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História Reia - Descoberta.


Escrita por: BiaHel

Notas do Autor


Mais um capítulo <3

Capítulo 3 - Descoberta.


Ao abrir os olhos, Nicole viu que estava em uma espécie de cabine retangular, as paredes e o teto eram de cor branca, e não haviam janelas. Ao levantar do travesseiro macio como a colcha, sua cabeça rodou e durante um momento sua vista ficou embaçada. Rapidamente as memórias do ocorrido percorreram sua mente, fleches de luzes vermelhas, amarelas e laranjas preenchiam suas memórias. Confusa, levantou-se da cama e apoiou-se na parede. Havia uma porta oval em frente, com um retângulo transparente que possibilitava a visão do exterior – onde só via-se uma parede lisa –, e ao lado tinham alguns botões e um quadrado que emitia uma fraca luz vermelha.

Nicole foi até a porta e não viu maçaneta alguma, então tentou empurrar e depois arrastar, mas todas suas tentativas foram frustradas. Foi então que sua atenção voltou-se para a luz vermelha ao lado. Como uma simples tentativa, ela pôs sua mão sobre a luz, e uma linha holográfica subiu e desceu analisando suas digitais. O vermelho tornou-se um intenso verde e a porta se abriu, correndo para a direita. A garota hesitou por um segundo e saiu. Ao apoiar-se na porta sentiu um peso no peito, uma crescente tristeza, e seus olhos começaram a lacrimejar. Com uma das mãos contendo os soluços ela correu, ouvia vozes no lugar, mas não conseguia distinguir o que diziam, e não via com exatidão para onde estava indo, pois além da tontura que a atormentava, sua vista embaçava-se cada vez mais com as lágrimas. De repente as vozes tornaram-se mais próximas e então cessaram. Nicole esbarrou em alguém. O homem era alto, seu corpo era musculoso e rígido ao ponto de nem mover-se com o peso da jovem, seus cabelos eram escuros como os olhos duros que a observavam em reprovação. E ali mesmo a garota desmaiou.  

 

***

 

Ao acordar Nicole percebeu estar na mesma cabine de antes. Enrugando o sobrecenho, segurou fortemente o travesseiro, apertando o rosto contra ele. A porta se abriu e alguém entrou.

— Você está bem? – Ash perguntou, e o simples som de sua voz a fez levantar o rosto e arrastar-se para trás.

Nicole parecia horrorizada, como se visse um monstro. Um misto de raiva e vergonha invadiu seu corpo, dando uma coloração avermelhada ao seu rosto.

— O que aconteceu? – ele perguntou confuso.

— O que você quer aqui? – ela disse com a voz trêmula.

— Não estou entendendo – Ash franziu o cenho. – O que eu fiz a você para estar com tanta raiva?

— Você me afastou do orfanato, e ainda me beijou – sua voz aumentou – O que você fez? Desde aquele momento tenho me sentido mal.

— Por favor, se acalme – ele tentou se aproximar.

— Saia daqui! Saia! – Nicole esbravejou.

Ash ajoelhou-se sobre a cama e aproximou-se. Nesse momento a garota levantou a mão e com toda a sua força deu-lhe um tapa no rosto. O jovem aceitou seriamente com os olhos fechados, e após a agressão segurou firmemente a mão de Nicole e disse, olhando em seus olhos:

— Satisfeita? – seu tom de voz era baixo e sua expressão era séria. – Está mais calma agora?

Nicole abaixou o rosto e as lágrimas apareceram novamente. Ela apoiou-se de costas na parede e deitou o rosto sobre os joelhos, que estavam dobrados junto ao corpo, enquanto abraçava as pernas. Em seguida, Ash sentou-se ao seu lado, com os pés sobre a cama, uma perna dobrada sobre a outra, de modo que também encostou a testa em seu joelho. Um momento silencioso se passou, até que o rapaz levantou o rosto e começou a explicar.

