1. Spirit Fanfics >
  2. Regras do Jogo >
  3. Two - Elastic Heart

História Regras do Jogo - Two - Elastic Heart


Escrita por: CriminalGirl14

Notas do Autor


Volteeeiiiii..
tuts tuts tuts...
Como cês tão bunitas??
Hoje o nosso Galã de 1,95 m vai entrar em cena, estão preparadas??
Já que é pra tombar, vamos ao cap.
Escrevi esse capítulo ouvindo Jorge e Mateus, porém a música do título é da SIA, então sintam-se à vontade.
2bjos
NuhSantoss

Capítulo 2 - Two - Elastic Heart


Fanfic / Fanfiction Regras do Jogo - Two - Elastic Heart


Two - Elastic Heart
~~3 anos atrás
Já se passaram 1 mês que eu estou trabalhando no United e acreditem aquele satanás albino não me dá sossego, fica o tempo inteiro lançando piadinhas para Jessy e eu, pensei até em reclamar dele para o chefe, mas segundo Jessy, o filho da mão tem alguém protegendo sua bunda aqui dentro, cada dia ficava mais incomodada com o que descobria a seu respeito, pelo que vi nessas semanas ele é bem preconceituoso, do tipo que não admite uma mulher trabalhando junto com tantos homens, o que é uma grande bobeira, afinal os meninos me respeitam muito, me tratam como uma irmanzinha mais nova deles, sendo que, alguns são até mais novos do que eu.
Estava terminando um trabalho com o De Gea e a Jessy entrou na minha sala afobada.
- Oh, me desculpa, não sabia que estava atendendo.- ela disse ficando toda vermelha.
- Tudo bem, já acabamos por aqui.- De Gea disse enquanto saía da sala e deixava uma piscadela para nós duas.
- Que homem!!- Jessy exclamou suspirando.- Enfim- ela disse finalmente tirando os olhos das costas do goleiro e me dando sua total atenção.- Um amigo vai inaugurar um Pub hoje, e eu pensei que poderíamos ir. O que acha? Podemos comemorar seu primeiro mês.
- Eu iria adorar Jessy. Que horas nos encontramos?- Nesse momento o Marcel entrou na sala nos encarando.
- Estão programando de sair?- O satanás perguntou.
- Sim.- Jessy respondeu com cara de " Mas não estamos te convidando."
- Seria uma pena se vocês tivessem que ficar até mais tarde organizando algumas fichas.- ele disse sínico nos encarando.
- O que você quer dizer com isso?- eu perguntei com uma cara nada boa.
- Isso mesmo que vocês ouviram, o contrato diz " a qualquer hora do dia ou da noite". Acabei de receber um telefonema do chefe de vocês, ele disse que precisa dessas fichas organizadas para amanhã, então boa noite senhoritas.- Marcel disse sorrindo de canto e saindo da minha sala. Viramos a noite fazendo aquele trabalho maldito, Jessy bufava de ódio, no outro dia estávamos igual zumbis pelos corredores do CT.
Eu nunca soube qual era o problema daquele homem com as mulheres, provavelmente coração partido, ele me humilhava das piores formas, chamava minha atenção sem a menor educação,me tratava muito mal. Jessy desistiu primeiro que eu, ela não aguentou a pressão e pediu pra sair cerca de 6 meses depois que eu entrei. Eu fiquei por mais um ano, o que eu sofri naquele lugar dinheiro nenhum pagava, eu odiava aquele homem e se pudesse eu torcia o pescoço dele com minhas próprias mãos.
~~ 1 ano e 6 meses atrás
