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História Regras de convivência - Ataque


Escrita por: yashiru2

Notas do Autor


Oieee.
Então, demorei certo?
Bom, as aulas voltaram e com elas as obrigações. E ainda venho fazendo pequenos teste para empregos, que espero ser chamada.
Sendo assim vou demorar mesmo.
Minha inspiração me abandonou e aqui estou eu depois de tanto tempo.
Acho q quem acompanha minhas fics viu que coloquei Hiatus momentâneo em várias, isso não quer dizer q vai durar a vida toda, mas que vou tentar terminar logo essa e O última ômega, são maiores e mais antigas. Depois volto para as outras.
Enfim... Vão ler e avisem dos erros!

Capítulo 26 - Ataque


Fanfic / Fanfiction Regras de convivência - Ataque

Zelo olhou com sarcasmo a vadia que rebolava no colo de Yongguk tentando tirar alguma reação do mesmo que nem ligava para sua presença, apenas soltando lufadas de fumaça, apreciando seu beck. Puxou com brutalidade a "garota" do colo de seu amante, pelos cabelos, a levando para fora da sala, jogando-a no chão com força e fechando a porta para ficar só com o chefe, setando ele mesmo no colo de Bang.

- Você não toma jeito não é? - sussurrou em seu ouvido - Odeio elas!

- Meu bem, sabe como ninguém que só quero você - sussurrou de volta, apertando com gosto as cochas do mais novo - Me diga, o que aprontou?

- Eu não, mas tem alguém que não está feliz em saber que você o quer de volta.

- Não se preocupe, por alguma razão ainda desconhecida, Sunggyu voltou para nós e vai trazer nosso prêmio para casa.

- Acha que ele consegue?

- Zelo, se ele não trazer Hakyeon de volta, eu mesmo trago.

(XxxxxxxX) POVs Ken

Olhei o corpo adormecido do Ravi no banco com a cabeça no meu colo. Estávamos na cafeteria do hospital, esperando o laudo do IML sair para poder enterrar o Bambam. Me sentia um lixo, prometi protege-los e deixei isso acontecer, lamentável. E pra piorar, a música que tocava baixo e suavemente nos auto-falantes do local era One More Night do Phil Collins, me fazendo lembrar do pedido de mais uma chance que o Wonsik me fez antes de dormi; prometi pensar, coisas demais aconteceram para eu poder dar a resposta assim do nada.

Enxuguei algumas lágrimas que tinham caído e fiquei olhando para frente. Não tinha nada que eu podia fazer no momento. Me sinto impotente.

Mesmo assim devo me erguer, tenho plena certeza que Yongguk vai culpar Hakyeon por isso, por achar que ele está com medo ou que sabe de seus planos. Tenho que agir antes que seja tarde demais, ele não pode chegar até o moreno nem que eu morra. Não irei falhar dessa vez.

Jackson se aproximou com Mark e sentou ao nosso lado. O mais velho chorava muito, apenas parou de soluçar quando o chinês chegou. Jin e Namjoon ficaram esperando as ordens dos médicos, já que nenhum de nós teria estômago pra isso. Embora fosse a vontade de Leo e N estar aqui, pedi para que aguardassem instruções, em casa, é muito arriscado sair desprotegido.

Acariciei as costas do americano e ele pareceu parar de chorar, agora só fungava baixinho. Sorri amargo e ele devolveu do mesmo jeito. Não tinha assunto ou palavras que pudessem confortar nesse momento.

- Os outros não vem? - Mark perguntou, se referindo aos mais velhos.

- Eu acho melhor eles irem apenas ao enterro, é arriscado demais Hakyeon sair de casa agora e Taekwoon não vai deixa-lo sozinho, não se preocupe, eles se importavam muito com Bambam, estão triste também.

- Eu sei. Obrigado por tudo.

- Ei, eu ainda vou proteger vocês, a culpa foi minha, não vou conseguir me perdoar.

- Não, a culpa não foi sua, Bambam que era teimoso, você fez tudo que podia.

Sorri meio choroso, palavras não seriam necessários. O médico chegou minutos depois informando que o corpo poderia ser levado, que a perícia tinha sido feita e dois investigadores queriam falar com um de nós. De primeiro fiquei temeroso, mas Ravi, que acordou com a conversa, se ofereceu para dar depoimento. Agradeci e juntos das minhas crianças, fomos para fora do hospital.

De relance, por entre o vidro das portas de entrada do hospital, eu pude ver dois dos investigadores e eles me encaravam. Não podia deixar de me sentir aliviado. Enquanto eu achava que era policiais da cidade, na verdade eram amigos das antigas, que trabalhavam em cima das informações​ que consigo para poder prender Yongguk. Kim Junmyeon e Kim Minseok.

