História Reescrevendo minha história - Amo Você

Estava assistindo um filme com as crianças quando me lembrei de um certo alguém que deveria estar aqui.

EU ESQUECI O SASUKE!!!

Me levantei do sofá de repente.

Ai ele vai me matar quando eu chegar na mansão...

- Aconteceu alguma coisa, pai? - Boruto perguntou.

- Eu acabei de me lembrar que tenho que buscar uma pessoa. - ri tentando esconder minha preocupação. - O nome dele é Sasuke, ele é um amigo que mora aqui comigo. - peguei as chaves do meu carro.

- E ele é legal? - Menma perguntou inseguro.

- Ele é muito legal! - pensei um pouco e sorri - Na verdade na maioria das vezes ele é um chato arrogante, mas mesmo assim eu gosto dele. - pausei o filme. - Não posso deixar vocês sozinhos aqui, venham comigo, sim? 

- Tudo bem... - Boruto falou enquanto Menma já caminhava até mim.

(...)

Ao chegarmos na mansão Uchiha eu me identifiquei como o Doutor Uzumaki e os seguranças logo liberaram a minha passagem.

Estacionei o meu automóvel na garagem e segui com as crianças para dentro da residência.

- Senhores Uchihas, o Uzumaki já está de volta. - ouvi uma empregada me anunciar.

Ela fala como se eu não tivesse demorado nem um pouco para voltar, mas já são quase 18h.

Ao ouvir a mulher dizer o nome "Uchiha" Boruto segurou a minha mão com mais força e Menma desabou a chorar.

Eu não entendi nada.

Me ajoelhei ficando na altura do moreno e o abracei, ainda sem saber o que fazer.

- O que houve meu pequeno? Está se sentindo mal? - ele negou enquanto eu enxugava suas lágrimas.

Notei Madara, Shisui e Itachi entrarem na sala e me observarem de maneira curiosa.

- Você não vai nos entregar pra eles, ou vai? - Boruto perguntou baixinho e pude perceber que ele se controlava para não chorar.

- Por que eu faria isso? - perguntei confuso e puxei o loiro para se juntar ao abraço. - Está tudo bem, meninos. Eu não vou abandona-los. Só vim aqui buscar um amigo, assim como eu disse a vocês.

- P-papai... E-eu estou com medo.. - o pequeno moreno me apertou com mais força. 

- Eu estou aqui, okay? Não vou deixar nada de ruim acontecer com os meus filhotes.

- Não nos chame de filhotes, baka! - Boruto resmungou e nós três rimos, o que acabou os acalmando.

Me levantei e segurei uma das mãos pequeninas de cada um, lhes passando confiança antes de começar a conversar com os Uchihas ali presentes.

- Bem, eu vim buscar o Sasuke... - sorri calmo.

- Eu pensei que você viria mais cedo. - Madara comentou. - Não sabia que seu problema era tão grave assim.

- Não era exatamente um problema, talvez eu tenha me destraido um pouco e perdido a hora. - abaixei meu olhar constrangido.

- Sei... - O Uchiha mais velhos falou irônico.

Itachi olhava para os meus filhos indiferente, mas eu conseguia ler seus olhos e ele parecia surpreso e preocupado com alguma coisa.

Shisui se aproximou gentil e olhou para as crianças com os seus olhos brilhando.

Ele sempre amou crianças.

- Quem são essas duas coisinhas lindas? - ele perguntou sorridente.

Menma me olhou em dúvida, provavelmente me perguntando se era seguro deixar Shisui tão próximo.

O que aconteceu com esses dois para os Uchihas os assustarem tanto?

Sorri para o pequeno, o tranquilizando. 

- São meus filhos. - todos, exceto Itachi, abriram a boca num perfeito "o". 

- Uou! - Shisui exclamou surpreso - Não sabia que você tinha filhos! 

- Que coisa não é? - ri - Eu também não sabia. - olhei para os pequenos - Mas ja amo esses dois. É como se eu estivesse ligado aos gêmeos desde sempre, não sei explicar direito.

Shisui sorriu abertamente.

- Parece que o Sasuke não é o único pai babão por aqui! - ele riu. - Vem, o meu primo está com a Sarada e a Sakura no jardim. 

O Uchiha nos guiou até os fundos da mansão, abrindo uma porta que nos levou até o jardim que aquela família sempre manteve tão bem cuidado.

Sasuke e a rosada estavam brincando com a menininha, eles pareciam felizes e Sarada mais ainda. A pequena gargalhava enquanto o moreno lhe fezia cócegas.

Me permiti sorrir com o que via. 

