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História Reformatório B.B. - Capítulo XXIV


Escrita por: gabi_moro

Notas do Autor


Aaaaah, eu sei que eu prometi postar semana passada -ou a semana antes disso-, mas meu pai pegou todos os meus aparelhos eletrônicos, dizendo que eu estava viciada. E ele também disse que se eu fosse no escritório dele, e tentar pegar escondido, era mais uma semana sem meus eletrônicos. Então eu obedeci, já que no escritório do meu pai tem câmera, e... Enfim, desculpem. Eu tentei, pelo menos.

Esse é um dos meus capítulos preferidos 😍, espero que gostem tanto como eu!

Capítulo 24 - Capítulo XXIV


 

 

– E do nada, eu me apaixono mais. – falou sorrindo.

Essa frase mexeu comigo. Consegui sentir a pulsação de sangue pelo meu corpo, o que foi bem estranho. Mas deixei pará-la, quando ouvi os gritinhos das meninas atrás de mim. Que vergonha!

Sorri, me virando novamente para Tony. Ele também não estava nada mal, se foi isso que ele quis me dizer. Ele pôs uma camisa social branca, e uma calça jeans.

– Bom, serve se eu dizer que... você está bem lindo? – pergunto sorrindo.

– Serve. – ele falou esticando o braço, e eu segurei de bom grado.

Andamos até a porta do ginásio, conversando sobre a roupa das pessoas, e falando mal de alguma delas.

Quando entramos, algumas pessoas voltaram o olhar para nós. E foi então que eu percebi que eu era a única garota com tênis. Claro, eu já sabia disso mesmo. Nenhuma garota vai para um baile com um All-Star. Ri com meu pensamento.

– Que foi? – Tony perguntou.

– Nada. – mordi o lábio. Ainda bem que consegui fazer Lola e Lindy não passarem batom em mim, considerando que o meu lábio já é vermelho o suficiente. Até demais. 

– Quer alguma coisa para comer? – ele pergunta e eu falo que "não".

Então ele me leva para dançar. Como dançar? Estávamos 20 minutos atrasados para a festa, por isso, uma música lenta estava tocando.

Droga, Jade! Você aceita ir para um baile, mas não sabe dançar uma música lenta!

– E-eu não sei dançar. – falo olhando ele nos olhos.

Ele me olha por uns segundos.

– Eu sei. – fala. – Meu pai me obrigou a aprender quando eu era criança. – faz uma pausa. – Vem aqui. – me puxou para perto, e colocou as mãos na minha cintura. 

Senti um arrepio. Será que eu estou com frio? Aí meu Deus! Eu só posso estar doente!

Eu, com o canto dos olhos, vi como as garotas "dançam", então, coloquei meus braços envolta do pescoço dele.

Eu fiquei o tempo todo olhando para nossos pés, mas para falar a verdade, foi bem fácil e logo peguei o jeito, então voltei meu olhar ao dele. Só ficávamos nos mexendo aos poucos... Era até que legal.

Tony não desviava os olhos de mim nem por uma fração se segundo. Foi por isso que eu estranhei quando ele cravou os olhos na porta do ginásio.

Acabei virando lentamente, com uma pontada de ciúmes. Mas quando me virei completamente, não teve como me arrepender de sentido ciúmes pela vaca amarela.
Ela estava com um vestido tão esvoaçante e tão brega ao mesmo tempo... O vestido – ou seria um bolo? – parecia aqueles vestidos de princesinha mimada. Espera, talvez devíamos adaptar isso: vaca mimada. Ela é a boba-da-corte das vacas. É isso.
Tony me cutucou, mas eu cravei meus olhos na pessoa ao lado dela: Henri. Irmão besta. Ele sabe que eu odeio ela.

Suspirei, e voltei meu olhar para Tony.

Ele sorriu.

– Ela está feia, não é? – perguntou.

– É. Mas eu estou brava com meu irmão. Ele é tão ridículo á esse ponto? Namorar uma vaca burra? Tipo... É estranho.

Ele concorda rindo.

– Ele é o meu irmão! Como pode ter tanto mal gosto? Como?! – pergunto, balançando a cabeça.

