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História Reflexões da Alma - Entre a luz e a sombra


Escrita por: Dasf-chan

Notas do Autor


Olá!
As atividades de estudos retornaram com força...
Parece que todos querem deixar muita coisa organizada antes do carnaval...
Pensando bem, talvez seja melhor mesmo mudar a data de postagem da fic para 5af, porque acho que postei mais nesse dia que aos sábados... rsrsrs
Para quem gosta de capítulos maiores - né ~BoloraCora? ;-)
Segue um maiorzinho...
Bjs e boa leitura!

Capítulo 25 - Entre a luz e a sombra


Nunca havia ouvido um comentário daqueles vindo do santo de Aquário, principalmente em tom de brincadeira. Ele tinha uma capacidade única de falar algo engraçado de forma séria, como se fosse verdade. Um humor raro e refinado do íntegro e educado Camus de Aquário. Para o jovem virginiano, todas as peças do quebra-cabeças pareciam se encaixar de forma natural. Contudo, algumas ainda permaneciam desconectadas do quadro harmonioso que se formava. As peças relativas aos sentimentos de seu mais querido e amado amigo, Hyoga.

-----*-----

Na cozinha da morada dos cavaleiros do gelo, o pequeno lemuriano e o jovem aquariano pareciam se desentender como duas crianças. Discutiam sobre a quantidade de sal, sobre a temperatura da comida, qualquer detalhe que pudesse ser alvo de questionamento. O virginiano permanecia encostado no batente da porta, tentando controlar o riso, que saía de forma tão fácil ante aquela situação tão divertida.

– Ah, mas que droga! Pare de rir e venha me ajudar com esta peste aqui!

– Olha que te teletransporto para dentro do vulcão do Ikki, seu pato azedo!

– Quantas demonstrações de amor! – Brincava Shun, com os dois.

– O quê?! – Diziam as duas crianças em coro.

– Vamos... Eu vou ajudar vocês. Afrodite logo terminará de tomar banho e precisamos almoçar... Foi uma longa manhã...

– Viu, pato?! Agora precisamos de ajuda só para esquentar sua gororoba!

– Shun, faz alguma coisa antes que eu congele esse pirralho!

– Quem você está chamando de pirralho?! Sem mim, vocês ainda estariam naquele lugar gelado até agora!

– Qualquer lugar é melhor sem você, seu chatinho!

– Chega, vocês dois! – Falava de forma firme o pisciano, que adentrava o ambiente naquele exato momento. Os longos cabelos loiros já quase secos ondulavam-se por cima de seus ombros altivos. – Se discutirem mais uma vez, eu juro que uso o aroma das minhas rosas e só vão acordar no Santuário!

– E como vão embora sem mim? Quem vai transportar vocês até lá?!

– Ora, Kiki! Você já está exagerando... Acho que precisarei conversar com Mu sobre essa sua atitude...

– Não, Dite! Senão ele nunca mais me deixa sair em missão com vocês!

– Então, deixe o Shun e o Hyoga continuarem a preparar o almoço e vem fazer algo útil. O que acha de buscarmos aquelas plantas?

O pisciano distraía o pequeno, sabia que os dois jovens precisavam dialogar sobre os últimos acontecimentos, e desejava lhes oferecer um pouco de privacidade. Não que desejasse dar uma bronca no pequeno ruivinho ou sair no frio após um bom banho quente, mas era um bom pretexto para conseguir um pouco de paz para Hyoga. Começava a simpatizar com o Cisne, afinal, era o melhor amigo de seu pupilo.

Saindo da cozinha com Kiki para dar instruções sobre como coletar algumas plantas para sua coleção de antídotos, era perceptível um sorriso nos lábios bem contornados do pisciano, pois Shun lhe sorria também com o olhar brilhante, em agradecimento. A justificativa de coletar as tais amostras de plantas havia se tornado, naquele momento, uma ótima forma de canalizar toda aquela energia juvenil do pequeno lemuriano. Quase havia se esquecido desse detalhe, que era sua justificativa para a viagem. Pelo menos, era o que havia contado aos amigos dourados que ficaram no Santuário.