— Só para que fique claro, eu não beijei você. Foi o meu irmão gêmeo, Agnelo. – Nicole continuou com a cabeça em suas pernas. Ash levou a mão ao rosto, com os dedos entre os olhos, e franziu as sobrancelhas com intensidade – Nós não somos bem o que você pode chamar de família, tampouco amigos. Na verdade lutamos um com o outro a anos.

Surpreendentemente Nicole estava com a cabeça ainda deitada nos joelhos, mas com a face virada para o ruivo, com a expressão triste e o rosto ensopado.

— Peço desculpas pelas ações dele – prosseguiu dando um sorriso desajeitado. – Agora, imagino que você queira ficar sozinha, portanto mais tarde posso explicar tudo o que precisa saber – ele passou uma das mãos sobre a cabeça da garota enquanto olhava para baixo, então levantou-se e seguiu para a porta, colocando a mão sobre a luz vermelha do formato de sua palma, que rapidamente ficou verde. – Quando estiver mais tranquila basta me chamar – explicou apontando para uma lista de botões ao lado. – Minha cabine é a 04. Basta apertar o botão e receberei o chamado. – Ash saiu e fechou o aposento.

Ficando sozinha, o peso do silêncio recaiu sobre Nicole, que então pôde colocar seus pensamentos em ordem. As memórias do incidente no orfanato focaram com tanta intensidade em frente aos seus olhos que era quase como estar vivenciando tudo novamente. Fez-se um nó em sua garganta e ela fechou as pálpebras com força enquanto seu peito apertava. As lágrimas voltaram a escorrer e Nicole caiu sobre a colcha, lá ficando pelo que pareceram horas.

 

***

 

Quando finalmente abriu os olhos, levantou com uma mão na cabeça. Sentada na cama branca, a morena enxugou o rosto com as mãos e foi em direção a porta. Observou a lista de botões, todos eram de um laranja opaco, enquanto os números eram de um laranja fosforescente. Ela levou o dedo indicador ao quarto botão, que tinha um luminoso 04 escrito, mas hesitou e olhou para a esquerda, onde o detector estava. Ainda hesitante, andou devagar até a luz vermelha e pôs a mão, abrindo a porta.

Será uma boa ideia sair? Nem sei onde estou.

Nicole andou vagarosamente pelo corredor estreito que se estendia para a direita. Tudo fora da cabine também era branco, haviam pequenas luzes no topo das paredes, que iluminavam fracamente o local. Haviam outras portas igualmente ovais, cinco cabines. Apenas uma emitia luz pelo retângulo transparente, a segunda. A garota abaixou-se para não ser vista e assim continuou andando. Quando passou pelos quartos se levantou e apressou o passo.

Pelo que parece ainda está de noite. – deduziu.

Ao final do corredor havia uma larga sala oval, com um imenso painel de controle, e atrás uma longa parede transparente se entendia, como uma janela. Tudo o que podia-se ver era a escuridão do lado de fora. Sentado em frente ao painel havia um rapaz de pele clara, cabelos longos e lisos de um loiro platinado, quase branco, amarrados e caídos sobre o peito. Vestia uma roupa preta justa ao corpo escultural, e usava uma capa por cima, com o capuz caído nas costas. Mas o que chamava mais atenção eram seus olhos, iluminados com a pouca luz, de um amarelo intenso, com nuances mais escuras, e a pupila preta. Era como o sol ao fim da tarde. Nicole nunca vira algo assim, tão belo, e sentiu-se maravilhada. Durante um momento ficou parada, escondida atrás da parede do corredor, o observando. O rapaz olhava pensativo para a janela, com os olhos meio abertos.

— Resolveu sair? – a voz de Ash a despertou – Está se sentindo melhor? – ele tinha um sorriso aberto e divertido.

— Um pouco – ela franziu o cenho.

— Vamos voltar a sua cabine, tudo bem? Precisamos conversar. – Ash colocou uma mão atrás das costas de Nicole para direcioná-la de volta ao corredor.

