História Regras de convivência - Wangkong, bela "especiaria"

Ravi aguardava o tempo certo que Jaehwan havia falado, para sair do carro. Observou atentamente o movimento daquele local, vendo muitos políticos e donos de empresas famosas entrando e saindo. Tirou até algumas fotos, para, quem sabe no futuro, usar como chantagem. Esperou paciente até que um ser alto, de lábios grossos e cabelos rosados saísse e deixasse uma sacola dentro do cesto de lixo, olhasse discretamente ao redor e voltasse para dentro do estabelecimento. Saiu do carro, ajeitou o paletó e foi sorrateiramente até o cesto de lixo, encontrando a sacola logo em cima, e entre o nó das alças uma chave, que o lembrou de Jaehwan mencionando sobre isso. Pegou-a e guardou no bolso interno da calça, pois sabia que poderia ser roubado se ficasse em algum da frente, seja ele do paletó ou da calça. Desamassou a gola do colarinho e entrou no local.

Uma luz vermelha-amarelada preenchia cada canto do salão, muito bem organizado por sinal, pessoas conversavam animadas enquanto tomavam drinques e fumavam charutos e outros tipos de drogas. O cheiro era doce, algo como maracujá, mel e canela. De acordo com Jaehwan, era para ninguém desconfiar ou o cliente não sair fedendo. Algumas garotas passavam com os peitos descobertos e calcinha fio dental, se insinuando, mas ele apenas negava e voltava a procurar por algo interessante. Sentia olhares sobre si e nenhum era amigável, revirou os olhos e continuou seu caminho até o balcão onde Jin servia algumas bebidas. Sentou em um dos bancos e esperou ser atendido, olhou ladino para a esquerda onde encontrou um garoto alto e cabelos acinzentados, o encarando de forma mortal.

Ravi POVs

- Não sorria para ele, é falta de respeito, o chefe não gosta - uma voz um tanto grossa me chamou - Doce de esquina? - franzi as sobrancelhas, mas acenei positivamente - É um prazer, Ahjumma falou muito bem de você, ja sabe o que vai pedir?

- Um Smirnoff de limão - abanei com a mão, forma essa que descobri ser para ver a bunda dos que trabalham por ali. Algo comum entre os clientes.

Ele se virou e rebolando, pegou minha bebida e depois me entregou.

- A Ahjumma está fazendo alguma arte com o tricô por esses dias?

- Sinto informar, ela andou um pouco adoentada, algumas dores a impossibilitaram de sair da cama - o olhei sugestivo e ele riu incrédulo - Mas me diga, como faço pra pegar uma especiaria de fora, quero mudar meu cardápio.

- Já tem algo em vista?

- Talvez - bebi um pouco do líquido adocicado e inspirei o ar como se estivesse com tesão - Ouvi falar de um desobediente, Wangkong - apoiei os cotovelos no balcão - Gostaria de doma-lo.

- Você tem coragem, normalmente ele só faz um show de strip e sai - um homem ao meu lado comentou rindo sarcástico.

- Eu posso leva-lo até lá, você paga o valor dele e espere ele aceitar - Jin disse, sem tirar sua atenção das bebidas que preparava.

- Se ele aceitar, ainda tem isso, por que senão, você perde seu dinheiro e não tem diversão nenhuma - o mesmo homem fez uma careta e saiu.

- Sabe, você acabou de chegar, precisa abrir fechaduras, chaves servem para isso não é - piscou e pegou meu copo - Há corredores interessantes por aqui, cuidado com pássaros, eles costumam voar bem acima, mas atacam com uma precisão grande.

- A fechadura irá se abrir pra mim?

- Talvez, se você bater na porta certa.

Agradeci pela informação e caminhei por entre as pessoas a procura do corredor. Quem ouvisse a história por fora, acharia que eu estava atrás de uma puta e procurava por diversão, mas na verdade meu objetivo era encontrar o quarto do Ken e com sorte não teria nenhuma câmera ou os pássaros, como o Jin disse. Como quem não quer nada, olhava ao redor e quando percebia uma câmera continuava andando. Homens passavam bêbados, outros transavam nos corredores, ou até mesmo gritos eram possíveis de ouvir vindos do quarto. Uma imagem do Hakyeon gritando enquanto quatro homens faziam..... Respirei fundo e mandei tais pensamentos embora antes que eu fizesse alguma merda e o plano fosse por água baixo. Depois de 15min de caminhada consegui achar um corredor com pouco movimento e nenhuma câmera.