- Não acreditam que eles vieram? - Jin sussurrou um pouco alto, fazendo todos o olharem.

- Eles são amigos meus - rindo, comecei a explicar - Todas as informações que obtive todo esse tempo, entreguei a eles, por isso o espanto do Jin. Eles não costumam vir pessoalmente, pois poderiam entrar na mira da máfia e ficar sem poder concluir o trabalho.

- Se eles já sabem de tanta coisa, por que ainda não os prendeu? - Mark parecia indignado.

- Nem a maior prova que você tiver pode incriminar o Yongguk se você não tiver aliados dentro e fora de seus trabalhos sujos, ele sabe como esconder suas façanhas e, a não ser que você seja muito bom, não poderá prende-lo. Lembre-se, ele tem aliados que são do governo, tanto do nosso, como de outros países - Jackson explicou e só então ele pareceu entender.

- Bem complexo - Namjoon comentou rindo.

Os ânimos pareciam ter melhorado. Até que os investigadores chegaram ao nosso lado.

- Interessante saber que você vai precisar de um ótimo advogado - brincou Minseok apertando meu ombro - Não sabe quão próximo estamos de prender seu chefe.

- Só preciso que ele faça uma venda de especiarias ou que encontre seu tão precioso Chayeon - concluiu Junmyeon.

- Vamos deixar o Hyung fora disso por favor - falei rápido vendo como todos estavam alarmados.

- Deveria repensar, usando ele de isca faria as coisas andarem mais rápido para nosso lado, livrando todos de uma única vez.

- Não vou arriscar outra vida dessa maneira, muito menos dar o que ele quer, sempre há outro jeito, principalmente agora que ele está usando Sunggyu para procurar Hakyeon.

- Sunggyu voltou para a jogada? Que interessante! Querei ser eu mesmo a mata-lo, mas já tem muita gente querendo isso. E, a propósito Namjoon, Zelo tem uma encomenda pra buscar no cas hoje às 20h, por que não faz uma surprezinha pra ele? - Minseok sugeriu divertido e puxou Junmyeon para o carro.

Todos me olhavam como se eu fosse o errado da história.

- Em algum momento eu sugeri usar o Hakyeon?

- Mas cogitou? - Ravi perguntou desconfiado.

- Não, agora por favor, vamos levar logo o Bambam.

(XxxxxxxX)

Hakyeon andava de um lado para o outro agitado com as possibilidades de voltar para aquele bordel, já que agora Bang o tinha como principal autor dá morte Himchan. Já eram 6h dá manhã e não tinham nenhuma notícia de como estavam as coisas no hospital. Não acordaram ou contaram para o casal que estava no outro quarto. Preferiram deixar eles curtirem mais um pouco de seus corpos, antes que ficassem tristes ou se arrependerem do que fizeram, sendo que ninguém era vidente para saber o que poderia acontecer.

Andou até Taekwoon que estava encostado na parede que dava a varanda, olhando a paisagem a fora, com o semblante fechado, mal piscando as pálpebras. Se agarrou a sua cintura, escondendo o rosto nas costas largas.

- Eu quero ir vê-los.

- Deixe Ken ligar, não quero perder você e se ele disse que é perigoso, então você não sai.

- Mas Taekwoon...

- Hakyeon não! Não vou deixar que eles machuquem você.

- Bom dia casal! - olharam para a porta onde Hongbin e Hyuk estavam agarrados e sorridentes, mas logo os sorrisos morreram ao ver a cara de enterro dos mais velhos - O que houve? E não ousem dizer nada, por que não vou acreditar.

N e Leo se entreolharam e suspirando decidiram contar.

- Ontem a tarde o Bambam foi morto por um dos capangas do Yongguk, mas calma, só viemos saber de madrugada e, ainda não fomos até lá, pois pior do que a morte do magrelo, agora eles acham que N matou o Himchan e estão atrás deles.

- Do meu irmão? - Binnie correu para abraçar o irmão que tinha os ombros encolhidos - Mas, por quê? Porque não contaram antes?

- Não queríamos preocupar vocês. Mas nada de drama ok, o Bambam morreu, não tem mais volta, ainda haverá o enterro, até onde entendemos, ninguém dá família dele se preocupou.

- Bom, eu tô surpreso, assustado pra ser sincero, agora nem sair de casa vamos poder sair direito e a mamãe tá um porre desde a morte do papai, não podemos deixar o Hakyeon aqui ou ela mesmo seria capaz de entrega-lo - Hyuk falou pensativo - Meu Deus, aonde foi que chegamos, que loucura.

- Eu já não gosto da sua mãe e se ela fizer algo contra meu Hyung, mato ela sem pensar duas vezes, ainda tenho a arma do meu pai dentro da minha gaveta de pijamas - Leo e Hyuk olharam horrorizados para o mais novo que apenas deu de ombros - Guardei para proteger meu irmão e farei com gosto o uso dela se alguém tentar algo.

