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História Regras de convivência - Destruído


Escrita por: yashiru2

Notas do Autor


Teddy Bear te amo por betar minhas fics!
Oieee voltei!
Espero que gostem!
Ta acabando!! Cry!

Capítulo 31 - Destruído


Fanfic / Fanfiction Regras de convivência - Destruído

Mark soltou os lábios de Jackson e olhou para suas mãos. Conversara bastante desde o ocorrido com Bambam e resolveram deixar os mortos em seu lugar, não adiantava remoer algo que não seria mudado, então resolveram voltar, mas com calma. De qualquer maneira ainda se sentia culpado pela morte do amigo.

- Será que estão todos bem? - Perguntou baixinho, encostando o rosto no peito do chinês.

- Tenho a impressão de que não, afinal Jin não para de olhar pela varanda de modo apreensivo...- Comentou acariciando os cabelos do americano.

Ambos suspiraram sem se soltar. A verdade era que Seokjin não queria falar nada pra eles, por medo de que eles acabassem fazendo alguma besteira, mas também não conseguia esconder sua preocupação, isso acabava dificultando a comunicação com os meninos.

- Voltem bem...- Sussurrou apertando a mão contra o peito.

(XxxxxxxX)

Todos olhavam boquiabertos para a cena a sua frente. Hongbin respirava pesadamente, de olhos arregalados, apontando a arma para ao corpo já desfalecido de Bang. Ninguém falou uma única palavra, principalmente quando Chanyeol deu de ombros e chutou o corpo para comprovar sua morte.

- Esse já era! - Falou com um ar de riso - Botem Hakyeon no carro, vou levá-lo para o hospital - Falou para Kai e Dyo, que obedeceram.

O Cha, vendo os movimentos, ficou desesperado para ir com o irmão, mas foi impedido por Minseok.

- Pra onde eles vão, você não pode entrar. Fique tranquilo, seu irmão vai ficar bem - Com a voz suave impediu que Hong fizesse alguma besteira - Senhor, o que devemos fazer com Bang?

- Jogue-o no lixo, me tira a paciência só em pensar que terei que fazer um relatório e Zitao, pode, por favor, encontrar Zelo? Esse pelo menos eu preciso levar vivo.

- Claro! - O chinês virou-se e saiu.

- Hongbin, não é? - Olhou para o Cha assim que os seus foram descartar os corpos para o que eles chamavam de "lixão". O rapaz apenas concordou - Habilidoso com armas ou foi só a raiva do momento?

- R-raiva - Gaguejou sentindo as bochechas corarem, pela primeira vez pensando no que tinha acabado de fazer.

- Sei.. conheço esse tipo de raiva - Falou com desdém acendendo um cigarro - Seu irmão sofreu muito e quando acordar vai se sentir culpado, espero que tenha forças para suportá-lo.

- Meu irmão não é um estorvo, senhor Park!

- Não, mas lembre-se: era você quem eles queriam, acha mesmo que estão seguros? Bang era só uma faísca em todo esse golpe. Quem está no topo não vai ficar feliz vendo os seus planos irem por água abaixo.

- E eu conto com você para prendê-los, e se preciso, matá-los.

- Gosto da sua maneira de pensar - Soprou a fumaça e estalou a língua - Vá para casa, daqui a três dias seu irmão estará em casa. Prepare todos para seu retorno. E, Hongbin...

- Senhor?..

- Se quiser aprender a matar de verdade, me procure! - Piscou sugestivo e se distanciou, entrando no carro em que N estava.

O Cha não sabia ainda o valor daquela  frase dita como um convite para passeio, mas algo dentro de si lhe dizia que era ruim e que mantivesse distância. Balançou a cabeça​ e procurou por seus amigos, indo de encontro a Chen, que o aguardava de braços abertos.

- Eu fiz algo tão mau! - Permitiu suas primeiras lágrimas caírem.

- Eu sei! Vai ficar tudo bem...

