Marco pov's on:
Passamos muito tempo na piscina e quando começou a escurecer nós saímos, foi decidido que vamos jantar um restaurante aqui perto. Me arrumei e deitei na cama esperando a Paolla terminar de se arrumar, soaria muito bobo apaixonado dizer que ela tá linda demais mesmo simples? Ela está normal, calça jeans e tal mas para mim ela tá incrivelmente linda.
- Vamos? - Ela saiu do banheiro colocando perfume, me levantei.
- U-a-u! - Dei uma rodadinha nela e a mesma riu.
- Para, tô normal! - Ela disse e entrelaçou seus braços no meu pescoço e eu abracei-a pela cintura.
- Para mim você tá sempre maravilhosa não importa se tá simples ou não. - Ela sorriu e me beijou.
- Mereço você mesmo? - Sorrimos. - Vamos, eles só devem está nos esperando, eu demorei. - Ela fez cara de criança sapeca.
Realmente estavam apenas nos esperando, ao chegarmos na sala todos levantaram e deram gritinhos de comemoração com nossa chegada, eu e Paolla rimos.
- A culpa foi minha. - Paolla disse e colocou as mãos para o alto se rendendo.
No nosso carro foi nós dois e seus pais e no outro os irmãos da Paolla, a tia e o primo-mais-chato-que-já-vi. Eu ri muito com os pais dela, foi um caminho para o restaurante um tanto divertido.
- Feliz em te conhecer meu camarada, nunca vi minha filha tão feliz assim. - O pai da Paolla disse e eu sorri.
- Fico feliz em ouvir isso, é o que eu mais quero: vê-la feliz. - Vi Paolla e sorrir e ela fez carinho na minha nuca enquanto eu dirigia.
- Ele é incrível pai, ainda não conhecem esse ser humano lindo. - Paolla disse, sorri.
Nós conversamos sobre a novela e principalmente sobre o trabalho incrível da Paolla sendo mil em uma, não tá fácil para ela mas o resultado está impecável. Chegamos enfim no restaurante, é lindo e bem praieiro. A decoração era meio rústica, aquele lugar confortável e que você se sente bem. Sentamos na mesa e vi uma cadeira do lado da Paolla sobrar, quando pensei em quem poderia sentar vi o Lucas sentando rapidamente como se fosse a dança da cadeira e ninguém pudesse sentar na única cadeira que sobra.
Fiquei meio intrigado quando o vi sentado ali do lado dela, mas ao olhar para Paolla fiquei feliz em ver que ela não se importava muito com a presença dele ao seu lado. Passei meus braços pelos ombros dela e fazia carinho nos seus braços subindo e descendo os dedos, por um momento a vi fechar os olhos sentindo o carinho bom. Ela colocou as mãos na minha coxa e fazia carinho, aproximei minha cadeira da dela e ficamos juntinhos, olhei de relance e Lucas me olhava com fúria, se tivesse como ele me matar com olhos pode ter certeza que eu já era um pó.
Pedimos o jantar e tudo saiu bem, eu tinha medo do que esse primo pode fazer para ter algo (nem que seja um beijo) da Paolla. Estava apertado e quando decidimos ir embora eu disse que iria no banheiro rapidinho, Juliano também veio junto.
- É... - Juliano coçou a cabeça meio confuso. - Percebeu que o Lucas é maluco pela minha irmã né? Mas maluco literalmente, porque esse sentimento dele para mim não é amor, ele idealiza até hoje esse amor que tiveram como se tivesse sido anos e anos, mas durou 3 meses e ainda foi muito.
- Percebi cara, logo quando cheguei ele me tratou super mal e eu sabia que tinha algo errado ali. - Vi Juliano fazer uma careta.
- Liga não, mas presta atenção que eu ouvi ele falando a mãe que vai tentar pelo menos beijá-la para ver se assim desperta um amor nela. Ele é muito doido. - Eu fiquei meio assustado com aquilo. Saímos do banheiro e percebi a Paolla encostada no carro dela e o Lucas de lado, prestei atenção e diminui os passos para observá-lo. Ele se ajeitou ficando na frente dela e eu a vi se ajeitar e tentar se afastar, Juliano estava acelerando o passo e eu o impedi:
- Ei, calma! Espera. - Puxei ele e ficamos com calma observando, meu sangue fervia e eu queria esganar aquele cara. Ele a segurou com as duas mãos no rosto dela e quando estava quase beijando-a eu gritei. - TÁ MALUCO? - Eu gritei e vi nos olhos da Paolla o medo, afastei ele empurrando-o. Os pais da Paolla, Leonardo, Douglas e tia dela estavam comprando sorvete em uma barraca um pouco afastada.
- Que foi? Sabe aquele ditado "namorou perdeu o lugar?" nesse caso é "vacilou perdeu a namorada". - Ele cruzou os braços me olhando sério.
- Quem perdeu algo aqui foi você, sua sanidade! MALUCO! - Paolla disse alto e eu me aproximei dela abraçando-a.
- Calma amor. A gente resolve isso em outro lugar. - Eu disse abraçando-a forte.
- Toca na minha irmã novamente e você é um cara ferrado. - Juliano disse irritado. - Se toca, isso que você sente aí não é amor! Tá doentio já. Já passou o tempo em que a família acreditava no seu lindo amor pela Paolla, agora não faz mais sentindo com certas atitudes.
Todos que foram comprar sorvete voltaram e resolvemos só falar o que aconteceu quando chegasse na casa.
- Filha, olha quem eu acabei de encontrar! - Daniele chegou animada com um homem ao lado dela, devo admitir que é bonito, moreno e olhos azuis, olhei para Paolla e ela abriu um sorriso lindo, uma pontinha de ciúmes surgiu.
- Guilherme? Meu Deus, tá diferente... e gato! - Paolla disse e riu, o tal de Guilherme abraçou-a sorrindo, dentes extremamente brancos. Esse sim eu tinha que ter medo, esse Lucas é um doente, esse Guilherme é ameaça.
- Sempre linda, o tempo só deixou você ainda mais. - Paolla deu um tapinha no braço dele tímida com o que ele disse, tossi para chamar sua atenção e ela me olhou ainda sorrindo. Eu tinha um olhar de "Vai me apresentar não?".
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