Logo o moreno a pegou em seu colo e parece que só então alguém notou a minha presença ali.

- Olha papa! O titio Naru voltou! - ela sorriu lindamente.



- Olá Sarada-Chan! - sorri e me aproximei. 

Sasuke e eu nos olhamos por um tempo, quando quase que imediatamente ele olhou para a as crianças que me acompanhavam.

- BORUTO! MENMA! - Sakura gritou com um sorriso enorme no rosto e se aproximou dos meus filhos. Os garotos pareciam contentes em vê-la. - Ainnn eu estava com tanta saudade de vocês! - ela os abraçou.

Sasuke, Shisui, Sarada e eu olhamos para eles como quem diz "o que ta acontecendo ai?"

A pequena Uchiha inflou as bochechas e ficou vermelha de raiva, desceu do colo do pai e caminhou até a mãe a afastando (ou tentando afastar) de perto dos meninos.

- Ela é minha mamãe! - Sarada apontou para Boruto irritada - Só minha, sai de perto!

Eu segurei o riso.

Acho que ser ciumento está no sangue.

- Hey, esquentadinha, eu já tenho uma mamãe... - ele parou um pouco, ficando com um olhar triste logo em seguida. - Não preciso da sua.

- Sarada! - Sakura a repreendeu. - Esses meninos são filhos de uma amiga minha, Hinata, eu já falei sobre ela! 

- Mas mesmo assim! - a pequena corou e seus olhinhos ficaram marejados - Não quero a mamãe com outras pessoas...

- Esquentadinha... - Boruto chamou, se aproximou e abraçou a garotinha - Relaxa. - ele se afastou e ofereceu a Uchiha um sorriso lindo.

Esse garoto me surpreende cada vez mais.

Sarada corou mais ainda e desviou o olhar.

Sasuke olhava para os garotos de um jeito questionador e parecia que o mesmo estava os comparando a mim.

- Naruto-Kun! - Sakura me chamou e sorriu - Fico feliz que aquela Hyuuga teimosa tenha finalmente apresentado os meninos a você! E acho que você aceitou muito bem os seus filhos.

O moreno arregalou os olhos e parecia estar muito confuso.

Eu teria ficado irritado só de ouvir a voz dela, mas estou com o humor bom demais pra isso então simplesmente sorri feliz.

- Eu sempre quis ser pai. - olhei para Sasuke e vi que os olhos dele estavam marejados. - Ei, Teme, vamos? Eu tenho que colocar os pequenos pra dormir.

- T-ta... - ele abaixou o olhar, se despediu de Sakura e de Sarada (que o agarrou pela perna e o fez prometer que voltaria o mais rápido possível para vê-la), vindo em minha direção e deixando que eu o levasse para o meu apartamento.

(...)

Já havia alimentado e colocado meus filhos para dormir, no momento estava em meu quarto me preparando para me deitar, quando ouvi batidas um tanto hesitantes na porta.

- Entre. - Falei simples.

Sasuke entrou e se aproximou de mim, ele parecia estar muito triste e seus olhos entregavam o fato de que ele estava chorando. 

Fui até ele preocupado.

- O que aconteceu, Sasu? - perguntei enquanto elevava minha mão para acariciar o rosto do moreno, mas ele se afastou imediatamente.

- Eu estou te deixando livre pra ser feliz com a sua família. - ele falou firme - Já arrumei as minhas malas, estou indo embora, não precisa gastar o seu tempo cuidando de mim, sua mulher não vai gostar. E-eu não vou contar nada do que aconteceu hoje e vou procurar outro médico. Não se preocupe.

O Uchiha já estava indo em direção a saída do quarto, mas eu segurei seu braço.

- Do que está falando?! Você não me aprepalha em nada! Não precisa ir embora!

Ele se soltou do meu aperto violentamente.

- Eu nunca vou agir como seu amante, Naruto! Você tem uma mulher e tem dois filhos com ela! Eu não posso interferir nisso! - lágrimas começaram a descer por seu rosto. - E-eu... posso está casado com a Sakura e ter a Sarada, mas eu nunca a considerei minha esposa. E quero terminar essa palhaçada o mais rápido possível, mas você não pode acabar com a sua família por minha causa! - me aproximei dele e o prensei contra a parede do quarto. - N-naruto... por favor... Não dificulte mais as coisas.

Antes que ele voltasse a falar eu o abracei e afundei meu rosto em seu pescoço.

- Não me deixe de novo... eu não vou aguentar te ver ir embora outra vez. - sussurrei.

- V-você tem uma família! Uma de verdade, não falsa como a minha e..--

Coloquei meu dedo em frente a sua boca, um sinal que pedia silêncio.

