Os dois cavaleiros pareciam permitir que as montanhas de gelo eterno finalmente se quebrassem e expusessem o que havia de mais belo entre eles. Um sentimento mais profundo que o de mestre e discípulo. Um belo e verdadeiro sentimento como o de um pai para com seu amado filho.
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No corredor na ampla residência dos cavaleiros de gelo na Sibéria russa, Afrodite caminhava sustentando Shun pela cintura. As pernas ainda estavam um pouco trêmulas e o cansaço parecia abater-se sobre ele. As roupas secas que o jovem usava eram maiores que as suas, fazendo com que precisasse dobrar a barra da calça algumas vezes. A camisa parecia-lhe um vestido e os cabelos castanhos como linho quase secos caindo-lhe em ondas pelos ombros delicados.
Camus e Hyoga ainda estavam abraçados, enquanto Kiki enxugava as lágrimas e fungava baixinho, quando o pisciano e o virginiano chegaram na sala.
– Por Athena! Aconteceu mais alguma coisa por aqui que não estamos sabendo? Não é possível, essa missão parece não acabar!
Os olhos brilhantes como esmeraldas marejaram ao visualizar aquela comovente cena à sua frente, e abraçou-se ainda mais ao mestre, que o amparava.
– Ah, Dite... Finalmente eles se entenderam...
– Do que está falando, Shun?
– Nós, cavaleiros de bronze, somos todos órfãos de pai e de mãe. O carinho de nossos mestres é o mais próximo que conhecemos de um sentimento paternal...
Os dois caminharam até os aquarianos, que desfizeram o abraço ao perceberam a presença dos outros.
– Lamento interrompê-los, queridos! Mas preciso que alguém fique com esse mocinho enquanto busco o almoço dele.
O virginiano pediu licença e Camus o chamou para sentar-se ao seu lado. Estava agora com Hyoga ao lado esquerdo e Shun ao lado direito. Um silêncio incômodo parecia tomar conta do ambiente quando o pisciano se afastou na direção da cozinha. O jovem Cisne procurava algum lugar para olhar, como se desejasse afundar a cabeça em um monte de neve, mas os olhos esmeraldinos marejados o procuravam.
– Oga... Você está bem? Senhor Camus? – perguntava o mais novo ao não escutar resposta do melhor amigo.
– Fique calmo, Shun. Hyoga est bien. – Disse, abraçando o pupilo com o braço esquerdo. – Ele só precisa se acalmar.
– Pronto! – Afirmava o pisciano ao seu lado, oferecendo-lhe uma tigela morna com uma sopa de legumes.
Pouco tempo depois, Afrodite voltava para a cozinha e ficaria lá um certo tempo, arrumando e acondicionando os alimentos que haviam sido preparados.
– Hyoga, me desculpe... – Falava o virginiano, tigela em mãos.
– Almoce com calma, ele vai lhe responder no tempo dele... – Respondeu Camus, estimulando o castanho a uma colherada do caldo morno que Afrodite lhe trouxera.
O silêncio pairava no ar enquanto o jovem almoçava. Vez por outra, Shun fitava os olhos marejados do amigo, se perguntando o que havia acontecido. Imaginava que o outro ainda estivesse aborrecido com ele por causa da discussão que tiveram no local onde Cisne velava pela mãe.
Quando percebeu que o menino terminara a refeição, o ruivo, que continuava sentado entre os dois rapazes, descruzou os braços, cutucando o pupilo com o cotovelo esquerdo, para que ele dissesse algo.
Hyoga sabia o que precisava ser dito.
– Eu... eu... – Gaguejava, como uma criança após ser repreendida pelo pai, procurando novamente sua aprovação.
– Continuer...
– Não precisa, senhor Camus... – Amenizava docemente o jovem virginiano.
– Marchez, Hyoga. Contactez.
Àquela ordem, o loiro tomou uma respiração longa, como se fosse revelar um segredo guardado bem no âmago da alma. Como se fosse alguma novidade o fato de Camus e o pupilo terem a característica de guardarem seus sentimentos o mais profundo que fosse possível.
– Shun... Eu é que peço desculpas. Fui inconsequente em brigar com você quando só estava tentando me ajudar. E também em não cuidar de você como prometi que faria. Você sempre se preocupou comigo e eu nunca quis entender o que você e meu mestre tentavam me ensinar durante todos esses anos... – Falou quase tudo em um só fôlego. E terminou, após uma nova longa respiração. – Eu vou cumprir minha missão até o fim. Vou deixar minha mãe seguir o caminho dela e serei feliz daqui pra frente...
– Ei... – Interrompia o jovem de cabelos castanhos, animado, bochechas ruborizadas contrastando com a face pálida. – Você conhece uma mulher que possui uns cabelos loiros bem longos e lisos, de um lindo dourado como ouro?
