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História Reinado - Coração partido.


Escrita por: leeparrilla

Notas do Autor


Oiii meus amores! Voltei! Primeiro quero agradecer por cada comentário e por cada favorito fico muito feliz por saber que vcs estão gostando! Obrigada de coração ❤️
Então eu não gosto muito de demorar para atualizar por mim eu postava um cap. novo todos os dias, mas sabe como é medicina né? não tem tempo nem para gente respirar kk, estudo o dia inteiro e por isso escrevo nos intervalos (pequenos) que tenho durante o dia. Então é isso espero que entendam e não me abandonem!! Já falei demais então borá lá boa leitura.

Capítulo 17 - Coração partido.


Fanfic / Fanfiction Reinado - Coração partido.

 Regina ainda chorava sentada ao lado do corpo falecido da amiga. Queria poder cura-la de alguma forma, mas sabia que não conseguiria, Emma já havia partido e a única coisa que Regina pode fazer era desejar que a prima estivesse num lugar melhor. Ao mesmo tempo que sentia um sofrimento absurdo no coração, Regina também sentia raiva. A única coisa que passava pela cabeça dela naquele momento era que de alguma forma iria vingar a morte da prima nem que fosse matando o homem que assassinou a única que restou da sua família. Regina não conseguia entender o por que de terem assassinado tantas pessoas, ela confiou em Robin para vingar as pessoas que morreram no massacre da aldeia leste, mas depois de um tempo percebeu que o homem realmente não se importava. Regina não conseguia sentir nada por Robin além de raiva. Depois de algum tempo sentada ali ouviu cavalgadas, Branca havia voltado; com ela estava Robin, Killian, alguns guardas e o médico da família real, Dr. Whale. 
— Emma! — Branca gritou e desceu do cavalo as pressas. Sentou ao lado da amiga e chorou. — Meu Deus, não!
— Já era tarde! Você tentou... — Regina sussurrou. A mesma já havia parado de chorar e quando viu Robin sua vontade era de mata-lo ali mesmo, Regina permaneceu com um olhar sombrio. 
 Robin, Killian e o doutor se aproximaram, os guardas ficaram mais atrás observando a floresta.
— Branca disse que ela foi atingida por uma espada, mas não conseguiu ver quem era o assassino consegue nos descrever? — Robin perguntou. Regina o olhou, mas nada respondeu.
— Gina... — Killian ajoelhou ao lado da princesa, também sofria pela morte de Emma no fundo sentia uma atração imensa pela loira e agora nunca saberia se era correspondido. — Sinto muito.
— Mataram ela sem o menor pudor, Kill! — Regina sussurrou se jogando nos braços do amigo que a abraçou com força de volta.
— Prometo para você que eu vou atrás desse vagabundo nem que eu tenha que ir para o inferno, mas eu vou atrás dele. — Killian sussurrou no ouvido de Regina. Branca foi para perto de Regina e a abraçou também. 
 Não houve mais conversa e nem teria o que falar o óbvio já estava ali. Regina se levantou com a ajuda de Branca e Killian, Robin olhou a esposa seu vestido azul turquesa estava completamente sujo de sangue.
— Vem comigo! Os guardas levaram o Trovão! — Robin esticou a mão na esperança que Regina a segurasse, mas não aconteceu. Regina olhou para Killian que entendeu o que a rainha queria. 
— Eu a levarei, majestade! Se o senhor me der permissão... — Killian disse a Robin. 
 Robin observou o modo de como Regina segurava o braço de Killian, percebeu que a esposa se sentia mais segura com o amigo do que com ele. Aquilo no fundo doeu em Robin.
— Pode sim! — Robin sorriu fraco. — Cuidarei do corpo de Emma.
— NÃO! — Regina aumentou o tom de voz e todos o olharam. Branca olhou assustada para amiga.
— Gina... — Branca sussurrou.
— Não deixe que Robin chegue perto dela, Branca, por favor. — Regina sussurrou só para Branca escutar.
 Aquilo não seria fácil para Branca, mas ela aceitou. Killian e Regina partiram no cavalo de Killian e um dos guardas levou Trovão.
