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História Regras de convivência - Não pode ser


Escrita por: yashiru2

Notas do Autor


Oiee
Acho q Wilson anda de bom humor..
Espero q gostem!
Me avisem dos erros!

Capítulo 17 - Não pode ser


Fanfic / Fanfiction Regras de convivência - Não pode ser

Como esperado, no dia seguinte, após deixar o café da manhã de Hongbin pronto, N se dirigiu para a casa do seu patrão. Absorto em pensamentos quando entrou no apartamento, nem notou que Taekwoon não estava presente, se dirigindo até a cozinha na intenção de fazer o café da manhã deste. Cerca de 20 minutos depois, tudo estava pronto e, estranhando a demora dele para aparecer, se encaminhou até o quarto do mais alto, não o encontrando. Só agora se deu conta que estava sozinho. Sorriu bobo e negou com a cabeça. Não havia o que esperar, então, apenas fez aquilo para qual ele foi contratado. Decidiu que hoje começaria pelos quartos, o de Leo mais especificamente, assim não arranjaria brigas com ele, caso algo sumisse, mesmo que N nem a tenha visto. Pegou o cesto de lixo e entrou no quarto, buscando por pequenas coisas, como embalagens de comida, papeis que ele joga por qualquer lado, pedaços de fruta, etc. Parou quando achou uma garrafa de Whisky próxima a cama, como se seu patrão tivesse dormido com ela na mão e a deixou cair durante o sono. Meio incerto levou a garrafa para a caixa de reciclagem e voltou para a sua limpeza.

Hyuk POVs

Fiquei encostado no carro, na porta daquela escola de classe média, esperando por Hongbin, que não tardou a aparecer todo sorridente ao lado de um menino que eu não conheço, mas que vai morrer se continuar perto do que é meu (mesmo que não seja... ainda). Olhei para aquela cena com uma carranca, até que o mais novo me notou, riu e se despediu do amigo, vindo até mim.

- Quem era aquele muleque? – rosnei e ele gargalhou.

- É apenas o Chen, meu amigo, Oh senhor possessivo! – me abraçou e eu acabei por resmungar coisas nada ver, retribuindo o carinho – Mesmo feliz que tenha vindo ainda quero saber o motivo.

Concordei e o levei para almoçar em um dos melhores restaurantes da cidade.

- Caramba aqui é bonito, mas eu estou de farda, será que não dava pra ser um mais baratinho não? – perguntou em desdém.

- Sei muito bem que você é um menino exigente, não aceitaria qualquer coisa, então por que não te trazer pra comer no restaurante que costumo freqüentar?

- Ainda bem que sabe – falou convencido e eu tive que rir.

Fizemos nossos pedidos e enquanto eles não chegavam, ficamos conversando sobre seu dia na escola.

- Vamos Hyuk , pare de dar voltas, fale logo o que quer?

- Que menino apressado – resmunguei tomando um gole de vinho – Eu quero que me explique aquele ataque que você deu dentro do carro me mandando dirigir até a empresa da minha família – ele arregalou os olhos e engoliu em seco – Vamos, é bem simples, o que você descobriu?

- Não posso contar, ele disse que você não esta preparado pra isso – se encolheu na cadeira e eu segurei o ar, soltando segundos depois.

- Quem disse isso? Por que eu não posso saber? O que você sabe que eu não sei? – a essa altura eu já falava entre dentes de tão irritado – Hongbin eu não vou pedir de novo, fale de uma vez! – ele mexia os olhos procurando um ponto para olhar, falhando miseravelmente – Escute, se você esta me escondendo é por que envolve minha família, eu tenho o direito de saber, fale!

- Hyuk, eu quero muito matar esse homem, mas eu não posso – deixou que suas lagrimas caíssem por sua bochecha, e foi então que percebi a gravidade do problema – Se eu contar, você tem que prometer não fazer nada.

- O que? – levantei as sobrancelhas, indignado. Ele só pode estar brincando.

