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História Reflexos de uma Injustiça - Reflexos de uma injustiça


Escrita por: Mumble

Capítulo 11 - Reflexos de uma injustiça


Fanfic / Fanfiction Reflexos de uma Injustiça - Reflexos de uma injustiça

Capítulo 11

EU O FITEI PERPLEXA MAIS UMA VEZ para ter certeza de que ele falava a sério.

— Arabella é minha filha Niklaus, minha, você e nem ninguém irá me impedir de vê-la, isso eu não vou permitir, ouviu, não vou permitir! — afirmei convicta.

Um bater na porta impediu que ele me desse alguma resposta.

— Entre Camille — disse impaciente e logo a loira aguada, sua secretária, toda risonha adentrou na sala com algumas pastas nas mãos depositando sobre a mesa.

Ela me lançou outro olhar falso e uma risada fajuta. Klaus a adestrou muito bem.

— Já verificou o contrato assinado pelos Sulivan e fez os memorandos? — questionou Klaus ao voltar a se sentar depositando o porta-retratos em sua enorme mesa analisando a documentação que Camille trouxe.

Suspirei admirando a paisagem de sua janela, que por sinal era linda, fazia anos que não via uma vista dessas, voltei a pensar em minha mãe e o que eu faria em relação a ela, pensei em Rebekah, nos pais de Niklaus que certamente deveriam me odiar... pensava em tudo ao mesmo tempo.

— Sim senhor, já está tudo dentro dos conformes — informou-o toda prestativa, imaginando que ela, com toda certeza, dava o trabalho pesado para a assistente boba e se vangloriava com seu chefe.

Ao olhar para trás surpreendi a loira me analisando enquanto Klaus estava entretido assinando alguns papéis. Lhe lancei um olhar desafiador, e logo ela virou o rosto deixando de me encarar, certamente desconcertada.

— Aqui está — disse Klaus lhe repassando a papelada agora revista e assinada. — Camille agende um horário com o Dr. Gerard e que seja o quanto antes.

Ela assentiu.

— Agora me deixe a sós com essa mulher, por favor.

O jeito que ele me citou foi tão frívolo e frio que eu tinha total certeza que Camille havia adorado.

Quando ouvi o ruído de seu salto no carpete voltei à mesa sentando-me novamente frente a ele.

— Senhor o que eu faço com as correspondências que foram para sua casa e o despachante trouxe para que o senhor analisa-se aqui? — perguntou antes de se retirar.

— Jogue-as fora... eu já vi todas, não passam de propagandas.

Eu suspirei e relaxei, acomodando-me mais ao assento, já estávamos a sós novamente.

— Caroline a menina é minha filha e eu não vou... — o interrompi já sabendo onde ele queria chegar.

— E minha também! — ralhei firmemente sendo objetiva. — Não se esqueça, minha também, e eu não abro mão dela por nada nesse mundo!

Nos entreolhamos, um desafiando o outro.

— Você não serve para ser mãe da Arabella — disse rispidamente se levantando e me dando as costas. — Jamais permitirei que ela viva contigo e definitivamente você não a verá, esqueça-se dela Caroline, esqueça-se de Arabella.

Estava em chamas, como que ele poderia pedir para uma mãe esquecer-se de sua filha? Ele é louco... um monstro.

— Eu não aceito! — disse em um tom mais alto cegada pela inesperada ira caminhando até ele agarrando seus braços o virando-o para mim e encarando-o furtivamente. — Eu sou a mãe dela Niklaus, a mãe e a verei quando eu quiser e bem entender e não será você quem me impedirá, disso você pode ter certeza!

Outro riso de escarnio e este alcançou o ápice de meu nervosismo e eu deixei a compostura de lado lhe disferindo uma bofetada no rosto.

O estalo novamente voltou a ecoar pelos quatro cantos da sala, certamente ele não esperava essa minha reação, caso contrário me restringiria. Aliviei um pouco de minha raiva nesta ação impensada.