Ele ri ainda mais.

– Que foi? – pergunto.

– Seu ódio vai ser eterno á ela. 

Levantei uma sobrancelha, e concordei.

– E se o meu irmão casar com ela... – estremeci só de pensar.

Então Tony vem ao meu ouvido:

– Eu pretendo me casar com você.

Paralisei. Totalmente. Tipo, totalmente mesmo. Não só por sentir aquele arrepio, novamente. Mas por ele estar, em outras palavras, me pedindo em casamento...?

Quase desmaiei.

– Tony... E-eu... Eu não, eu não sei o que falar... – gaguejei.

Ele sorrio.

– Você ainda vai ver. – falou piscando para mim.

Congelei mais uma vez, mas não fisicamente. Mentalmente. Que festa maldita é essa? Tive que me controlar para não sair da festa. O que está acontecendo. Eu nem mesmo gosto do menino... Eu acho. Não, eu com certeza não gosto dele...

Então, ele vendo que minha situação não era nada legal, parou de dançar, e me abraçou de costas, colocando o queixo na minha cabeça.

– Você fica linda quando está pensativa. – falou.

Sem querer sorri.

– Eu fico linda de qualquer jeito. – falei brincando.

– Convencida! – ele exclamou, mas continuou com o queixo na minha cabeça.

– É. Eu tenho um ótimo exemplar bem acima de mim. – falei, e ele ri.

– Não sou convencido, sou realista. 

Eu ri.

– Quer tomar alguma coisa? – perguntei, pegando sua mão.

Ele nem podia falar que "não", eu já estava o levando para mesa de bebida.

– É impressão minha, ou tem cerveja bem ali? – Tony perguntou, apontando com o queixo
.
Segui seu olhar, e vi um homem vendendo cerveja.

– Ele deve estar, se a pessoa é maior de idade. – falei dando de ombros.

– George já te deixou bebêda, não é? – perguntou.

Não queria falar sobre ele. Pelo menos não agora.

Assenti, mordendo os lábios. Peguei um suco de limão, e acabei com a minha sede. Suco de limão é o melhor suco do mundo.

– Você não vai tomar cerveja, não é? – perguntei á ele que ficava de olho no cara.

– Não. – negou. – Eu estou olhando o barman ficar bêbado. 

Olhei para o cara. É, ele não era confiável. Eu poderia ir lá, falar o meu nome e dizer que eu tenho 18 anos, e ele me daria a cerveja sem nem conferir os relatórios, de tão bêbado que estava.

– Enfim, pega alguma coisa. – falei suspirando.

 Ele pegou uma coca, e tomou minha mão para nos sentarmos na arquibancada. Esse pequeno toque dele, me fez arrepiar. O que estava acontecendo? Não era possível toda a vez que ele me tocasse, eu sentisse meu estômago revirar. 

Será que é nojo? Não. Eu não tenho nojo dele.

 Nos sentamos, e olhamos para a festa. Suspiramos ao mesmo tempo, o que eu achei um pouco engraçado.

– Que festa chata. – falei.

Ele me olhou sorrindo.

– Eu ia falar isso. Você leu minha mente. – falou.

Fiquei em silêncio.

– Se eu pudesse ler sua mente... – falei me virando para ele, mordendo os lábios. – O que eu "leria"? – perguntei.

Ele pensou um pouco.

– Eu prometo ser sincero, se você for comigo. 

Pensei um pouco, e assenti.

– Bom... E-eu estou pensando... Quando que eu vou te beijar.

Meu coração parou por um milissegundo. Que noite foi essa? Culpa do maldito mendigo! Se eu não tivesse tropeçado nele... Argh, que raiva!

Dei um sorriso, mesmo sem nenhuma vontade de sorrir. Mas com vontade de fugir para Saturno.

– E você? – perguntou.

Sorri.

– Estou pensando em um jeito de chegar até Saturno em segundos. – falei.

Ele riu, mas revirou os olhos.

– Antes disso. – falou.

Engoli em seco, mas resolvi falar a verdade.

