História Regras de convivência - Todo seu o meu amor

- Não se preocupe meu amor, eu vou cuidar de você - Leo segredou para N, dando por encerrada a ligação.

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"Magnata de grandes indústrias, foi encontrado morto após uma missão policial"

"Muitos se perguntam por quem ele foi morto"

"Inacreditável como alguém tão influente poderia ser tão horrível"

"- Uma grande trapaça, hoje descobrimos as façanhas de Bang Yongguk - o primeiro repórter falou.

- O mundo está em choque com tudo que foi descoberto - o segundo começou - Sua última vítima foi Cha Hakyeon, filho de um ex funcionário seu, que se negou a fazer seus serviços.

- Hoje o rapaz passa bem, foi tratado e se recupera no conforto de sua casa....

****** 1 semana depois *****

Hakyeon estava sentado na cama de Taekwoon, olhando para suas mãos sem saber como reagir, mesmo sem querer acabou por ouvir o noticiário e lembrar de tudo que ocorreu. Tinha se mudado, junto ao seu irmão, para a casa do Jung que se esforçava dia e noite para animar o moreno, que quase nunca mudava de expressão.

- Desligue essa TV, entenda que já passou - Leo entrou no quarto, passando de frente ao aparelho, o desligando - Eles só dão os fatos e por um lado estão com a razão, você está bem e descansando. Passou! - sentou do lado do mais baixo e acariciou sua bochecha com o polegar - Coma algo, precisa ficar forte - selou levemente seus lábios, como forma de carinho.

Deixou a bandeja no colo de N e saiu do quarto. O mais velho porém não se interessou pelo alimento, estava abatido demais com os acontecimentos.

- Hyung? - Hongbin entrou a passos incertos no quarto, sentando ao lado do irmão, segurando sua mão com preocupação - Já passou, lembra?

- Binnie, o que Chanyeol queria com você? - perguntou sério, olhando seu irmão - Me contaram que ele ficou conversando com você... Não se envolva com essas pessoas, por favor - suplicou quase chorando - Eles são perigosos.

- Onde você ficou? - perguntou pra disfarçar seu desconforto. Hongbin era consciente de que era errado, mas sua curiosidade​ falava mais alto.

- O lugar é bonito sabe... Eles não levariam ninguém pra lá - olhou pra janela aberta do quarto - É uma base militar não governamental, eles são treinados lá - sua expressão parecia abatida, o mais novo sabia que ele havia visto algo maior - Bom, e JongDae, como ele está?

Hongbin simplesmente não lhe respondeu o que fôra perguntado, sentia de longe a amargura na voz de seus Hyung, sabia que mesmo perguntando, ele não estava realmente interessado na situação do seu amigo, por isso se levantou, tocou nos cabelos do irmão, girou em seus tornozelos logo saindo daquele quarto se encontrando com o namorado que o na porta.

- Está bem!? - apenas um breve aceno veio de Hongbin, aquela era sua confirmação de que estava tudo bem. Ao menos deixaria passar dessa vez, pois o olhar perdido do mais novo, lhe dizia que tinha algo o incomodando.

Taekwoon que estava esperando apenas o Cha mais novo sair do recinto, logo adentrou no local, observando o seu amor vidrado em algo que não existia mais.

- Hakyeon, você não pode se deixar abater para sempre, meu amor, te peço, deixe essas memórias, elas agora fazem parte do passado. .. - falou ao se aproximar do moreno que não mexeu um músculo sequer. -  ...Do seu, do meu, do nosso! - afirmou assim que colou suas mãos no rosto do mesmo que fechou os olhos por puro reflexo.

- Não dá, não é algo tão fácil de se superar Taekwoon! Ainda dói. - falou com a mão em cima de seu coração amassando suas vestes.

- Hakyeon você sempre foi uma pessoa forte, sempre desafiando as pessoas! - falou descendo sua mão até pegar a do outro - Por que se deixa abater? Sabe você pode confiar em mim, por que eu te amo, e quero você como sempre foi! - falou de modo carinhoso para o outro que deixou uma lágrima solitária escapar - Me deixa te curar - pediu segurando o choro.