Agora era hora das consequências, afinal para toda ação há uma reação.

— Bate! — articulei quando ele nervoso voltou a me encarar com o rosto vermelho no instante seguinte me espreitando na parede de modo que não conseguisse fugir levantando a mão no ar para revidar. — Bata em mim Niklaus, vamos pode bater e termine de vez com o último resquício de humanidade que ainda enxergo em você e mostre que se tornou um monstro... vamos, bata.

Eu esperava que ele me esbofeteasse, mas ao contrário do que pensei, ele não revidou, tão pouco se afastou somente me encarou por um tempo indeterminado.

— Eu não vou deixar você entrar na vida de minha filha Caroline, você não é a mãe que ela merece ter. — Alegou quando a fúria em seu rosto se esvaiu. Seu tom de voz era firme, mas não ríspido, ele sabia perfeitamente que suas palavras me machucaria mais do que o tabefe que lhe dei.

Não escondi minha dor dele, chorei em sua frente, mas isso não significava que eu lhe dava razão.

— Não Niklaus, eu amo a minha menina e já fiquei longe por tempo demais, eu vou lutar para tê-la junto de mim, mesmo que você e o mundo vá contra, ela é minha filha, jamais desistirei dela. — confessei por fim lembrando-me do tempo em que a tive em meus braços.

Sua expressão mudou. De repente ele estava novamente com o semblante impassível.

— Sabe que nenhum juiz vai tirar ela de mim e concederá à tutela a você, não sabe?

Tentei não pensar nisso, ele estava tentando me intimidar, porém eu não desistiria e mesmo que assim fosse eu daria um jeito, mas sem Arabella eu não ficaria.

— O que eu sei é que eu sou a mãe dela e ela saberá que estou de volta! — concluí enquanto Klaus prosseguiu me encarando.

Permissivo, sem esboçar nenhuma palavra em resposta a meus argumentos eu acrescentei:

— Ela sabe onde estive esses anos todos? Sabe quem é a mãe dela? — questionei sem certeza se teria uma reposta fitando seu olhar penetrante.

Ele suspirou, os ânimos haviam se acalmado.

— Ela sabe que tem uma mãe — contestou me surpreendendo com o tom de voz brando. — Mas não sabe nada de você, não permitimos que soubesse.

Assenti comovida sem saber exatamente se ela não saber de mim ou onde estive era algo ruim ou bom e logo tirei minha própria conclusão. Era péssimo, afinal eu seria uma completa desconhecida para ela.

Tive vontade de perguntar se ele havia se casado novamente, mas não tive coragem, queria saber se alguém já ocupava meu papel na vida de minha filha.

— Contrate um advogado Caroline e que o mesmo seja bom, pois você vai precisar! — retomou finalmente se distanciando de mim deixando o caminho livre.

Não queria mais discutir, estava exausta física e emocionalmente. Limpei meu rosto com a manga da blusa, me recompus e sem dizer uma palavra se quer deixei aquela sala sentindo um vazio preencher meu peito.

Ao passo que caminhava pelo corredor rumo ao elevador relembrei de quando fui separada de Arabella, de seu chorinho agoniado, de suas mãozinhas me chamando e me querendo, forcei minha mente a ter alguma ideia rápida e quando a mesma surgiu me recriminei por não ter pensado antes.

Era insano, para mim nenhum pouco, sorri à medida que caminhava torcendo para meu plano dar certo.

Milagrosamente e graças aos céus só estava Hayley na recepção, justo o que eu precisava que estivesse somente uma delas ali para fazer o que estava prestes a fazer.

— Quase ia me esquecendo, Hayley, não é?— chamei-a chegando a sua mesa fazendo com que ela olha-se novamente para mim e deixasse de digitar. 

Ela me olhou com o semblante impassível.

— Sim? Em que posso te ajudar? — respondeu prontamente demonstrando amabilidade.

Torci para que desse certo.

