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História Regras de convivência - Cada caso é um caso


Escrita por: yashiru2

Notas do Autor


Oieeeeee
Demorei mas cheguei.
Sinto informar, mas Wilson me abandonou e esse é o motivo da demora, não consigo escrever sem duas letras, quanto mais um capítulo?!?
Hoje, graças a Melanie Martinez - Pacify her e vixx - The closer... Saiu esse algo aqui.
Espero que gostem!
Obs: As músicas não dizem nada que o cap significa, elas só me ajudaram a viajar e esquecer do mundo a fora, me fazendo focar na estória.
Vaaaao ler!
Perdão pelos erros

Capítulo 9 - Cada caso é um caso


Fanfic / Fanfiction Regras de convivência - Cada caso é um caso

Hakyeon estava escorado na parede do corredor ouvindo a gritaria e quase teve um infarto ao saber que estava sendo caçado. O nome do chefe lhe era familiar, ele mesmo ja havia gritado em plenos pulmões, sabia disso. Sua respiração estava descompassada e seu corpo transpirava muito, o desespero estava comendo seus nervos, a todo custo o moreno tentava lembrar de onde conhecia aquele nome. 

 - Hyung! O que você tem? Diga pra mim - Hongbin chegou segurando seus ombros. Ficou preocupado com a demora é foi verificar o estado do seu irmão - Vamos, me diga, o que você tem!?

 - Por quê? O que eu fiz? Por quê?

 - O quê? Por que, oquê? 

 - Hongbin, estou com medo - Hakyeon passou a soluçar, se agarrando ao corpo do mais novo - Por que ele me quer? Por que não consigo lembrar?

 O mundo do mais novo caiu, seu corpo ficou mole, sua cabeça dava voltas e voltas, ele não conseguia imaginar seu irmão lembrando de tudo, não queria que ele lembrasse. 

 - VOCÊ NÃO PODE LEMBRAR! - gritou alto, fazendo Hakyeon se assustar e se afastar. 

 - Binnie...

 - O que houve? - Hyuk correu até eles, olhando de um para o outro tentando entender o que estava acontecendo - Hakyeon? 

 O mais velho estava com os olhos arregalados virado para o Cha mais novo, a mágoa era nítida, nunca na vida seu irmão havia levantado a voz para si. Se arrastou pela parede até encontrar um braço, até então desconhecido, puxa-lo para frente, escondendo seu rosto nas costas deste.

 - Hyung... Me desculpe... Eu só... 

 O choro de N se intensificava a cada palavra dita pelo seu dongsea, o fazendo parar de falar. Taekwoon, que era o "escudo" de Hakyeon, encarava Hongbin de forma irritada, como se fosse mata-lo a qualquer momento por magoar 'seu' pequeno empregado. A tensão era grande naquele corredor, a única coisa que escutavam, era os soluços de N. A campainha tocava sem parar, mas eles não pareciam ouvir, então Jaehwan abriu a porta irritado e chamando a atenção dos demais. 

 - O que esse idiota está fazendo aqui? - Hongbin esbravejou. 

 N se soltou o corpo de Taekwoon e se jogou nos de Ken, que o acolheu e falou palavras doces para acalma-lo. Leo se sentiu estranho vendo essa cena, quando Hakyeon se soltou dele, deixou um vazio inexplicável, mas o pior era saber que ele preferia os braços do cara que o levou para o inferno, ao invés do que tentava lhe proteger. 

 - O que houve? - Jaehwan perguntou segurando o rosto de N.

 - Por quê ele está atrás de mim? - perguntou com voz chorosa. 

 Jaehwan ficou confuso, mas logo os pontos foram ligados e ele sentiu a culpa se apossar do seu corpo.

 - Ele não vai pegar você eu prometo, agora se acalme, descanse e não se force a lembrar, vai ser doloroso se fizer. 

 - Por quê? Todos parecem saber, por que só eu que não posso?

 - Nem todos sabem Hakyeon - olhou direto para Hongbin -  Alguns só supõem - voltou seu olhar para o mais velho e acariciou suas bochechas com os polegares - Prometa que não se forçará.