Com uma última olhada, viu o rapaz do painel olhando para eles, seu olhar parecia cansado.

De volta ao corredor, os dois andavam em silêncio. No caminho uma das portas se abriu, a cabine 05, que ficava ao lado da de Nicole. Um rapaz mal-humorado saiu. Era o mesmo que a tinha carregado para fora do orfanato. Também era lindo, forte como os outros, mas era mais esbelto, seus cabelos negros caiam até o início do pescoço e começavam a diminuir até o final, estaqueados, e as mechas escapuliam sobre seu rosto. Na calma dava para ver que seus olhos eram realmente acinzentados, puxados para o prateado. Vestia a mesma roupa preta que os outros. Suas sobrancelhas estavam franzidas e seu olhar correu rapidamente de Nicole para Ash, então sem dizer nada ele fechou a porta e saiu.

— Ah, o que deu nele? – o jovem ruivo murmurou preocupado.

Acho que ele não gosta de mim. – Nicole constatou.

Deram mais alguns poucos passos até entrar na sexta cabine, que era a reserva. Ash disse para a garota ir mais além até o fim do quarto estreito, então pegou duas cadeiras que estavam empilhadas no canto e as posicionou uma em frente à outra, com um espaço entre elas. Ele apertou um botão azul que ficava na parede oposta a cama, e um retângulo branco deslizou até ela, enquanto desdobrava-se, formando algo como uma mesa sem pés.

Nossa – Nicole impressionou-se.

Ash apontou para a cadeira oposta para que a garota sentasse, e então sentou na outra.

— Muito bem – ele sorriu desajeitadamente – Você tem alguma pergunta?

Nicole não disse nada, e o silêncio foi perturbador.

— É que não sei bem por onde começar – Ash passou a mão nos cabelos e riu forçadamente.

— Do começo? – a garota parecia entediada, com os olhos cansados e vermelhos.

O rapaz parou para pensar durante alguns segundos e continuou:

— Então, sabe o Gênesis? Quando Deus criou a terra e a povoou? – ele parecia meio perdido no que dizia.

Não quis dizer exatamente desse começo. – Nicole suspirou e assentiu.

— É que Deus não povoou somente a sua terra, mas todos os outros “nove planetas do sistema solar”.

— Fora a terra só existem seis planetas – ela murmurou, o corrigindo.

— Mas no início existiam nove, e isso eu explico mais para a frente. – Ash parou um momento e continuou – Ah, que coisa difícil – suspirou frustrado.

— Onde você quer chegar? – Nicole tentou ajudar – Está falando de vida extraterrestre?

— Isso... é... mais ou menos isso – ele gaguejou, respirou fundo e deu continuidade à sua explicação – No começo Deus criou oito terras propícias a gerar vida, elas eram separadas para que pudessem se desenvolver de forma própria. Eram as oito esferas de luz que iluminavam a escuridão. Deus povoou todos estes planetas.

— É uma teoria? – a garota perguntou.

— Não. Essa é a história real. Existe sim vida fora do seu planeta. Eu por exemplo, sou do que vocês chamam Saturno. – ao perceber que falou tudo de maneira séria e rápida, desejou ter explicado de uma forma melhor, e sua expressão desabou.

— Sério? – agora Nicole parecia bem interessada, e por um momento seus olhos brilharam, e logo ela franziu o cenho e murmurou – Você não está brincando comigo né?

— Ah, não – Ash sorriu desajeitadamente.

— Você é bem comum para mim – ela o inspecionou com os olhos – Não me parece um E.T. Sabe que na terra vocês são descritos como seres verdes, com as cabeças desproporcionalmente grandes e os olhos negros e enormes?

— Sei sim, obrigado – ele sorriu de forma deprimente, fazendo Nicole corar.