— Niklaus está te aguardando na sala dele... e ele está bravo! — ressaltei mentindo fazendo com que ela, no momento seguinte, se levantasse apressadamente e caminhando pelo extenso corredor que daria a sala a qual estava.

Olhei rapidamente para mesa da assistente não encontrando o que eu queria, determinada dei uma rápida vasculhada na mesa da secretária, também não encontrando e sem pudor algum me debrucei ficando praticamente ajoelhada no chão de mármore fuçando a lixeira da recepção em busca de uma das correspondências que Camille havia citado.

Não demorei a encontrar, claro estava amassada, mas voltei a agradecer aos céus por Camille não ter picotado, afinal seria o certo, porém sua inutilidade me ajudaria. A sorte, desta vez estava a meu favor, pois não demorei a encontrar um envelope endereçado a Niklaus Mikaelson acompanhado de seu endereço.

Rapidamente, quando ouvi ruído de salto no piso se aproximando, dobrei rapidamente o envelope o colocando no bolso e saindo dali o quanto antes.

Com a mesma rapidez que o elevador me trouxe ele me levou de volta a portaria, depositei crachá na catraca para que a mesma me desse passagem saindo apressadamente daquele edifício.

O carro não estava no mesmo lugar que estava, pensei que Bonnie ainda não tivesse regressado de suas compras, mas logo um buzinar, do outro lado da rua me fez ver que ela tinha estacionado em outro local.

— Carol, já não era sem tempo — disse Bonnie ao me ver me aproximando novamente do veículo após atravessar a extensa avenida.

Rapidamente entrei e retirei o papel do bolso entregando à ela.

— Esse endereço é muito longe daqui? — questionei esperançosa enquanto ela analisava o papel amassado.

Estava em expectativa e feliz, eu não esperaria, já havia esperado seis anos, já estava mais do que na hora de rever minha menina, pouco me importava os protestos de Klaus contra essa minha necessidade. Eu veria Arabella hoje mesmo.

[...]

Não fiquei surpresa com a expressão de Bonnie.

— Como é que é Carol? — questionou chocada me olhando como se eu fosse uma alienígena. — Isso que você me contou é tudo verdade?

Estávamos indo rumo ao endereço expresso no envelope da correspondência que eu tinha tirado da lixeira da recepção da construtora C&I Mikalson's, e enquanto prosseguíamos deixei Bon Bon a par de tudo.

— Parece inacreditável, não parece? — retorqui também estupefata voltando a olhar a rua enquanto o semáforo indicou que podíamos seguir.

Bonnie ficou imóvel atenta ao volante por um breve espaço de tempo, certamente tentando encontrar lógica perante meus argumentos.

— Inacreditável? — rebateu sendo sarcástica. — Isso parece mais coisa de televisão ou livros amiga, que rolo você foi se meter em!

Sorri, um riso sem emoção, perante suas palavras, pois não via graça.

— Espera... espera... espera — pediu cortando o silêncio que se instalou entre ambas. — Deixa eu entender melhor esta situação toda para tentar te ajudar a encontrar alguma brecha que leve a alguma solução.

Assenti duvidando que houvesse alguma explicação.

— Você conheceu essa tal de Renekah na faculdade, certo? — indagou começando pela irmã de Niklaus.

Concordei novamente sem esboçar nenhuma palavra.

— Carol nunca desconfiou que houvesse alguma coisa errada com essa garota?

Sabia perfeitamente para que lado seu raciocínio estava indo.

— Sim a conheci na faculdade e não, nunca notei nada de errado com Rebekah — disse sendo franca. — Ela sempre foi extrovertida, comunicativa, estudiosa e nunca apresentou indícios que era uma usuária, bem, não que eu tenha notado... para mim estava tudo normal com ela.

Bonnie me fitou aturdida.

— Tem certeza Carol? — questionou-me novamente. — Digo, Lucy também era uma usuária, ela mesmo sem querer demonstrava sintomas tanto no físico como comportamental, é estranho essa tal de Rebekah conseguir ser usuária e enganar todo mundo assim do nada.