 - 'Tá bom - com um bico emburrado o moreno voltou para a sala e sentou no sofá.

 - Estou aqui, pode falar - agora Ken falava com Taekwoon e Hyuk. 

 - Aqui não, deixe-os se resolverem, vamos para meu escritório - Leo estava mal humorado e suas palavras saíram ríspidas. 

 - E eles? 

 - Leo-hyung, Ken tem razão, eu vou com ele e me encontro com Ravi, depois lhe conto tudo - o mais alto parecia querer contrariar, mas ao olhar para a sofá e ver N encolhido contra o estofado, apenas confirmou com a cabeça - Ótimo, cuide deles. 

 - Sabe atirar? - mexeu de leve a cabeça respondendo a pergunta de Jaehwan - Aqui - entregou uma arma, que se encontrava na sua cintura - Sei que ele não chegou tão longe, mas não custa previnir.

 Depois da "cerimônia", Hyuk e Ken saíram e Taekwoon se aproximou de N, depois de esconder a arma na sua calça na parte de trás. Acariciou os fios do mais velho, vendo um sorriso tímido surgir nos seus lábios. Quando poderia imaginar Cha Hakyeon sendo tímido? Seus olhos estavam observando profundamente a iris de Taekwoon, que ficava cada vez mais irritado. Sempre odiou ser encarado. 

 - Por que sempre descumpri a regra número 2? - soltou sem pensar, ou melhor, pensou alto demais, deixando o mais velho confuso - Você me encara demais - explicou e N riu. 

 - Ja disse, só estou apreciando sua beleza, se não quer que eu te encare, deixe de ser bonito, oras! - falou em tom divertido, arrancando uma risada gostosa de Leo - Agora você ficou ainda mais bonito, seus traços se destacam daqui - tocava as linhas do rosto de seu patrão enquanto falava - Até aqui, seus rosto parece mais jovem e com um brilho incomum, talvez seja por que você é muito sério - seguindo sua linha de raciocínio, tocou inconscientemente os lábios de Taekwoon, lhe causando arrepios - Devia sorrir mais, existem pessoas que se apaixonam por sorrisos. 

 - Você é uma delas? - dessas vez foi o mais alto a encarar com intensidade seu subordinado - Gosto da sua maneira de pensar, talvez seja por isso que não consigo te tirar da minha cabeça - Leo levou suas mãos até o rosto de N, até chegar em seus lábios - Eu gosto do seu sorriso - aproximou seu rosto da curva do pescoço do moreno - Seu cheiro - subiu a cabeça devagar, roçando o nariz no trajeto, até ficar cara a cara com Hakyeon - Do seu jeito intrometido e abusado - beijou de leve os lábios do moreno - Isso significa que estou apaixonado, Hakyeon?

 - E-eu, n-não s-sei - o moreno olhava para o tapete da sala envergonhado.

 - Você gosta de mim? 

 - Eu g-gosto. 

 - Então eu vou sorrir mais pra você - sussurrou no ouvido do mais baixo e sentou no chão, de frente para o mesmo, sorrindo feito criança - Agora você tem que me prometer ser um bom menino e me obedecer - Hakyeon ia falar, mas Leo fez uma careta emburrada - Se não fizer, eu paro de sorrir , você que escolhe.

 Ficou um pouco pensativo, não sabia a intensão do mais alto, mas adorava o seu sorriso, parecia uma sinuca de bico. Com suspiro derrotado ele aceitou a condição de Taekwoon, contanto que não fosse nada abusivo.

 Leo por sua vez, adorou ouvir o " ta' bom" contrariado que N soltou e o puxou para seu colo e o abraçando forte contra seu corpo.

 - Eu vou proteger você - soltou contente, contra os cabelos, sentindo a pele morena se arrepiar - Agora vá conversa com seu irmão, ele está preocupado e merece a chance de se explicar, hun? - Hakyeon concordou e se levantou - Depois prepare algo para a gente comer. 

 - Patrão chato!

 - Hakyeon!

 - Sim senhor!

 - Muito melhor! 

 - Babo

 Taekwoon riu alto com essa pequena discussão, se sentia bem apesar de não achar certo.