Aproveitando que estavam sozinhos, Shun se aproximou do amigo, mexendo algo que parecia ser uma sopa ou um caldo de legumes, com uma comprida colher feita de madeira bem lixada.

– O cheiro parece bom, Oga... Como você está?

– Bem.

– Mesmo?

– Sim.

– E aquelas... Ilusões... – Tentou perguntar com o máximo de delicadeza, ainda mais do que era de costume, mas não pôde prosseguir, sendo interrompido por Hyoga.

– Não fui afetado por nenhuma ilusão.

– Mas o que aconteceu...

– Aquilo é uma verdade, Shun.

– Não, Hyoga... Aquilo foi uma alucinação provocada pelo Alexer inflamado por resquícios do cosmo do Lune, o espectro de Balron...

– Eu não estava delirando, não fui acometido por nenhuma ilusão.

– O que estou tentando te explicar é que você também foi afetado...

– Não, Shun! Você não compreende!

– Então me conte...

O loiro diminuiu a intensidade do fogo para o mínimo possível, e afastou-se do amigo, puxando uma cadeira para sentar-se. Com os cotovelos na mesa, escondeu o rosto com uma das mãos enquanto a outra, em punho fechado socou a madeira do móvel. Seu coração desejava gritar, sair, correr.

Desejava fazer alguma coisa para fugir daquela conversa que já tivera tantas vezes com o jovem de cabelos amendoados. O aroma floral que deles emanava era como um balsamo para sua alma cansada, como aquelas boas lembranças de um dia que já estava em um distante passado, mas que voltavam como cobertor quente em dias frios.

Como a sentir em si mesmo a dificuldade em expressar-se tão peculiar do amigo, Shun ajoelhou-se ao seu lado, tentando fitar os olhos azuis escondidos pelos cabelos dourados do rapaz, que mirava o tampo da mesa, perdido em memórias que teimavam em não o deixar ser feliz.

– Lembra daquele dia de chuva, Oga? Estávamos no orfanato... Eu tinha uns... Não me lembro quantos anos...

– Seis.

– O quê? – dizia Shun, como se estivesse distraído. Ao contrário, prestava atenção em cada palavra e expressão fisionômica de Hyoga, apenas não queria que o amigo percebesse sua preocupação.

– Você tinha seis anos, quase sete.

– É mesmo... Tinha me esquecido... Eu te procurei pelo prédio todo...

– Eu estava no lugar de sempre.

– Você queria que nevasse. Mas era chuva... Ficamos um tempão ali, sentados um de costas para o outro.– continuava Shun, apesar dos silêncios de Hyoga. – Seria melhor que tivesse nevado...

– Seria pior. Você teve um febrão depois. Ikki quase me matou.

– Mas ele não podia...

– Não podia porque estava cuidando de você, Shun. Aquela pneumonia causou uma bronquite que fez seu pulmão chiar por meses.

– Foi só aquela vez, Hyoga... Nunca mais aconteceu de novo...

– Depois de certa idade, bronquite melhora. Coisa de infância.

– É... Algumas coisas não parecem melhorar com a idade... – Dizendo isso, Shun levantou-se e sentou-se na cadeira em frente a Hyoga, que já olhava para ele.

O castanho possuía um jeitinho carinhoso de fazer o loiro lhe dar atenção quando desejava conversar. Era algo que somente Shun conseguia. Aquela amizade transcendia as palavras.

Um olhar.

Um sorriso.

Era tudo que um precisava do outro.

Contudo, aquele oceano azul parecia perdido, sem vida, como se todas as dores de saudade existentes no mundo ali fizessem morada, transbordando em uma melancólica lágrima solitária que logo morreu antes de alcançar o rosto, enxugada com os delicados dedos do menor, que acariciava a face bronzeado de frio do amigo.

Compreendia sua alma solitária e saudosa, desde criança estivera ao seu lado. Sempre tentara ajuda-lo com aquela dor que o mortificava de tempos em tempos, que parecia levar o brilho de seus olhos azuis para longe.