– Minha mãe é assim, quer dizer, era...
– Acho que ela está feliz com o que disse...
– Como pode ter certeza?
– Porque enquanto você falava, eu vi uma linda mulher com um arranjo de rosas nos cabelos, que estavam arrumados de forma tão delicada, uma parte presa atrás e o restante soltos... Um lindo vestido branco, com um tecido que formava um laço na cintura... Ela deu-lhe um beijo no rosto e sorriu para mim. No momento que você disse que seria feliz daqui pra frente, ela falou alguma coisa em russo, e desapareceu no ar... Assim, como uma névoa branca...
– Você deve estar delirando por causa do frio, pequeno! – sorria Camus ao escutar o relato.
– Não, senhor Camus! O nariz tão fininho... E os olhos dela... São iguais aos seus, Hyoga! Ela olhou bem no fundo de seus olhos, tocou seu rosto dizendo algo que não sei o que é... – Dizia o rapaz com o esmeraldino olhar marejado e fixo pelas palavras que esforçava-se para reproduzir com fidelidade. Falar em russo seria mais difícil que tentar entender as confusas emoções do amigo à sua frente – Por que não acredita em mim?
– O que a pessoa da sua visão disse, Shun? – A voz parecia sumir, ante a emoção que fazia o coração do jovem Cisne galopar como se desejasse saltar do peito. – O que ela disse?
– É difícil repetir... Acho que foi mais ou menos isso... Nichto ne moglo izmenit' sud'bu etogo korablya v ogne, syna moyego vozlyublennogo... – E, buscando a memória recente com mais afinco, completou, ainda titubeante. – Ya lyublyu tebya navsegda. Bud'te schastlivy. [1]
O jovem aquariano arregalou os olhos e levou as mãos ao rosto, choro convulsivo irrompeu seu peito, assustando o virginiano, que olhou intrigado para o mestre do amigo, sem entender o que acontecia.
– Não queria fazê-lo chorar, por favor, eu não queria! Senhor Camus, ajude!
– Você disse algo muito importante para Hyoga....
– Mas não fui eu... Foi a moça... Eu nunca diria algo que o fizesse chorar de tristeza...
– Il est un chôro de liberté, petit... [2] Um choro de liberdade...
O dourado, que estava entre os dois jovens cavaleiros igualmente não conseguiu conter a emoção ao ouvir proferidas aquelas palavras, e aproximou os dois jovens de si em um abraço paternal.
Como a dulcificar e anestesiar os corações condoídos pela emoção, uma brisa suave com aroma de rosas se fez sentir a acalmar a alma de cada um.
O pequeno Kiki, que assitia a tudo sem interromper, em pouco tempo, aconchegou-se perto da lareira, dormia sob o efeito calmante da brisa feito um gatinho no felpudo tapete em frente à lareira.
Deixando a tigela na mesinha ao lado do sofá, Shun voltava a aconchegar-se junto ao mestre de Aquário, enquanto Hyoga fazia o mesmo, como se um irresistível sono os obrigasse a fechar os olhos.
Deitaram a cabeça, cada um em uma perna do ruivo, que acariciava os cabelos curtos dourados de Hyoga à sua esquerda e os longos cabelos avelãs de Shun à sua direita, enquanto os dois menores seguravam a mão um do outro, como a selar para sempre um laço fraterno que nunca mais se desfaria.
Quando voltou para a sala, Afrodite deparou-se com uma cena que nunca esperaria vislumbrar, mas que havia estimulado com seu cosmo ao ouvir o pranto dolorido do cavaleiro de Cisne.
Hyoga e Shun deitados junto a Camus, enquanto Kiki dormia todo encolhido em frente ao fogo, que tornava seus cabelos ruivinhos ainda mais vermelhos.
Tomou o pequeno ariano em seus braços e sentou-se no outro sofá, enquanto observava o aquariano acariciar o loiro e o castanho que adormeceram por ali mesmo.
Camus fitava os olhos celestes de Afrodite, que sorria em retorno, cúmplice.
– Esses meninos...
– É, Camyu... Pelo jeito, a missão foi mesmo um sucesso. Vamos voltar para o Santuário?
– Podemos ficar mais um pouco, Dite? Je pense que esqueci como é bom se permitir demonstrar sentimentos, de vez em quando...
– Pelo que posso perceber, você conseguiu mesmo descansar antes dessa confusão toda entre nossos pupilos... Acho que preciso me desculpar pela forma com que falei contigo, mais cedo. – Dizia o pisciano, fitando os cabelos ruivinhos da criança adormecida em seu colo. Havia se magoado com o que acontecera com Shun e acabara descontando sua frustração a respeito de Hyoga no amigo dourado.
– Non é necessário.
– Ah, é sim. Sinceramente, fui grosseiro contigo... Mas esse seu pupilo aprontou muito. Não consegui me segurar!
