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História Refugio - O Começo do Inicio.


Escrita por: CrisMadara

Notas do Autor


Obg por ler n esqueça de deixar aquele Gostei.

Capítulo 1 - O Começo do Inicio.


Fanfic / Fanfiction Refugio - O Começo do Inicio.

O som forte do ranger de metal que chegava aos ouvidos do jovem, era extremamente incomodante, forçando-o a acordar.Sua cabeça estava apoiada no banco e suas mãos sobre as pernas, ao abrir os olhos ficou surpreso e ao mesmo tempo assustado. Haviam mais pessoas naquele trem, algumas ainda desacordadas como ele estava segundos atrás, outras porém estavam de pé. Ele tentou se  levantar, mas logo viu tudo girando, ainda estava zonzo, e não se lembrava direito o porque disso.

__Va com calma amigo!-Disse um rapaz  ao lado dele,o segurando pelos braços para que o mesmo não caísse e se machucasse.

_Quem é você?-Perguntou o jovem se sentando novamente porém, desta vez no banco onde escorara a cabeça.

_Eu sou Juan Velasquez!-Respondeu o homem com um meio sorriso.
_E você é...?-Interrogou.

Juan era um rapaz moreno seus cabelos negros cor piche eram curtos em um corte militar, o mesmo usava um cavanhaque, Seus olhos de uma cor castanho-claro raiado de verde, e o mesmo detinha uma pequena cicatriz do lado esquerdo do labio superior. Parecia ser um ano mais velho que o garoto.

_Eu sou Chris McLandson.-Respondeu o jovem relembrando até a si mesmo do próprio nome.  

_Onde estamos?-Perguntou olhando para os lados não tendo mesmo idéia de como chegara ali.

_Esse é um Trem da corporação "E".-Informou Juan sentando-se no banco ficando  de frente para o jovem.

__Que merda e essa?-Perguntou Chris pondo a mão esquerda sobre os olhos como se aquilo o ajudasse a diminuir a dor de cabeça que sentia.

Chris era um garoto de pele branca cabelos escuros, tão negros quanto o céu noturno que há muito não se via. Órfão aos dez anos, vivia em uma vila pequena onde sozinho lutava pela sobrevivencia, e agora aos dezenove não se recordava de muita coisa de seu passado.

__A corporação "E" é uma organização que extermina os Crias. Quando abriram a porta deste vagão e trouxeram você, eu pude dar uma olhada para fora, e vi sua vila, ela estava totalmente destruida.-Informou Juan ajudando com um olhar vazio, seu rosto sem qualquer expressão.

_Você estava muito ferido e então os soldados aplicaram em você o soro.

__Que soro?-Perguntou Chris olhando para fora, por uma fresta na lataria do vagão,não havia nada apenas água em uma altura de mais ou menos duzentos metros, era o que ele deduzia.

_É um soro curativo que neutraliza o veneno dos Crias e cicatriza cortes maiores na pele, talvez até mutlizações.-Contou Juan.

__Olá! Finalmente acordou!-Disse alguém logo a esquerda de Chris, uma voz feminina e meiga.

O jovem virou-se para a direção de onde ouvira a pessoa o chamar e se deparou com uma linda jovem de vestido rosa, um pouco sujo e cabelos levemente acinzentados. Seus olhos de um profundo verde musgo que apesar de escuros mostravam vida em si. Tinha aparentes 18 anos.

__Hã?Rayla você também esta aqui? Pensei que aquela mulher tivesse levado você para um vagão de mulheres!-Indagou Juan olhando para a garota com duvida.

__Aquele vagão estava quieto
demais. Ele não se lembra de nada?-Interrogou a garota se desvencilhando do assunto apontando com o indicador para Chris.

__Não, acho que ele recebeu uma pancada forte na cabeça.-Respondeu o moreno de cavanhaque.

__Entendi.-Respondeu a cinzenta inclinando a cabeça.

_Você conhece ele?-Perguntou Chris à garota.

_Sim, Juan é meu irmão.-Falou Rayla.

__"Atenção, preparem-se para desembargar!"-Bradou uma voz vinda de pequenas caixas de som no alto do vagão.

Um homem com piercing no lábio inferior, tatuagens tribais na sua face e cabelo em corte militar se aproximou, Chris nem o notara até o momento em que o mesmo se aproximou. Usava uma roupa de soldado e havia um crachá no lado esquerdo de seu peito, no mesmo estava escrito em letra de forma, "Tenente Tyriel".