Algo no coração de Hakyeon despertou. Sua dor não era maior do que ver Taekwoon chorando. Nunca imaginou que aquele homem que foi seu patrão choraria apenas por se sentir imponente. Abaixou a cabeça apreensivo, se perguntando se conseguiria suportar, mas foi surpreendido pelos lábios macios do Jung.

- Eu te amo - sussurrou quando se afastaram minimamente - Me cure - pediu choroso se permitindo abraçar o mais alto - Eu quero ser curado, por favor não me abandone.

- Eu jamais faria isso Hakyeonie, você é meu anjo!

(XxxxxxxX)

O bipe do aparelho se tornou extremamente irritante para os ouvidos de Wonsik, que já esperava impaciente a volta do médico, para obter informações do estado de saúde de Jaehwan. Olhou o corpo adormecido pela milésima vez só naquele dia e respirou fundo.

- Por favor acorde! - pediu baixinho, como em uma oração - Meu Deus, eu só posso ter sido a pior pessoa do mundo.

Encostou a cabeça no vidro da porta, de olhos fechados, lutando contra si mesmo sobre ir ou não ir embora, mas ao olhar mais uma vez, apenas para se despedir viu algo que buscou durante todo esse tempo. Um sinal. Ken mexeu os dedos da mão direita, como se buscasse segurar algo.

Com o corpo tremendo de esperança e medo, se separou da porta e andou até a cama, sentando no banquinho ao lado do corpo e aproximando sua mão cautelosamente da do outro, apenas encostando pra ver se ele teria reação, ou tudo que viu foi apenas imaginação da sua mente desesperada.

E qual não foi sua surpresa. Ao encostar, imediatamente sentiu um leve pressão. Ken estava ali. Lutando. Ele sentiu isso. Sua presença era apreciada pelo Lee.

A respiração de Jaehwan se acelerou, a máquina começou a apitar mais rápido. Wonsik nesse exato momento se deu conta do perigo que o mais velho corria. Saiu as pressas do quarto, gritando por médicos e enfermeiros, que correram para socorrer.

Mesmo diante de todo aquele alvoroço, sentia seu peito vibrar de alegria. Jae queria voltar pra eles. Ele estava bem. Ele havia dado sinal de vida.

- Meu Deus - mordeu os lábios sorrindo sem conter as lágrimas.

(XxxxxxxX)

Namjoon estava deitado na cama com Jin deitado em seu peito dormindo tranquilamente. Se perguntava como se deixou chegar a esse ponto, mas não se sentia culpado. Havia vingado Yoongi, não precisa mais se prender ao passado e mesmo assim amar de novo não parecia tão ruim, não quando se tem um Kim Seokjin a sua disposição e deleite.

Acariciou as costas do mais velho, relaxando na maciez daquela pele branquinha. Definitivamente, não permitiria que mais ninguém o machucasse.

- Farei sim, meu bebê - soltou as palavras sem nexo, lembrar do pedido do outro - Farei por você, vou largar essa vida.. seremos felizes como pessoas normais.

Kim Namjoon era capaz disso, só pra ver a tranquilidade nos olhos de Jin. No fundo se sentia culpado por tê-lo feito chorar amedrontado por não saber se voltaria ou não, mas era necessário salvar Hakyeon. Porém, já acabou, agora ele tinha outra prioridade e essa era de fazer Seokjin feliz.

(XxxxxxxX)

- Jack, eu só acho que não é uma boa ideia, tire isso daí!

- Relaxa Mark, ninguém morre por causa disso.

- Mas é estranho, tira vai!

- Já chegamos até aqui, o que custa continuar?

- Por que é desconfortável, tira logo isso daí!

Bufando por ser contraído, o chinês fez o que lhe fora pedido, tirou a fantasia de unicórnio que Yugyeom comprou pra si. Mark por outro lado soltou um suspiro aliviado, não era nada confortável ver seu namorado vestido daquele jeito enquanto informava que sairiam pra comer fora. Onde em sã consciência um ser humano resolve sair vestido assim? O que as pessoas iam pensar que eles eram? Loucos? Provavelmente!

- Você não sabe brincar - resmungou o Wang depois de ter colocado outra roupa - A fantasia é tão fofa.

- Sim... pra ficar em casa! - cruzou os braços - Agora vamos!