Sabia que, em sua solidão, o amigo chorava, implorava, e por meio das lutas e batalhas que haviam vivido, tentava ignorar aquilo que em seu peito palpitava toda vez que lembrava da imagem dela.

O mais novo simplesmente compreendia.

Contudo, aquele momento parecia diferente de todos os outros que compartilhara da dor do amigo. Era como se a pele doentia, cravada por um espinho, latejasse desejosa de algo que aliviasse, em definitivo, aquela inflamação. O espinho precisava ser retirado. Somente assim, a pele dolorida encontraria sua cura.

Assim estava o coração do jovem Cisne. Com um espinho de saudade que inflamava-lhe a alma cansada e precisava ser retirado para que, finalmente, pudessem repousar em paz.

Tanto a pele quanto o espinho.

– Oga...

– Estou bem.

– Mas ela...

– Continua e continuará aqui comigo, Shun.

– Precisa se libertar... Você viu o que houve com nossos mestres... Por favor, Hyoga... Converse comigo...

– Não sobre isso. Hoje, o clima não está bom para conversas.

– Sabe que precisa deixa-la ir... Deixar esse sentimento ir...

– Olha, o almoço está pronto. Pode chamar meu mestre, Afrodite e aquele pirralho para almoçar? – afirmava, resoluto, abandonando o que estava fazendo, largando os utensílios em cima do balcão e retirando-se da cozinha.

– Espere! Aonde você vai?

– Não venha trás de mim, Shun.

– Por favor, não saia agora, Hyoga!

– Vou sair quando assim quiser e para onde bem entender.

O virginiano segurou o mais velho pela mão, tentando perceber algo em seus olhos, mas o outro não permitia. O ar frio que emanava fez o menor soltar-lhe, e respirar fundo ante à frieza de seu olhar. Suas sobrancelhas douradas escondiam algo de encantador e misterioso. O tipo de pessoa nascida para caminhar sobre o gelo. No entanto, seu sangue era quente como seu coração, que sangrava naquele momento.

Sem conseguir se expressar melhor em palavras, sua atitude parecia um pouco distante e até sarcástica, desejando ficar a sós. O mais novo, que bem o conhecia, sabia que debaixo daquela máscara de aparente sobriedade e frieza, o amigo estrava trincado como um belo cristal ao tocar o solo após queda de uma certa distância do chão. Distância esta na qual o próprio Cisne havia se colocado, na tentativa de proteger seus mais íntimos sentimentos da transparência que evidenciava à presença do virginiano.

– Me escute... Você está se maltratando... Ela não ficaria feliz em vê-lo sofrendo dessa forma...

– Me deixe!

– Eu prometi que...

– Você não entende, Shun! Nunca entendeu! Não desejo sua companhia! Não agora!

O aquariano soltou-se do mais novo, e, dando-lhe as costas, saiu pelo corredor, irrompendo pela sala, onde estavam o pisciano e o pequeno lemuriano. Caminhava em passos apressados, deixando uma pegada congelada onde pisava, não conseguindo esconder o incômodo que sentia com aquele assunto. Intimamente, sabia que não era uma questão de conseguir, mas uma questão de querer se libertar daquela dor que o fazia lembrar daquela a quem mais amava. Talvez até mais que à deusa Athena.

Não fora a primeira vez que a memória da mãe o atrapalhara em uma batalha, contudo...

O que poderia fazer para que fosse diferente? Não desejava mudar, e isso era seu maior empecilho.

Abriu a pesada porta que dava para o ambiente frio externo, deixando-a aberta, num inconsciente pedido de socorro. Afinal, cada um oferece aquilo que tem dentro de si. E o que ele possuía naquele momento era dor e angústia.

Todos pareciam bem e em paz. 

Todos pareciam estar novamente na luz. 

Sentia-se repleto de sombras.