– Porque quando você me toca... Eu sinto um arrepio. – falei, pensando que ele só falaria um "hum".

Mas muito pelo contrário, ele deu o maior sorriso que eu já tinha o visto dar em todo esse tempo que nós ficamos juntos. 

O que tem de errado em falar que você se arrepia quando alguém toca em você?

Sem nenhum aviso prévio, ele me abraçou. Claro que eu retribui o abraço, porque cheguei à conclusão de que eu sou a pessoa mais gostosa de abraçar no planeta, já que as pessoas me abraçam pelo menos uma 8 vezes por dia.

– O que foi? – perguntei quando ele começou a rir desesperadamente.

– Você... E a sua sinceridade. – falou.

Sorri, mas não entendi.

– Como assim? 

– Sem comentários, Jade. – falou balançando a cabeça, mas depois começou a rir de novo.

– Tem algo errado em falar que eu me arrepio quando você me toca? – pergunto sem intender nada.

– Jade... Talvez isso... – ele não pode continuar a frase, porque ouvimos um grito.

Viramos automaticamente para onde a voz vinha, e vimos a vaca-boba-da-corte na mesa de bebidas, com uma mancha vermelha no vestido amarelo podre.

– Tão descuidada. – murmurei.

A festa inteira parou por causa de um grito dela. Como essas pessoas são estupidas. Dei um jeito nisso:

– Pessoal, foi só uma bebida num vestido. – gritei. – Não precisa parar o mundo para assistir o vexame de uma vaca.

Algumas pessoas riram, e Tony me deu uma cotoveladinha.

– O que foi? – perguntei.

– Henri está te olhando como se fosse te matar com o olhar. – ele falou.

Me virei, e encontrei seu olhar. Pus uma cara de inocente no rosto, e dei um tchauzinho.

 [...]

E então, hoje eu vi a coisa mais clichê e idiota do mundo: o Rei e a Rainha do baile. E adivinha quem foi? A Lola com o Chris. Eles estavam fofos mesmo, e ficaram super felizes com o "elogio". Mas... uma vaca irritante saiu estressada e raivosa do baile, acompanhada por meu irmão. Depois de muito tempo (12 minutos), eu e Tony saímos do ginásio, e quando ele tocou em mim, ele riu com o meu arrepio.

– Eu preciso conversar com você. – ele falou.

– Ah, claro. – falei abrindo a porta do meu dormitório para ele entrar.

Fechei a porta e joguei meu sapato em qualquer canto, e me ajoelho na cama.

– Pode falar. – falei.

Ele se sentou ao meu lado, e ficou me olhando. Após uns estantes, me encarando, ele tocou minha bochecha com o polegar. Não teve como não fechar os olhos. Argh, que raiva! 

Agora como se não bastasse o "choque", o meu coração estava numa velocidade extremamente alta. Fiquei preocupada.

– Tony... – murmurei abrindo os olhos. –  Eu tenho que ir para ala-hospitalar. – falei.

Ele me olhou confuso.

– Está sentindo alguma dor? – perguntou chegando mais perto, e medindo minha temperatura com as mãos.

Ok, agora eu DEFINITIVAMENTE tenho que ir para ala-hospitalar.

– Meu coração está acelerado. Muito. – falei. – Eu vou morrer aqui. E eu nem fiz nenhum tipo de exercício. – falei preocupada. – Sente. – falei pegando a mão dele, e colocando sobre meu peito.

Seus olhos brilharam, então ele sorriu.

Balancei a cabeça.

– Você não está entendo, Tony. O. Meu. Coração. Está. Muito. Acelerado. – falei, dando pausas entre as palavras.

– Não é nada de mais. – ele falou com o mesmo sorriso. O maior sorriso que eu já tinha visto em toda a minha vida. – Acho que hoje podemos ter nossas perguntas respondidas. – ele falou.

– Como? – me senti burra por não intender.

– Lembra quando você disse que você estava se perguntando porque você se arrepia ao meu toque? – ele perguntou e eu assenti. – E eu estava me perguntando quando é que eu vou te beijar.