 * 

 Hongbin chorava baixinho sentado na borda da cama, estava de cabeça baixa e arranhando o braço, que ja começa a rasgar e soltar pequenos filetes de sangue. 

 - Pare com isso! 

 Se assustou quando ouviu a voz do seu irmão e depois ele se ajoelhar a sua frente segurando seus braços do lado do rosto, chorando com ele.

 - Você prometeu Hongbin, não faça isso, eu só tenho você. 

 - Hyung, eu não ia fazer aquilo, eu só estava me punindo, prometi a mim mesmo que não o magoaria e acabei gritando você, me perdoa - se ajoelhou e abraçou Hakyeon, que o acolheu - Eu sou um péssimo irmão.

 - Não, você é o melhor irmão do mundo - segurou o rosto do mais novo em suas mãos o obrigando a encara-lo - Escute, naquela hora eu estava com medo, não sabia por que as lembranças não se encaixam, você só me assustou, eu tô bem, hun? Pare ja com isso! - Hongbin concordou e limpou as lágrimas de seus olhos - Vem, você precisa descansar um pouco, ainda vou fazer o jantar. 

 Levantou e se deitou junto a seu irmão, acariciando seus cabelos. 

 - Se o papai não fosse...

 - Shh, ja passou, agora eu estou aqui, pare de se martelar Hongbin, eu sou o hyung aqui.

 O mais novo concordou e deixou que o sono o conduzisse para sonhos bons. Hakyeon ao notar que seu irmão ja dormia profundamente, saiu do quarto sem fazer barulho, voltou para a sala, mas não encontrou Leo, apenas um caderno de desenhos, que ele pegou e folheou até achar um desenho que parecia consigo. Ainda não estava acabado, eram apenas alguns rabiscos, mas ja estava nítido o suficiente para ver a semelhança. Os traços eram cordiais e perfeitos, nunca havia visto tão belo desenho.

 - Yah! - Taekwoon arrancou o caderno de suas mãos - Regra número 3, Hakyeon! 

 - E como eu ia saber que esse treco era seu? 

 - Só tem três pessoas nessa casa, se não é do Hongbin ou seu, óbvio que será meu!  

- Eu não sou advinha senhor Jung!

 - Yah! Você está me dando nos nervos!

 - Vê se sou eu que desenho os outros sem pedir permissão. 

 Leo ficou pálido, mas do que ja era, parecia que todo seu sangue tinha esvaziado do corpo. 

 - Vo-ocê, v-viu? 

 - Hun... Agora se me der licença eu vou fazer o jantar.

 Saiu rebolando, de nariz empinado, para a cozinha. Graças a Deus, Taekwoon era um homem precavido, e deixou a casa muito bem abastecida.

 - E Hongbin? - perguntou encostado na parede da entrada do cômodo. 

 - Está dormindo - respondeu seco, sem olha-lo.

 - Hum.... Pode parar, o errado aqui é você! 

 - Eu não disse que era o certo, mas você faz tempestade num copo de água, que absurdo.

 Um silêncio se instalou no ambiente por longos minutos até Hakyeon suspirar e olhar para seu patrão, que carregava uma expressão neutra.

 - Ta' bom, desculpa, fiquei curioso, apenas! Não vou mais mexer no seu caderno. 

- Acho bom.

 - Se continuar arrogante, eu juro que destruo sua casa! 

 - Se continuar me desafiando, vou continuar sendo ignorante - se aproximou, abraçando Hakyeon por trás e mordendo de leve seu pescoço. 

 - HEY! 

 - Pare de gritar, que coisa irritante - pegou um pedaço de carne da panela e levo até a boca - Seja um bom menino e termine esse jantar, estou morto de fome - deu um tapa estalado na bunda de N e saiu do recinto.

 - YAAAAAH!  

- Já mandei parar de gritar! 

 - Que cara abusado! 

 Com um bico emburrado, voltou a cozinhar, mas com as bochechas rubras. Por que estou deixando ele fazer isso? 


Notas Finais


Oieeeeee
Gostaram?
Ficou bom?
Sugestões?
Ta saindo do enredo?
Comentem e façam uma autora feliz!


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