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História Refúgio e liberdade - Pós noite, te reencontrar.


Escrita por: juvcamil

Notas do Autor


Olá, amores! Já não tenho mais cara para pedir desculpas a vocês pela a minha falta com a fic. Espero que vocês entendam que meu tempo anda curtinho... Bom, espero que desfrutem e desejo uma ótima semana a todas! Obrigada mais uma vez e aproveitem! ~~Juu

Capítulo 70 - Pós noite, te reencontrar.


{Jaime}

Dormi profundamente após a rápida conversa que tive com a Angie pelo celular. Estava muito cansado e só queria que o próximo dia chegasse logo e com essa ideia em mente, simplesmente dormi rapidamente em seguida...

No dia seguinte fui acordado com a camareira batendo na porta do meu quarto do hotel as sete horas da manhã. Olhei o relógio e me espantei com o horário tão cedo e a forma tão histérica dela querer acordar as pessoas. Gritava meio sem noção de que haviam várias pessoas de diferentes idades no andar do hotel no qual dormiam. Ficava dizendo insistentemente que precisava entrar. O quarto não era longe da sala e muito menos da porta no qual ela nem teve o bom senso de bater, então só gritei para ela parar.

Jaime: EU NÃO VOU ABRIR! Que droga! – ainda meio sonolento e bem mau humorado eu gritei nervoso. Ela parou no mesmo instante, se tocando que estava incomodando e que eu não precisava dela e eu pude voltar ao meu sono que não estava leve. De gente louca em meu caminho, eu realmente não precisava.

 

{Angélica}

A sensação de acordar após uma noite de sono leve e sem preocupações foi maravilhosa. Me espreguicei inteirinha, sentindo alguns ossos do meu corpo estralarem causando um delicioso relaxamento no meu corpo e me fazendo respirar fundo e soltar o ar dos meus pulmões de uma forma bem saudável.

Abro meus olhos finalmente e viro para o meu lado esquerdo onde mamãe dormia ainda. Eu era acostumada a levantar um pouquinho cedo, eu lembrava que mamãe ainda mais que eu, no entanto acho que esse jeito dela, ela já havia mudado, porque dessa vez, era ela que ficaria na cama, enquanto eu preparava nosso especial café da manhã. Antes de me levantar, me aproximei dele e dei um beijinho leve em sua bochecha. Dormia como um anjo e profundamente, então, preferi deixá-la descansar bem.

Fui me sentando aos pouquinhos a medida que ia acordando, escorando minhas costas na cabeceira da cama só para dar mais uma boa acordada antes de levantar da cama. E quando finalmente eu me sentia firme e disposta, eu arranco o cobertor das minhas pernas e me arrasto até a beira da cama colocando minhas pernas para fora da mesma e causando meus chinelos, indo em direção ao banheiro para fazer minhas higienes e me direcionar à cozinha em seguida.

Fucei todos os armários da minha mãe em busca de tudo para o nosso café da manhã. Tinha bastante coisa, então resolvi preparar algumas panquecas doces com acompanhamento de mel, esquentei alguns pães no formo para tostarem mais, coloquei suco na mesa, café, leite, chocolate, algumas frutas e cereais para acompanhamento. Eu não me recordava se esse era o café da manhã perfeito para minha mãe, mas eu realmente coloquei tudo que eu lembrava que ela amava.

Deixei tudo muito bem organizadinho em cima da mesa. Tudo arrumado de uma forma bem especial e talvez até perfeccionista demais.

No relógio já batiam 8h30 da manhã. Talvez faltasse pouco para mamãe acordar. Corri até o jardim frontal da casa para um último toque especial na mesa do nosso café da manhã; Flores. Isso lembrava bastante meu pai, que adorava tomar seu bom café da manhã apreciando flores em cima da mesa, assim como minha mãe passou a fazer ou fazia.

Não precisei arrancar nenhuma flor do pé. Fui caminhando para fora do jardim e bem ao canto ao lado da escada eu observei um pequeno vasinho colorido com flores rosas.

Angélica: Perfeito! – digo com o vaso em minhas mãos, sorrindo ao ver tamanha beleza de pequenas florzinhas.

Fui caminhando e voltando para dentro de casa quando já me deparo com minha mãe descendo as escadas, ainda de camisola, toda a vontade. Que saudade eu estava de vê-la nesses trajes me dando seu bom dia.

Maria: Bom dia mi hijita! – ela sorri, ainda segurando o corrimão da escada e descendo meio sonolenta.

Angélica: Bom dia mamãe! – me aproximo dela no último degrau da escada e finalmente pude pegar em sua mão, abraçá-la e ela me beijar.

Maria: Como descansou minha vida?

Angélica: Super bem mamãe! – ela boceja.

Maria: Aaaaah. Que bom Angie! – respira fundo. – Mas e essas flores? – pergunta curiosa.

Angélica: Ah! É para o toque final para o café da manhã especial que preparei pra gente. – digo bem animada.