– Oui. Ele ainda estava muito condoído pelas lembranças traumáticas da mãe e das perdas que sofrera nos últimos tempos.
– Isso não é desculpa para ser tão irresponsável deixando Shun se ferir na neve... Eu sei que Hyoga gosta muito dele e até conversei com meu pequeno sobre isso, antes desse incidente infeliz. Sinceramente, não sei como ele ainda consegue gostar do Cisne.
– Ambos sabemos que eles têm uma ligação importante. Na era que se aproxima, a constelação de Aquário brilhará nos céus com mais intensidade, com o objetivo de guiar e proteger aqueles que buscam estimular a paz e a esperança entre os homens.
– Talvez não devêssemos conversar sobre isso, agora... Hyoga ainda está muito mexido com o que aconteceu, Camus.
– Eles estão dormindo. Além disso, quando estavas na cozinha, algo de muito belo aconteceu nesta sala. Eu não saberia descrever... Talvez Shun consiga explicar-te em outro dia... Contudo, creio que Hyoga finalmente compreendeu seu papel de protetor daquele que caminhará entre a luz e as sobras, aquele que auxiliará Athena nestes novos tempos.
– Como pode ter tanta certeza? Não é a primeira vez que o Cisne parece ter entendido sua função e, de uma hora para outra, todas essas informações parecem cair por terra...
– Desta vez, ele compreendeu. Confie em mim.
– Me desculpe, mas depois de tudo que já vi ele fazendo contra Shun, de eu estimular meu pequeno a lhe oferecer um voto de confiança, e Hyoga ainda abandona-lo no meio de uma nevasca, depois da batalha que travamos hoje, esquecendo que o amigo gastara seu cosmo a nos proteger e lutar contra aquela criatura horrenda... Depois disso tudo, eu até tento confiar em ti, mas não consigo voltar a confiar no meu discípulo, desculpe.
– Compreendo sua dúvida, meu amigo. Eu também me sentiria da mesma forma, se não presenciasse o que vi entre estes meninos...
– E o que aconteceu de tão impactante, no tempo em que eu estava cuidando da cozinha, que o fez ter tanta certeza de que seu eterno aprendiz realmente compreendeu a lição?
– Sabe, Dite... Este petit tem umas habilidades secretas que ainda não conhecíamos. Creio que nem Shaka, ou você, como mestre, imaginaria o que aconteceu aqui nesta sala. Shun não sabe falar em russo, sabes muito bem disso.
– Agora, me deixaste confuso e curioso, Camyu. Melhor contar logo.
– Sempre fui prudente e tentei despertar o sétimo sentido de Hyoga durante a batalha das doze casas.
– E sepultou-o num esquife de gelo por isso. E depois, ainda morreu para que ele aprendesse o golpe mais poderoso dos cavaleiros de gelo, o Execução Aurora. Isso não é uma novidade para mim.
– Oui. Eu suspeitava do Mestre do Santuário, mas adotei uma postura neutra. Era o mais prático a se fazer.
– Eu não teria todo esse controle emocional, se estivesse em seu lugar...
– O medo ou a exasperação não servem de nada, apenas colocam as pessoas em desespero, e, dessa forma, não conseguem pensar em uma solução para qualquer questão na qual estejam envolvidas...
– Será que podemos voltar para o assunto as inconsequentes atitudes do Cisne? Esse seu jeito calmo e controlado às vezes me impacienta...
– O que estou tentando explicar também é difícil para meu entendimento. Não parece ter lógica, mas contra a verdade não há argumentos. Saiba que ninguém, no Santuário, conhecia em detalhes a história de Hyoga e sua mãe. Quem sabia de algo, inclusive seus amigos, não conhecia os detalhes, Dite. Sabiam que a mãe dele havia morrido em um trágico acidente de navio, e que seu corpo acabou sepultado nas frias águas do mar siberiano e que meu discípulo sempre desejou se tornar cavaleiro para poder visita-la.
– Isso também não é novo...
– A questão é que Hyoga finalmente se libertou desse sentimento de perda.
– Claro que tinha que se libertar, Camus! O fato de ver o amigo quase morto que o fez mudar. Ele saiu feito um fugitivo por aquela porta e voltou com Shun desacordado!
– Non... Eu não saberia lhe explicar que fenômeno é esse, ou como aconteceu, mas sei que, enquanto você estava na cozinha, Shun descreveu com detalhes a aparência física da mãe de Hyoga, não tinha como ele saber...
– Mas eles sempre conversaram muito sobre ela, são amigos de infância, Camyu... Nenhuma novidade nisso...
– A questão foi o que Shun falou em russo. Ele nem sabia o que dizia, mas Hyoga e eu fomos capazes de entender perfeitamente. De acordo com Shun, Natássia falou ao ouvido do filho, beijando-lhe o rosto, afirmando que nada poderia mudar o destino daquele navio em chamas, que o amava e que fosse feliz.
