né? kkk

E Yasuo está de volta, também. O que acharam da reação dele ao ver Riven?

O que acharam do capítulo, comentem aqui. ♥
Espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo!


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