Maria: Que linda! Vamos, vamos! Quero ver o que você fez... – ela apressa, eu só me guio pela sua animação. – Que mesa linda Angie! – diz assim que entra na cozinha.

Angélica: Fiz pra você! – sorri, passando a sua frente colocando o vasinho de flores no centro da mesa.

Maria: Você sempre capricha em tudo.

Angélica: Tudo que eu sou e que sei, aprendi com você mamãe... – me aproximei dela e peguei em suas mãos. Ela sorri terna, alisa meu rosto e beija minha bochecha. – Mas agora vamos tomar café da manhã.

Maria: Vamos, vamos! – vou puxando ela para próximo da mesa e puxo a cadeira para ela sentar.

 

{Jaime}

Assim que acordei, antes mesmo de sair da cama, liguei para do hotel para me trazerem meu café da manhã. Estava bem sonolento ainda, mas resolvi levantar, tomar um bom banho para poder tirar o peso do meu corpo e o fiz rapidamente, antes mesmo de chegarem com o meu café da manhã.

Jaime: Já estou indo! – estava terminando de pentear meu cabelo quando tocam a campainha com o café da manhã. Largo o pente sob a cama e vou caminhando até a porta. Abri a porta e uma senhora de meia idade me estendeu a bandeja.

– Bom dia! – ela sorriu.

Jaime: Bom dia e muito obrigado! – sorri de volta para ela.

– Não tem de que! Precisando de algo estou a ordens.

Jaime: Obrigada! – ela se despediu e saiu. Fechei a porta com o pé e fui caminhando com a bandeja até o quarto.

 

{Angélica}

Ao finalizarmos nosso café da manhã, fiquei ainda na cozinha organizando as coisas e minha mãe foi para o quarto arrumar lá.

Lavei toda a louça, sequei, arrumei a mesa. Ah e algo que era inevitável; fiquei pensando no Jaime enquanto fazia cada coisa. Finalmente ia vê-lo. Um dia, uma noite, uma eternidade para mim. Para nós talvez.

Lembrei que no dia anterior ele queria falar comigo. Não imaginava o que seria e estava curiosa, no entanto eu já podia imaginar. Não sei, eu sentia que era algo do fato de morarmos juntos e a conversa com a minha mãe hoje. Ia esperar para ver como ia ser.

Maria: Filha? – estava parada, pensativa.

Angélica: Mamãe, que susto! – a olho espantada, pelo susto.

Maria: Desculpa, meu amor! – ela riu. – Estava tão pensativa que não imaginei que ia te assustar.

Angélica: Nossa, meu coração foi na boca e voltou. – reclamo. – Mas eu te desculpo sim! – dou um sorriso pra ela, a abraço de ladinho, encostando minha cabeça na dela.

Maria: Pensava no que? – em tudo.

Angélica: No Jaime.

Maria: Saudades?

Angélica: Ah, hoje menos, porque já vamos nos ver né?!

Maria: Ah sim! Ele vem que horas? Preciso fazer um almoço especial.

Angélica: Já já mami. Mas relaxa, não se preocupa muito. Jaime é tranquilo.

Maria: Mas eu faço questão, Angie. Mas agora, anda, anda... Vai se arrumar! – ela me vira e bate no meu bumbum.

Angélica: Ta bom, já vou, já vou! – deixei o pano de pratos sobre a mesa e sai andando, ao impulso da minha mãe.

 

{Jaime}

Café tomado, higienes também. Não me restava outra alternativa a não ser vestir a roupa do dia anterior. Passei meu perfume, que por sorte, ficou entre uma outra pequena bolsa onde se encontravam os meus sapatos e finalizei penteando meu cabelo para trás. Estava pronto e apesar de meio tenso, estava louco para ver a Angie. Uma noite significou uma eternidade para mim que estava acostumado a dormir agarradinho, sentindo seu cheiro maravilhoso todos os dias.

Tranco a porta do quarto do meu hotel e vou a caminho do elevador arrastando com a mão oposta a mala de carrinho da Angie. Precisávamos destrocar as malas urgentemente.

Saudei algumas pessoas que vi passando pelo corredor e fui caminhando, me direcionando para o elevador, imediatamente apertando o botão o chamando. Como estava sem carro, eu teria que pegar um táxi até a casa das Angies. Meu carro chegaria dentro de uma semana mais ou menos, então teria que me acostumar com a ideia de andar de táxi por esses dias.

O elevador chega rapidamente e eu o tomo. Estava vazio e sem nenhuma chamada nem para cima, nem em nenhum andar entre o que eu estava e o térreo que eu ia descer, então em menos de dez segundos cheguei na recepção. As portas automáticas se abriram eu sai e fui caminhando até o balcão da recepção para entregar a sala do meu quarto. O fiz, assinei um papel que sempre tinha que assinar quando se saía do hotel.

Assim que eu sai do saguão do hotel, tinha vários táxis parados na frente da porta do mesmo. O primeiro que avistei a minha frente peguei. Dei sinal para um senhor que estava sentado em um banquinho ali próximo e ele veio imediatamente para abrir o carro para mim e colocar mala no porta malas. Entrei no mesmo e finalmente, pude dizer o meu destino a ele, e o mesmo arranca com o carro levando-me ao meu destino. Angélica Vale.