– Quando Shun acordou, lá no banheiro, ele me disse que viu uma moça muito bela, pensei que ele estava delirando e vendo dois de mim!
– Então, o que Hyoga me contou é mesmo verdade. Nós sentimos uma brisa diferente, mesmo com as janelas e portas fechadas... Até o Kiki se aquietou! Não sei se foi seu cosmo tentando acalmar a todos... Enfim, foi algo ímpar... não consigo encontrar uma explicação racional para o que aconteceu.
– Isso sim é algo extraordinário!
– O quê?
– Você não encontrar uma explicação racional...
– Belo gracejo, mon ami. A questão é que finalmente Hyoga se libertou da prisão que ele mesmo criou em sua mente pela culpa que sentia.
– Parece que hoje foi um dia de alforria para todos nós... Também sinto como se minha alma estivesse mais leve...
– Nessa nevasca, é melhor não sair volitando por aí.
– Ah, Camyu! Você bem que poderia mostrar esse seu lado divertido para alguém além de mim. E do Milo, é claro...
– Novamente com este assunto, Dite... O escorpião e eu somos apenas bons amigos...
– Sei... E eu adoro Shaka de paixão!
– Melhor interrompermos esse assunto, o rumo que está tomando não é dos melhores...
– Está bem, está bem... Mas quando podemos voltar para o Santuário? Vamos esperar ficar debaixo de neve para partir?
– Bem... Já cumprimos nossa missão... As roupas de Shun estão praticamente secas... Pode se comunicar com Shion para nos buscar, se quiser...
– Sobre isso, Camyu... Não tive a oportunidade de lhe contar... Por favor, não fique aborrecido comigo... Viemos em segredo, Hyoga, Kiki e eu...
– Juro que nem desconfiei. – Disse o ruivo, soltando um gostoso sorriso que deixou o pisciano desconcertado. Aquilo era uma rara imagem que, depois dos acontecimentos recentes, talvez se repetisse mais vezes.
– Mas como? Quando?
– Até pensei que Shion os havia enviado quando nos encontraram à beira do rio Angara, em Irkutsk, na capital de Oblast. Mas aqueles seus silêncios e olhares para Hyoga e Kiki te entregaram. Sabia que você tinha aprontado. Quando eu disse que estava grato à Athena e à Shion, você simplesmente desconversou... Você não sabe mentir, Afrodite de Peixes... Quer que eu continue contando em quais outras situações eu percebi que vocês estavam aqui por conta própria?
– Não precisa humilhar, está bem? Agora entende porque desejo retornar logo ao Santuário...
– Os meninos estão cansados... Vamos deixar que repousem um pouco. Estão dormindo tão bem. Mais tarde, chamamos Mu pelo cosmo. Assim, evitamos algumas confusões e poderemos conversar com Shion juntos. – Afirmava, enquanto acariciava os cabelos loirinhos e revoltos do pupilo deitado com a cabeça em sua perna esquerda, e os sedosos castanhos amendoados do menor deitado à sua direita.
– É, Camyu... Quem imaginaria que você descobriria um segredo meu... O sempre certinho Camus de Aquário...
– É a convivência... Aprendi um pouco de sua perspicácia, meu querido amigo. Já não sou mais aquela criança... Apesar de ser mais novo que você, essa diferença não é muito significativa, hoje.
– Ainda me lembro de quando treinávamos, com nossas armaduras... Eu era mais alto e você sempre me fitava com esses belos olhos avermelhados, procurando entender como eu manipulava as rosas venenosas.
– E você disfarçava bem quando dizia que sabia como eu usava o frio com meu cosmo.
– Bons tempos, não é, Camyu?
– Sim, Dite... Agora, somos professores... Quem imaginaria...
– Me parece muito mais que um professor... Você seria um ótimo pai...
– Não sei se seria ótimo... Mas Pai... Je suis... [3] – Afirmou, olhando com carinho para o jovem loiro que descansava com a cabeça em sua perna.
– Então, acho que ganhou outro filho, porque Shun não vai desgrudar de você nunca mais, depois de hoje.
Os dourados riam baixinho, enquanto cuidavam dos três jovens adormecidos. O lemuriano no colo de Afrodite e os cavaleiros de bronze no amplo sofá com Camus. Uma imagem digna de ser pintada e emoldurada para a posteridade como prova de que os cavaleiros protegidos pela constelação de Aquário não conseguem guardar seus sentimentos abaixo da superfície congelada por muito tempo.
[1] Nada poderia mudar o destino daquele navio em chamas, meu amado filho... Eu te amo para sempre. Seja feliz.
[2] É um choro de liberdade, pequeno.
[3] Não sei se seria ótimo... Mas Pai... Já sou...
(Continua...)
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