Tentei vasculhar minha mente para encontrar alguma lembrança de suas ações que dessem créditos aos argumentos de Bonnie... mas nada.

— Talvez ela começou a usar depois que eu fui presa... — sugeri acreditando ser a única resposta viável.

Bonnie sorriu como descrendo.

— Não Carol, não acho que tenha sido assim. Pular do estágio de uma “não usuária” para uma overdose não tem sentido! — pausou minimamente voltando a pensar batendo a mão no volante enquanto aguardava o trânsito que se formou seguir.

Bonnie estava nervosa, tal como eu.

— Por que acha isso? — perguntei não suportando sua ansiedade.

Ela ergueu uma sobrancelha para mim.

— Niklaus disse que quando foi na sua casa pegar a documentação da filha de vocês ele vasculhou seu quarto e encontrou mais droga, não foi?

— Sim. Segundo ele sim — murmurei ainda descrendo nisso.

— Certeza que não desconfia de ninguém?

Assenti.

— Oh meu Deus, que complicada sua situação Caroline, mas uma coisa eu digo não tem como irmã do klaus ter se tornado usuária depois de você ter sido presa, ela já era bem antes e conseguiu, sabe-se lá como enganar a todos, é a única explicação, ou há outra pessoa por trás de tudo isso, mas como você me afirmou que não tinha inimigos, ela é a principal suspeita.

Minha mente dava voltas e mais voltas perante a esta situação nova que me foi apresentada recentemente. Por mais que as evidências levassem a crer que Rebekah era a culpada eu não acreditava que assim fosse, na realidade o que eu não queria crer é que ela foi capaz de fazer isso comigo, e mesmo se fosse ela ainda demoraria a assimilar.

— Podemos falar disso depois? — pedi suplicante e farta ao mesmo tempo por pensar em tudo ao mesmo tempo. — Quero ver minha filha logo.

Bonnie concordou voltando sua atenção à nova avenida que seguíamos, desta vez, graças aos céus não havia trânsito.

— Você tem certeza que quer reencontrar sua filha hoje, está preparada? Já sabe o que dirá a ela caso te deixem vê-la? — perguntou me olhando novamente ao parar quase encima da faixa de pedestres em outro sinal vermelho.

Engoli em seco.

Que ninguém me impedisse de vê-la, caso contrário eu agiria como uma leoa. Arabella saiu de dentro de mim, ninguém amou ou amará ela mais que eu e o motivo mais óbvio, eu sou sua mãe. Meus direitos serão sempre incontestáveis.

— Nunca estive tão certa! — afirmei com determinação.

Certa eu estava de que queria mais do que nunca rever minha menina, mas ainda não sabia o que diria, deixaria para pensar nisso quando estivesse frente a frente a ela, pois sabia que se elaborasse um discurso ou premeditasse meus argumentos, nada daria certo, deixaria que tudo fluísse ao natural.

Não nos falamos mais. Bonnie sabia que minha mente estava um turbilhão e me deu espaço. Senti que ficaria louca, tinha tanto a resolver, mas deixei como primordial minha filha. Voltei a vê-la através do álbum deixando todas as preocupações de lado.

— É aqui Carol — advertiu Bonnie ao estacionar o carro frente a um alto portão de ferro com grades.

Rapidamente retirei o cinto de segurança e sai do carro o mais depressa que pude. Bonnie falava comigo, contudo não conseguia lhe dar atenção.

Havia chegado o momento tão aclamado e desejado por mim.

Caminhei apressadamente até o enorme portão logo e avistei um interfone mas antes que eu pudesse tocar para anunciar minha chegada algo roubou minha atenção.

Sufocada na emoção repentina que me aturdiu, meus olhos a analisaram atentamente.

Ela era pequena para a idade que tinha, facilmente poderia se assemelhar a uma garotinha de cinco anos de idade, usava um estiloso vestidinho xadrez e por debaixo uma camisa de gola e manga longa totalmente branca. Se parecia com uma daquelas crianças que vemos em filmes. Ela era muito linda, mais linda do que era quando bebê.