O jovem amigo o seguiu, sem hesitação. Parou apenas para dizer ao seu mestre que iria atrás de Hyoga. O pisciano ainda fez menção de tentar impedi-lo, segurando-lhe gentilmente pelo ombro.

– Ele precisa de espaço para pensar... Deixe-o caminhar sozinho um pouco...

– Eu nunca o abandonarei, ele já ficou muito solitário na vida. A senhorita Athena nos enviou aqui por um motivo. E tenho certeza que tem relação com os sentimentos e as memórias mal organizados dentro de nós...

– Se pressentes que precisa ir, então vá... Confie em sua intuição. E... Tenha cuidado. Camus disse que daqui a algumas horas chegará uma nevasca...

– Retornaremos antes... Me desculpe a pressa, mestre! Preciso procurar o Hyoga...

Fitando o pupilo que corria a tentar alcançar o amigo, Afrodite fechou a pesada porta de madeira, deixando a neve e o frio fora do ambiente. Continuou a explicar à Kiki sobre as plantas que procurariam, a criança não havia entendido nada do ocorrido entre os dois cavaleiros de bronze e olhava-o com fisionomia de espanto.

– Eles ficarão bem, não se preocupe.

– Mas Dite... O Shun gastou muito cosmo nessa batalha...

– Ele foi além disso. Foi o equilíbrio emocional dele que nos salvou daquela criatura.

– Por que, então, você deixou ele sair nesse frio? E naquele estado, com a roupa rasgada? Se fosse comigo, você já tinha me mandado pôr uma dúzia de casacos! E ele não vai poder se proteger da neve direito e aquele lá não vai ajudar se o Shun se perder...

– Precisamos dar um voto de confiança ao Hyoga, ele não deixará que Shun se machuque, não novamente... Depois do que aconteceu hoje, acho que ele mudará sua forma de pensar. – Afirmava o pisciano para o pequeno ruivinho como uma maneira de confirmar em si mesmo. Em seu coração, sentia um aperto estranho, uma preocupação. Contudo, precisava conter-se, ou o pequeno à sua frente ficaria ainda mais nervoso.

– Depois do que já vi ele fazendo contra o Shun, não sei se gosto dele mais... E ele só trás sofrimento...

– Ah, meu lindinho, você é muito novinho para ficar guardando essas coisas ruins em seu coração... – Dizia, enquanto bagunçava os cabelos revoltos do menor. – Você percebeu a fisionomia do Shun? Ele se aflige por todos nós, preocupado com nosso bem-estar. Acho que ele nunca ficará em paz enquanto o melhor amigo dele estiver assim tão triste. Você conseguiria ficar feliz e tranquilo se Mu estivesse sofrendo como Hyoga está?

– Não... Eu também fico triste quando mestre Mu fica triste...

– Isso se chama empatia... É a capacidade de se colocar emocionalmente no lugar de alguém... De tentar entender verdadeiramente o que o outro sente, seja nosso amigo ou inimigo... E nosso Shun é mestre nisso, não é? Então, vamos confiar em Athena, que tudo dará certo. E, se algo acontecer, estaremos aqui para ajudar.

– Em que precisaríamos ajudar?! Você acha que o Hyoga pode machucar o Shun de alguma forma?

– Não é isso... – o pequeno lemuriano parecia ser tão perspicaz quando o pisciano, procurando alguma resposta entre as palavras do mais velho, que precisaria de criatividade para desvencilhar-se da situação, ou o pequeno sairia porta afora a procura de Shun, tamanha ansiedade que demonstrava. – Vamos fazer o seguinte: dessa vez, confiamos que Shun vai ajudar o Hyoga de uma vez por todas e que o pato vai cuidar de nosso amigo, está bem?

– Viu?! Até você chama o cavaleiro de Cisne de pato!

– Ah, Kiki, chega desse assunto. Vamos voltar à tarefa da nossa missão.

– Que missão?!

– Coletar amostras de plantas, esquecidinho! Você entendeu o que lhe expliquei antes de falarmos de Shun e Hyoga?

– Sim, Dite...