— Ah, quis dizer que você é comum porque parece com os humanos, é normal, não comum de uma forma ruim. Você é muito bonito, como todos os outros aqui. – seu rosto já estava tão vermelho quanto seus olhos quando parou por um segundo, e com um olhar surpreso e ansioso continuou – Espera, todos aqui são como você?

— Todos somos de “Saturno”. – fez aspas com os dedos.

— Legal! – ela parecia bem impressionada, quase não podia-se notar sua profunda tristeza.

— Nicole, você não está com medo? – Ash parecia tão surpreso quanto ela.

— Por que estaria? – a jovem pendeu a cabeça para o lado.

— “Os alienígenas querem invadir a terra”, “Os alienígenas abduzem pessoas para as estudarem, fazendo experimentos”. – ele disse ereto, com o dedo indicador para cima e os olhos fechados – É isso o que dizem lá – sua postura caiu e o rapaz franziu as sobrancelhas.

Os dois entreolharam-se e o silêncio reinou por um longo momento, até que ambos começaram a rir.

— Que bom saber que você ainda pode sorrir – ele disse com um olhar triste e um sorriso doce.

O sorriso de Nicole tornou-se triste e então se desfez, ela fitou a mesa e disse:

— É egoísmo nosso pensar que somos tão especiais a ponto de sermos os únicos seres dignos de existir nesse imenso universo. – a morena suspirou – por isso nunca disse se acreditava ou não. – seu olhar subiu para os olhos de Ash – Quanto às teorias que existem, acho todas idiotas. É a maneira que o homem tem de julgar tudo como se olhasse em um espelho, afinal se descobrissem uma maneira e fossem desenvolvidos para isso, os humanos com certeza dariam um jeito de invadir outras populações. É o que eles fariam, e por isso espalham essas coisas sobre ETs.

Ash a olhava com admiração, mas logo sorriu como antes e levantou a mão no ar, a balançando de um lado para o outro.

— Sabe, Nicole. Eu também queria que você entendesse que nós somos humanos. Pessoas como vocês. Ou quase isso. Afinal, modéstia à parte, você está certa, somos mais desenvolvidos que vocês. Mas por favor, não nos chame de ETs – ele disse rapidamente, entre risadas sem graça.

— Ah – a jovem sentiu-se envergonhada – Desculpe.

— Tudo bem – o rapaz suspirou.

Após pensar um pouco, Nicole indagou:

— Mas sabe, uma coisa não faz sentido. Fora a terra, os outros planetas não são propícios a gerar vida. Por exemplo, não tem oxigênio.

— Bem, você está disposta a ouvir toda a história? – a expressão de Ash tornou-se séria.

Nicole assentiu, igualmente séria.

— A história de todos os planetas é bem parecida no começo. Depois dos animais, Deus criou o homem, e a partir dele a mulher. Mas o desenvolvimento é bem diferente. – ele parou um pouco antes de continuar – Todos somos humanos, mas o seu povo é menos desenvolvido por ter sido o último a ser criado, o novo planeta. Depois da criação passaram-se muitos e muitos anos, enquanto o povo se desenvolvia, cada um em seu mundo. Nós consideramos “Júpiter” especial, porque eles possuem dons, de uma forma que vocês julgariam como magia, mas eles sempre foram assim. Então, obviamente não demorou até o povo desse planeta descobrir a existência dos outros e tentar entrar em contato.

Ash deu uma pequena espiada em Nicole, que o olhava atenta.

— “Saturno” foi o primeiro planeta com o qual se comunicaram, e juntos entraram em contato com todos os outros. Mas o seu não tinha nada, era apenas uma esfera vazia no universo. Existia um planeta muito diferente dos outros, o povo não era muito desenvolvido, mas vivia harmonicamente com a natureza, tudo de acordo com a vontade de Deus. Era como um paraíso. E como sempre, o paraíso se tornou almejado. – sua expressão ficou mais séria – A população de “Vênus” era diferente, ainda pior que o seu povo, Nicole.

