História Reencontro - Oneshot

Já se passara um ano desde que eu parti de Rosembool deixando tudo para trás em busca de mais conhecimento. Felizmente, as coisas aqui nunca parecem mudar, a pequena vila continua calma, diferente do mundo que parece mudar a cada dia. Da janela do trem vejo a estação se aproximar. Winry com certeza não está, fiz questão de não avisar que voltaria para fazer-lhe uma surpresa, ou por vergonha, afinal me declarar antes de partir foi uma coisa inimaginável, até da minha parte. Meu coração dispara só de lembrar. Será que algo mudou? Com toda essa distância fica difícil saber.

Pego carona em um caminhão que está indo exatamente levar peças encomendadas para a Rockbell. Com certeza estou com sorte.

A cada vez que chego mais perto, mais meu coração dispara. Calma, se controle, tento dizer a mim mesmo, mas quem vou convencer? Quando termino o pensamento, vejo a casa logo a frente. Não suporto a ansiosidade e desço correndo e Den late ao me ver.

O que foi Den? - ouço a sua voz atras da porta. Meu sorriso abre sem ao menos perceber - Ed? ED!!!!! - você corre para meus braços e me joga no chão como quando eu e Al voltamos com nossos corpos. Tão bom vê-la, sentir seu cheiro.

Ola, Winry! - digo. Olha para mim com seu sorriso, é o mais perfeito e incrível… quando percebi no que estava pensando, sinto meu rosto queimar, já estamos próximos demais. O que eu faço ?!?!?!?! - Er.. voltei!

Idiota! Por que não me avisou que estava voltando? Eu teria ido te pegar na estação! E o Al? Ele veio também? - Disse já se levantando e me ajudando a levantar.

Calma! Só queria te fazer uma surpresa, não posso? - Disse dando uma risada para disfarçar a vergonha - Falei com Al esses dias e ele disse que vem para cá logo mais, creio que na próxima semana.

Winry, quem está ai? O almoço está quase pronto! - Ouvi a velha baixinha gritar.

Já vou vovó! - pega minha mão e me puxa para dentro. Sinto o cheiro da comida da vovó e meu estomago ronca - Veja, vovó, Ed voltou!

Oh! Demorou, baixinho! Vamos, venha comer, se não você não cresce - Ela sorri em sarcasmo ao dizer isso.

Olha quem fala, vovó! Você parece que diminuiu nesse tempo -

Sentamos na mesa e falo da viagem e de tudo que aconteceu. Mal sinto a hora passar.

Vou na cidade para comprar mais algumas coisas para faze de jantar - diz a velha ao se levantar - espero que vocês finalmente se esclareçam. Mas cuidado, baixinho, se não te quebro inteiro. - disse já saindo - até logo!

Minha indignação fica estampada no rosto. Olho para você que está tão vermelha quanto um tomate e sinto a minha esquentar também.

Er… então… - o que eu digo?!?!?! De novo fico sem reação. A loira começa a dar risada, de começo, uma risada simples, mas logo vira uma gargalhada. Daí percebo o quão engraçada e constrangedora a situação é e dou risada também.

Ed, senti sua falta. - vem e me abraça, meu coração para e dispara. Finalmente estou em casa.

Eu também. - levanto seu rosto e vejo seus lindos olhos azuis. - Senti muita saudade de ti. Desde… er… desde aquele dia não esperava a hora de poder te ver de novo - a abraço mais uma vez.

Minhas mãos afagam seu cabelo, me afasto para ver teu rosto, beijo a sua testa, bochecha e sinto a sua respiração, fecho os olhos para perceber mais ainda a sua pele, seus lábios. Começa um simples beijo, suave e doce, mas não demora muito para se aprofundar. Uma carga elétrica passa pelo meu corpo e a puxo para mais perto. Esperei por tanto tempo isso. Minhas mãos pegam sua cintura e sinto as suas na minha nuca bagunçando meu rabo de cavalo e acelerando ainda mais o beijo. Pego-a no colo e subo as escadas, nada aqui muda de lugar, então abro a porta do meu quarto sem ao menos olhar.

Parada para respirar.

Volto-me para ti, mas desço para teu pescoço, beijo sinto o cheiro, sua respiração fica rápida, sem controle. A ouvi gemer? Outra descarga elétrica. Acho que estou indo pelo caminho certo. Minha mão direita pega a parte de baixo da nuca enquanto a outra sobe o vestido.