— Majestade, tenho certeza que Regina prefere que Emma tenha um velório digno. — Branca disse assim que Regina partiu com Killian.
— Como quiser! Guardas! — Robin chamou o restante dos guardas. Enquanto conversavam o médico analisava a ferida de Emma e assim colocou Emma em uma maca, cobriu ela com um lençol e com a ajuda dos guardas levaram Emma para o castelo. Branca e Robin foram logo atrás. 
 Algumas horas depois, Robin decidiu procurar por Regina; não a viu desde que ela escolheu Killian para levá-la para o castelo. Quando Robin chegou ao castelo, Killian avisou que Regina estava no quarto, mas Robin não teve coragem de vê-la preferiu esperar um pouco. Quando Robin finalmente criou coragem para ver Regina foi até seu quarto, porém a mesma não estava. Saiu do castelo e foi para o jardim, lá viu Regina sozinha lançando flechas contra um alvo. Ele podia sentir o quanto ela estava machucada, porém Regina era orgulhosa demais para se render ao sofrimento; ela com certeza não era o tipo de mulher que ficava no quarto chorando sem fazer nada e isso preocupava Robin. Ele se aproximou de Regina quando estava chegando perto da morena ela se virou e lançou uma flecha contra ele, Robin se esquivou e por pouco a flecha não o acertou.
— Regina! — Robin a repreendeu.
— Se eu quisesse ter acertado, acredite eu teria acertado! — Regina disse e se virou de costas para Robin pegando outra flecha.
— Vejo que temos mais uma coisa em comum. — Robin tentou ser agradável. — Também gosto de lançar flechas quando estou chateado, bom você já viu isso. 
— Então não temos algo em comum, porque não estou chateada! — Regina disse e olhou para Robin e lançou a flecha sem olhar para o alvo e para surpresa de Robin ela acertou. 
— Regina sua prima morreu eu sei...
— Sabe porcaria nenhuma! — Regina se exaltou. — Você não sabe! Emma era minha única família eu precisava dela. E você Robin não precisa de ninguém não é mesmo?
— Eu também já perdi pessoas que amo, Regina! 
— Problema seu, não me importo! — Regina sorriu irônica. — Não é assim que as coisas são Robin?
— Regina... 
— Olha aqui. — Regina largou o arco no chão antes de continuar: — Desde que você chegou aqui tem se empenhado para tornar minha vida um inferno em vez de se empenhar em cuidar do reino. Pessoas morreram Robin, eu quase fui violentada, tentaram me matar e mataram Emma! — Regina se exaltou, mas as lágrimas escorriam pelo seu rosto. — Mataram a Emma, meu pai morreu e você não faz nada pelo contrário só sabe ser ridículo comigo. 
— Me desculpa, Regina! Sei que está sofrendo, mas quero que saiba que estou do seu lado.
— Não está! Você está se sentindo culpado pela morte de Emma e se sinta mesmo, pois eu culpo você! — Regina apontou para Robin. — Desde que VOCÊ chegou, as pessoas começaram a morrer, antes disso minha vida era pacífica e Emma estava aqui comigo.
— No começo eu realmente queria tornar sua vida um inferno. — Robin admitiu sem se constranger. — Mas... Agora Regina... Você pode não acreditar, mas eu realmente estou do seu lado! Estou tentando te proteger.
— Não está! E quer saber? Eu não preciso da sua proteção...
— Precisa mais do que você imagina. — Robin sussurrou desviando o olhar do dela. Regina o encarou teve dificuldade para ouvir o que ele tinha dito, mas conseguiu escutar.
— O que quer dizer? — Regina perguntou sua voz esbanjava raiva. 
— Tem algumas coisas sobre sua vida que você não sabe! — Robin voltou a encara-lá. — Se me der a oportunidade de explicar podemos conversar depois do velório de Emma.
— Que coisas? Sobre o que? Relacionado a quem? — Regina perguntou desconfiada.
— Sobre seus pais! Sua mãe mais especificamente! 