Cheguei em casa chorando e liguei para meu pai no mesmo instante, precisava de um conselho, eu não aguentava mais aquela vida, meu pai disse que não podia falar naquele momento, mas que me ligaria assim que pudesse, no outro dia bem cedo meu papa me ligou e eu contei tudo o que estava acontecendo e como eu me sentia com isso. Papa disse que eu deveria resistir e mostrar para ele quem manda, eu ouvi atentamente mesmo sabendo que não conseguiria colocar nada daquilo em prática, papa desligou depois de me fazer prometê-lo que iria visitá-los em breve. Mal eu sabia o que me aguardava naquele maldito dia, se eu soubesse nem teria saído da minha cama. Fui para o CT e todos estavam animados pelos corredores, hoje teria a festa de Melhores do Ano do United, e claro, todos nós iriamos, exigências dos chefões, meu expediente se encerrou mais cedo naquele dia e eu fui pra casa animada com a festinha de mais tarde. Terminei minha maquiagem e vesti meu vestido vermelho, soltei os cachos do meu cabelo e calcei meus saltos, notando que estava bem na hora limite para sair de casa e chegar a tempo no local. Cheguei na porta do salão e quase não consigo entrar de tanto fotógrafo que tinha na porta, os lugares eram marcados e eu fiquei na mesa do funcionários, ou seja, junto com Marcel, que me lançava piadinhas o tempo inteiro, eu já estava no limite da minha paciência.
- Pois é Patty, Pena que tem gente que não sabe se colocar no seu lugar né? Deve está achando que é uma festa das vagabundas da laia dela.- Marcel disse sorrindo debochado em minha direção.
- Verdade Marcelzinho.- a vagaba respondeu. Aquilo era indireta pra mim? por que a única puta que estava vendo ali era Patrícia. Fiquei calada e mais uma vez os ignorei. Evra chegou ao meu lado e me convidou pra dançar, e eu aceitei, mais por educação do que por vontade, não estava gostando daquela festa, me sentia deslocada.
- Você é tão linda Junny.- Evra disse tentando me beijar.
- Ei, calma aí, eu quase nem te conheço e você já vem querendo me agarrar.
- A qual é doutora, todo mundo aqui sabe da sua fama.- Ele disse sorrindo cafajeste.
- Que? Que fama? Do que você está falando Evra?- Perguntei atordoada
- Não se faz Junny, todo mundo sabe que você fica com qualquer um que tenha uma boa grana. É presente que você quer? Eu te dou.- Ele disse prendendo meus braços.
- Você ta maluco garoto, me solta.- Eu gritei sentindo as lágrimas começarem a se acumular nos meus olhos.
- Nossa o Marcel não disse que você era uma puta tão difícil- Finalmente me livrei dos braços daquele nojento e saí daquele lugar correndo sem nem mesmo olhar pra trás. 
Entrei no meu carro e desabei, até hoje não sei como cheguei em casa, liguei para meu chefe e pedi demissão naquele mesmo momento, ele quis saber porque e eu menti que não estava me sentindo muito bem e precisava descansar um pouco, ele disse que tudo bem, mas que as portas sempre estariam abertas para mim, afinal todos amavam meu trabalho dentro do clube, eu já não tinha tanta certeza, mas somente concorde afim de acabar logo com aquele telefonema.
Fui embora de Trafford no dia seguinte e prometi a mim mesma nunca mais voltar ali, nem mesmo a passeio, minha história no United estava devidamente encerrada naquela dia.
~~ Dias atuais
De lá pra cá muita coisa mudou, trabalhei por um ano no Real Madrid e nunca pensei que me adaptaria tão rápido aquele lugar, eu amava Madrid, amava os jogadores do Real, íamos a várias festas, eu era amiga das esposas e namoradas dos jogadores, eu realmente tive a vida perfeita no último ano, não mudaria nada.