Eu queria dizer algo, gritar por seu nome, mas por mais que eu tentasse nada saia e meus olhos não conseguiam parar de olhá-la.

Seus cabelos estavam soltos e se pareciam muito aos meus quando criança, a diferença é que, mesmo de longe, dava para perceber que seus fios eram grossos e o volume de cabelo bem mais quantitativo que o meu e isso, ela com toda certeza, puxou do pai e sua juba desgrenhada.

Era Arabella, minha filha.

Ela corria no jardim risonha e em determinado momento acabou agachando atrás de um chafariz. Havia uma moça que brincava com ela, logo ela encontrou minha filha escondida e passou a fazer cócegas em sua barriga por cima do macacão. Arabella parecia gostar dela, não sabia distinguir se era sua preceptora ou madrasta, mas como não vi anel no dedo de Klaus quando estive na construtora tentei não crer que fosse a madrasta, embora ambas parecessem ter bastante intimidade uma com a outra. Fiquei enciumada e com uma pontinha de inveja, pois queria que fosse eu que estivesse em seu lugar.

Ao tirar meus olhos de minha menina passei a analisar o portão mais uma vez e quando me dei conta que o mesmo só estava encostado não pensei duas vezes.

Quando empurrei um lado do extenso portão dando passagem o suficiente para meu corpo passar e avancei uns dois ou três passos, não sei ao certo, abruptamente mãos fortes me detiveram.

— Arabella? — gritei chamando-a, foi instinto.

E nossos olhares, após sete anos, se encontraram novamente.

— Me solta Bonnie! — protestei quando suas mãos tentaram me impedir de ir até a minha menina. — Me solta!

Arabella me olhava de longe, certamente não compreendendo o que se passava e quando ela tentou vir atrás de mim a loura que estava junto dela a segurou impedindo-a.

Comecei a chorar, ela estava tão perto e ao mesmo tempo distante, por mais que eu tentasse ir Bonnie me impedia.

Eu só queria abraçá-la, tocá-la, dizer que sou sua mãe.

Meu coração, já acelerado, crepitava freneticamente.

— Arabella, eu sou a Caroline, sua mãe… eu voltei — gritei não me contendo e a menina tentava a todo custo se desvencilhar dos braços da loira para vir ao meu encontro.

— M a m ã e… — gritou ela chorosa de volta e logo também tentei me livrar dos braços de Bonnie.

Ouvir ela me chamar de mamãe aqueceu cada cantinho do meu ser.

— C a r o l i n e, não! — censurou Bonnie novamente sem rodeios voltando a me arrastar para fora.

Sua expressão era severa e a minha angustiada.

— Qual é o seu problema? — retruquei chocada e com raiva tentando novamente desvencilhar de suas mãos firmes.

Arabella também protestava enquanto a loira a levava para dentro, me partiu o coração vendo ela olhando para mim ao passo que se distanciava, eu tinha certeza que ela me queria tanto quanto eu a ela.

— Carol... — disse Bonnie em tom de repreensão. — Não surta, não tem nem quarenta e oito horas que você saiu do presídio e já quer invadir a propriedade alheia e correr o risco de voltar?

Ela me deu outro puxão novamente, mas desta vez não apresentei resistência de modo que ela quase me derrubou.

Bonnie estava certa, se eu entrasse e chamassem a polícia, rodava rapidinho, afinal já tenho passagem sendo que meu status ex presidiária não ajudaria, fiquei em um impasse, porém quando voltei a olhar para dentro do extenso jardim me dei conta que já tinham levado minha filha, contra sua vontade, para dentro da enorme casa.

A sensação de déjà vu voltou, essa mesma cena se repetiu seis anos antes, contudo dessa vez Arabella tinha conhecimento e boca para expressar suas vontades assim como eu tinha minha liberdade para dedicar a ela.



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