 

{Angélica}

Estava pronta. Tinha tomado banho, passei um perfume bem cheiroso e pela sorte, minha mãe encontrou umas roupas minhas que eu havia deixado antes de me mudar para os Estados Unidos. Eu nem lembrava mais delas, mas ajudou muito para eu não ter que colocar a roupa de sair e nem usar mais a do Jaime. Era um shorts jeans e uma regata de tecido fino com alcinha na cor branca. Amacei os fios do meu cabelo deixando eles bem ondulados e quando menos espero, ouço a campainha tocar. Meu sorriso sai empolgado e saio correndo do quarto.

Maria: Angie, a campainha! – minha mãe diz alto, avisando.

Angélica: Tô indo, tô indo! – vou descendo as escadas correndo.

 

{Jaime}

Quando vejo Angie abrindo a porta da sala toda sorridente, meu coração dispara. Estava com um shorts curtinho jeans que eu não me lembrava de ter visto ela usando quando estava morando comigo. Vinha descendo as escadas para abrir o portão para mim.

Jaime: Minha linda... – disse sorrindo, olhando para ela.

Angélica: Meu Jaime... – ela sorriu, olhando para mim enquanto abria o portão com a chave. O impulso foi um só entre os dois. Assim que o portão de ferro já não nos impedia de tocar-nos, avancei em sua direção e nos abraçamos. A abracei tão forte, acho que como nunca na vida. Até parecia que não nos víamos a meses. Levantei ela conforme abraçava seu pequeno corpo, segurando firme meus braços em sua cintura a abraçando pela cintura e me abraçando com suas mãos em meus ombros. Meu rosto estava afundado em seu pescoço, sentindo seu cheio gostoso, o aroma delicioso da sua colônia que fez falta pra mim durante a noite.

Jaime: Que saudades de você, minha vida. – disse com a voz espremida porque ainda estava abraçado nela, levemente a escorrendo do meu abraço, colocando ela no primeiro degrau da escada da entrada da casa para ficar a minha altura. – Eiii, e essa carinha? – acaricio seu rosto. Estava toda manhosa e com os olhos um pouco marejamos.

Angélica: Também senti. – ela alisa meu rosto com suas duas mãos e deixa um selinho em meus lábios, voltando a erguer seu corpo me abraçando bem forte.

Jaime: Vou fazer de tudo pra gente não se separar por muito tempo... – acabo soltando algo antes do tempo. Ela se desprende de mim lentamente e fica um pouco perplexa com a minha fala. Lógico! Até eu ficaria, depois de tudo que havíamos conversado e depois da conversa com meu pai no qual ela ainda não sabia de nada. Seguro firme nas laterais de sua cintura para ela não desgrudar de mim.

Angélica: Não entendi amor... – achei que ela ia ser mais rude e que entenderia mais sobre a minha fala, mas pela minha sorte, parecia que não. Não estava fazendo ela de boba, só queria deixar pra falar sobre essas coisas quando fosse a hora. Agora, eu só queria namorar um pouquinho ela depois dessa noite dolorida sem a presença um do outro.

Jaime: Você não me deu um beijo de verdade ainda. – aliso seu rosto com as costas da minha mão. Estávamos sob um sol forte da manhã quase tarde e os olhos da Angie brilhavam. Após eu comentar sobre o beijo, ela não espera nem mais um segundo e puxa meu rosto tomando meus lábios. Eu necessitava sentir essa boca gostosa, esse beijo doce como o mel e esse carinho e delicadeza dos seus lábios ao tocar nos meus. Após deliciar-se com a superficialidade dos seus lábios, cruzamos nossas línguas. Segurei firme sua nuca impulsionando para que o beijo se tornasse mais intenso e assim os estralinhos eram mais constantes. Ela puxava minha boca com o dente por vezes e eu chupava seu lábio inferior, movendo sempre a cabeça de um lado para o outro.

Da maneira tranquila que ela iniciou o beijo, ela encerrou ele. Com pequenos selinhos molhadinhos. Fomos abrindo nossos olhos lentamente, mas eu abri primeiro que a Angie, podendo desfrutar da sua expressão meiga, após um beijo apaixonado. Sorrimos no mesmo instante e grudamos nossa testa.

Angélica: Vamos entrar amor? – ela diz se desprendendo um pouco de mim, mas eu continuo segurando uma de suas mãos.

Jaime: Vamos sim! Ah e antes que essa mala fique para fora, deixa eu pegar ela. – vou até a mala que estava na calçada da rua e a puxo para dentro. Angie desce o degrau que estava, fecha e tranca o portão na chave. Assim que tranca ela me entrega o molho para que eu segurasse. Sendo assim, voltamos a unir nossas mãos com nossos dedos cruzados e dessa forma fomo entrando para dentro de sua casa...



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