(XxxxxxxX)

Entrou na casa de seu cunhado de cabeça baixa, reprimido e desorientado. Ainda se perguntava como tinha sido capaz de matar alguém, mas acima de tudo, sentia-se fraco, não foi capaz de proteger seu irmão e tudo estava acontecendo de novo, mas dessa vez não estava só, então poderia chorar sem culpa, por que sabia que teria alguém pra zelar pelo seu irmão.

Encontrou Taekwoon sentado no sofá, olhando a perna já melhorada, e sentou a sua frente, tomando fôlego pra contar o que aconteceu.

-...E Chanyeol disse que ele só vem daqui três dias - Concluiu com pesar, se jogando no sofá.

Taekwoon tinha a cabeça baixa, os punhos cerrados e os lábios contorcidos, além de algumas lágrimas teimosas que caíam sobre sua face. Amaldiçoava a sorte de Bang, de ser morto por Hongbin, por que se fosse por ele, iria queimá-lo vivo em praça pública, e ainda seria o suficiente.

Se reprimiu ao imaginar a situação em que seu amado estava. Com o coração apertado, se levantou sem rumo, parando e encostado na parede do corredor, sentindo o chão faltar. Era uma lástima, ao invés de protegê-lo, só o machucou mais.

- Hongbin, eu não sei se vou aguentar passar tanto tempo sem vê-lo - Anunciou, caindo de joelhos no chão frio do apartamento.

(XxxxxxxX)

Ravi sorriu pela primeira vez depois de tanto tempo ao ver Jaehwan mais de perto. Ele fora passado para um quarto comum, apesar de não ter mudado, seu quadro apresentou melhoras; mesmo dormindo ele já respirava por conta própria e não necessitava de aparelhos, agora era só esperá-lo acordar.

- Meu amor, finalmente pude te tocar, você está se sentindo melhor? - Perguntou, mesmo que não fosse receber resposta. Os médico disseram que era bom manter uma conversa com ele - Sabe, aconteceram tantas coisas desde que você entrou aqui nesse hospital, tanto boas quanto ruins...contudo, não quero te preocupar, por que nós sabemos que tudo ficará bem! - Beijou as costas de Ken, que tremeu as pálpebras ouvindo a conversa - Sinto tanta saudade de você! Volta logo, por favor... - Sussurrou como um segredo, levando a mão até seu rosto, a molhando com as lágrimas que caíam.

- Senhor, o horário de visitas encerrou - Uma enfermeira anunciou na porta do quarto.

Wonsik apenas concordou, deixando um beijo na testa de Jaehwan, e saindo do quarto logo em seguida, indo para o estacionamento onde Namjoon lhe aguardava.

- Ele melhorou? - Perguntou quando entraram no carro.

- Sim e não, ao menos os médicos já afirmam que sua melhora está próxima. Me deixa feliz saber que ele não precisa mais de toda aquela aparelhagem pra respirar - Soltou o ar, se sentindo aliviado - Vamos?

- Vamos!

**********

Ao chegarem no apartamento de Ken, Namjoon prontamente foi abraçado por Jin, que soluçava de felicidade em vê-lo.

- Graças a Deus vocês estão bem! - Falou abafado contra a camisa do Kim - Alguém se machucou?!

- Bem... Sente-se, temos muito o que conversar.

****** Três dias depois******

Hakyeon abriu os olhos preguiçosamente, sem saber o que exatamente sentia. Nada lhe era familiar, não havia vozes ou cheiro, as cores em tons pasteis de nada valiam naquele quarto estranho. Afinal, onde ele estava?

- Hakyeon? - Uma voz desconhecida o chamava e devagar se virou para olha-lo - Você acordou - Sorriu gentil - Sente alguma dor? - Negou com a cabeça, se sentando na cama - Que bom... Sou Byun Baekhyun, médico e marido do Chanyeol.

- Eu... Onde estou? - Perguntou confuso, olhando melhor o quarto.

