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História Regras de Sobrevivência - Elucidative Conversations


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Novo Capítulo! :3
Apreciem a leitura!! <3

Capítulo 11 - Elucidative Conversations


Fanfic / Fanfiction Regras de Sobrevivência - Elucidative Conversations

Regra de Sobrevivência de Astoria Greengrass nº11: Sempre ouça com atenção o que a pessoa fala, mas olhe todos os sinais, inclusive físicos, você pode se surpreender! ( Psicologia te ensina muita coisa, #PsicologiaRulez! )

Se Astoria tinha achado que Pansy e Daphne eram autênticas insuportáveis falando bem de Draco e de como eles eram bonitos enquanto casal, ela ainda não tinha visto a Sra.Malfoy falar doçuras de seu filho e olhando para ela sugestivamente, como lhe dizendo “ Vês o que estás a perder, srta.Astoria…”, parecia que a podia ouvir claramente mesmo que ela não tivesse dito uma palavra. Ela só estava em pânico e querendo correr dali, porque não lhe podiam deixar em paz?

Draco só continha a vontade de enterrar-se chão a dentro, era embaraçoso demais a figura que sua mãe lhe estava fazendo passar, por amor de Deus.

—Sabia, srta. Astoria…que Draquinho venceu uma competição de tiro ao alvo, ele é tão prendado, meu bebé…

—Mãe…- Seu tom era um profundo lamento, conforme ele evitava olhar Astoria, que neste momento não sabia se fugia ou se ria até cair, porque estava muito cómico a situação.

—Oh, não sabia realmente, sra. Narcisa…que o Draquinho…- Ironizara a palavra, o que não passou despercebido ao loiro, que olhava para ela meio aborrecido, como questionando porque Deus lhe fazia passar por essas cenas.- era tão prendado…

—Oh, querida…Narcisa, conheço-te desde quando ainda usavas fraldas…e atiravas com a toalhinha contra ele, era tão engraçado.

Fora a vez de ela corar de vergonha e Draco conter o seu riso, aquele almoço estava sendo toda uma roda- viva, com revelações embaraçosas sobre ambos, ao que parecia.

—Pode chamar-me Astoria,  então…Narcisa…- Dissera com um sorriso amarelo, tentando evitar olhar o maldito loiro que parecia que iria rir-se dela.

Astoria acabava de beber o seu vinho com toda a calma, tratando de manter a boca ocupada e só assentir ou negar com a cabeça, ela já só queria ir no maldito buffet e voltar para a mansão Greengrass, o mais rápido possível.

Mas parecia que o tempo não decidia colaborar, passando muito lentamente.

—Vai sobrar apetite para provares o buffet, Asty?

Esta olhara de modo mortal para Malfoy, espetando o garfo no prato e acabando o ultimo pedaço, continuava a olhar para este que contivera o seu riso, ao ver a bochecha dela cheia e ela olhando como se o quisesse calar enfiando-lhe aquele objecto num sítio doloroso.

—Oh, mas a Astoria sempre teve muito apetite…meu filho, deixe-a comer…é admirável como é tão proporcional…

—Oh, minha mãe, isso porque não lhe viu rasgar um vestido esta manhã…

Definitivamente, ela estava querendo enfiar aquele garfo num sítio bem doloroso que ele sofresse terrivelmente, mas ela dedicara-se somente a dar-lhe um pontapé na perna, ao que ele fechara a expressão na direcção dela, o olhar de Narcisa dirigira-se na sua direcção.

O olhar dele era totalmente zuador, oh deja vu, maldito!

—Oh, não me diga que foi aquele que sua mãe comprou…especialmente…oh querida, tens que fazer dieta…

Ela contivera a vontade de revirar os olhos como frequentemente fazia com sua mãe, porque seria deselegante, mas ela tinha dito que era proporcional e só porque não cabia no vestido, ela que tinha que emagrecer, mas não era a roupa que tinha que caber nela? Ela já desistira á muito tempo de tentar entender a mente feminina da alta sociedade.

—Não creio que seja necessário, Narcisa…só comprar roupas novas…

—Espero que me deixe ajudá-la nessa tarefa, querida…

—Eu, ahm…

—Oh, seria um dia óptimo, antes de voltares á Escócia querida…oh que emocionante…- Ao ver o enorme sorriso da mãe de Draco, ela não conseguira dizer um “não”, oh Deus. Suspirara levemente, bebendo o resto do vinho, olhando as horas, ainda faltava uma hora e meia para o compromisso que teriam, porque senhor?

O almoço chegara no seu fim, com Narcisa anunciando que iria sair com sua mãe, para tratar de uns detalhes sobre o casamento de Daphne, afinal parecia que tinha que ser um casamento épico. Só ela parecia não estar imensamente entusiasmada, ao que a mãe de Draco notara mas nada dissera, Crabbe não lhe inspirava confiança, ela não sabia bem o porque.