— Você não sabe nada sobre meus pais muito menos sobre minha mãe! Fique bem longe de mim Robin não quero falar com você e nem olhar para essa sua cara de falso! — Regina disse pegando seu arco e saindo dali. 
 Robin observou a esposa se afastar, soltou um longo suspiro, sabia que o certo era contar tudo à ela, mas se Regina não acreditava nele naquele momento seria uma tremenda perca de tempo tentar contar à ela quem era realmente sua mãe. Robin voltou para o castelo e foi se arrumar para o velório de Emma. 
 Mais tarde no salão principal do castelo o velório de Emma começou. Regina estava vestida toda de preto, com o cabelo preso em um coque e com um chapéu preto. Branca permanecia ao seu lado o tempo todo. As duas estavam sentadas do lado do caixão e não continham as lágrimas. Regina apesar de dizer que culpava Robin se sentia culpada também, culpada por não ser capaz de proteger sua prima. Emma sempre foi uma de suas maiores companheiras, as duas cresceram juntas, viveram aventuras juntas e ver Emma naquele caixão sem vida não era nada fácil para Regina. 
 Robin entrou no salão e viu Regina sentada ao lado do caixão com Branca ao seu lado segurando sua mão e Killian um pouco mais atrás. Todos vestidos de preto para simbolizar o seu sofrimento.
 Regina levantou o olhar e encontrou Robin. Ela o viu dar um passo em sua direção, mas com um aceno ela o impediu. Robin suspirou e foi para o outro lado do salão não queria machucar Regina mais do que ela já estava machucada; ele sabia que era mais uma grande perda para ela e também sabia que essas perdas estavam longe de parar. 
 O velório ocorreu normalmente, um silêncio permanecia constantemente dentro do salão. Regina apesar de estar sofrendo não conseguia derramar uma lágrima sequer, ao contrário de Branca que chorava sem parar. O tempo se passou e o momento do enterro chegou. O corpo de Emma foi levado para o cemitério principal de Corning, o caixão foi levado pelos guardas do palácio na frente, mais atrás foi o rei e a rainha e atrás deles os amigos e familiares de Emma. Quando o caixão de Emma foi colocado na cova destinada Regina jogou o primeiro punhado de terra, Branca jogou o segundo, Killian o terceiro e Robin o quarto.
— Eu sinto muito! Me perdoa, eu te amo minha eterna loira. — Regina sussurrou com a voz sem vida. 
 E o restante de terra foi jogado.
 Depois do velório Regina voltou para o castelo, passou um bom tempo no quarto de Branca consolando a amiga. Quando Branca adormeceu em meio as lágrimas, Regina foi para o seu quarto. Não conseguia chorar.
 Regina tomou um banho demorado, colocou uma camisola e quando estava prestes a se deitar ouviu batidas na porta. Robin entrou logo em seguida.
— Robin, por favor agora não... — Regina disse com a voz fraca.
 Robin não disse nada apenas chegou perto da esposa e a abraçou, Regina não aceitou o abraço, porém Robin a abraçava mesmo assim. Com o passar do tempo Regina se rendeu e o abraçou e foi só ali que chorou alto; Sentia uma dor absurda, se sentia vazia e sozinha só queria desaparecer. Robin segurava Regina com força enquanto a mesma chorava sem parar.
— Ela morreu! — Regina gritava. — A Emma morreu. 
— Shiii! Vai ficar tudo bem eu prometo vamos consertar isso! — Robin sussurrou no ouvido de Regina. Ele a pegou no colo e a colocou delicadamente na cama deitando ao seu lado logo em seguida. Robin a abraçou e ali permaneceram até Regina começar a se acalmar e vencida pelo cansaço adormeceu.

 


Notas Finais


Só um aviso sobre a fic: Eu queria que alguém morresse para eu conseguir dar uma sequência interessante, mas eu queria uma morte que desse um impacto e eu sabia que a morte da Emma daria esse impacto, porém não descartei a hipótese da Emma retornar haha! Talvez aconteça... Sei lá... Quem sabe?! Haha então é isso gente, obrigada e até breve. Beijaaaaaão 💕


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