- Você entendeu errado, Sasu, - olhei em seus olhos - Eu não tenho uma mulher. Nunca me interessei por mulheres, você sabe.

- M-mas você é pai! É pai dos filhos da Hinata! Todo mundo sabe que ela sempre gostou de você! Não precisa mentir!

Suspirei e puxei o moreno para que ele se sentasse em minha cama, fiz o mesmo.

- Sasuke, Hinata está morta. - ele arregalou os olhos. - Me ligaram do hospital e me contaram sobre a morte dela, mas também me contaram uma coisa que nem mesmo sonhava que pudesse acontecer. - olhei para baixo e corei um pouco - Nos primeiros anos depois que você me deixou eu fiquei meio desesperado e um dia Hinata me encontrou quase inconsciente em um bar, ela me levou pra casa e cuidou de mim. Eu comecei a berrar dizendo pra ela fazer aquela dor no meu peito parar e o jeito que ela encontrou de fazer isso foi me dando prazer. - estava envergonhado, nunca me imaginei contando isso pra ele - Ficamos juntos uma única noite Sasuke, eu juro... e-ela engravidou e nunca me contou. Eu só soube hoje. Vou ficar com os meninos, mas por favor não vai embora... 

O Uchiha estava com uma expressão indecifrável no rosto, era um misto de surpresa, tristeza e... alívio.

- Naruto... - ele acariciou meu rosto, parecia já estar mais calmo. - E-eu... Não vou embora.

Sorri abertamente e o puxei para um beijo apaixonado, o moreno pareceu um tanto surpreso mas logo tratou de retribuir com a mesma intensidade.

Nossas línguas dançavam em uma carícia gostosa e sensual, explorando cada canto da boca um do outro.

Deixei que meu companheiro me segurasse pela nuca e se aproximasse, aprofundando ainda mais aquele ato tão necessitado.

Separamos nossas bocas pela falta de ar e logo Sasuke me deitou sobre a cama, ficando sobre mim lambendo, beijando e chupando toda a extensão de meu pescoço como se sua vida dependesse disso.

Me afastei dele a contra gosto e tirei minha camisa no momento em que ele abriu a boca para protestar, vendo suas bochechas corarem no segundo que o moreno entendeu que eu de fato queria levar aquilo adiante.

Sem mais demora o Uchiha repetiu o meu ato, ficando parcialmente nu a minha frente.

Ele se aproximou mais e em um jesto tímido tocou levemente o meu abdômen definido.

Nunca entendi por que Sasuke sempre fica tão constrangido sendo que na maioria das vezes eu sou o uke da relação.

Seus dedos finos e gelidos desceram para o meu cinto rapidamente tratando de se livrar daquela peça, ele abriu o zíper de minha calça e a abaixou apressadamente o tecido jeans junto de minha cueca, liberando meu membro parcialmente ereto.

- Pra que ir tão rápido, Teme? Eu não vou fugir. - o provoquei em um sussurro próximo a sua orelha. Todos os pelos do corpo do moreno se arrepiaram e ele resmungou baixinho.

- Cala a boca, Dobe! - ele falou envergonhado enquanto eu sorria travesso.

Meu Deus é muita fofura pra uma pessoa só.

Eu terminei de tirar as roupas que ainda vestia e a joguei em um canto qualquer, já que agora elas não passavam de um incômodo.

Sasuke retirou a própria calça e a cueca liberando sua ereção pulsante e carente por contato, o mesmo deu um baixo suspiro de alívio por seu amigão estar livre.

Exatamente, amigão, eu já estou até prevendo que vou ter dificuldades em andar amanhã, afinal a quanto tempo um troço desse tamanho não entra em mim mesmo?

Sinto o meu próprio pênis latejar pela visão e meu interior se contrair em expectativa.

Talvez, só talvez, eu também esteja um pouco um pouco constrangido agora.

Mas nem tive tempo de raciocinar, ja que um lobo de cabelos negros e bochechas rosadas avançou sobre mim e me beijou ferozmente, transmitindo todo o desejo que o mesmo sentia.

Sasuke se separou ofegante e me olhou como se pedisse algo. Entendi assim que ele levou três dedos a minha boca para que eu chupasse.

E eu fiz o que o Uchiha queria por um tempo até que os dígitos ficassem bem babados. E logo depois o moreno levou o primeiro dedo para a minha entrada rosada e forçou passagem.

Choraminguei um pouco pela dor e Sasuke quase que imediatamente parou os movimentos que havia começado a fazer.

- Não ouse parar! - mandei irritado recebendo um sorriso malicioso em resposta.