- No "quartel general" - Riu da piada que acabará de fazer - Base secreta dos exterminadores que servem secretamente ao governo. Ou seja, nada que um cidadão normal possa chegar perto. Bem vindo! - Desejou tirando as agulhas dos braços de Hakyeon - Olha, não sou psicólogo, mas acho que suas emoções ainda estão confusas. Compreendo, porém saiba que você não é culpado, e o desgraçado que fez isso já está morto.

- Bang está morto? Como? - Ainda estava zonzo, buscando as memórias.

- Sim, seu irmão foi realmente muito corajoso!

- Meu irmão?

- BAEKHYUN! - O grito de Chanyeol fez Byun dar um pulo e se encolher sobre o olhar mortal que ele lhe lançava - Se você não sabe a raíz da causa, não abra sua boca pra falar bobagens - Falou entre dentes - Agora saia!

O baixinho saiu de cabeça baixa. Hakyeon olhava aturdido para Park, que negava com a cabeça, tentando não se irritar com as idiotices que seu parceiro falava.

- Esclareça, por favor - Pediu baixinho, com a voz trêmula, mas Chanyeol continuou calado - Não faça isso comigo... Estou inteiro destruído, desejando minha própria morte, me sentindo sujo, e muito preocupado com meu irmão. O que está havendo?

- Primeiro, você não tem culpa! - Se aproximou da cama e sentou na beirada - O seu irmão foi seu herói, matou Bang e vingou você - Os olhos do Cha duplicaram com a notícia - Você não está sujo, sua alma é limpa e clara, o corpo pode ser lavado e restaurado. Você tem pessoas que o amam, nada vai impedí-los ou fazê-los te odiarem.

- Meu Binnie matou alguém?! Meu deus! Nunca mais Taekwoon vai olhar na minha cara! Que nojo eu tenho de mim! - Como se não escutasse as palavras do Park, N começou a se arranhar.

- Pare com isso! - Segurou os pulsos de Hakyeon, o fazendo parar - Ao menos ouça: Nem tudo de ruim na nossa vida vem para nos destruir, mas sim pra ensinar. Bang se foi, você está bem, ele não pode destruir sua vida, nem você deve deixar que um cadáver o faça. Na primeira vez você se ergueu, erga-se de novo e, de novo, quantas vezes​ forem necessárias... Confesso que te subestimei ao saber do plano, mas vejo o quão grandioso é pela lição de vida que nos dá com tudo que já passou; se tivesse um grão de comida, dava ao irmão, mas não matou ou roubou para sobreviver, superou limites, destruiu barreiras e mesmo assim ainda está aqui. Agora sei por que Jaehwan queria tanto te proteger.

- Ken..? - Suavizou sua voz, emotivo com as palavras do "policial" - Como ele está?

- Ainda em coma, mas já respira por si mesmo, então logo logo estaremos com ele por aqui. Você precisa comer. Vou pedir que tragam algo.

N POV's

O vi sair do quarto sem pressa e com bastante elegância, me perguntava se ele era filho de algum nobre, já que é o cavalheiro.

Mesmo ouvindo cada palavra bela saída de seus lábios, não conseguia me ver como alguém admirável. O que Bang fez comigo me tirou a vida. Não quis dizer, mas meu corpo doía, ele me destruiu por dentro. Tudo que batalhei em anos pra reconstruir, desmoronou em minutos na presença daquele homem. Sentia como se olhos me julgassem por todos os lados. Queria morrer!

- Hakyeon, telefonema pra você - Baekhyun falou ainda de cabeça baixa, me entregando o telefone e logo em seguida saindo do quarto.

- Alô? - Perguntei, apreensivo.

- Hakyeon!

Aquela voz tão conhecida e melodiosa me deixou esperançoso, eu estava com tantas saudades.

- Taekwoon...meu amor! - Não sabia se tinha o direito pra tal frase, mas eu queria acreditar que sim.


Notas Finais


E então?
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