- O assunto é serio e eu ainda não sei a profundidade desse buraco, mas sei que muitos irão se machucar, então, por favor, não faça nada. Tudo que você ouvir aqui fica aqui – mordi os lábios irritado e ele suspirou, puxando a cadeira até ficar do meu lado, agarrando meu rosto com as mãos de cada lado – Eu quero confiar em você, sei que é cabeça dura e vai agir por impulso, mas eu não quero que se machuque, tem uma máfia envolvida com isso, por favor, prometa que não fará nada, prometa! – eu concordei com a cabeça, ainda meio emburrado e ele sorriu – A pessoa que eu quero matar, é seu pai – eu abri a boca pra falar, mas ele colocou o indicador pressionando meus lábios me impedindo – Saiba o motivo primeiro, depois você fala – respirou fundo e olhou fundo nos meus olhos – Naquele dia no carro, eu juntei as peças e descobri que o motivo do seu pai insistir tanto para que meu irmão aceitasse o emprego, é por que ele é um dos homens que o estuprou – arregalei meus olhos, sentindo meu coração diminuir. Meu pai é um canalha – Não sei direito, não pude ver, mas existe uma tal de lista de favoritismo em que Jung Kwon esta envolvido, eu posso estar errado, mas um numero absurdamente alto foi lançado para quem conseguir levar o Chayeon de volta para ao ramo das especiarias, foi tudo que consegui ver nos papeis que Ken mostrou para meu professor – ele respirou fundo e eu só pude me inclinar e abraça-lo – Eles querem meu irmão, por que?

- Me perdoe, deve ser muito difícil pra você falar sobre isso – beijei seus cabelos escutando seus soluços – Mas por que Ken não pode falar mais que isso?

- Na verdade ele não sabe o que sei sobre a lista, a única coisa que ele me disse, foi que ainda não matou o senhor Jung por que acabaria entrando em guerra com você e Taekwoon – nessa hora meu mundo caiu – Eu sei que você esta confuso, mas seu pai é considerado um alvo fácil, além de que ele é o mais próximo de conseguir levar meu irmão.

- Você tem razão, só me dê um tempo para pensar e conversa com Leo, sei que o Sr Jung esta fazendo muita merda, mas querendo ou não ele é meu pai, eu preciso.. eu.. – seus dedos fizeram um leve carinho na minha face, limpando as lagrimas que só agora percebi que as soltei – Por quê?

- Eu fiz essa mesma pergunta quando vi meu pai morto e nunca recebi respostas, mas acredite, se ele realmente se importasse com você, não faria nada disso. Hyuk, meu Hyung preferiu passar dias sem comer do que vender drogas para poder me alimentar. Cada grão que ele conseguisse era pra mim, ele é meu mundo. Lembra? “Só quem te faz bem, faz parte do seu mundo, apenas saiba escolher quem ficara dentro dele”

Sorri deixando as ultimas lagrimas caírem. Sim, ele tinha razão, eu preciso ser forte e escolher de forma correta. Como ele mesmo disse, nem com maiores dificuldades Hakyeon se deixou abater, então comigo não pode, nem deve ser diferente. Mas também, agora eu tenho plena certeza, Hongbin é meu mundo. E com essa certeza eu selei nossos lábios, em um beijo repleto de promessas.

(XxxxxxxX)

Autora POVs

Leo encarava o teto da casa de Ravi com certo desgosto, não sabia exatamente para quê tinha saído de casa tão cedo para vê-lo e isso o incomodava, mas por outro lado, adiou o seu encontro com Hakyeon, e agora estava dividido entre esconder as marcas, inventar uma desculpa, ou contar a verdade.

- Princesa, seja sincero, você quer que ele te perdoe ou não? – Wonsik, que estava um pouco mais afastado fumando, resmungou.

- Eu quero, só não sei como farei isso. Maldita hora que me deixei levar pelos desejos carnais – chutou o pufe que estava na frente do sofá onde ele estava deitado.

- Você aceitou por que seu Hakyeon não é capaz de te satisfazer.

- Cale a boca Kim Wonsik, eu odeio o que fiz, então, por favor, pare!

- Mas agora, sejamos francos, mesmo que vocês não tenham nada concreto, Hakyeon, na inocência dele, acha que sim, então obviamente ficara magoado.

- Você não esta ajudando!

- Quieto, ainda não terminei! Prosseguindo, Hongbin nos viu, como seu irmão disse, mas é claro que não contou para N ou ele já teria surtado, no entanto sabemos que o mais novo não vai deixar seu Hyung aceitar desculpas baratas, correto?

- Ta, mas o que você ganha por me fazer me sentir um lixo? não se esqueça que também perdeu Jaehwan!

- Vamos deixar esse vadi... Esse homem fora da conversa.

- Não seja assim, vai acabar se arrependendo.

- Taekwoon, eu me arrependo de ter te traído, dele eu sinto é pena por ter feito ceninha de ciúme, mas voltando, um conselho de amigo, seja franco, diga tudo, principalmente a parte de que vocês não tinham nada, ele entendera e pode, com o tempo, te perdoar.

- Você sabe que a resposta é não, né?