Saí do Real alguns dias atrás, eu não tinha certeza de estar fazendo o certo, mas o que eu podia fazer? Alguns dias atrás recebi um telefonema do Glazer, eu sabia que ia dá merda, não devia nem ter atendido, mas eu devia isso a ele depois da incrível carta de recomendação que ele enviou para os dirigentes do Real quando eu precisei. Ele estava histérico e falava tudo ao mesmo tempo, pedi que ele se acalmasse e finalmente conseguimos conversar. Ele me disse que Ibra, o homem de ouro da temporada 2016/2017 do United estava com problemas, a imprensa não poderia saber nunca, afinal isso instalaria um caos entre os torcedores, Glazer disse que só confiava em mim para esse trabalho, ao que parece o fisioterapeuta do time não conseguiu resolver o problema, eu tinha uma dívida histórica com o United, não havia como dizer não, eu não podia cuspir em quem me deu a primeira oportunidade de ser o que sou hoje. Eu aceitei, desde que não precisasse trabalhar no CT, óbvio que ele aceitou de bom grado. E cá estou eu, embarcando para o último lugar da face da terra onde eu queria realmente ir.
- Trafford, segura que eu estou voltando.- suspirei resignada.
Trafford, 30 de outubro de 2016
Cheguei naquela cidade horrível e aparentemente estava tudo igual, fui para um hotel, que Glazer pagaria, afinal papa havia vendido o apartamento quando eu disse que nunca mais voltaria para lá. Glazer já havia me enviado o endereço do meu paciente e eu deixei minhas malas no hotel e chamei um táxi me dirigindo o mais rápido possível a sua casa, cheguei na porta daquela mansão e toquei a campainha esperando por alguém.
- Oi, você deve ser a fisioterapeuta que o Glazer mandou.- Uma mulher de meia idade abriu a porta e já começou a falar.
- Exato.- eu disse entrando na sala imensa daquela casa.
- Bom, eu vou chamar o Ibra, só um minuto.- Ela disse e subiu a escadaria.
Uau, que casa, eu já havia visto o Ibrahimovic pela tv, e estranhamente mesmo sem conhecê-lo senti que aquela casa era a cara dele.
- Senhorita Miercos?!- Ouvi aquela voz grossa e quase caí de joelhos no meio daquela casa, que voz é essa. Me virei lentamente para ele pois qualquer movimento brusco certamente me levaria ao chão.
- Senhor Ibrahimovic.- Que voz é essa mulher?? tá igual o patolino.
- Muito prazer. Me chama de Zlatan ou Ibra por favor?? Me sinto melhor assim.- Ele disse me olhando profundamente, homem não faz isso comigo.
- Ah só se você me chamar de Junny.- Eu respondi finalmente normalizando a minha voz.
- Vamos nos sentar por favor Junny.
- Claro Ibra.
Nos sentamos no sofá e ele começou a me contar o que estava acontecendo.
- Bom, eu cheguei aqui no meio do ano né?! Enfim, mais ou menos um mês atrás eu comecei a sentir uma dor nas costas, esporadicamente, depois foi se tornando crises de dor cada vez mais frequentes até chegar a esse ponto. Faz uma semana que não consigo nem sequer treinar, qualquer atividade que eu faça desencadeia essa dor, que está incrivelmente forte, realmente incapacitante, estou quase inválido.- Ibra disse me olhando sério.
- Certo. Ibra você passou por situações impactantes ou grandes choques emocionais ultimamente?- Já tinha algumas suspeitas, mas nesses casos a veia emocional geralmente era a causadora de tudo.
- Zlatan acabou de mudar de time e também se separou recentemente.- Ele disse de cara amarrada. Sabia que tinha coisa aí.
- Entendo. Você tem filhos Ibra?
- Sim, 2.
- Os vê com frequência?
- Pelo menos uma vez no mês.
- Ótimo. Onde eu posso te avaliar melhor?
- Pode ser no meu quarto?
-Claro.
Subimos as escadas e andamos por um longo corredor, percebi que Ibra mancava do lado esquerdo. Ele abriu a última porta do corredor e me deu passagem.
- Pode entrar doutora, Zlatan não morde, só se você pedir.- Ibra disse com um sorrisinho de canto totalmente desconcertante. Engoli em seco e entrei no quarto ouvindo a porta se fechar.
É, isso não vai dar certo.
 


Notas Finais


Se chegou até aqui não custa nada comentar né?!
Valeu


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...