Senti outro dedo entrar e o Uchiha fazer movimentos de tesoura para alargar o canal anal.

Fechei meus olhos aproveitando a gostasa sensação de prazer, mas aquilo já não era o suficiente. Eu precisava daquela ereção em mim.

Dispensei o terceiro dedo e troquei de posição com Sasuke, ficando sobre ele. 

Meu companheiro me lançou um olhar questionador mas suspirou em deleite quando eu comecei uma masturbação rápida em seu membro, o posicionando em minha entrada.

- Naruto...- o moreno chamou em um sussurro.

Desci de uma vez arrancando um gemido surpreso do outro.

Mas me arrependi logo depois.

Ai, como doi!

Devo ter feito uma careta muito horrível pois o Uchiha balançou a cabeça negativamente como uma repreensão e se sentou colando mais nossos colos.

- Mas é um Dobe mesmo...- ele riu.

Homem, você não ta ajudando.

Podia ver em seus olhos o prazer que ele estava sentindo, todo o desejo, a luxúria, mas também a preocupação. Ele não quer me machucar.

Sasuke começou a acariciar com uma das mãos os meus mamilos, que ele sempre soube que eram muitos sensíveis, enquanto levava sua outra mão até o meu membro que estava esquecido até agora.

Gemi manhoso com seus estímulos e aos poucos a dor foi esquecida.

-..P-pode se mexer.

- Tem certeza? - ele perguntou ainda preocupado.

- Vai logo! - resmunguei. 

Pude sentir o seu sorriso enquanto ele beijava minha clavícula.

...bastardo..

Fui deitado novamente, Sasuke abriu mais as minhas pernas e começou a se mover lentamente, movimentos esses que ficaram mais rápidos e intensos a cada instante.

Mordi seu ombro com força para reprimir um gemido quando minha próstata foi atingida, afinal tem duas crianças no quarto ao lado.

Passei minhas mãos por suas costas e arranhei sua pele, acredito que tenha feito sangrar, mas eu posso cuidar disso mais tarde.

- De quatro, loirinho. - ele falou próximo ao meu ouvido e saiu de dentro de mim.

Soltei um gemido decepcionado e fiquei rapidamente da posição que ele queria.

Recebi um tapa na bunda como resposta e o olhei irritado.

Sasuke parecia estar admirando a visão que tinha de mim, baka..

Antes que eu pudesse reclamar fui penetrado novamente, ato que arrancou um gemido satisfeito de nós dois.

O Uchiha passou a meter com mais força levando ambos as nuvens, perdidos e um mundo só nosso de puro prazer. 

Meu membro voltou a ser tocado na mesma intensidade que as estocadas, meus olhos já estavam nublados com aquela sensação maravilhosa, a essa altura já não conseguia lembrar do meu próprio nome.

Os gemidos de Sasuke em meu ouvido me deixavam ainda mais louco, por mais que eu ache que ele está meio chateado com o fato deu estar tentando conter minhas próprias reações contra o travesseiro.

- Deixe-me ouvir, Naru... - ele sussurrou em meu ouvido enquanto erguia minha cabeça.

- ..S-Sasuke...H-hmmm... t-tãão bom... - gemi.

Sentia que estava proximo do meu ápice e algumas estocadas depois eu me deramei em sua mão, sentindo meu interior se comprir pelo orgasmo. Logo depois me senti preenchido pelo sêmen de meu grande amor.

O Uchiha saiu de dentro de mim e caiu ao meu lado exausto, sem pensar muito eu me deitei sobre o seu peito, igualmente cansado.

- Como eu sobrevivi tanto tempo sem isso...? - falei enquanto admirava seus incríveis olhos negros e seu sorriso, me permitindo sorrir com a mesma alegria.

- Eu sei que sou incrível. - ele falou debochado e rindo logo depois.

- Convencido. - murmurei e lhe roubei um beijo. - Vamos tomar um banho, eu estou todo melado.

- Eu também... - ele sussurrou e se levantou, me levando até o banheiro em seu colo (Já que um certo alguém me deixou sem a capacidade de andar por um tempo. Talvez eu esteja exagerando, mas é que eu gosto de quando o Uchiha cuida de mim.)

Tomamos um banho juntos sem malícia, cada um simplesmente curtindo o carinho do outro.

- Você vai ter que me ajudar a arrumar essa porta, hein. - ri.

Me referia a porta que tive que arrombar para salva-lo.

- Mais tarde eu cuido disso. - ele sorriu e depositou um beijo em minha testa. 

Deitamos em minha cama e finalizamos aquele dia desse jeito, juntos e dormindo de conchinha.