(XxxxxxX)

N agora, terminava de guardar os utensílios que usou para a limpeza e se dirigia para o quartinho onde guardava seus pertences. Pelo horário, caso tenha ido para empresa, Taekwoon já estava chegando, precisava estar apresentável. Tomou banho e vestiu roupas leves, já era quase hora do jantar, mas ainda faltava um pouco de tempo para ir embora, então pensou em acompanhá-lo na refeição. Ligou as luzes da sala e do corredor dos quartos, olhando cada canto, certificando se havia se esquecido de limpar algo, até que ouviu a porta ser aberta e por ela seu patrão passou com o semblante sério. Sem se importar com esse detalhe, pois era a feição que Leo sempre o mostrava, se jogou nos braços do mais alto, que o agarrou de forma desengonçada. Sorriu ao poder sentir o cheiro do seu amado, mas ao abrir os olhos, encontrou marcas por todo pescoço dele, se afastou assustado, imaginando que talvez ele tenha se machucado, mas logo descartando ao ver os lábios com marcas de mordidas e a parte do seu ombro, que estava à mostra, todo arranhado, alem das mais inúmeras marcas do pescoço. Sentiu as lagrimas caírem, manchando seu rosto, outrora alegre.

- Me diz que é mentira, por favor – pediu em um sussurro fino, controlando os soluços, que mataram Taekwon por dentro – Você foi capaz disso? Eu errei ao intuir que você também gostava de mim? Eu fui idiota por querer mudar para poder satisfazê-lo? – o mais alto balançava a cabeça negando tudo a cada palavra proferida pelo moreno – Eu falhei quando me apaixonei por você não foi? Quem sou eu para competir com Ravi? Sou só um empregado.

- Não diga isso, a culpa é minha.

- Então me diz pra que fazer isso? É legal brincar com os sentimentos dos outros? Eu sei que não lembro muito da minha vida, e que sou um estorvo na vida do meu irmão que passa dias e mais dias se culpando por algo que eu não faço idéia, mas eu merecia saber que tudo não passava de uma farsa, me diga, por quê?

- Eu... Eu... Eu... Não sei, fui fraco demais, tinha medo de pedir isso e você acabar dizendo que não estava pronto, eu precisava sentir esse contato.

- SERIA MAIS DIGNO SE VOCÊ FOSSE VERDADEIRO E NÃO ME MACHUCASSE! – o mais velho se ajoelhou no chão, escondendo o rosto nas mãos. Leo fez o mesmo e tocou a cocha de hakyeon que logo a empurrou – NÃO TOQUE EM MIM! – continuou gritando, enquanto seus soluços intensificavam - Por favor, se pra você eu fui só uma diversão, me deixe em paz!

A mente de N entrou em colapso, seu cérebro queria lembrar-se de algo, mas nada vinha.

Flashback on

- Sim, uma especiaria de ótima qualidade.

- Lindo.

- Perfeito.

- Uma diversão e tanto.

Havia quatros homens naquele quarto de cor vinho com cheiro de menta. Minhas pernas estavam amarras as cochas e totalmente abertas. Senti-me exposto e com nojo. Também tinha uma mordaça na minha boca me impedindo de gritar. Minha mente só estava preocupada com meu pequeno Hongbin. Que esses canalhas não ousem tocar nele!

- Hum. – soltei um grunhido dolorido, quando algo foi enfiado no meu ânus.

- Shh, quietinho, é a minha primeira vez com um homem e eu confio que você será capaz de me mostrar o quão bom isso é – se mexeu, me fazendo gritar.

Aquele rosto. Aquele homem. Aquela voz. Eu não posso esquecer.

Flashback off

N POVs

Abri meus olhos lentamente, com meu coração batendo tão rápido que eu poderia enfartar. Logo pude ouvir vozes e uma delas me chamou atenção. Olhei curioso, porém temendo que minhas suspeitas fossem reais, arregalando os olhos ao reconhecer a figura.

- Hakyeon você esta bem? – perguntou estendendo a mão que logo neguei.

- Você... FIQUE LONGE DE MIM! – gritei e corri para cozinha, pegando a peixeira em cima da pia – NEM MAIS UM PASSO, OU EU MATO VOCÊ.

- N, calma, é o meu pai, não lembra?

Enquanto eu prestava atenção nas palavras de taekwoon, o pai dele tentou se aproximar e eu entrei em pânico.

- Por favor taekwoon, tire ele de perto de mim, ele vai me machucar de novo como naquela noite!

- Que noite?

- N você não esta falando coisa com coisa, venha – a voz daquele homem só aumentava meu desespero.

- Foi ele que me estuprou.

Só tive tempo de ver Taekwoon arregalar os olhos, logo depois o som de um disparo e eu apaguei.


Notas Finais


Oeee.
Tudo bem?
Não prometo voltar tão rápido..
Mas e ai?
Ficou bom??
Comentem!!!

Passando novamente para divulgar essa fic perfeita!
https://spiritfanfics.com/historia/for-angels-7463947
Leiam!


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