" Espero que a sorte esteja do meu lado."

Tate-ei, algumas portas até achar uma que julguei ser a do quarto do Jaehwan. Tirei a chave do bolso interno da calça e coloquei na fechadura, contado até três para poder girar. E girou. Agradeci a todos os Deuses existentes, depois olhei disfarçadamente para o corredor, entrei no quarto e tranquei a porta. Tirei o celular do bolso do paletó e liguei para Jaehwan.

- Se você está me ligando significa que entrou no meu quarto.

- Vamos Ahjumma, diga logo qual o código?

- Tá, tá, é bem simples, mas só vou falar uma vez, da lado da porta tem uma caixa, pegue-a e coloque do lado do computador - fiz o que ele me mandou - Siga na ordem com todas as letras maiúsculas: Y54Z87S14AS90KEN3 - digitei tudo devagar - Tem um pen-drive dentro da caixa, não olhe as outras coisas, só pegue o objeto - mais uma vez obedeci, pluguei o meu e o dele nas entradas USB - Agora você verá uma pasta com o nome Wangkong e outra com SeokJin, copie as duas para o pen-drive, depois desligue o computador - copiei as duas pasta e desliguei assim como ele falou - Dentro da caixa tem um sensor que inibe qualquer um de saber que você está mexendo nos arquivos, só o tire de perto quando o computador para de piscar - assenti e esperei a luzinha vermelha para de piscar - Coloque a caixa no mesmo lugar, Jin cuidará dela, saía do quarto e procura o Jackson, tenha uma boa noite.

- Você sabe que eu não faria isso se não fosse necessário, pode tirar essa voz magoada daí - ele bufou e eu mordi os lábios sentindo minha ereção dar sinais de vida - Bufe de novo que eu vou lhe dar uma lição quando chegar em casa.

- Ande logo com isso Ravi, e não se distraia, estou duro só de pensar em quando você chegar para me punir - sua voz saiu um tanto sensual e eu grunhi desligando o celular. Nada de distração!

Saí do quarto discretamente e voltei como quem ja conhecia tudo e todos, sentei no mesmo banco de antes e pedi outro copo a Jin. Mal bebi o líquido e joguei a chave dentro do copo escuro, ele ao perceber isso, pegou o copo e levou a outra extremidade do balcão, voltando minutos depois me convidando a segui-lo.

- E então?

- Sabe Jin, a vida é uma caixinha de surpresas, você deve cuidar bem dela.

Concordou pensativo e me levou até onde posso encontrar as especiarias. Paguei um valor muito alto pelo chinês e fiz como me mandaram, segui o corredor pouco iluminado e preenchido por gemidos, até chegar ao quarto dele. Bati duas vezes e logo Jackson abriu a porta me encarando como se quisesse minha cabeça rolando no chão.

- O que quer?

- Experimentar o doce que é você.

- Perdeu seu dinheiro, por que meu doce azedou faz tempo.

- Mas talvez eu possa adoça-lo tanto quanto àqueles doces de esquina - sorri cínico e ele abriu a boca espantado, a movendo sem fazer barulho. "você" foi isso que eu pude entender - Posso entrar?

- Ken lhe mandou não é? - confirmei tirando o paletó e sentado na cama dele.

- Mas o que diabos é doce de esquina? - Perguntei acendendo um cigarro que tinha achado em cima da cômodo.

- Desejo de liberdade, bonitão, pensei que fosse mais rápido para aprender - pegou outro cigarro e como um beijo indireto, acendeu o dele na ponta do meu - Agora você está aqui dentro, faça seu serviço, depois conversamos.

Sorri ladino e me aproximei do seu corpo o empurrando de leve até bater na parede oposta da cama.

- Como quiser Wangkong - sussurrei entre seus lábios, os atacando em seguida.

Sua pele se arrepiou quando desci minha mãos pela lateral de seu corpo, buscando senti-lo mais. Quando ar fez falta, desci meus lábios pelo seu pescoço, distribuindo beijos e mordidas leves, apenas para provoca-lo. Atitude que funcionou, já que de sua boca saíam gemidos baixos e suas mãos seguraram meus ombros, me puxando para mais perto.

Segurei sua coxa a apertando com força, podia ouvir seus gemidos ficando cada vez mais intensos, então voltei minha atenção a sua boca, o beijando necessitado mordendo seu lábio inferior.