Ed…. - um longo suspiro misturado com gemido sai da sua boca. Num gesto rápido, a garota me empurra para a cama. Seu olhar me hipnotiza e a trago para perto deitando-a comigo. seu corpo sobre o meu. - Ainda esta com muitas roupas - diz enquanto tira meu colete e abre a minha camisa. Que olhar provocador. puxo seus lábios para o meu e a ajudo a tirar a camisa. Ela para e me olha com desejo, passa as mãos de leve na minha barriga, me causa cócegas e arrepios.

Não posso deixar isso assim.

Tiro seu vestido e o sutiã. Ótimo, posso sentir a pele e o calor que emana dela e como isso é bom. Me atrevo a passar a mão por toda extensão do seu corpo e a puxo para beija-la de novo, tomado pelo desejo. Suas mãos que antes passeavam pela minha barriga, agora, estão na minha calça, tentando achar alguma forma de tira-la, o que será um alivio, ainda mais com meu membro que pulsa aqui em baixo. De algum jeito isso realmente dá certo e tudo sai mais rápido do que eu pensei.

Outra parada para me olhar. Vermelha de novo. Paro para adimira-la. Tão linda e tão sexy, como não percebi antes que te amo?  

Te pego, te deito na cama. Minha vez de te dominar. Beijo teu pescoço, ombros, seios… ah os seios… barriga, calcinha… calcinha? Isso não deveria estar aqui, então tiro rapidamente e olho o que tem a minha frente.

Ed? Não. Ed, você não vai fazer isso. Ed… - não respondo, faço o que inúmeras vezes ouvi falar. Beijo a parte de cima da sua pélvis, e desço passando a língua. Você geme de novo, acredito que estou certo. Está tudo úmido, e aos poucos fica mais. Fico te lambendo e chupando. Seu gemidos estão mais intensos e de repente espasmos te fazem ficar incontrolável. - Aaaah!... Ed, para… eu não… - Ofegante, se deixa cair na cama.

O que foi? Ta tudo bem? Fiz algo de errado? - pergunto sem saber o que houve.

Está sim, eu só… - respira profundamente- achei isso muito bom, diferente, mas muito bom. - e volta a olhar para mim. Então acertei! Realmente consegui te deixar assim.

Ed, continua. - você me pede - mas cuidado, ok? - a confiança que emana do teu olhar misturado com desejo me provoca mais. Estou pulsando. Me posiciono entre as suas pernas, e a penetro. - AI! Aaah! - paro no mesmo instante, que vejo sua cara de dor.

Winry, quer que eu pare?  Não precisa ser hoje ou agora… a gent

Apenas vai devagar, Ed, mas continua, eu aguento.- me ordena

Então, contra meus instintos, a penetro devagar. Tão quente e úmido… me esforço para não fazer movimentos bruscos. Espero você relaxar e respirar.

Pronto. Pode continuar - fala ainda com os olhos fechados. Aos poucos vou me movimentando, não quero te machucar mais. Seu semblante muda, um longo suspiro sai da sua boca. Soube no mesmo instante que poderia continuar. Penetrando mais fundo e mais rápido. Sinto teu corpo inteiro em baixo do meu. Seu gemidos são extremamente excitantes.

Cada vez mais rápido e mais intensos. Trocamos de posições inúmeras vezes até ouvir a porta em baixo bater.

Winry? Ed? Cadê vocês? - a vovó grita lá de baixo - Espero que não estejam aprontando!

Com toda rapidez nos levantamos e vamos vestir as roupas, que estavam jogadas pelo quarto. Winry é a primeira a ficar pronta e sai devagar fingindo que nada aconteceu

Vovó! Quer ajuda? - e desce para a cozinha. Aproveito para me olhar no espelho e ter certeza que está tudo no lugar.

O que estavam fazendo? - pergunta a velha

Nada demais, só tirando as coisas da mala - respondo com ar de inocente - ainda tenho muito para fazer depois do jantar…

Ah! Sei… ook. Winry, me ajude com o jantar. Se uma coisa que nunca muda é a fome desse baixinho.

Ta bom, vovó. - você vai para a pia, mas antes vira e fala - Depois eu te ajudo com o resto, Ed. - e pisca de modo que a vovó não vê

Com certeza - respondo com um sorriso

Não vejo a hora de “arrumar a mala”.