— Nossa – ela murmurou.

— Eles logo deduziram que seria uma ótima ideia tentar tomar aquele planeta. Não seria difícil, afinal o que o povo dali poderia fazer? Foi isso o que pensaram. E eles atacaram. Júpiter tentou ajudar aquelas pessoas a proteger sua casa, mas Vênus estava muito bem preparada. Logo os outros planetas começaram a brigar pelo domínio daquele. Apenas Júpiter e Saturno se manteram estáveis. E assim se iniciou a Guerra Universal. – ele suspirou – Nessa guerra aquele planeta frágil acabou destruído, é o que vocês chamam de cinturão de asteroides.

— Realmente a ciência diz que o cinturão pode ser o que sobrou de algum planeta destruído. – a garota comentou.

— Sim, e foi isso mesmo o que aconteceu. O povo de Vênus se sentiu frustrado por não conseguir o que queria, mas os outros ficaram horrorizados com o que haviam feito. Ao final da guerra, com o peso do arrependimento, todos se juntaram, com a exceção de Vênus, e assinaram o Acordo de Paz Planetário. Júpiter e Saturno se uniram para manter vigilância. – Ash parou um momento, respirou fundo, e sorriu timidamente. – Então Deus nos deu um presente. Aquele planeta que até então era só uma esfera vazia, de repente ganhou vida, era um paraíso como aquele que fora destruído. Então nos unimos para protegê-lo. Pessoas foram escolhidas para formarem a FSL, Força Secreta Lunariana, que uniu-se as Damas do Sol, que é o grupo combatente de Júpiter. – ele deu um leve suspiro – Pena que o coração do seu povo se corrompeu. Ficaram muito parecidos com aqueles que querem destruí-los, mas mesmo assim nós os protegemos.

— Que história – Nicole suspirou.

— Sim – Ash sorriu – Agora vamos ao seu questionamento. Todos acharam que vocês não estavam preparados para todo esse mundo, então com a ajuda de Júpiter nós encontramos uma maneira de nos esconder, mas esse é um assunto do qual ainda não posso falar. Digo apenas que as esferas que seu povo vê como planetas não são verdadeiramente planetas.

— Então o que os cientistas veem não são...

— Exatamente – ele a interrompeu – Os planetas que o seu povo vê foram, em parte, criados por nós.

A garota ficou sem fala.

— Agora vamos a algo importante. Você já sabe que também somos humanos. Então obviamente, nós não chamamos vocês de humanos e a nós mesmos de extraterrestres. A diferenciação foi decidida de acordo com a origem de cada povo. – Ash ergueu as mãos para fazer a contagem, deixando dois dedos abaixados. – Depois do sol temos oito planetas. Em ordem, os Naturianos, os Principianos, os Edenianos, que você deve entender o porquê, não é?

— Viemos do Jardim do Éden – Nicole assentiu.

— Sim. Depois temos os Ômegas, os Solarianos, Lunarianos, que somos nós, os Anfitriões, que depois explicarei o porquê desse nome, e os Gélidos. – a contagem acabou com todos os dedos abaixados – E durante nossa conversa falei de uma forma que você entendesse, mas nós não nos referimos aos planetas como Saturno, Júpiter e etc.

— Entendi. E Plutão? Realmente não é um planeta?

O rapaz riu.

— Bom, na verdade nenhum dos planetas que os edenianos estudam são realmente planetas. Mas “Plutão” realmente não existe.

— Cabine 06, compareça à cabine 02 – uma voz robótica e feminina soou pelo quarto, vindo de um pequeno quadrado no topo da parede, do lado esquerdo da porta.

— Hora de irmos – Ash sorriu para Nicole.

— Quem fica na cabine 02? – ela perguntou confusa.

— O capitão. Ah, esqueci de falar – ele deu um sorriso divertido – Nós somos a FSL.


Notas Finais


Próximos capítulos logo logo ^^


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