-Ahh...Isso é um pecado! - O ouvi falar já retirando minha camisa se atrapalhando um pouco quando passei a língua no lóbulo da sua orelha, o sugando em seguida.

-Mas...tenho certeza que está gostando! -Falei com a voz rouca já embargada pelo momento e senti seu membro latejar fortemente em minha coxa.

O joguei novamente contra a parede de forma violenta o escutando gemer loucamente enquanto eu beijava seu pescoço aumentando sua tortura, meu membro já estava ficando ereto e lateja pela calça, eu queria possuí-lo violentamente pela forma como está gemendo, mas tortura-lo o fazendo gozar primeiro me pareceu uma ótima ideia.

Puxei seus cabelos o jogando na cama o fazendo sentir uma leve tontura, logo o mesmo inverteu as posições e em um ato desesperado retirou sua roupa e a minha, começou a se masturbar enquanto me chupava, eu soltava gemidos baixos enquanto empurrava sua cabeça na direção do meu pau. Ele sabe fazer um ótimo trabalho. Quando senti que o menino gozou e logo o próximo seria eu puxei seus cabelos o jogando contra o colchão de costas e o colando de quatro para mim, dei um tapa em sua nádega branca, coloquei a camisinha e espalhei um pouco de lubrificante pelo meu pênis, estava sem paciência para preliminares, ele teria que aguentar. O penetrei com força, o fazendo gritar.

-Ahh, mais rápido! – Ele gritava e gemia alto, eu estava adorando fazer ele gritar era bom ouvir. Deferi outro tapa em sua nádega que o fez gemer conta o travesseiro que havia ali.

- Fala meu nome, diz que quer mais! -Falei diminuindo a velocidade das investidas.

-Ahh...Ravi-Ah, eu quero mais...!

- Eu sei que quer!

Ele falou e logo aumentei a velocidade das investidas, comecei a puxar seus cabelos, constando que ele mordia os lábios de prazer, me ajeitei em suas costas ainda investindo com mais velocidade, comecei a masturba-lo e para a felicidade de todos, ele agora gritava e tentava se conter, ja estava prestes a gozar novamente e eu estava quase chegando ao meu ápice, então inverti as posições, abri suas pernas e o penetrei novamente. Voltei a atacar seus lábios, algo estava impregnado naquela boca, não importa quanto você beije, tem vontade de ataca-los de novo. Com mais algumas investidas, gozamos juntos. Levantei um pouco, apenas pra me jogar ao seu lado na cama. Esperamos a respiração voltar ao normal, até que ele levantou e colocou uma cueca e um short. Eu sorri e me levantei colando minha cueca e calça. Sentei na cama e ele puxou uma cadeira e sentou a minha frente.

- Diga, o que conseguiu?

- Ken me deu um código, para usar seu computador, mas tem um tempo, ou todos saberão sobre os arquivos.

- Onde está os arquivos?

- Em um pendrive que está aqui comigo e outro dentro em um caixa no quarto do Ken, ele pediu para Jin cuidar.

- São arquivos sujos?

- Não sei ao certo, mas sei que um é a sua ficha, talvez a partir disso podemos desmascarar todos os outros.

- Claro, você lembra como é o código? Talvez eu consiga fazer algo, sempre encontro com Jin em horas oportunas.

- Então decore bem, Y54Z87S14AS90KEN3, sempre com letras maiúsculas - falei pausadamente e ele concordou repetindo baixinho - Agora estou liberado?

- Não, espere mais um hora..

- Interessante, agora eu sei o por que de todos quererem tirar uma casquinha de você - segurei seu queixo apertando suas bochechas - Você agora é exclusividade minha, trate de confirmar isso ao seu chefe, minha putinha.

- Não sou puta de ninguém - retirou minha com brutalidade, mas eu voltei a segura-lo.

- Você será, se não quiser voltar a se deitar com qualquer vagabundo que pagar um bom preço - ele rosnou, mas logo baixou a cabeça - Bom garoto, faça sua parte, logo irei tira-lo daqui.

- Como fará isso?

- Meu amigo é filho de um grande empresário que conhece o Yongguk, no tempo certo eu darei a você o sabor daquele doce que você tanto procura - o puxei para meu colo e beijei seus lábios o ouvindo suspirar - Irei comprar você!