- Só depois de um beijo - puxou o americano pela cintura, iniciando um beijo repleto de amor.

Não que os acontecimentos estivessem sido esquecido, apenas decidiram olhar pra frente, pelo menos agora não tinham pra que se preocupar tanto.

Não fora fácil pra Mark ligar pra família que Bambam tanto insistia em se afastar, pra contar que o mais novo havia morrido e, principalmente, explicar por qual motivo isso ocorreu. Pra sua felicidade, o Wang se manteve perto dia e noite, só assim o aperto em seu peito diminuiu.

Era engraçado. Depois de tantos ocorridos, Jackson finalmente havia reencontrado sua família, mas mesmo assim se negou a sair de Seul. Não até ver Jaehwan acordar e poder agradecer pelos cuidados que recebeu. Por isso agora morava temporariamente com Mark em um apartamento mais próximo do hospital onde o Lee estava internado, assim que conseguissem vê-lo acordado, voltariam para a China.

- Vou sentir falta daqui quando o Ken acordar - Tuan soltou distraído, rindo para a paisagem a frente.

Era isso que Jackson mais amava nele. Ele se mantia firme e apoiando-o, não desistia tão fácil dá vida do Lee e também desejava agradecer por tudo que ele fez para eles.

- Também - sussurrou abraçado a cintura do namorado.

(XxxxxxxX)

- Não vai me contar mesmo o que houve? - Hyuk perguntou sorrindo divertido para o olhar reprovador do mais novo.

- Pare com isso! - o Cha jogou o travesseiro no seu namorado - Meu irmão está caindo nas próprias emoções, mesmo que me dissesse que está bem, eu saberia que era mentira.

- Meu irmão vai cuidar bem do N-hyung, relaxe meu amor - puxou-o para seu colo - Dessa vez você não vai precisar segurar todo o sofrimento pra você, estamos aqui pra ajudar - beijou o pescoço de Hongbin que estremeceu. Porém foram atrapalhados pelo celular de Hyuk que passou a tocar - Pra sorte da pessoa que está ligando em um momento como esse, é que eu ainda não havia começado nada - resmungou irritado.

- Atende logo!

- Eu! - falou sarcástico para quem disse do outro lado da linha - Wonsik-hyung? - sua expressão mudou para surpresa - Jura? Claro vamos sim... Se acalme homem! - sorriu para seu namorado que continuava confuso - Até! - soltou o telefone e abraçou com força o corpo do mais baixo - Vamos Binnie, temos que chegar no hospital logo.

Não deu nem tempo para Hongbin perguntar o motivo, apenas o arrastou para fora da casa.

(XxxxxxxX)

Estavam deitados em de frente para o outro na cama. Taekwoon acariciando o quadril de Hakyeon, enquanto esse acariciava seu rosto.

- Eu tô tão curioso... - o moreno confessou contra do lábios do Jung, que sorriu cúmplice.

- Eu também... - admitiu em tom rouco ao extremo, aproximando mais ainda os corpos de ambos, porém sem beija-lo.

Os lábios quentes se encontrando apenas aumentava a excitação que sentiam. Mas o Jung se perguntava o que deveria fazer agora. Será que Hakyeon estava pronto pra isso? Deveria mesmo ir até o fim?

Apertou a bunda do mais velho, numa pergunta muda sobre o que deveria fazer, esperando ser afastado, mas nada aconteceu. Pelo contrário, o Cha continuava o olhando curioso sem se mexer.

Sem obter respostas ou ter tempo pra falar, Taekwoon voltou a beijar os lábios do moreno suavemente, subindo a destra pela cintura até chegar ao rosto.

- Eu vou curar você - sussurrou movendo o corpo, ficando por cima de Hakyeon - Confia em mim? - o mais baixo apenas moveu a cabeça, confirmando. Sorriu satisfeito e beijo-lhe a ponta do nariz.

O moreno sorriu ao ver tal ato, mas logo os dedos do Jung começaram a tatear seu corpo, o fazendo gemer arrastado em resposta, logo segurando as mãos do Jung.

- Espera! Eu... - o Cha disse falou receoso, escondendo seu rosto.

- O que houve? Você tá bem, Yeonnie - o Jung pergunta preocupado.

