História Regras de convivência - Teatro?

Jin digitava rápido no computador do quarto de Jaehwan, só tinha 10min para pegar informações suficientes e entregar a Namjoon que o esperava paciente na sala das "orgias". Soltou um suspiro entre frustração e alivio e saiu do quarto. Ao entrar na sala onde o espião estava, não deixou de rir sarcástico ao vê-lo fodendo Jackson, algo que de fato era estranho, aquela parte do "estabelecimento" sempre estava repleta de garotas praticamente nuas.

- Os dois podem parar, por favor? - pediu, deixando o pen-drive na mesa de centro e depois servindo Namjoon com um copo de Whisky.

- Não posso, Jackson entrou aqui me atacando e toda vez que gozo ele faz de tudo para me fazer endurecer de novo. O que Yongguk fez? - ao terminar de falar, gemeu arrastado quando o chinês mordeu seu ombro rebolando em seu membro.

- O Wang jamais faria isso.... - refletiu um pouco olhando a cena a sua frente - Drogas estimulantes, e em doses exageradas - concluiu quando viu que mesmo depois de tanto tempo o mais novo não conseguia gozar - Que merda, isso pode acabar matando ele, veja como esta inchado!

- E o que a gente... Hmm... Faz?

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Yongguk se divertia notando que o plano estava indo mais que perfeito, Jaehwan era uma máquina de matar, calculista e estrategista e iria destruir todos os seus inimigos, em troca de uma coisa bem simples: a "liberdade" de Cha Hakyeon. Lógico que não iria abrir mão assim tão fácil daquele garoto, o título de puta de qualidade ainda era seu e mesmo depois de anos, havia clientes que perguntavam sobre si. Uma recompensa foi lançada e Ken foi ágil e convicto no seu pedido, mas tinha um prazo, ele precisava correr e matar cada um daqueles que estupraram o N. Isso deixou Bang muito satisfeito, o mais chato já estava morto e dois estavam na cidade, só não entendia o por que de Jaehwan demorar tanto a matar alguém que estava tão óbvio, contudo sabia que ele esperava o momento certo e queria passar a imagem de bom moço para o pobre Cha, só mataria aquele homem depois de mostrar sua verdadeira face.

- Senhor, tem certeza que devemos confiar nele? - Daehyun perguntou mordendo os lábios.

- Ora, Dae, ele esta correndo contra o tempo para salvar aquela coisinha, ele não faria nada contra mim.

- Ele já demonstrou não esta do nosso lado, até atirou em Jungup uma vez.

- Teatro, ele precisa ser o perfeito arrependido na frente daquelas pessoas. Vamos Daehyun, agora você nunca mais vai precisar olhar para a cara do Kwon, seja positivo, logo a cabeça de Top rolara aos meus pés.

- Enquanto aquele homem? Mesmo estando tão próximo, por que ele ainda esta vivo?

- Talvez Ken esteja planejando fazê-lo voltar a ativa, sem motivos plausíveis ele não poderá mata-lo, acabar sendo taxado de assassino.

- Então, devo da a ordem para chama-lo?

- Não, deixe Ken trazer Sunggyu para morte do modo dele.

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Com muito esforço, Jin colocou Jackson e Namjoon no banco de trás do carro e dirigiu até o apartamento de Ken. O chinês choramingava e se esfregava no espião pedindo por seus toques, o desespero tomando conta do seu corpo e Jin só conseguia morder os lábios. Subiram rapidamente até o andar do ex mafioso e quase derrubaram a porta de tanto bater.

- Já vai! - ouviram a voz dele se aproximando - O qu-... Jin?

Deu passagem para eles entrarem e só agora percebeu o estado de Jackson que tentava a todo custo abrir o zíper de Namjoon.

- O que ele tem?

- Você ainda tem aquelas doses de morfina alteradas com outros compostos? - confirmou num aceno - Então, não sei se vai funcionar, mas preciso que injete no Jack o quanto antes.

Mesmo sem entender, voltou ao quarto de hóspedes que servia de laboratório e pegou a caixinha com o medicamento. Era algo manipulado e dependendo do caso, era necessário até extrato de maconha. Deixou a caixa ao lado do chinês que se contorcia em busca de alívio, pegou dois fracos com medicações diferente e apenas um composto comum, a morfina. Preencheu a seringa com um pouco de cada, e depois de pedir a Jin para passar um pouco de álcool molhado no algodão, perto da virilha do mais novo, injetou líquido cremoso  na parte esterelizada do seu corpo. O rapaz gemia e ofegava, ja estava ficando roxo com a dor que seu pênis soltava.

Depois de tirar a agulha e pousar o algodão limpo impedindo do sangue escapar, Ken mandou Namjoon para seu quarto e acabar com o serviço, pois agora Jackson conseguiria se aliviar. Após os mais novos saírem, Jin olhou seu amigo com preocupação, pois em nenhum momento Jaehwan demonstrou alivio ao medicar o chinês.

- Mas por que essa preocupação? Você já fez o possível!

- Jackson não esta bem, ele não pode voltar para aquele lugar, a droga que eles utilizaram fui eu quem criou.

- Esta falando daquela que matou a menina russa?

- Sim - ele mordeu os lábios e se aproximou de Jin deixando seus rostos próximos - Estão testando, fazendo punição novamente, Wang não gosta de obedecer, nem de deitar com clientes, recebe muitas reclamações por essa atitude, mas drogado e querendo sexo, Yongguk ganha dinheiro.

- Mas isso vai matar o garoto! - rosnou rente a boca do loiro.