- Gente calma, eu tô aqui e estou bem, não se exaltem, se ficarmos nervosos demais, aí sim, eles irão desconfiar - N se pronunciou e todos concordaram

O celular de Taekwoon começou a tocar e com rapidez ele atendeu, recebendo a notícia de que Bambam seria enterrado, mas que deixasse Hakyeon no seu apartamento trancado de todas as formas e se possível com uma arma em mãos, o mais rápido que conseguissem, pois recebeu uma ligação de que alguém informou o paradeiro do mais velho e que, mais cedo ou mais tarde, alguém chegaria.

Com as mãos trêmulas e a cabeça fervilhando, Leo trincou os dentes e saiu irado atrás de sua mãe, que tomava chá tranquilamente na sala.

- Você gostava de ter chifres e ser considerada mulher fácil, pela sociedade que seu marido criou!

- Eu só não quero uma prostituta na minha casa.

- Prostituta era você que passou anos deitando com uma pessoa que passava por várias bocas e bucetas, sem ao menos saber se eles estava doente. E não ouse querer falar, por que se algo acontecer com ele, eu não, mas tem muitas pessoas que vão querer sua cabeça, e mesmo sofrendo, não vou impedi-los de lhe matar.

Correu de volta para o quarto, catando suas chaves e pedindo para Hyuk dirigir pois não estava em condições. Foi até o antigo quarto de jogos de seu pai e pegou a arma e as munições que lá tinham saindo o mais rápido que podiam daquela casa.

Já dentro do carro, olhava constantemente para os lados, como se esperasse um ataque, deixando todos muito alarmados.

- Leo-hyung, o que está havendo?

- Hyuk apenas dirija, depois eu conto.

Calados e curiosos, todos ficaram observando Taekwoon respirando rapidamente, olhando pelo redor, empunhando uma arma carregada, pronto para atirar. Mesmo sem entender, Sanghyuk pôde notar um carro escuro seguindo-os e como se entendesse todo o desespero do irmão, olhou mais uma vez pelo espelho retrovisor e com muita calma, entrou no engarrafamento de forma planejada, e a medida que os carros iam andando, colocava seu carro mais para o lado e assim conseguindo entrar numa rua pouco usado, esperando assim leva-los para uma armadilha.

O local era perto de um estacionamento onde normalmente deixava seu carro, quando queria ir para a faculdade com um carro mais chamativo. Uma Ferrari para ser mais específico. Esperou paciente eles entrarem pelo labirinto do local, que só quem usava conseguia sair, e acenando para Taekwoon, mandou todos saírem do carro e apenas Hongbin e Hakyeon correram para o outro carro.

Como eram uma família conhecida e nem sempre poderiam contar com a ajuda dos seguranças, sabiam bem empunhar uma arma e Hyuk tinha a sua própria, que ganhou do pai aos 15 anos. Carregou e com seu Hyung, esperou eles aparecem para só então saírem de perto do carro e se posicionarem para poder atirar.

Tinham que agir como se Hakyeon estivesse no carro, mas estavam tranquilos. Quase ninguém sabia sobre a Ferrari de Hyuk e ela estava distante. Não precisariam temer tanto.

- Ken, você ta me ouvindo? - dentro do carro, N e Hongbin sussurravam para poder falar com ex-mafioso - Eles seguiram a gente.

- COMO? Meu Deus, que inferno! Onde vocês estão? - quando terminou de perguntou som de tiros foram ouvidos - O que foi isso? O que está havendo? Falem!

- O Hyuk e o Leo estão lá fora atirando contra eles. Estamos num estacionamento escondido atrás do viaduto. Vem pra cá por favor.

- Eu estou indo Hyung, fique calmo. Eu vou proteger vocês.

Depois que desligaram o telefone. Os irmão se agarram.

- Bebê, se eles conseguirem me pegar..

- Não vão, eu não vou deixar.

- Shii, me escute, se eles conseguirem, me prometa que não vai deixar eles levarem você. Prometa!

- Não Hyung, eles não podem levar você.

- Prometa pra mim! Não faça ser em vão tudo que sofri para eles não levarem você. Prometa.

- Eu prometo.

Sussurrou contra o peito do seu irmão mesmo que no fundo fosse mentira. Não permitiria que nada acontecesse com ele, não deixaria que N sofresse de novo. Só torcia que Taekwoon e Hyuk ficassem bem até a ajuda chegar.


Notas Finais


Erros perdoados? Prometo consertar mais tarde!
E então?
Gostaram?
Ficou bom?
Vão me.matar não né?
Até o próximo!


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