- Não.. eu só... Só...

Deixou a frase no ar, se levantou, e com as mãos trêmulas, passou a retirar seu pijama ficando apenas com sua boxer vermelha. Taekwoon observava tudo admirado, isso era uma prova de que Hakyeon estava  fazendo o possível para esquecer e continuar seguindo em frente.

Vendo o quanto o moreno estava se esforçando, o mais alto levantou, tirando suas roupas, ficando só de cueca. Parou de frente a Hakyeon, agarrando sua cintura, depositando leves selares no pescoço dele, que o empurrou para cama, sentando no seu colo, passando a rebolar timidamente no.seu baixo ventre, despertando o pênis de ambos.

- Não sinta vergonha do seu corpo meu amor - falei ao notar que ele tentava esconder as cicatrizes com as mãos - Você é prefeito.

Com os corpos colados, Leo com cuidado voltou a deitar o Cha na cama, parando para observa-lo um pouco, sentindo o coração palpitar com a felicidade que sentia ao notar o volume por baixo do tecido apertado de Hakyeon e sua carinha envergonhada. Ele o queria, e estava disposto a ir até o final. Sendo assim, logo deu início a beijos estalados no corpo do moreno que se arrepiava, soltava alguns arfares e resmungos sem sentido, demonstrando gostar.

Parou um pouco pra apreciar mais daquela pele delicioso, ouvindo um resmungo do mesmo em resposta.

- Hey! Calma, só estou te admirando.

- Não tem nada que se deve admirar aqui - fez bico contrariado, ato que Leo achou muito fofo.

- Você tem muito que ser admirado, veja bem, essa pele morena que me encanta... - falou beijando a barriga de N - Essas mãos delicadas.. - beijou a palma da mão direita - Essas curvas bem desenhadas... - apertou a cintura do mais baixo que gemeu surpreso - Essas cochas fartas... - desceu as mãos, agarrando as cochas do mais velho - Essa bunda empinada... - acariciou-lhe uma das bandas - E essa boca atrevida... - voltou a deitar-se por cima de Hakyeon, roubando-lhe um beijo afoito - Tudo em você deve ser admirado - sorriu travesso, vendo Cha baixar os olhos envergonhado - Eu amo cada parte sua, do jeitinho que for - beijou a ponta do nariz dele.

Isso foi o suficiente para Hakyeon agarrar o pescoço de Taekwoon e beijar sua boca com voracidade. Foda-se que estava destruído por dentro, ele queria o Leo e queria agora.

Percebendo a empolgação de N, Leo sorriu e desceu aos tratando de iniciar toques ousados por cima do tecido da cueca do Cha, que gemeu alto de surpresa e prazer. Afastou-se um pouco do corpo pequeno para poder retirar a cueca de ambos, tocando indicador na glande do moreno, logo iniciando leves toques, distribuindo selares pelo peitoral de Hakyeon, se demorando mais nos mamilos dele.

Fazia um belo trabalho abocanhando o mamilo direito sem deixar de movimentar sua mão no pênis do mais velho, se deleitando ao ouvi-lo gemer e se contorcer de prazer em baixo de seu corpo. Atacou o mamilo esquerdo enquanto aumentava a velocidade da mão, lambendo mordiscando. Queria dar a Hakyeon a lembrança do melhor sexo de sua vida.

Já N era um mar na cama. Literalmente. Cabelos bagunçados, costas curvadas, as mãos agarradas no lençol, a respiração acelerada, o suor já começando a escorrer pela face e os dedos dos pés encolhidos e tudo isso provocado por Leo.

Esse que aproveitou a distração do mais velho, parou de marturba-lo, descendo seus beijos por toda extensão do corpo menor, até chegar em seu pênis, que prontamente foi abocanhado. Era uma mistura de lambidas, beijos e toques naquela área que enlouqueceram Hakyeon. Sua mente estava nublada de prazer, ao sentir seu membro ser sugado com vontade por aquela boca habilidosa. Sentia que entraria em erupção com tanto calor que sei corpo emanava nas mãos do Jung. Gemia cada vez mais alto ao sentir uma sugada mais forte  seu pênis, a essa altura nem lembrava mais seu nome. No entanto, do nada Leo parou o que fazia recebendo um gemido irritado do moreno.