Então sem nenhum aviso prévio, ele chegou mais perto até nossos narizes se tocarem.
Meu coração acelerou como eu nunca tinha sentido. Como se eu acabasse de terminar uma corrida, mas muito pior. Eu sabia o que ia acontecer. 

  Seus lábios finalmente tocaram nos meus. Eu perdi a mobilidade de todos os meus músculos, e perdi a habilidade de pensar. Congelei, mais uma vez. Nem fechar os olhos eu fechei, pelo contrário, eu os arregalei.

E para piorar, eu conseguia ouvir as batidas do meu coração. Mendigo idiota! Eu estou aqui por culpa sua. Vou ter uma raiva eterna por você, seu retardado!

Tony afastou seus lábios dos meus, e sorriu.

Eu continuei sem me mexer.

Eu apenas tentava reabilitar meus nervos, e o meu cérebro.

Dei um tapa na cara dele.

Foi a única coisa que eu pude fazer. Isso me acordou. Era para ter machucado ele, mas ele riu.

– Eu não esperava uma reação diferente da sua, Jade. – ele falou balançando a cabeça.

– Você me beijou, seu idiota!

Ele sorriu.

– Uma hora ou outra... Isso iria acontecer. – ele falou baixo. – Eu não iria me aguentar, Jade! O pior sentimento do mundo, é não poder ser correspondido num relacionamento... Você não... – Eu o interrompi:

– Relacionamento?! – perguntei me levantando da cama, não sabendo da onde eu tinha arranjado forças. – O'brian, nós não temos nada! Não existe um nós. – fiz uma pausa, enquanto ele se sentava na minha cama. – Você não pode simplesmente me beijar!

– Não foi um beijo. – argumentou. – Minha boca só encostou na sua. Nada de mais.

– Nada de mais?! Isso é a coisa mais nojenta do universo!

– Então porque você não se afastou? – gritou de volta. Ele tentava esconder, mas no fundo, ele estava triste.

– Porque eu não consegui! Você deve ter jogado algum tipo de macumba maléfica para cima de mim! – passei a mão no cabelo. – Sei lá! Eu não sei.

Ele balançou a cabeça, sorrindo.

– Macumba? É assim que você define esse sentimento que a gente tem um pelo outro? – pergunta.

– Sentimento? Eu não sinto nada por você O'brian. E o que eu pensei que podia sentir, foi pelo ralo. – dei uma pausa. – Saia. Não quero mais ver a cara de garotos. Não quero ver a sua cara. Nunca mais.

Me joguei na minha cama, e enfiei minha cara no travesseiro. E sem olhar, dei chutes nele, esperando que ele fosse embora.

Quando ele foi, eu segurei a vontade de chorar. Segurei mesmo.

MALDITO MENDIGO!! Por que? O que eu fiz na minha vida passada? Eu fui uma assasina, por acaso? Porque essa deve ser a única explicação para eu ter ganhado uma vida como essa!

Tomei um banho, esperando que ele tirasse todas as minhas lembranças desse dia terrível. E adivinha só? Não funcionou. Continuei com um peso enorme na consciência – eu não sei porque –, e sempre que eu tentava pensar em alguma outra coisa, minha mente voltava para essa maldita festa!

Acordei 2:38 da tarde. Meu corpo estava dolorido, e eu estava cansada, mas não consegui dormir mais. Fui para o banheiro, e fiz minha higiena-matinal. Arrumei o meu cabelo, e voltei para a cama, ainda com sono. O que eu fiz para merecer tanto cansaço? Meu telefone toca, e eu o pego.

– Alô? – pergunto com uma voz diferente.

– Jade! – A voz de Clarisse soou. – Ah, que bom que consegui falar com você! Porque você não me atendeu minhas outras ligações? – perguntou.

– Hum... Eu acabei de acordar. Deve ser por isso. – falo esfregando meus olhos.

– Agora?! Credo! – suspirou. – Enfim, como foi?

Engoli em seco.

– Legal. – menti. Foi péssimo.

– Só legal? Ah, fala sério Jade! Detalhes, detalhes!

– Tony me beijou. – engoli seco.