A reacção de sua irmã e de seu pai ainda não lhe saia da cabeça, que estaria a acontecer?

Seus pensamentos voavam longe, conforme ela e Draco ficaram na mesa ainda degustando a sobremesa, que revelara-se ser das suas favoritas, cheesecake com frutos vermelhos, ao qual ela praticamente aguara de tanta vontade.

—Misericórdia, para onde vai tudo isso…- A voz de Draco ressoara novamente, ao qual ela revirara os olhos, sendo incrivelmente mordaz no que lhe dissera em seguida.

—Para as coxas, deixa elas mais grossas e sexy, porque?- Respondera , ao que ele cuspira parte da sobremesa, olhando-a meio surpreso dela devolver a tacada, ao que ele sorrira de canto, levantando a toalha de mesa, olhando directamente as pernas dela, encobertas pela calça vincada preta, ao que ele analisava e a deixava gradualmente corada.

—Hm, pode até ser, mas nessa calça não da para ver…

—Não me visto para te agradar, Draco…

Ele fingira um suspiro dramático, ao que ela revirara os olhos novamente, preferindo acabar sua sobremesa, mas o silêncio que fora tomando conta da mesa a deixava mais séria e pensativa sobre tudo que havia acontecido até ali.

Olhara para o homem que ocupava a mesa, vendo ele absorvido no seu Iphone, parecia que estava com algum problema mas logo relaxava, para depois estressar novamente, soltando alguns impropérios.

—Draco…?

—Hm?

—Está tudo bem?

—Sim, só problemas da filial da Escócia, tudo bem…

—Entendi, hmmm…

—Sim?- Ela olhara para ele, fixamente e mais séria, ao que ele imitara seu semblante. Ela simplesmente tinha que perguntar, ela precisava saber.

—Como você soube o que Goyle me tentou fazer?

Um silêncio seguira-se após sua pergunta, ao que ele olhava directamente para ela, sem desviar o olhar.

—Porque ele sempre foi …qual a expressão correta, um idiota e sexista, relativamente a mulheres…eu posso ter sido um babaca…- Ele olhava fixamente para ela, como aludindo que ele sabia que tinha sido mesmo.- Mas, nunca gostei de ver forçarem uma mulher ao que não quer e estava olhando para você naquela noite…

A mente de Draco vagava livremente nas memórias daquela noite, enquanto saboreava o seu vinho, sem desviar um segundo que fosse o olhar da morena.

“ Ele encontrava-se entediado, havia decidido vir sozinho no baile de formatura da Escola, porque todas as interessantes namoravam e ele não fazia o estilo que corneava a cabeça de algum colega e ele tinha o status suficiente em que ir sozinho não seria um embaraço social.

Ele olhava em roda, o lugar sem muito interesse, vendo a decoração do lugar até que o seu olhar dele havia desviado para Astoria que tinha acabado de chegar, logo atrás de Theodore e Daphne, ao que esta olhava emburrada e chateada para a irmã.

Ele tentara e não conseguia desviar o olhar, ela era tão bela naquele vestido e saltos que portava, com seu cabelo apanhado elegantemente e sua maquilhagem discreta.

Onde estava a camiseta de Doctor Who? Os jeans surrados? E os all Star pretos? Ele ouvia alguém tagarelar do seu lado, tinha na impressão que era Lilá, mas ele não prestava a menor atenção.

Vira ela deslocar-se á mesa das bebidas, bebendo e dançando com muitos naquela noite, ao que ele só ficara observando, pensando porque não a tirava para dançar, mas o mais provável era ela rejeita-lo e com toda a justeza, mas também ele nunca fora o estilo dela mesmo.

Quando vira ela pegar um ponche e dirigindo-se sorridente para a zona dos banheiros, ele continuara olhando-a, simplesmente não conseguia desviar, mas vira Goyle ir na direcção e aquilo trouxera-lhe um mau pressentimento, seguira-os.

E não fora preciso ser vidente para saber, ele entrara no banheiro feminino, aproximara-se mas o silêncio estava imperando ainda, talvez ele estivesse preocupado em demasia, quando ia sair ouvira , um som de copo quebrando e gritos que pareciam estar sendo abafados, rapidamente fora na porta do banheiro batendo na porta com força, pronto a arrombar.

Quando rapidamente vira sair pela porta a Greengrass, desnorteada ,olhando-o por fracção de segundo e correndo, vira que ela tinha arranhões e parte do vestido rasgado e uma fúria subira –lhe acima, aquele imbecil tinha tentado …o que ele achava que ele tinha tentado?

Entrara no banheiro feminino, vendo Goyle dobrado no chão, segurando as suas partes com dor, ao que aproximara-se, vendo que ele erguera o olhar surpreso.