– Então, me diga. Quero saber se compreendeu mesmo. – Perguntando de forma a trazer novamente a atenção da criança para si. Confiava em seu pupilo. Shun havia provado que possuía controle sobre sua nova habilidade e sobre suas emoções, mais que todos naquela missão. O pequeno pensou um pouco e tornou a conversar, com a alegria habitual.

– Vamos coletar três tipos de plantas. Folhas serrilhadas de um tronco branco que são...

– Folhas de bétula, Kiki. Continue...

– Espinhos e melado de um pinheiro...

– Resina, não melado... – Sorria o pisciano com o jeito de adaptar as palavras que o pequeno possuía. – Mais o quê?

– Casca e óleo de Abeto. Mas Dite, os dois não são pinheiros? Como vou saber qual de qual deles pegar melado e espinho, e de qual pegar óleo e casca?

– Sim, os dois são pinheiros... Mas o latiço é um pequeno, assim como você, e cheio de espinhos, enquanto o Abeto é grandão e com cheiro de limão.

– Então, espinhos do pinheiro pequeno, e casca do pinheiro de limão.

– É... Você resumiu bem.

– Que horas vamos sair? Estou ansioso para ver a neve!

– Depois do almoço. Pelo que percebi e me lembro, temos tudo aqui ao redor da casa. Esse vale onde os cavaleiros de gelo treinam parece guardar muitas surpresas...

– Então vamos comer logo, Dite... Minha barriga já está roncando!

– Coloque as tigelas na mesa e os talheres que vou chamar Camus, está bem?

Enquanto o menino ia correndo para cozinha, o pisciano procurava o quarto do amigo dourado e encontrou a porta semi-aberta.

– Camyu... Posso entrar? Como você está, querido?

– Ah, mon ami... –  Dizia, virando-se e sentando na cama. – Estou melhor do poderia estar. Esse menino... Quelle magnifique cosmos!

– Depois de treinamento adequado, a fusão do cosmo dele com o de Hades parece ter sido algo bom...

– Me sinto tão leve... Si libre...

– A culpa que você sentiu surgiu como forma de uma catarse necessária para que pudesse libertar-se de seus conflitos, que se manifestavam de maneira inconsciente em suas atitudes diárias, ou através de mecanismos de auto-punição.

– Eram memórias de um tempo tão antigo...

– As raízes da culpa quase sempre estão fixadas no passado... Precisavam ser liberadas a fim de que os danos causados por elas desaparecessem também...

– Foi uma manhã difícil, non?

– Foi... Também tive dificuldades... Eu também não conseguia... Enfim... Sublimar estes sentimentos... Agora me sinto como você disse... Libre! E não abro mão dessa liberdade de aproveitar plenamente a vida com a qual Athena nos presenteou! Deixarei os enganos no passado e reescreverei uma nova história como Cavaleiro de Ouro de Athena!

– Oui! Mas... Que cheiro é esse?

– Por Zeus! Pedi pro Kiki colocar os pratos e talheres na mesa, e não mexer na comida!

– Melhor irmos lá ou morreremos à míngua!

Os dourados saíram do quarto, atravessando rapidamente o corredor. Temiam que nada sobrasse depois de deixarem o pequeno lemuriano sozinho na cozinha.

Afastando-se da residência, o cavaleiro de Cisne parecia correr até um lugar específico, que somente seu coração sabia onde era. Andrômeda o seguia, zeloso e apreensivo com o que o amigo faria, mas principalmente, com o que o amigo sentia. O cosmo melancólico e saudoso de Hyoga denunciava o local para aonde corria... Na direção túmulo congelado do corpo de sua mãe, Natássia.

(Continua...)


Notas Finais


Shun sai correndo atrás do Hyoga com prenúncio de nevasca... Isso pode dar certo?
Muito obrigada pelo carinho dos comentários, vcs são uns amores.
Quando penso no que vou escrever, sempre lembro das carinhosas palavras de apoio e me sinto muito feliz.
Obrigada tb aos que favoritam e aos que leem em suas bibliotecas. Muito obrigada.
Bjs!


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