Ouvi um grito estridente dela, no outro lado da linha, e uma voz de mulher no fundo "Cala a boca, Clarisse."

Eu ri.

– Como foi? Qual foi a sensação? – ela perguntou rindo alto, e curiosa.

– Foi horrível. – falei, e praticamente pude ver sua cara de espanto. – Eu não sei o que aconteceu, Clarisse! Parece que eu sofri um acidente, e só meus olhos funcionavam. Foi a pior coisa que já aconteceu comigo!

Ela ficou quita por um segundo.

– Como assim?! – ela questionou gritando.

"Clarisse, se você der mais um grito, eu vou te mandar de volta para esse reformatório!" – a voz da mesma mulher sou.

Ouvi um grito bem alto dela. "Chega! Eu cansei de você. Arrume as suas malas, você vai voltar hoje mesmo para o lugar de onde não devia ter saído."

Ouvi um choro de alegria da Clarisse.

– Você ouviu isso?! – ela perguntou gritando. – Ah, meu Deus! Eu vou voltar! Obrigada Hellen, você é a melhor madrasta do mundo! – ela gritou. – Jade, vou arrumar minha mala! Te vejo hoje de noite, e aí você vai me contar tudo pessoalmente! – falou.

Não pude segurar minha empolgação. 

[...]

O homem que trouxera a cama separada de Clarisse fechou a porta, então falei:

– Faltam 8 minutos para o jantar. Vá tomar um banho, que eu vou com você até o refeitório.

Ela assentiu sorrindo, e foi tomar banho.

Ela demorou 7 minutos. Já não aguentava mais de tanto esperar!

Finalmente ela saiu do quarto, já vestindo uma roupa casual.

– Vamos? – perguntou ajeitando as sobrancelhas.

– Claro.

Saímos do dormitório conversando.

– Beijar não é terrível! – ela falou quando disse que nunca mais iria beijar alguém.

– A primeira impressão é a que fica. – murmurei dando de ombros.

– Então tenha uma segunda "impressão" maravilhosa. – ela falou. – Eu amo beijar. Parece que o tempo para.

Pensei um pouco.

– Talvez. Mas dá um certo pânico, pois você não consegue se mexer.

Ela franziu a sobrancelha.

– Não. Isso só aconteceu com você. – falou. – Tavez... Talvez você esteja apaixonada pelo Anthony, e você nem sabe.

Ela entrou no refeitório, enquanto eu fiquei brotada na frente da porta de madeira enorme. Eu não estava apaixonada por Tony. Por favor Deus, faça que isso não aconteça! Você já me deu uma vida bem ruinzinha... Não faça-a pior. Eu suplico por isso!

Entrei no refeitório minutos depois. Peguei a minha bandeja, e estava prestes a sentar na mesa que eu sempre senti, mas alguma coisa avisou para eu não o fazer. E não fiz.

– Senta. – Lola falou.

– É. Não entendi também. – Chris falou.

Fique longe de garotos, Jade. Ele são uma ameaça para os seus sentimentos.

Meus olhos cravaram no Tony, que não olhava para mim. Então voltei para minha postura ereta e confiante.

– Não. – engoli saliva. – Obrigada.

Sai e procurei uma mesa vazia. Não foi possível encontrar uma vazia, mas consegui encontrar uma mesa com só uma menina.

E se eu não me engano, essa menina é da minha sala. É, é a Megan.

– Olá. – falei pondo minha bandeja na mesa.

Ela tirou os fones de ouvido, e olhou para mim por um tempo. Depois sorriu.

– Oi. 

– Megan, certo? – perguntei só para ter certeza.

Ela assentiu.

– Pode me chamar de Meg. É melhor, e mais bonito.

Eu sorri.

– Gosto de Megan. Mas se você prefere ser chamada de Meg... – dei de ombros, deixando a frase no ar

Ela era fácil de puxar assunto. E era bem bonita, por sinal.

De repente, ela cravou os olhos em alguma coisa atrás de mim. Franzi as sobrancelhas, e olhei para trás, dando de cara com o O'brian.

– Vem. – ele falou, puxando meu braço. – Precisamos conversar.



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