—Draco…você nem acredita o que aquela vadia da Greengrass fez…

Ele nem deixara ele terminar, uma fúria maior sobrepunha-se, começara socando-o e batendo até que ele correra de si, não sem antes ficar com um grande golpe sob o olho, fruto da porrada que tinha acabado de levar.”

Astoria ouvia o relato, com alguma tristeza, tinha sido um episódio difícil de superar e sem contar que a tinha entravado emocionalmente, ela simplesmente nunca mais conseguira se relacionar amorosamente com alguém, depois disso, com muita tristeza sua.

—Porque olhava para mim?

Ele parecera contrair os músculos e depois, relaxando, soltando um longo suspiro.

—Você acreditaria se eu dissesse que foi por causa de que te achei muito bela naquela noite?

—Dificil de acreditar…você pegava no meu pé, dizia que eu era desprovida da beleza e que era bem sem graça…fazia questão de deixar isso , claro…

—Eu sei…

Se ela esperava que ele continuasse, este não o fizera, ao que ela decidira perguntar algo mais urgente que lhe estava remoendo a mente.

—Hm…- Ela hesitava, mas era agora ou nunca.

—Sim?

—Porque você foi exactamente na Escócia se consultar comigo? Você tinha uma lista enorme de psicólogos renomados e melhores que eu para te atender, porque o fez?

Ele olhava a bebida carmesim de seu copo, por alguns uns longos segundos, voltando o olhar para ela.

—Porque eu prometi a minha mãe que procuraria ajuda e…não da para confiar na maioria dos psicólogos, nós somos elite, Astoria e nós sabemos nossas próprias regras… sei que da sua boca efectivamente não sairá nada , porque além de saber o mundo em que nos guiamos, você é naturalmente…leal, sempre o foi…e como disse, só posso confiar em você…

Astoria olhava seus olhos, em silêncio, como se questionando se era a verdade, mas não vira razões no rosto dele para que este mentisse.

Erguera-se da poltrona que estava sentada, levando o seu copo, sendo observada de perto por ele que lhe seguira, ambos chegaram na varanda da Mansão, olhando todo o panorama lá em baixo, com um especial olhar para os pavões albinos, que ela amava particularmente.

—Eu posso entender o que você quer dizer…mas você fez a minha vida num inferno no colégio, por causa das suas piadas, eu virei motivo de chacota para a Escola…você podia não ter noção, Draco…mas o que você dizia virava lei, você mandava e desmandava naquela Escola…fez minha vida bem difícil, tanto que foi um dos motivos pelos quais fugi de Londres… não sei se sou a psicóloga mais indicada para você…

Ele olhava em frente, contendo um enorme suspiro.

—Você é sim…

—Como tem certeza?

—Porque você é naturalmente boa e justa…

Ela não conseguira encontrar resposta para lhe dar, somente olhava séria e em conflito. Este suspirara de leve.

—Você nunca vai conseguir -me perdoar, pois não?

—Nunca é tempo demais, mas que é difícil de pensar nisso é…mas gostei de como não me deixou fazer figura ridícula na sua Corporação, Goyle me dá nojo, provavelmente iria correr dali…e você não deixou fazê-lo…

—Aquele lixo é que tinha que se retirar e não você… simples como isso, ele não iria- te tocar comigo perto…eu mataria primeiro…- Ela olhara nos olhos deles e vira que era efectivamente verdade, arrepiando-se de leve, ela acabara sua bebida, não respondendo.

Estava óptimo de conversas elucidativas por hoje e para sempre na sua concepção.

Draco olhara as horas no seu Rolex, voltando-se para ela, sorrindo de leve.

—Está na hora de irmos…quer ir de metro ou prefere ir de carro?

—Podemos ir de metro, seria muito engraçado ver o famoso Draco Malfoy de metro como pessoas comuns…

Ele gargalhara, avaliando-a.

—Que humor mordaz, pois não?

—Sempre…

Naquele momento, Draco recebera uma chamada ao ver de quem era ficara subitamente mais sério, retirando-se de perto e quando retornara tinha um sorriso bem sutil, olhara para este interrogativamente, ao que ele limitara-se a encaminhá-la para a saída da mansão, caminhando pelo enorme jardim.

—Você está bem feliz, não?- Retorquira ela, curiosa.

Ele alongara mais o sorriso, olhando-a directamente.

—Em parte, sim…mas quando vier amanhã será ainda melhor…

E com aquela frase enigmática, Astoria calara-se olhando de soslaio, pelo caminho para o loiro, subitamente as palavras do Sr. Xenophilus, vieram na sua cabeça.

“ Tome atenção em Draco…ele está escondendo algo…”

Que ele estaria escondendo?

Mas havia tempo e espaço para tudo, naquele momento ela só queria chegar no buffet , ver se seria do agrado dos noivos em teoria, ir para casa e descansar, além de que devia a visita a Rolf.

Subitamente, a sua viagem a Londres revelara-se cansativa demais.


Notas Finais


<3


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