- Porque parou? - N pergunta impaciente e manhoso.

- Oras! A brincadeira mal começou, ainda não é hora de gozar, meu amor - disse dando uma risada sarcástica.

- W-Woonnie, P-por f-favor? - aqueles olhos suplicantes não permitiram Taekwoon raciocinar direito, ele só queria satisfaze-lo.

Abocanhou novamente o membro de Hakyeon, sugando com mais força, levando-o ao delírio. Como estava no pico de seu limite, isso fora o suficiente pra que o mesmo se desfizesse na boca do branquelo.

- Hum... Você é doce - Taekwoon disse ao  terminar de engolir. N ficou mais vermelho que tomate. Leo sorriu animado e se inclinou mais uma vez sobre o corpo pequeno, tomando-lhe os lábios, fazendo-o sentir o próprio gosto - É bom? - tímido com tudo que acontecia, o moreno apenas confirmou.

Leo pegou um pote de creme que estava em cima do criado mudo, espalhou um pouco em seus dedos, direcionando-os a entrada do baixinho. Não havia lubrificante, nem se atreveria a pedir que Hakyeon chupasse seus dedos, então o creme teria que servir. Introduziu o primeiro dedo ouvindo resmungos de N, moveu lentamente para dentro e para fora, buscando amenizar aquele desconforto.

Alguns segundos depois, ciente de que seu amado já estava mais relaxado, colocou o segundo e fez movimentos de tesoura, alargando a entrada do Cha.

- Leo-ssi - gemeu manhoso, puxando o Jung pelos ombros - Estou pronto - sorriu tranquilizando o mais alto - Eu quero você, agora.

Não iria contra as vontades do seu namorado, posicionou seu membro na entrava de Hakyeon, empurrando pouco a pouco até estar totalmente dentro. Mesmo que não quisesse, um suspiro satisfeito saiu por entre seus lábios. A muito deseja ter o Cha daquela maneira.

- Ahh! - gemeram ao mesmo tempo, quando Taekwoon iniciou as estocadas.

Hakyeon por dentro se sentia sujo. Aqueles movimento direcionados a seu baixo ventre, o lembravam de cada agressão que sofreu. Mesmo sabendo que quem estava ali era seu namorado, era difícil esquecer todas aquelas mãos nojentas que tocaram seu corpo. Não se achava digno do amor de Taekwoon.

- Eu te amo - foi surpreendido por um beijo na ponta do seu nariz - Não faça essa cara ou me sentirei culpado - só então percebeu que estava com os olhos fechados e mordia os lábios com força - Você é perfeito pra mim - selou os lábios do moreno, que gemeu em sua boca.

Soltou os lábios de N, se erguendo o suficiente pra segurar a parte de trás das cochas do moreno e aumentar as estocadas, acertando em cheio a próstata do mesmo. Hakyeon gritou em êxtase, enrroscando  os lençóis nas mãos, tremendo de prazer. Sua mente em fim tinha apagado, agora só se concentrava no prazer que sentia.

- Hm! Ah! - murmurios e gemidos desprendiam de sua garganta.

Taekwoon pouco se importava com os vizinhos. Que escutassem! Tudo que importava era seu moreno gemendo enquanto ele lhe deva prazer.

Soltou as pernas de Hakyeon, o colocou de lado se encaixando atrás de seu corpo. Sem perder tempo, voltou a introduzir seu pênis naquela entrada apertada e quentinha, agarrando o membro esquecido do Cha, o masturbando no mesmo ritmo em que impulsionava seu quadril contra a bunda do menor.

Ainda surpreso com a mudança repentina de posição, N olhava aquele homem atrás de si, subindo e descendo o peito rapidamente, devorando seu corpo com os olhos, e sorriu entre gemidos. Batia os lábios em prazer, não contendo nenhum som que saia de sua garganta. Colocou  um mão em cima da Taekwoon o ajudando a masturba-lo. O branquelo o olhou no olhos e sorriu.

E foi assim, olho no olho, respiração descompassado, corpos suados, gemidos nada contidos, que chegaram ao ápice e dormiram agarradinhos com o passado, não esquecido, mas adormecido nas mentes de ambos.