__Onde vamos descer?-Perguntou um dos jovens do vagão que estava com o braço quebrado e bandagens no olho direito.

__Voces foram salvos pela corporação "E",alguns de voces nao se lembram porque um dos efeitos colaterais do soro de regeneração é uma perda de memórias recentes. Estão sendo levados para uma ilha, por um tunel no fundo do ocenao. Lá vocês serão treinados para lutarem contra os Crias. Vocês tiveram suas vilas destruidas, sei que muitos de vocês não desejam lutar, mas, espero que cogitem aceitar a proposta para que assim possam ajudar outros como vocês que também perderam tudo.-Falou o Tenente e então quando o trem finalmente parou o mesmo abriu a porta do vagão.

Eles estavam agora em uma estação no meio da mata.

__ O que? Ficaremos sozinhos no meio do mato? E se aquelas coisas nos encontrarem?-indignou uma das garotas que como Rayla passou do outro vagão para o que agora estava.

__Isso mesmo, mas, não se preocupem, da estação sigam para o norte, todos juntos. Chegarão no posto de treinamento em meia hora, a ilha não tem Crias, esta limpa da infecção radioativa.-Respondeu Tyriel por fim.

E então todos foram descendo do vagão, ajudando uns aos outros. E os mutilados eram carregados. Ao todo Chris pôde contar cinquanta pessoas que saíram dos outros nove vagões do trem. A ilha era realmente exuberante, a mata verde e o canto de pássaros, tudo magnífico.

_Pois é, vamos em frente!-Falou Juan passando o braço esquerdo de Chris pelo pescoço o ajudando a caminhar.

Todos ficaram em silêncio, apesar da felicidade que continham por estarem vivos ninguém estava preparado para falar alguma coisa pois todos agora se lembravam agora do quanto tinham perdido para estar ali.

__Vamos logo...Nao temos a tarde toda.-Falou Rayla passando a frente de Juan e Crhis, entrando em uma trilha na mata.

__Pirralha!-Vociferou Juan com uma expressão divertida e Chris também sorriu por ver a alegria do novo amigo por ainda ter uma irmã, uma família.

Os sobreviventes seguiram por quase meia hora aquela trilha, e a mesma terminava em um teleférico antigo, com capsulas grandes o suficiente para acomodar a todos eles.

_I-isso é seguro?-Perguntou um dos garotos que estava ali.

Ele era magro, esguio, olhos um pouco puchados de uma cor ônix, o mesmo usava uma roupa aos farrapos e tinha a pele branca porém um pouco bronzeada, e cabelos lisos cor negro piche como os de Juan. O mesmo porém parecia nem estar sequer ferido.

_Qual é tá com medo?-Perguntou Juan rindo do garoto.

_Olha lá embaixo o tapado e depois me diz se não tenho razão!-Respondeu o garoto apontando para baixo do desfiladeiro que ficava sobre o mar, e então Juan pôde ver uma das capsulas caidá sobre as pedras calcárias toda destruída e ainda contento sangue seco na lataria.

_M-merda! Ele tem razão!-Concluiu Juan esfregando a tempora com a mão.

_Seus medrosos!-Falou Rayla e enfim entrou em uma das capsulas.

_Ela é sua irmã?-Interrogou o garoto de olhos puchados.

_É, mais ela é meio maluca assim mesmo.-Respondeu Juan e então todos começaram a entrar no teleférico.

E por fim o ultimo a entrar foi o garoto com a aparencia de asiatico e roupa aos farrapos.

_Tem certeza gente?-Perguntou.

_Cara qual é o seu nome?-Interrogou Chris.

_Me chamo Lucas Setsuma!-Respondeu o asiatico.

_Se formos morrer que todos morramos juntos, fecha essa porta!-Terminou Chris que agora ja conseguia ficar se pé e foi até o garoto e fechou a porta.

E derrepente para a surpresa de todos o teleférico começou a descer em alta velocidade.

_MAMÃEEEEE!-Gritaram Chris e Lucas se abraçando morrendo de medo e todos os demais da capsula fizeram os mesmo uns com os outros gritando estáticos.

E assim um minuto depois o teleférico chegou ao destino parando com um baque, como se fosse uma freiada brusca e todos que estavam dentro da capsula foram para frente se chocando contra o vidro e também uns contra os outros. E então a porta se abriu e todos saíram cambaleantes.

Chris e Lucas vomitaram assim que saíram. E quando todos se recuperaram uma mulher vestida toda de Lycra preto apareceu a frente deles. A mesma tinha cabelos loiros amarrados em um coque como os de uma bailarina, sua pele era branca e lisa, seu corpo escultural e seus olhos de um azul penetrante que chegava a ser glacial, um olhar gelido como uma nevasca.

_Olá sobreviventes, eu sou a coronel Lisa Aksterov, e daqui em diante eu farei da vida de vocês um inferno!-Terminou a mulher com uma expressão que derreteria aço inoxidavel. Eles estavam agora dentro de uma estação vazia e a mulher estava acomoanhada de dois soltados igualmente apavorantes.


Notas Finais


Se você leu ate aqui muito obg.
Favorita ai pra fortalecer.>_<


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