- Eu inventei a droga, não o antídoto, caramba! - rosnou no mesmo tom de voz -  Não posso fazer muita coisa, sem as ervas, tudo pode desmoronar. Preciso que deixe Jackson aqui e faça o possível para que o deixem em paz essa noite, diga que amanhã ele chegara com grana o suficiente.

- No que esta pensando?

- Lembra do doce de esquina?

- Sim, mas como o Ravi se encaixa nisso?

- Dinheiro e prazer Jin.

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Hyuk consolou sua mãe na hora de enterrar o caixão, aquela tinha sido uma manhã tenebrosa, tantos policiais fazendo perguntas e parentes chatos que não se importavam, mas estavam ali apenas para irritar.

Todos apontavam o dedo para si por não demonstrar tristeza ao velar e enterrar seu pai, mas ele apenas revirou os olhos e foi para junto de Taekwoon que bebericava a xícara com café, sem ser dar ao desprezo de ver seu pai pela última vez. Os pensamentos de ambos estavam virados para os irmãos Cha, que estavam no hospital.

- Meus pêsames, senhor.

- Obrigado.

Respondeu sem ânimo a mulher que os cumprimentou. Leo já estava com vontade de sair dali, estava com raiva por aquela puxação de saco e preocupado com seu Hakyeon que vivia sedado pelos ataques que dava a cada lembrança que lhe voltava feito furacão. Aprendeu com esses dias no hospital o que Hongbin quis dizer sobre a imagem que ele teve do moreno ao vê-lo deitado na cama, imóvel e totalmente machucado. Com as convulsões e ataques, N acabava se machucando muito, não comia direito, e sua pele bronzeada estava pálida, as olheras tomavam conta do redor dos seus olhos. A culpa lhe consumia por inteiro, se não fosse tão egoísta, talvez ele estivesse bem, ou lembrando aos poucos e com a ajuda de todos, pois agora Hakyeon tinha medo de tudo e todos, suas lembranças o cegavam ao ponto de não reconhecer seu próprio irmão, esse que agora não queria olhar-le na cara.

Suspirou olhando seu irmão que não tinha culpa de nada e mesmo assim estava sendo tratado rudimente pelo mais novo.

- Ele precisa de um tempo Taekwoon-hyung, eu também não ficaria bem se você não lembrasse de mim - respondeu adivinhado os pensamentos do seu irmão para si.

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Hongbin segurava a mão do irmão meio choroso, não se conformava com o que estava acontecendo, N não merecia isso, mas tinha que se conter, uma hora ele teria que lembrar, ele precisava lembrar, ou Binnie acabaria desabando e não teria mais forças para suportar ver seu irmão a beira da morte toda vez que convulsionava, já não suportava as noites mal dormidas por medo dele acordar e acabar se machucando. Já havia perdido quantas vezes pegou o pedaço de vidro que quebrou e direcionou ao seu braço, mas parou ao lembrar das promessas que fez sobre não se ferir mais, contudo sua mente estava bagunçada demais e queria alívio!

- Maldito seja Jung Taekwoon e sua família.

Prometeu a si mesmo reprimir o sentimento que criava pelo jung mais jovem, mesmo consciente que ele não tinha culpa de nada.

Um carinho na sua cabeça o fez levantar assustado, como estava com a cabeça deitada na cama pensava ser o médico ou algum enfermeiro querendo tira-lo do quarto, mas não, seus olhos encharcados pelas lagrimas recém soltas, encontraram os de Hakyeon que estavam profundos devidos as olheras.

- Binnie?

Sem conter a felicidade de vê-lo bem sem nenhum sinal de que poderia surta, se jogou em cima de seu Hyung, que pareceu surpreso com a atitude do mais novo, mas logo retribuiu o abraço.

- Meu bebê, por que esta chorando?

O rapaz separou-se rapidamente e olhou assustado para o moreno a sua frente. Mesmo esses anos que havia voltado para casa, nunca o tinha chamado de 'bebê'. Seus olhos se encheram de água, o seu Hyung estava de volta.

- Você lembra de tudo?

O mais velho abaixou a cabeça com os lábios tremendo e soltando algumas lágrimas.

- Binnie eu lembro até voltar pra casa e trabalhar pra cuidar de você depois que nossos pais morreram - agora o mais novo estava deveras surpreso - O que aconteceu depois disso?

Hongbin não estava acreditando, ele lembrou do passado, mas esqueceu do presente. Como iria explicar as coisas pra ele?

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Ken havia ligado para Ravi e pedido para ele ir a sua casa resolver alguns problemas e o mandou trazer dinheiro, obviamente escutou as palavras escrotas e ridículas do outro, sobre ser uma vadia e estar querendo receber por uma foda, mas não se deixou abalar, precisava cuidar do chinês.

Namjoon ja tinha ido embora e prometeu lhe da as cordenadas no dia seguinte após analisar o conteúdo do pen-drive que Seokjin o entregou mais cedo. Agora Ken conversava baixinho, com jin que estava sentado em seu colo, enquanto acariciava os cabelos dele. Eram amigos acima de tudo e gostavam de trocar esses carinhos de vez em quando, mesmo que não fosse como antes, quer dizer, Jin ainda gostava de provoca-lo e até faria sexo com ele se a campainha não estivesse tocando ruidosamente pela casa.

Levantou-se para atender e permitiu que Wonsik entrasse, o guiou até o quarto e o deixou lá com Jackson. Claro que o mais novo não entendeu nada, mas ao ver o chinês pedindo por alívio, se contorcendo na cama o fez cegar-se por alguns minutos. Sabia que aquele não era o WangKong que conheceu anteriormente, algumas coisa estava errada, porem Ken o deixou ali, deixaria para tirar satisfações depois. Jogou a mala de dinheiro num canto do quarto e se aproximou do moreno.

- Então, nos encontramos de novo, WangKong.